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screenshot-univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com-2018.04.15-17-21-57 http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/208170/novo/1/29842 15.04.2018 Pqi Ciclo motor de Otto O motor baseado no ciclo ideal Otto caracteriza-se por ter sua ignição por faísca. Este tipo é o mais comumente utilizados em automóveis de passeio e motocicletas.[1] Existem processos alternativos em motores experimentais para iniciar a queima como micro-ondas ou uma injeção piloto. Ciclo motor de Diesel Os motores Diesel caracterizam-se pela ignição por compressão. O fluido de trabalho (normalmente ar) é comprimido sem ser misturado ao combustível e quando o combustível é injetado no fluido comprimido e quente esse se inflama. As máquinas que impulsionam veículos pesados como caminhões, trens e navios, usualmente são baseadas no ciclo ideal de Diesel, o que não se refere ao combustível utilizado e sim ao ciclo termodinâmico em que operam. https://pt.wikipedia.org/wiki/Igni%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Fa%C3%ADsca https://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3veis https://pt.wikipedia.org/wiki/Motocicleta https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_combust%C3%A3o_interna#cite_note-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-onda https://pt.wikipedia.org/wiki/Igni%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Caminh%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Trem https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_diesel https://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_termodin%C3%A2mico Ainda em dúvida aula 5 verificar ACHO QUE É UM FLUXOGRAMA DE PROCESSOS 19,5 – 4,12 / 90 – 0 = 15,38/90 = 0,17 mA/oC ok Ex.: Aula 5 pg 18 Indústria Petroquímica, Indústria de produtos químicos, Indústria siderúrgica e agroindústria ok só substituir está é igual Escoamento paralelo: Escoamento contracorrente: B errado não confere com a fórmula 19,78 – 4,03 / 180 – 0 = 15,75 / 180 = 0,09 mA/oC C Pg 6 aula 3 B aula 3 pg 12 D aula 3 pgs 16 e 17 C VER APOL CONVERSÃO DE UNIDADES – CUIDADO Questão 1/4 - Processos Químicos Industriais Identifique o tipo de representação de uma planta industrial abaixo, caracterizando este tipo de representação: Nota: 25.0 Conforme Aula 1, Tema 1 da apostila disponível na Rota 1: O diagrama de blocos é uma forma simplificada do fluxograma de processo, no qual os equipamentos são representados por retângulos e as tubulações são substituídas por setas indicando o sentido do fluxo. Não identificou a representação e nem caracterizou: N; Identificou e não caracterizou: B; Não identificou e caracterizou: B; Identificou e caracterizou: E. Resposta: O diagrama de blocos é uma forma simplificada do fluxograma de processos, no qual os equipamentos são representados por retangulos e as tubulações são substituidas por esse fluxo a seguir.: *Não identificou a representação e nem caracterizou ; N * Identificou e não caracterizou ; B * Não identificou e caracterizou ; B * Identificou e caracterizou ; E Questão 2/4 - Processos Químicos Industriais Determinar a vazão mássica de vapor necessária em um evaporador, sabendo que nele é alimentada uma solução com 29% de sólidos a 47°C com vazão mássica de 1,25kg/s. É sabido também que o vapor de aquecimento do evaporador entra como vapor saturado e sai como líquido saturado. É condição do processo que saia do evaporador, como corrente de topo, vapor com 100% de fração líquida e como produto de fundo suco concentrado com 68% de sólidos. Também é condição de processo que a corrente de alimentação se divida 51% no produto de topo e 49% no de fundo. Demais dados se encontram no diagrama de bloco do evaporador abaixo. Nota: 25.0 Resposta: Conforme Aula Prática 03: 1. HS + W. HW = V. HV + P. HP + W . HL W . (HW - HL) = V . HV + P . HP - A . HS W . (2438,8 – 327,5) = 0,6375 . 2376,3 + 0,6125. 405,3 – 1,25. 203,33 W = 0,71 kg/s Não montou a expressão e nem calculou W : N Montou a expressão mas errou no cálculo de W : B Montou a expressão e calculou W : E Resposta: A * Hs +W*HW+P*Hp+W*Hl w*(Hw-Hl)=V*Hv+P*Hp-A*Hs W(2438,8- 237,5)=0,6375*2376,3+0,6125*405,3-1,25*203,33 W1508,98/2111,3 W0,715kg/s Questão 3/4 - Processos Químicos Industriais O Brasil durante muito tempo ocupou destaque somente no setor primário, com a agropecuária e o extrativismo (vegetal, mineral e animal). Após consecutivas crises econômicas, atualmente o Brasil é considerado um dos mais industrializados países, por isso ocupa o décimo quinto lugar nesse segmento em escala global. Há quatro setores da indústria química, escolhidos pelo grau de importância que têm no cenário econômico brasileiro, que merecem uma especial atenção. Quais são estes quatro setores? Nota: 25.0 Resposta: Conforme Aula 06, Material de apoio, pg.02 São eles: - Indústria petroquímica. - Indústria siderúrgica. - Indústria de produtos químicos. - Agroindústria Não indicou nenhum dos setores: N Acertou 1 dos setores: I Acertou 2 setores: R Acertou 3 setores: B Acertou 4 setores: E Resposta: Industria Petroquimica Industria Siderurgica Industria de Produtos quimicos agroindustria Questão 4/4 - Processos Químicos Industriais Identifique o tipo de representação de uma planta industrial abaixo, caracterizando este tipo de representação: Nota: 25.0 Resposta: Conforme Aula 1, Tema 1, página 3 da apostila disponível na Rota 1: Trata-se de uma representação isométrica, caracterizada por ser tridimensional. Não identificou a representação e nem caracterizou: N; Identificou e não caracterizou: B; Não identificou e caracterizou: B; Identificou e caracterizou: E. Resposta: Representação Isométrica screenshot-univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com-2018.04.15-17-18-08 http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/204522/novo/1/31528 15.04.2018 Questão 1/12 - Processos Químicos Industriais Determinar a vazão mássica de vapor necessária em um evaporador, sabendo que nele é alimentada uma solução com 19% de sólidos a 27°C com vazão mássica de 4500 kg/h. É sabido também que o vapor de aquecimento do evaporador entra como vapor saturado e sai como líquido saturado. É condição do processo que saia do evaporador, como corrente de topo, vapor com 100% de fração líquida e como produto de fundo suco concentrado com 38% de sólidos. Também é condição de processo que a corrente de alimentação se divida 49% no produto de topo e 51% no de fundo. Demais dados se encontram no diagrama de bloco do evaporador abaixo. A.HS + W. HW = V. HV + P. HP + W . HL Nota: 10.0 A W = 2485,7 kg/h Você acertou! Resposta: Conforme Aula Prática 03: A.HS + W. HW = V. HV + P. HP + W . HL W . (HW - HL) = V . HV + P . HP - A . HS W . (2528,9 – 425,2) = 2205 . 2156,3 + 2295. 409,1 – 4500. 103,2 W = 2485,7 kg/h B W = 0,81 kg/s C W = 2927,2 kg/h D W = 0,91 kg/s Questão 2/12 - Processos Químicos Industriais O famoso alambique, que é usado para a produção de aguardente, e o craqueamento catalítico do petróleo são exemplos clássicos de qual tipo deoperação unitária? Nota: 10.0 A Absorção B Extração sólida C Extração líquida D Destilação Você acertou! Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, pg.16. Tanto o alambique quanto o craqueamento catalítico do petróleo são exemplos clássicos da Destilação. Questão 3/12 - Processos Químicos Industriais Qual o tipo de operação unitária de um processo químico industrial, que aproveita o vapor de topo do efeito anterior, para que seja aproveitado como vapor de aquecimento do próximo efeito? Nota: 10.0 A Peneiramento B Evaporação simples C Evaporação de Múltiplo Efeito Você acertou! Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, página 07: A operação unitária que aproveita o vapor de topo do efeito anterior, para que seja aproveitado como vapor de aquecimento do próximo efeito é a evaporação de múltiplo efeito. D Mistura Questão 4/12 - Processos Químicos Industriais Em um reator, se deseja diminuir a concentração dos sólidos de 67,8% na solução de entrada (E) para 22,75% na solução de saída (S). Para uma alimentação de 226 kg/h de solução, determine a corrente de entrada L e a corrente de saída considerando sistema estacionário: Nota: 10.0 A L = 899,56 kg/h S = 673,56 kg/h B L = 447,53 kg/h S = 673,53 kg/h Você acertou! Resposta: Conforme página 11 apostila Aula 1 Balanço de massa para sólidos: 1. xS + L. xS = S . xS 226 . 0,678 = L. 0 + S. 0,2275 S = 673,53 kg/s Balanço de massa global: E + L= S L = S – E L = 673,53 – 226 L = 447,53 kg/s C L = 1022,94 kg/h S = 762,94 kg/h D L = 502,94 kg/h S = 762,94 kg/h Questão 5/12 - Processos Químicos Industriais Identifique qual o tipo de operação unitária que tem como objetivo separar um gás solúvel de uma corrente gasosa inerte através do contato com uma corrente líquida na qual o soluto é mais solúvel e que tem como exemplo típico a lavagem de amônia de uma mistura de amônia e ar por meio de água líquida. Nota: 0.0 A Absorção Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, pág14 Absorção é a operação unitária que tem como objetivo separar um gás solúvel de uma corrente gasosa inerte através do contato com uma corrente líquida na qual o soluto é mais solúvel. B Extração sólida C Extração líquida D Destilação Questão 6/12 - Processos Químicos Industriais Determinar a pressão absoluta para um manômetro instalado em um vaso de pressão que mede um valor de vácuo de 0,28 atm, sabendo que a pressão atmosférica local é 1 atm. Nota: 10.0 A pabs = 1,28 atm B pabs = 0,72 atm Você acertou! Resposta: Conforme Aula 05, Material Didático, pg. 17 pabs = pman + patm pabs = -0,28 + 1 = 0,72 atm C pabs = 1 atm D pabs = 0,28 atm Questão 7/12 - Processos Químicos Industriais Determinar o ganho para o medidor de temperatura em função do gráfico abaixo, tendo seu zero ajustado para 4,03mA e com alcance de 180°C: Nota: 10.0 A KM = 0,910 mA/°C B KM = 0,088 mA/°C Você acertou! Resposta: Conforme Aula 05: C KM = 4,47 mA/°C D KM = 7,56 mA/°C Questão 8/12 - Processos Químicos Industriais Abaixo está uma representação de uma planta de processo químico industrial. Identifique o tipo de representação de uma planta industrial abaixo. Nota: 10.0 A Fluxograma de processo Você acertou! Trata-se de um fluxograma de processos, onde os equipamentos (ou operações unitárias) são desenhados de forma padronizada e as tubulações aparecem como linhas de processo unindo os equipamentos. B Diagrama de blocos C Representação isométrica D Organograma de processo Questão 9/12 - Processos Químicos Industriais Determine a temperatura e o volume ocupado por 50kg de vapor saturado a uma pressão de 8kPa. Nota: 10.0 A T = 41,81°C V = 732,35 m 3 B T = 41,51°C V = 905,15 m3 Você acertou! Conforme Aula Prática 2: p = 8x103Pa = 0,08bar T = 41,51°C V = 18,103m3/kg 18,103 m3 - 1kg V - 50kg V=905,15m3 C T = 43,66°C V = 819,42 m 3 D T = 60,06°C V = 382,45 m 3 Questão 10/12 - Processos Químicos Industriais Sabendo que V(cm3/g), determinar o volume ocupado por 723 kg de vapor saturado de água a uma temperatura de 543 K. Nota: 10.0 A p = 5,5 MPa V= 35,59 m 3 B p = 5,5 kPa V= 355,9 m 3 C p = 5,5 MPa V= 25,73 m3 Você acertou! Resposta: Conforme Aula Prática 2: p = 5505,8 kPa = 5,5 MPa V = 35,59 cm3/g = 0,03559 m3/kg 0,03559 m3 - 1kg V - 723kg V= 25,73 m3 D p = 5,5 kPa V= 257,3 m 3 Questão 11/12 - Processos Químicos Industriais (questão opcional) Identifique qual o tipo de operação unitária que se apresenta como uma alternativa à destilação, quando a mistura a ser separada é termossensível ou apresenta pontos de ebulição muito próximos e cujo exemplo clássico é a da penicilina, que é recuperada do caldo fermentativo por extração com acetato butílico. Nota: 0.0 A Absorção B Extração sólida C Extração líquida Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, págs. 12 e 13. A extração líquida é uma alternativa à destilação, quando a mistura a ser separada é termossensível ou apresenta pontos de ebulição muito próximos. D Destilação Questão 12/12 - Processos Químicos Industriais (questão opcional) Identifique qual o tipo de operação unitária que tem como objetivo remover um componente da fase sólida fazendo percolar através dele um líquido, denominado solvente, no qual este componente é mais solúvel, e cujo exemplo clássico é a extração de café ou chá com água quente para produção de bebida solúvel. Nota: 0.0 A Absorção B Extração sólida Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, págs. 12 e 13. É a extração sólida que tem como objetivo remover um componente da fase sólida fazendo percolar através dele um líquido, denominado solvente, no qual este componente é mais solúvel. C Extração líquida D Destilação Resposta Questão 1/10: Letra C Resposta Questão 1/10: Letra C Resposta Questão 2/10: Letra C Resposta Questão 3/10: Letra A Resposta Questão 4/10: 1º passo: Vazão água no topo: V=0,39*A = 6500*0,39=2535 kg/h. 2º passo: Variação de Energia da água (alimentação- topo)= (3559,2 kJ/kg-303,2 kJ/kg)* 2535 kg/h = 8253960 kJ 3º passo: Vazão Vapor= =8253960 kJ /(3528,9-625,5)= 2842,86 kg/h Resposta Questão 5/10: Letra D Resposta Questão 7/10: Letra C Resposta Questão 6/10: Letra C Resposta Questão 8/10: Letra B Resposta Questão 9/10: Letra B Resposta Questão 10/10: Letra B Questão 1/5 - Processos Quimicos Industriais Determinar a pressão de vapor saturado a uma temperatura de 102°C e sua energia interna. Nota: 20.0 A p = 108,78 kPa e U = 427,4 J B p = 108,78 kPa e U = 2081,4 J C p = 108,78 kPa e U = 2508,8 J D p = 108,78 kPa e U = 427,5 J Você acertou! Conforme Aula 02, Tema 3: p = 108,78 kPa e U = 2508,8 J Questão 2/5 - Processos Quimicos Industriais Com relação a representação do processoabaixo, as correntes de entrada e de saída do equipamento 3 serão: Nota: 20.0 A Entrada : C , D ; Saída E , F B Entrada : F ; Saída : G, H C Entrada : D, F ; Saída : G,H D Entrada : D,F ; Saída : E,G,H Você acertou! Conforma Aula 1 Tema 3, página 7 da apostila disponibilizada na Rota 1: Entrada : F ; Saída : G, H Questão 3/5 - Processos Quimicos Industriais Em um evaporador representado abaixo, se deseja aumentar a concentração dos sólidos de 20% na solução de entrada (SE) para 40% na solução de saída (SS) , por evaporação. Para uma alimentação de 100 kg/h de solução, determinar as correntes de saída considerando sistema estacionário: Nota: 20.0 A SS = 50 kg/h e VP = 50 kg/h B SS = 33 kg/h e VP = 66 kg/h C SS = 45 kg/h e VP = 0 kg/h D SS = 60 kg/h e VP = 40 kg/h Você acertou! Conforme página 11 Material de Leitura Rota 1: Questão 4/5 - Processos Quimicos Industriais Abaixo é apresentada a representação de uma planta de produção de combustíveis. Como é classificada esta representação? Nota: 20.0 A Fluxograma de processo. B Representação isométrica. C Diagrama de blocos. D Representação tridimensional. Você acertou! Conforme Aula 1, Tema 1, página 4 da apostila disponibilizada na rota 1: Trata-se de um fluxograma de processo. Questão 5/5 - Processos Quimicos Industriais Em um evaporador representado abaixo, se deseja dobrar a concentração dos sólidos da solução de entrada (SE) para a solução de saída (SS) , por evaporação. Para uma alimentação de 100 kg/h de solução, determinar as correntes de saída considerando sistema estacionário: Nota: 20.0 A SS = 75 kg/h VP = 25 kg/h B SS = 50 kg/h VP = 50 kg/h C SS = 25 kg/h VP = 75 kg/h D SS = 200 kg/h VP = 100 kg/h Você acertou! Conforme página 11 Material de Leitura Rota 1: Questão 1/5 - Processos Quimicos Industriais Qual a massa e a pressão exercida por 160 L de água no estado líquido saturado, sabendo que está a 29°C? Nota: 20.0 A p = 6 kPa m = 1590 kg B p = 4 kPa m = 1594 kg C p = 6 kPa m = 159 kg D p = 4 kPa m = 159,4 kg Você acertou! Conforme Aula Prática 2: Questão 2/5 - Processos Quimicos Industriais Normalmente, na evaporação, o produto de interesse é a solução concentrada, e o vapor desprendido durante o processo é condensado e descartado ou reaproveitado. Na grande maioria das evaporações, o solvente é a água e o vapor gerado é vapor saturado de água. Portanto, a Operação Unitária Evaporação tem como objetivo: Nota: 20.0 A Diluir uma solução formada por um soluto não volátil e um solvente volátil. B Evaporar uma solução formada por um soluto não volátil e um solvente volátil. C Concentrar uma solução formada por um soluto não volátil e um solvente volátil. D Condesar uma solução formada por um soluto não volátil e um solvente volátil. Você acertou! Resposta: Conforme Aula 03, Tema 01, temos que: O objetivo da evaporação é concentrar uma solução formada por um soluto não volátil e um solvente volátil. Questão 3/5 - Processos Quimicos Industriais O projeto detalhado dos secadores varia muito, devido à grande quantidade de materiais que podem ser secados. Contudo eles podem ser analisados em termos de um túnel de secagem, que é a unidade através da qual o material passa, fazendo contato com uma corrente de gás em um fluxo concorrente, contracorrente ou uma combinação de ambos. Assim, a Operação Unitária Secagem tem como característica: Nota: 20.0 A Tipicamente, a secagem é a introdução de um líquido volátil, normalmente água, de um sólido poroso. B Tipicamente, a secagem é a remoção de um sólido volátil, de um líquido poroso, normalmente água. C Tipicamente, a secagem é a remoção ou introdução de um líquido volátil, normalmente água, de um sólido poroso. D Tipicamente, a secagem é a remoção de um líquido volátil, normalmente água, de um sólido poroso. Você acertou! Conforme Aula 03, Material de Leitura, pg 08: Tipicamente, a secagem é a remoção de um líquido volátil, normalmente água, de um sólido poroso. Questão 4/5 - Processos Quimicos Industriais Um exemplo de extração líquida é a da penicilina, que é recuperada do caldo fermentativo por extração com acetato butílico. O solvente é então tratado com uma solução-tampão de fosfato para extrair a penicilina do solvente e resultar numa solução aquosa purificada. Os equipamentos normalmente usados incluem torres spray e torres recheadas. Assim, a extração líquida é: Nota: 20.0 A A Operação Unitária cujo objetivo é remover um componente da fase sólida fazendo percolar através dele um líquido, denominado solvente, no qual este componente é mais solúvel. B Uma alternativa à Operação Unitária de destilação, quando a mistura a ser separada é termossensível ou apresenta pontos de ebulição muito próximos. C A Operação Unitária que visa retirar água de um sólido poroso. D A Operação Unitária que visa separar fases por pontos distintos de condensação. Você acertou! Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, pg.14 A extração líquida é uma alternativa à destilação, quando a mistura a ser separada é termossensível ou apresenta pontos de ebulição muito próximos. Questão 5/5 - Processos Quimicos Industriais A Operação Unitária de Destilação é a separação de componentes de uma solução líquida vaporizada, através de seus diferentes pontos de condensação. Dois exemplos clássicos de destilação são o alambique, usado desde tempos remotos para produção de aguardente (nele, o bagaço diluído é aquecido em uma caldeira, desprendendo vapores alcoólicos que seguem por uma serpentina e são resfriados em um tanque onde circula água fria para que ocorra a condensação) e a destilação do petróleo na coluna de destilação, separando as frações de óleo lubrificante, óleo diesel, querosene, gasolina e gás. O primeiro exemplo representa a Destilação Flash, na qual: Nota: 20.0 A Há a produção de vapor pela ebulição de uma mistura líquida, que é, na sequência, condensado sem retorno do líquido para o processo, ou seja, sem refluxo. B Há a solubilizaçãode uma mistura líquida, que é, na sequência, solidificada sem retorno do líquido para o processo, ou seja, sem refluxo. C Há a produção de sólido pela evaporação de uma mistura líquida, que é, na sequência, precipitado sem retorno do líquido para o processo, ou seja, sem refluxo. D Há a produção de gás pela sublimação de uma mistura líquido-sólido, que é, na sequência, absorvido sem retorno do líquido para o processo, ou seja, sem refluxo. Você acertou! Resposta: Conforme Aula 03, material de leitura, pg.17 Há a produção de vapor pela ebulição de uma mistura líquida, que é, na sequência, condensado sem retorno do líquido para o processo, ou seja, sem refluxo. Questão 1/5 - Processos Quimicos Industriais Nos processos industriais, matérias-primas são transformadas e separadas em produtos úteis. O Engenheiro de Produção deve conhecer os processos e equipamentos usados.Na maioria dos processos, sólidos e fluidos devem se mover, calor e outras formas de energia devem ser transferidos de uma substância para outra, tarefas como secagem, redução de tamanho, destilação e evaporação devem ser realizadas. O conceito de operação unitária prevê estudar sistematicamente as operações individuais com qual finalidade? Nota: 20.0 A Com a finalidade de analisar cada etapa do processo a fim de tratar cada processo individualmente. B Com a finalidade de unificar e simplificar o tratamento dos processos como um todo. C Com a finalidade de unificar e simplificar o tratamento dos processos separadamente. D Com a finalidade de analisar cada etapa do processo como um todo. Você acertou! Conforme Material de Leitura da Aula 3, pg. 2: O conceito de operação unitária prevê estudar sistematicamente as operações individuais a fim de unificar e simplificar o tratamento dos processos como um todo. Questão 2/5 - Processos QuimicosIndustriais Existem dois métodos gerais para as separações mecânicas: Uso de uma peneira ou membrana, tais como uma tela ou filtro, que retém um componente e permite que o outro passe. Uso das diferenças na taxa de sedimentação de partículas conforme elas se movem através de um líquido ou um gás. Com relação ao peneiramento a filtragem, estes métodos se distinguem de que forma? Nota: 20.0 A PENEIRAMENTO é o método de separação de partículas de acordo com a densidade. Os sólidos são jogados contra uma tela. As partículas mais densas passam através da abertura da tela e as menos densas ficam retidas. FILTRAÇÃO é a remoção de partículas sólidas de um fluido (líquido ou gás), pela passagem do fluido através de uma peneira, no qual os sólidos são depositados. A corrente de interesse do filtro pode ser o fluido, os sólidos ou ambos B PENEIRAMENTO é o método de separação de partículas de acordo com o ponto de condensação. FILTRAÇÃO é a remoção de partículas sólidas de um fluido (líquido ou gás), pela passagem do fluido através de um meio filtrante, no qual os sólidos são depositados. A corrente de interesse do filtro pode ser o fluido, os sólidos ou ambos C PENEIRAMENTO é o método de separação de partículas de acordo com o tamanho. Os sólidos são jogados contra uma tela. As partículas menores passam através da abertura da tela e as maiores ficam retidas. FILTRAÇÃO é a remoção de partículas sólidas de um fluido (líquido ou gás), pela passagem do fluido através de um meio filtrante, no qual os sólidos são depositados. A corrente de interesse do filtro pode ser o fluido, os sólidos ou ambos D PENEIRAMENTO é a remoção de partículas sólidas de um fluido (líquido ou gás), pela passagem do fluido através de um meio filtrante, no qual os sólidos são depositados. A corrente de interesse do filtro pode ser o fluido, os sólidos ou ambos. FILTRAÇÃO é o método de separação de partículas de acordo com o tamanho. Os sólidos são jogados contra uma tela. As partículas menores passam através da abertura da tela e as maiores ficam retidas. Você acertou! Resposta: Conforme Aula 04, Material Didático, pg. 13 e 14 PENEIRAMENTO é o método de separação de partículas de acordo com o tamanho. Os sólidos são jogados contra uma tela. As partículas menores passam através da abertura da tela e as maiores ficam retidas. FILTRAÇÃO é a remoção de partículas sólidas de um fluido (líquido ou gás), pela passagem do fluido através de um meio filtrante, no qual os sólidos são depositados. A corrente de interesse do filtro pode ser o fluido, os sólidos ou ambos. Questão 3/5 - Processos Quimicos Industriais Determinar a vazão mássica de vapor necessária em um evaporador para produção de extrato de tomate, sabendo que nele é alimentada uma solução com 15% de sólidos a 50°C com vazão mássica de 2kg/s. É sabido também que o vapor de aquecimento do evaporador entra como vapor saturado e sai como líquido saturado. É condição do processo que saia do evaporador, como corrente de topo, vapor com 100% de fração líquida e como produto de fundo extrato de tomate com 60% de sólidos. Também é condição de processo que a corrente de alimentação se divida 60% no produto de topo e 40% no de fundo. Demais dados se encontram no diagrama de bloco do evaporador abaixo. Nota: 20.0 A W = 13,7 g/s B W = 1,37 g/s C W = 13,7 kg/s D W = 1,37 kg/s Você acertou! Questão 4/5 - Processos Quimicos Industriais Na formação de um cristal, duas fases são requeridas: o nascimento de uma nova partícula, denominado nucleação, e o seu crescimento a tamanho macroscópico. A distribuição de tamanho dos cristais é determinada pela interação das taxas de nucleação e crescimento e o processo é complexo cineticamente. A força motriz para as duas fases da cristalização é : Nota: 20.0 A A insaturação B A saturação C A supersaturação D A força motriz para as duas fases da cristalização é a hipersaturação. Você acertou! Conforme Aula 4 , Material de Leitura, pg.4 : A força motriz para as duas fases da cristalização é a supersaturação. Questão 5/5 - Processos Quimicos Industriais Tendo-se uma alimentação de um evaporador de 1000,0 kg/h de suco integral de fruta com 12,0% de sólidos solúveis, quanto se produz de suco concentrado com 40,0% de sólidos solúveis? Quanto de água será evaporada? Nota: 20.0 A P = 300 kg/h V = 700 kg/h B P = 700 kg/h V = 300 kg/h C P = 500 kg/h V = 500 kg/h D P = 400 kg/h V = 600 kg/h Você acertou! Questão 1/5 - Processos Quimicos Industriais Determinar o ganho para o medidor de temperatura em função do gráfico abaixo, tendo seu zero ajustado para 4,24mA e com alcance de 100°C: Nota: 20.0 A 5,5 mA/°C B 0,16 mA/°C C 16mA/°C D 0,055 mA/°C Você acertou! Questão 2/5 - Processos Quimicos Industriais O instrumento de medida de pressão mais simples é o tubo em U, que consiste em um tubo de vidro contendo um líquido, denominado fluido manométrico (os mais usados são água e mercúrio), fixado a uma escala graduada. Quando se aplica uma pressão em uma das extremidades, o líquido é deslocado proporcionalmente a essa pressão aplicada. A outra extremidade do tubo é aberta, sofrendo a ação da pressão atmosférica. Analisando a figura apresentada abaixo, se observa que: Nota: 20.0 A o lado aberto à atmosfera desceu mais, ou seja, sua extremidade se encontra abaixo da extremidade do lado do balão, significando que a pressão no balão é menor que a pressão atmosférica, ou seja, é uma pressão relativa. B o lado aberto a atmosfera desceu mais, ou seja, sua extremidade se encontra abaixo da extremidade do lado do balão, significando que a pressão no balão é menor que a pressão atmosférica, ou seja, é uma pressão negativa ou vácuo. C o lado aberto ao balão desceu mais, ou seja, sua extremidade se encontra abaixo da extremidade do lado da atmosfera, significando que a pressão no balão é maior que a pressão atmosférica, ou seja, é uma pressão manométrica. D o lado aberto ao balão desceu mais, ou seja, sua extremidade se encontra abaixo da extremidade do lado da atmosfera, significando que a pressão no balão é maior que a pressão atmosférica, ou seja, é uma pressão absoluta. Você acertou! Resposta: Conforme Aula 05, Material Didático Institucional, pg.03 Se o lado aberto à atmosfera desce mais, ou seja, sua extremidade se encontra abaixo da extremidade do lado do balão, isso significa que a pressão no balão é menor que a pressão atmosférica, ou seja, é uma pressão negativa ou vácuo. Questão 3/5 - Processos Quimicos Industriais O termômetro à pressão de gás é de construção idêntica ao termômetro de dilatação de líquido em recipiente metálico. Possui um bulbo, um elemento de medição e um tubo capilar ligando ambos, porém, o espaço interno livre de fluido é preenchido com um gás a alta pressão. Conforme a temperatura varia, o gás expande ou contrai e o elemento de medição opera como um medidor de pressão. Assim, o seu princípio de funcionamento é: Nota: 20.0 A Quando o volume varia, a pressão varia linearmente com a temperatura. B Quando o volume é constante, a pressão varia linearmente com a temperatura. C Quando a pressão é constante, o volume não varia linearmente com a temperatura. D Quando a presão é constante, o volume varia linearmente com a temperatura. Você acertou! Conforme Material de Leitura da Aula 5, página 7: Quando o volume é constante, a pressão varia linearmente com a temperatura. Questão 4/5 - Processos Quimicos Industriais Determinar a vazão de vapor necessária em um evaporador, sabendo que nele é alimentada uma solução com 5% de sólidos a 38°C com vazão mássica de 0,75 kg/s. É sabido também que o vapor de aquecimento do evaporador entra como vapor saturado e sai como líquido saturado. É condição do processo que saia do evaporador, como corrente de topo, vapor com 100% de fração líquida e como produto de fundo solução com 55% de sólidos. Também é condição de processo que a corrente de alimentação se divida 50% no produto de topoe 50% no de fundo. Demais dados se encontram no diagrama de blocos do evaporador abaixo. Nota: 20.0 A W = 4,7 kg/s B W = 0,47 kg/s C W= 0,21 kg/s D W = 2,1 kg/s Você acertou! Questão 5/5 - Processos Quimicos Industriais Determinar o ganho para o medidor de temperatura em função do gráfico abaixo, tendo ajustado 27°C para 3,52V e com alcance de 100°C para 9,8V: Nota: 0.0 A K = 0,86 V/°C B K = 11,62 V/°C C K = 0,086 V/°C D K = 1,162 V/°C M M M M Questão 1/5 - Processos Quimicos Industriais Um processo químico industrial não está completo sem os instrumentos de controle, que são usados com o objetivo de controlar as variáveis do processo, tais como temperatura, pressão, vazão, nível, pH, condutividade, entre outras. No início, o controle era realizado manualmente, com o auxílio de instrumentos simples como termômetros e válvulas manuais. Com o desenvolvimento dos processos, veio a necessidade de automação e desenvolvimento de novos instrumentos de medição e centralização do controle de variáveis em uma única sala. Hoje, existem controles mecânicos, hidráulicos, pneumáticos, elétricos, eletrônicos e digitais. A medida e o controle dessas variáveis são indispensáveis hoje, por quê? Nota: 20.0 A A medida e o controle dessas variáveis são indispensáveis não apenas para assegurar o bom desempenho da unidade industrial, a qualidade final do produto, mas também para atender às normas de segurança. B A medida e o controle dessas variáveis são indispensáveis não apenas para assegurar o bom desempenho da unidade industrial, mas para também identificar o destino de resíduos gerados. C A medida e o controle dessas variáveis são indispensáveis não apenas para assegurar o bom desempenho da unidade industrial, mas para levantar índices de qualidade. D A medida e o controle dessas variáveis hoje são dispensáveis , pois os processos são geridos por inteligência artificial. Você acertou! Conforme pg. 02 do Material de Leitura da Aula 5: A medida e o controle dessas variáveis são indispensáveis não apenas para assegurar o bom desempenho da unidade industrial, a qualidade final do produto, mas também para atender às normas de segurança. Questão 2/5 - Processos Quimicos Industriais As frações do óleo cru obtidas por destilação podem sofrer craqueamento ou reforma e reações químicas para a obtenção de petroquímicos básicos, como eteno, propeno, buteno, benzeno, tolueno, xileno e naftaleno. Algumas operações unitárias utilizadas na obtenção de petroquímicos básicos são: Nota: 20.0 A Destilação e destilação extrativa para obtenção de benzeno; Extração por solvente para obtenção de eteno e buteno ; Cristalização para obtenção de xileno; Adsorção para obtenção de eteno e parafinas. B Destilação e destilação extrativa para obtenção de eteno e buteno ; Extração por solvente para obtençãode benzeno ; Cristalização para obtenção de parafinas ; Adsorção para obtenção de eteno e de xileno. C Destilação e destilação extrativa para obtenção de eteno e buteno; Extração por solvente para obtenção de benzeno; Cristalização para obtenção de xileno; Adsorção para obtenção de eteno e parafinas. D Destilação e destilação extrativa para obtenção de eteno e buteno; Extração por solvente para obtenção de xileno; Cristalização para obtenção de benzeno; Adsorção para obtenção de eteno e parafinas. Você acertou! Resposta: Conforme Material de Apoio da Aula 06, pg.04: Destilação e destilação extrativa para obtenção de eteno e buteno; Extração por solvente para obtenção de benzeno; Cristalização para obtenção de xileno; Adsorção para obtenção de eteno e parafinas. Questão 3/5 - Processos Quimicos Industriais O fluxograma abaixo apresenta o processo químico industrial de produção de soda cáustica e cloro. Dentro desta apresentação, são destacados com círculos vermelhos e azul, distintas representações. O que são estas representações? Nota: 20.0 A Representação isométrica e dados de balanço de massa e de energia B Operações unitárias e dados de balanço de massa e de energia C Diagrama de blocos e dados exclusivamente de balanço de massa. D Fluxograma de processo e dados exclusivamente de balanço de massa. Você acertou! Conforme Material Didático Aula 06, pg. 17, São representadas as operações unitárias no fluxograma e, abaixo do fluxograma, dados de balanço de massa e de energia. Questão 4/5 - Processos Quimicos Industriais Determinar a pressão absoluta para um manômetro instalado em um vaso de pressão que mede um valor de 2,5 atm, sabendo que a pressão atmosférica local é 1 atm. Nota: 20.0 A p = 1,5 atm B p = 2,0 atm C p = 1,0 atm D p = 3,5 atm abs abs abs abs Você acertou! Resposta: Conforme Aula 05, Material Didático, pg. 17 pabs = pman + patm pabs = 2,5 + 1 = 3,5 atm Questão 5/5 - Processos Quimicos Industriais Com relação ao cenário econômico brasileiro, temos que os quatro setores de processos químicos industrias que têm maior importância na Economia do País são: Nota: 20.0 A - Petroquímico - Automobilístico - Siderúrgico - Agroindústria B - Petroquímico - Eletro-eletrônico - Siderúrgico - Agroindústria C - Petroquímico - Produtos químicos - Siderúrgico - Agroindústria D - Petroquímico - Papel e celulose - Siderúrgico - Agroindústria Você acertou! Resposta: Conforme Aula 06, Material de Apoio, Apostila Aula 05, pág.02: Os quatro setores da indústria química, escolhidos pelo grau de importância que têm no cenário econômico brasileiro, são: Ø Indústria petroquímica. Ø Indústria siderúrgica. Ø Indústria de produtos químicos. Ø Agroindústria. PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS AULA 01 Prof.ª Thaís Helena Curi Braga 2 CONVERSA INICIAL São numerosas as opções de trabalho que o Engenheiro de Produção pode vir a assumir. Dentro da indústria de processamento químico, é importante o conhecimento da terminologia usada nas conversas de “chão de fábrica” e reuniões de diretoria. Economia, tendências de produção e alternativas de processo só podem ser avaliadas com uma boa fundamentação sobre fluxogramas de processo e suas variáveis, tipos de equipamentos industriais e para que são usados, como operam e como são controlados. Otimização de energia, conversões químicas e impactos ambientais estarão presentes neste estudo. Figura 1 – Vista de indústria petroquímica Toda linha de processamento químico industrial tem início no papel. Essa linguagem simbólica escrita precisa ser conhecida pelo Engenheiro de Produção. Ele não irá projetar a unidade industrial, mas deverá estar apto a dialogar com os colegas debruçados sobre uma planta industrial. Começaremos apresentando essa linguagem simbólica, devidamente acompanhada do vocabulário técnico. Há o fluxograma de processo, no qual equipamentos são ligados em uma linha de produção recebendo matérias-primas e fornecendo produtos intermediários e finais. Além disso, veremos também a matemática que acompanha o processo em termos de massa e energia, denominada balanço de massa e energia. 3 Figura 2 – Representação isométrica de uma refinaria de óleo Essa mesma linguagem simbólica estará estampada em um monitor de controle de processo. Em uma segunda fase de estudo, serão apresentadas as operações unitárias, termo que define os processos de transformação física, tais como moagem, evaporação, destilação e secagem. Para a realização das operações unitárias, existem muitos tipos de equipamentos que possibilitam escolhas mais assertivas e rentáveis. Para o controle do processo, será apresentada uma introdução à instrumentação industrial e sistemas de controle. Figura 3 – Engenheiros na sala de controle TEMA 1 – FLUXOGRAMA DE PROCESSO E OUTRAS REPRESENTAÇÕES A seguir, você pode ver novamente o monitor de controle de uma indústria. Ele é muito similar ao fluxograma de processo, em que equipamentos(ou operações unitárias) são desenhados de forma padronizada e as tubulações aparecem como linhas de processo unindo os equipamentos. Os fluxogramas fazem parte do projeto básico e são acompanhados de planilhas contendo os resultados dos balanços de massa e de energia. 4 Figura 4 – Monitor de controle de uma planta industrial Repare que o esquema visualizado no monitor é muito similar ao fluxograma básico de projeto de uma unidade de extração de óleo apresentado a seguir, no qual foi utilizada a mesma linguagem simbólica para representar equipamentos e tubulações de processo. As tubulações recebem uma diferenciação de cores para identificar mais facilmente o material que está sendo transportado. Figura 5 – Fluxograma de processo de uma unidade de extração de óleo A representação isométrica é uma forma mais detalhada de fluxograma, na qual equipamentos e tubulações aparecem em perspectiva. 5 Figura 6 – Vista aérea de uma indústria petroquímica Figura 7 – Modelo 3D de uma refinaria O diagrama de blocos é uma forma simplificada do fluxograma de processo, no qual os equipamentos são representados por retângulos e as tubulações são substituídas por setas indicando o sentido do fluxo. O diagrama de blocos é suficiente para o desenvolvimento e a análise dos balanços de massa e de energia e será a linguagem simbólica usada para desenvolver os próximos temas. Acompanhe no Anexo 1 do material on-line mais exemplos de fluxogramas de processo, representações isométricas e diagramas de blocos. Para visualizar melhor uma planta isométrica, assista ao vídeo no link: https://youtu.be/T8G1SG3WNRs TEMA 2 – FUNDAMENTOS https://youtu.be/T8G1SG3WNRs 6 Lei da conservação da massa Em qualquer processo físico ou químico, não é possível criar ou destruir matéria, apenas transformá-la. Conhecida como a Lei de Lavoisier, essa afirmação fundamenta desde o estudo das proporções entre reagentes e produtos em reações químicas até a conservação de energia expressa pela Primeira Lei da Termodinâmica. Classificação dos processos ● A maneira como matérias-primas e produtos entram e saem de uma unidade industrial em relação ao tempo de processamento classifica os processos como batelada, semibatelada e contínuo. ● A maneira como as variáveis de processo (vazão, temperatura, composição, pressão) se comportam em relação ao tempo de processamento classifica os processos como estacionários ou transientes. A equação geral de balanço de massa A equação geral de balanço, fundamentada na lei de conservação da massa, expressa matematicamente o que acontece com a quantidade de matéria que atravessa uma unidade de processamento industrial. ENTRADA – SAÍDA + GERAÇÃO – CONSUMO = ACÚMULO Acompanhe esse assunto mais detalhadamente no Anexo 2 do material on-line. TEMA 3 – METODOLOGIA DE CÁLCULO Limites do sistema e correntes de entrada e saída A fim de aplicar a equação geral de balanço de massa em uma unidade de processamento industrial, é necessário primeiro definir a parte do processo que será escolhida para estudo. O chamado “sistema” é um conceito da 7 Termodinâmica usado para estabelecer a parte ou o todo de um processo a ser analisado em termos de quantidade de matéria e energia. Ele é delimitado por uma linha imaginária chamada “fronteira” do sistema, e os fluxos que atravessam essa linha imaginária, conduzindo massa e energia para dentro ou para fora do sistema, são as “correntes” de processo. Figura 8 – Diagrama de blocos genérico O diagrama de blocos genérico apresentado representa 4 equipamentos ligados em sequência por meio de correntes de processo. Podem ser reatores, filtros, evaporadores, secadores, bombas de processo etc. Cada um desses equipamentos pode ser escolhido para estudo, definido pela linha imaginária envolvendo-o e demarcando quais as correntes de processo que pertencem a esse sistema, nomeadas por uma letra maiúscula. O conjunto sistema/correntes de entrada e saída constitui o chamado “volume de controle”. Assim, para o processo ilustrado, temos: Volume de controle Equipamento Correntes de entrada Correntes de saída Azul 1 A, B C Vermelho 2 C D Verde 3 D E, F Amarelo 4 F G, H, I Roxo 1 e 2 A, B D A escolha do sistema mais adequado para a resolução de determinado cálculo de balanço de massa é muito importante e depende basicamente das informações conhecidas acerca do sistema e de suas correntes e da possibilidade de prever boas estimativas para as variáveis não conhecidas. I 8 Metodologia para resolução de balanço de massa As etapas para a elaboração de um balanço de material podem ser organizadas na seguinte sequência: a. Desenhe um esquema ou diagrama ilustrativo representando o processo e todas as correntes entrando e saindo dele. b. Nomeie as correntes de entrada e saída com letras maiúsculas e as respectivas composições. c. Mostre o volume de controle tomado para estudo pelos limites do sistema, usando uma linha tracejada. d. Defina as correntes e composições conhecidas e desconhecidas. e. Escreva as relações de balanços de material global e por componente. f. Selecione uma base de cálculo apropriada. g. Resolva as equações algébricas resultantes para as quantidades desconhecidas. Em várias ocasiões, a solução de várias equações simultâneas se torna necessária. Deve ser ressaltado que muitas vezes poderá haver mais de uma escolha adequada do sistema e da base de cálculo para um problema em particular. Acompanhe no Anexo 3 do material on-line como chamar as correntes de processo e suas respectivas composições, além de como escolher uma base de cálculo. TEMA 4 – BALANÇO DE MASSA EM ESTADO ESTACIONÁRIO SEM E COM REAÇÃO QUÍMICA Simplificações na equação geral de balanço de massa No estado estacionário ou permanente, as variáveis de processo, como vazão mássica e composição em fração mássica, são constantes com o tempo, e o processo não apresenta acúmulo. ACÚMULO = 0 9 ENTRADA – SAÍDA + GERAÇÃO – CONSUMO = 0 Quando não há reação química, os termos GERAÇÃO e CONSUMO são cancelados. ENTRADA – SAÍDA = 0 ENTRADA = SAÍDA Esse é o caso mais simples de balanço de massa. Aplica-se a todos os processos contínuos que já passaram da fase de inicialização ou startup e atingiram o estado estacionário de operação. Quando um equipamento ou processo industrial inicia sua operação, leva certo tempo até que as vazões de alimentação e retirada de produto e suas composições estabilizem em um valor constante. Esse intervalo de tempo é chamado inicialização ou startup. Vencida essa etapa, pode-se considerar que o processo opera em regime estacionário ou permanente. TEMA 5 – DESVIO, RECICLO E PURGA São três tipos de correntes de processo comumente encontrados na indústria. Desvio ou by-pass É uma corrente que “pula” um ou mais estágios de processo e segue diretamente para um estágio posterior. Figura 9 – Diagrama de blocos com corrente de desvio 10 Reciclo ou feedback Corrente frequentemente encontrada na indústria química. Por exemplo, em algumas operações de secagem, a umidade do ar é controlada por recirculação de parte do ar úmido que deixa o secador. Em reações químicas, o material que não reagiu completamente é separado do produto e reciclado a fim de reduzir os custos com matéria-prima e aumentar o rendimento. Na coluna de destilação, parte do destilado obtido no topo da coluna retorna como corrente de refluxo a fim de manter a coluna sempre com uma fase líquida no seu interior. Figura 10 – Diagrama de blocos de produção de biodiesel O óleo de cozinha usado é a matéria-prima para a reação de transesterificação com etanol ou metanol para produção de biodiesel. Repare no fluxogramaacima como o álcool é recuperado por separação, nas unidades de processo denominadas remoção do álcool e destilação e desidratação do álcool, e reciclado de volta ao reator, para a unidade de processo transesterificação multietapas. Purga Corrente descartada com o objetivo de remover acúmulo de inertes em processos com reação química ou material não desejado. Como exemplo, pode- se citar a produção de amônia, que inclui quatro etapas químicas principais: reforma, deslocamento, metanação e síntese. 11 Na quarta reação, existe uma corrente de gás de síntese que é uma mistura de hidrogênio/nitrogênio. A corrente de alimentação é misturada com uma corrente de reciclo e alimenta o reator, resultando a amônia da reação catalítica. No entanto, parte do gás de síntese deve ser purgada para evitar acúmulo dos gases inertes argônio e metano. Em contrapartida, porém, essa purga causa perda de hidrogênio, objeto de estudo e tentativas de otimização de muitos engenheiros de processo. As correntes de desvio, reciclo e purga não necessitam de conceitos ou técnicas novas na análise de um problema de balanço de massa. São consideradas correntes de entrada ou saída e seguem a mesma metodologia de balanço vista aqui. Figura 11 – Processo com corrente de reciclo e purga Fonte: Himmelblau, 2006. Acompanhe esse assunto mais detalhadamente no Anexo 4 do material on-line. NA PRÁTICA Exemplo numérico de aplicação da metodologia de cálculo de balanço para o evaporador: 12 Um evaporador de simples efeito operando em regime permanente é usado para concentrar uma solução aquosa de hidróxido de sódio de 10% até 50% de sólidos, por meio da evaporação do solvente. Para uma alimentação de 100 kg/h de solução de NaOH a 10%, desenvolva o balanço de massa, calculando as correntes de saída do evaporador. Os dados do enunciado foram acrescentados ao diagrama ilustrativo. É conhecida uma vazão de corrente, sendo as outras duas incógnitas, justamente o objetivo do cálculo de balanço. Quanto às composições, note que foi dada a porcentagem de sólidos na alimentação e no produto concentrado. A solução aquosa de hidróxido de sódio será descrita em termos de composição como constituída de sólidos, neste caso o hidróxido de sódio, e água. Assim, se na alimentação 10% são sólidos, os 90% restantes são água, para fechar 100% da composição dessa corrente que, expressa em fração mássica, corresponde a 0,10 e 0,90 respectivamente. O mesmo raciocínio é válido para a solução concentrada de saída. Já a corrente de evaporado é constituída unicamente de água – xa, AE = 1,00 –, visto que durante a concentração é o solvente que irá evaporar. Substituindo os valores numéricos nas equações de balanço de massa global e balanço de massa para sólidos, tem-se: (1) Balanço de massa global 𝑆𝐷 = 𝐴𝐸 + 𝑆𝐶 100 = 𝐴𝐸 + 𝑆𝐶 (2) Balanço de massa para sólidos 𝑆𝐷. 𝑥𝑠,𝑆𝐷 = 𝐴𝐸. 𝑥𝑠,𝐴𝐸 + 𝑆𝐶. 𝑥𝑠,𝑆𝐶 13 100.0,10 = 𝑆𝐶. 0,50 𝑆𝐶 = 20 𝑘𝑔/ℎ Voltando no balanço global: 𝐴𝐸 = 80 𝑘𝑔/ℎ Ou seja, a fim de concentrar a solução de NaOH de 10% até 50%, é necessário evaporar 80 kg/h de água e serão obtidos 20 kg/h de solução de NaOH a 50%. Note que não foi necessário utilizar o balanço de massa para a água. Contudo, essa equação de balanço pode ser usada para verificar os cálculos efetuados. (3) Balanço de massa para água 𝑆𝐷. 𝑥𝑎,𝑆𝐷 = 𝐴𝐸. 𝑥𝑎,𝐴𝐸 + 𝑆𝐶. 𝑥𝑎,𝑆𝐶 100.0,90 = 80.1 + 20.0,50 90 = 90 confere! Em processos envolvendo muitas correntes e componentes, é usual verificar se o número de incógnitas é igual ao número de equações independentes. Os balanços de massa por componente correspondem às equações ditas independentes. Observe que, nesse exemplo, há duas incógnitas, AE e SC, e duas equações de balanço por componente, sólidos e água. Duas incógnitas Dois componentes Solução única A base de cálculo é a alimentação de 100 kg/h.. Nesse caso, ela era conhecida. Em alguns casos, haverá a necessidade de se estabelecer uma base de cálculo. 100 é um valor muito usual, porque pode ser modificado com facilidade em caso de necessidade. Imagine se, para esse exemplo numérico, a base for mudada para 1000 kg/h, as correntes de saída serão multiplicadas pelo fator 10 igualmente. Acompanhe no Anexo 5, disponível no material on-line, um exemplo numérico de balanço de massa em uma coluna de destilação. Fique atento à simbologia adotada e como a equação de balanço resulta em uma equação 14 algébrica de resolução simples que permite determinar valores de vazões e composições de correntes desconhecidas a partir de dados conhecidos. SÍNTESE A primeira aula de Processos Químicos Industriais introduziu você ao universo dos processos químicos industriais. Agora, já está familiarizado com a terminologia e a simbologia usadas na análise de processos. Sabe o que é um sistema e como é definido, para que é usado e como se aplica a equação geral de balanço de massa, com as simplificações possíveis, a um volume de controle. Sabe nomear uma corrente de processo e descrevê-la em termos de composição. Sabe o que é um fluxograma de processo e um diagrama de blocos, e que pode “fatiá-los” em pequenas unidades de processo a fim de realizar balanços de massa. Expanda seus conhecimentos lendo os anexos das rotas de aprendizagem e pesquisando o assunto na bibliografia. REFERÊNCIAS BRASIL, N. I. Introdução à engenharia química. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. W. Princípios elementares dos processos químicos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 2005. FOUST, A. S. et al. Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química. Princípios e cálculos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS AULA 02 Prof.ª Thaís Helena Curi Braga 2 CONVERSA INICIAL A energia é cara. Ainda não aprendemos a usar a energia proveniente de fontes como o Sol, marés e ventos de forma eficiente. É possível produzir energia nuclear, mas não sabemos como descartar com segurança os rejeitos radioativos. Figura 1 – Fontes alternativas de energia Dependemos essencialmente da queima de combustíveis sólidos, líquidos e gasosos para liberar calor como fonte de energia térmica ou elétrica. As indústrias de processos sempre reconheceram a necessidade de utilizar de forma eficiente a energia para aumentar os lucros. Se uma planta gasta mais energia que os concorrentes, seus produtos deixarão de ser competitivos no mercado consumidor. A seguir, há algumas perguntas comuns na indústria relacionadas à energia. ● Qual a energia necessária para bombear água desde um tanque de armazenamento até uma unidade de processo? ● Quanta energia é necessária para produzir vapor de água a 120oC a partir de água líquida à temperatura ambiente? ● Qual a taxa de energia que deve ser retirada de um reator contínuo onde se realiza uma reação endotérmica para que a temperatura do meio reacional permaneça constante? ● Um processo industrial consiste de reatores, separadores, bombas, compressores, trocadores de calor e outras unidades de processo. Cada unidade individualmente libera e absorve calor. Qual a necessidade de 3 energia por unidade de processo e para a planta em sua totalidade? Como pode ser modificada a operação da planta a fim de que o aproveitamento de energia seja otimizado? O Engenheiro de Produção deve estar apto a discutir essas questões com o engenheiro de projeto ou de processo. Nesta aula, você aprenderá os fundamentos do balanço de energia, a fimde contabilizar a quantidade de energia que entra e sai de uma unidade de processo industrial. Para isso, falaremos das formas de energia e como podem ser transformadas, as leis da termodinâmica que restringem essas transformações e como elas podem ser tratadas em termos de balanço de energia. Você vai conhecer as tabelas e diagramas termodinâmicos e aprender a usá-los para líquidos e vapores saturados, sub-resfriados e superaquecidos. Figura 2 – Energia versus lucro Vamos começar? TEMA 1 – FORMAS DE ENERGIA E A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA A energia total de um sistema tem três componentes: ● Energia cinética Ec: energia em virtude do movimento do sistema. ● Energia potencial Ep: energia em virtude da posição do sistema. ● Energia interna U: toda energia que o sistema possui, além das energias cinética e potencial, tal como a energia em virtude do movimento e das interações das moléculas e de seus constituintes atômicos. 4 Essas são as formas de energia denominadas energias armazenáveis pelo sistema. As formas de energia que podem ser transferidas pelos limites do sistema são chamadas energias em trânsito e só existem enquanto uma transferência de energia estiver acontecendo. São elas: ● Calor Q: energia que flui como consequência de uma diferença de temperatura. ● Trabalho W: energia que flui como resposta a qualquer outra força motriz que não a diferença de temperatura. Quando um gás dentro de um cilindro se expande e movimenta um pistão contra uma força de resistência, ele está realizando trabalho. A energia tem unidades de força vezes distância, como Joule (J = N.m) ou unidades de quantidade de calor transferido como caloria (cal) e unidade térmica britânica (Btu). O princípio que fundamenta todos os balanços de energia é a lei da conservação de energia. Analogamente à lei da conservação da massa, ela estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada. Essa lei é conhecida como a Primeira Lei da Termodinâmica. Um sistema é chamado aberto ou fechado se existe ou não transferência de massa pelos limites do sistema durante o período de tempo analisado. O sistema de um processo em batelada é fechado por definição, enquanto os processos contínuos e semicontínuos são abertos. Reescrevendo a equação geral de balanço de massa: ENTRADA – SAÍDA + GERAÇÃO – CONSUMO = ACÚMULO Para o sistema fechado, eliminam-se os termos de entrada e saída. No entanto, como o sistema não é isolado, a energia pode atravessar seus limites como calor ou trabalho, formas de energia em trânsito. Para esse sistema, pode- se escrever: ENERGIA FINAL – ENERGIA INICIAL = ENERGIA TRANSFERIDA Energia inicial = Ui + Eci + Epi Energia final = Uf + Ecf + Epf Energia transferida = Q - W 5 Expressão matemática básica da Primeira Lei da Termodinâmica para sistemas fechados: 𝛥𝑈 + 𝛥𝐸𝑐 + 𝛥𝐸𝑝 = 𝑄 + 𝑊 Um sistema aberto é caracterizado pela transferência de massa entre as vizinhanças e o sistema. Para a massa entrar, é necessário realizar trabalho sobre o sistema, e a massa que deixa o sistema realiza trabalho sobre as vizinhanças. Uma nova propriedade termodinâmica aparece no balanço de energia para sistemas abertos: a entalpia. É definida matematicamente como a soma da energia interna pelo produto da pressão pelo volume. 𝛥𝐻 = 𝛥𝑈 + 𝛥(𝑃𝑉) Expressão matemática básica da Primeira Lei da Termodinâmica para sistemas abertos: 𝛥𝐻 + 𝛥𝐸𝑐 + 𝛥𝐸𝑝 = 𝑄 + 𝑊 Acompanhe esse assunto mais detalhadamente, no Anexo 1 disponível no material on-line. TEMA 2 – TABELAS E DIAGRAMAS TERMODINÂMICOS Estado termodinâmico e funções de estado Um estado termodinâmico é definido por um conjunto de propriedades termodinâmicas, tais como temperatura, pressão, volume, densidade, energia interna, entalpia e entropia. Por exemplo, nitrogênio gasoso a 1 atm e 25oC possui um valor determinado de volume específico e de energia interna. Na realidade, ele possui um conjunto completo de propriedades termodinâmicas intensivas, isto é, propriedades independentes da quantidade de massa. Se esse gás sofrer uma variação de temperatura ou pressão e depois voltar às condições iniciais, suas propriedades intensivas também retornam aos valores iniciais. Essas propriedades não dependem da história passada da substância, nem do caminho que a levou a esse estado. As grandezas que dependem apenas das condições presentes, quaisquer sejam as formas de alcançá-las, são denominadas funções de estado. (Smith; Van Ness, 2007) 6 Diagrama de fases para substância pura Figura 3 – Diagrama de fases da água Fonte: <www.fisicanaweb.worldpress.com> Diagrama PT (Pressão versus Temperatura) Relaciona dados de Temperatura versus Pressão para uma dada substância. As curvas dividem o gráfico nas regiões de sólido, líquido e gás e se encontram no chamado ponto triplo (Pt). A curva que separa a região de sólido da região de líquido é denominada curva de fusão, de acordo com a mudança que acontece entre esses dois estados de agregação da matéria. Da mesma forma, a curva de vaporização separa fase líquida de fase vapor e a curva de sublimação separa as fases sólida e gasosa. Conceito de saturação No diagrama de fases PT apresentado na Figura 3, vamos estudar apenas a curva de vaporização, também denominada curva de pressão de vapor ou curva de saturação. Água líquida a pressão atmosférica, ao ser aquecida, vaporiza ao atingir a temperatura de 100oC. Essa é a temperatura de saturação a 1 atm de pressão e, para que a água líquida comece a evaporar, ela precisa estar completamente saturada. Figura 4 – Ebulição da água a 1 atm . 7 Após atingir a temperatura de saturação, o vapor começa a se desprender da fase líquida. A partir desse ponto, pressão e temperatura permanecem constantes até que toda a água tenha evaporado. Sempre que as fases líquido e vapor de uma dada substância coexistem, diz-se que estão saturadas. Figura 5 – Diagrama ilustrativo da vaporização da água em virtude do aquecimento Note que o ponto de interseção entre a pressão de 1 atm e a temperatura de 100oC localiza-se exatamente sobre a curva de pressão de vapor ou de saturação. Ou seja, a essa pressão, a água sempre evapora na temperatura fixa de 100oC. Se a pressão de vapor mudar, a temperatura de saturação também se altera, mas o ponto de interseção desse novo par de dados PT deve estar sobre a curva de saturação. Desse modo, a curva de saturação é o lugar 8 geométrico de todas as condições de saturação de uma dada substância química. A partir do conceito de saturação, pode-se definir as condições de sub- resfriamento e superaquecimento. ● Líquido comprimido ou sub-resfriado: diz-se de qualquer substância no estado líquido que não se encontra na condição de saturação. Por exemplo, água a 1 atm e 20oC é classificada como líquido sub-resfriado. Ela só estará saturada quando atingir a temperatura de 100oC. ● Vapor superaquecido: diz-se de qualquer substância no estado gasoso que não se encontra na condição de saturação. Por exemplo, água a 1 atm e 120oC é classificada como vapor superaquecido. Ela só estará saturada quando atingir a temperatura de 100oC. Existem as condições de líquido superaquecido e vapor sub-resfriado. Eles são menos comuns e denominados estados metaestáveis. Acompanhe mais exemplos de diagramas termodinâmicos, no Anexo 2 disponível no material on-line. TEMA 3 – USO DA TABELA DE VAPOR A tabela termodinâmica para a substância água é comumente denominada tabela de vapor. É muito utilizada em cálculos de balanço de energia,uma vez que vapor de água e água de refrigeração estão presentes em quase a totalidade das plantas industriais. A tabela de vapor é subdividida em tabela de vapor saturado e tabela de vapor superaquecido, e permite a determinação de um conjunto de propriedades termodinâmicas a partir de dados conhecidos. Se a água está saturada, na fase líquida ou vapor, usa-se a tabela de vapor saturado e é necessário apenas o conhecimento de uma propriedade termodinâmica para que todas as demais sejam lidas. Se a água está na condição de vapor superaquecido, suas propriedades termodinâmicas serão obtidas na tabela de vapor superaquecido a partir de pelo menos dois dados iniciais. É apresentada a seguir a linha da tabela de vapor referente à temperatura de 60oC. 9 T (oC) P (kPa) Vl Vv Ul Uv Hl Hv 60 19,92 1,017 7678,5 251,1 2456,8 251,1 2609,7 Para água líquida saturada nessa temperatura, a tabela fornece o seguinte conjunto de dados termodinâmicos: Pressão de vapor 19,92 kPa Volume específico de líquido saturado 1,017 mL/g Energia interna específica de líquido saturado 251,1 kJ/kg Entalpia específica de líquido saturado 251,1 kJ/kg Para vapor de água saturado nessa temperatura, a tabela fornece o seguinte conjunto de dados termodinâmicos: Pressão de vapor 19,92 kPa Volume específico de líquido saturado 7678,5 mL/g Energia interna específica de líquido saturado 2456,8 kJ/kg Entalpia específica de líquido saturado 2609,7 kJ/kg Note que a pressão de vapor é a mesma para líquido saturado e vapor saturado. Outra forma de definir a condição de saturação é referindo-se a ela como um estado em que líquido e vapor coexistem. O volume específico de vapor saturado é maior do que o volume específico de líquido saturado, porque a evaporação é um processo de expansão. Da mesma forma, as energias são maiores na fase vapor, visto que calor é absorvido durante a evaporação. 10 Observe as tabelas de vapor saturado e superaquecido no Anexo 3, disponível no material on-line. TEMA 4 – BALANÇO DE ENERGIA EM REGIME PERMANENTE PARA SISTEMAS ABERTOS Muitos processos químicos industriais podem ser equacionados em termos de energia de maneira bastante simples, visto que, em vários casos, o balanço de energia se reduz a um balanço de entalpia, quando as parcelas de energia cinética e potencial são desprezíveis e não há trabalho mecânico envolvido, e os dados de entalpia podem ser retirados de uma tabela de vapor para a substância água, ou calculados como o produto do calor específico pela variação de temperatura para outras substâncias. A expressão de balanço de energia a partir da aplicação da primeira lei da termodinâmica pode ser simplificada: 𝛥𝐻 + 𝛥𝐸𝑐 + 𝛥𝐸𝑝 = 𝑄 + 𝑊 𝛥𝐻 = 𝑄 = 𝐶𝑝. 𝛥𝑇 O calor específico a pressão constante Cp é a quantidade de energia necessária para elevar em uma unidade de grau de temperatura uma massa unitária de determinada substância química. O calor específico da água líquida é igual a 1 cal/goC e o calor específico do ar atmosférico é igual a 0,24 cal/goC. Isso significa que a água precisa de 1 cal para elevar a temperatura de uma massa unitária em 1oC, enquanto o ar precisa de 0,24 cal para efetuar o mesmo aquecimento. Isso explica o fato de o ar atmosférico aquecer mais rapidamente em uma manhã de sol, quando comparado com a água do mar, por exemplo. O mesmo motivo explica o fato de a água do mar manter sua temperatura por mais tempo ao fim da tarde, quando o ar atmosférico já começa a esfriar. O calor específico varia com a temperatura. Para pequenas faixas de valores de temperatura, pode-se usar um valor médio de calor específico a fim de calcular a variação de entalpia. Para variações maiores de temperatura, usam-se equações de calor específico como uma série de potências em função da temperatura, com constantes numéricas (a, b, c, d) determinadas experimentalmente e tabeladas para diversas substâncias. 11 Cp = a + bT + cT2 + dT3 Além da variação de entalpia em função da mudança de temperatura, em processos de aquecimento e resfriamento, existe a variação de entalpia devido a mudanças no estado de agregação, sem variação de temperatura. São os calores de mudança de estado ou de fase, como o calor de fusão, vaporização, condensação, congelamento e sublimação. Acompanhe, no Anexo 4, o balanço de energia realizado em uma caldeira para produção de vapor, a fim de calcular a carga térmica da caldeira. TEMA 5 – TERMOQUÍMICA A termoquímica é a parte da termodinâmica que estuda a energia envolvida nas reações químicas. As reações químicas apresentam diferença nos níveis de energia de reagentes e produtos. Quando os produtos têm um nível de energia maior que os reagentes, é necessário fornecer energia para que a reação aconteça. Esse tipo de reação, que absorve calor, é chamado de reação endotérmica. Quando os produtos têm um nível de energia menor que os reagentes, é necessário retirar energia do meio reacional para que a reação aconteça. Esse tipo de reação, que libera calor, é chamado de reação exotérmica. Os calores de reação são expressos como variações de entalpia em um dado estado, denominado estado de referência. O estado de referência padrão mais usual é definido para pressão atmosférica 1 atm e temperatura ambiente de 25oC. Existem tabelas na literatura que apresentam os valores de calores de formação e de combustão para muitas substâncias químicas. O calor de formação, por definição, refere-se à reação de formação na qual um mol de certa substância química composta é formado a partir dos seus elementos químicos constituintes. O calor de combustão, por definição, refere-se à reação de combustão na qual um mol de certa substância química composta ou elemento puro é queimado na presença de oxigênio gerando produtos de combustão. 12 Acompanhe esse assunto mais detalhadamente no Anexo 5. SÍNTESE A segunda aula de Processos Químicos Industriais resgata conceitos da Termodinâmica e mostra como usá-los em balanços de energia. Agora você já está familiarizado com a terminologia e diagramas e tabelas usados na análise de processos em termos energéticos. Viu ainda como são tratadas as reações químicas em termos de demanda de energia, na forma de calor de reação. Expanda seus conhecimentos lendo os anexos das rotas de aprendizagem e pesquisando o assunto na bibliografia. Para refletir um pouco mais sobre o tema ENERGIA, sugiro que assista ao episódio do programa Cidades e Soluções da Globonews, o qual mostra dois exemplos bem-sucedidos de uso de energia eólica e solar para suprir toda a demanda energética de uma montadora de veículos de Sumaré (SP), em uma indústria de cosméticos de Alvinópolis (MG) e em uma vinícola de Dom Pedrito (RS). REFERÊNCIAS BRASIL, N. I. Introdução à engenharia química. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. W. Princípios elementares dos processos químicos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 2005. SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à termodinâmica da engenharia química. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 2007. PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS AULA 3 Profa. Thaís Helena Curi Braga 2 CONVERSA INICIAL Nos processos industriais, matérias-primas são transformadas e separadas em produtos úteis. O Engenheiro de Produção deve conhecer os processos e equipamentos usados. Apesar da grande variedade e complexidade das plantas modernas, qualquer processo pode ser dividido em uma série de etapas chamadas operações unitárias. Estas operações individuais têm técnicas comuns e são baseadas nos mesmos princípios científicos. Figura 1- fluxogramade produção de vinho tinto. Fonte: aquimicadovinho.xpg.uol.com.br Na maioria dos processos, sólidos e fluidos devem se mover, calor e outras formas de energia devem ser transferidos de uma substância para outra, tarefas como secagem, redução de tamanho, destilação e evaporação devem ser realizadas. O conceito de operação unitária prevê estudar sistematicamente as operações individuais a fim de unificar e simplificar o tratamento dos processos como um todo. As figuras 1 e 2 trazem, respectivamente, o fluxograma de processo e o diagrama de blocos de uma unidade de produção de vinho. As etapas identificadas como desengace, esmagamento, separação, prensagem, fermentação, são exemplos de operações unitárias. 3 Figura 2- diagrama de blocos da fabricação de vinho. Fonte: pt.slideshare.com Os aspectos estritamente químicos do processamento são estudados na cinética de reação e cálculo de reatores, mas as operações unitárias estão presentes tanto nos processos físicos como nos processos químicos. Por exemplo, no processo de regeneração do ácido sulfúrico, os reatores estão indicados no fluxograma como fornalha e conversor catalítico. Exceto estes dois, todos os outros equipamentos são exemplos de operações unitárias, como mistura, aquecimento, resfriamento, precipitação eletrostática, secagem e absorção. 4 Figura 3- fluxograma da regeneração do ácido sulfúrico. Fonte: https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/acido-sulfurico/acido- sulfurico-producao A extração industrial do café solúvel lembra muito o processo doméstico de preparo do nosso querido “cafezinho”. Os grãos de café, após serem torrados e moídos, alimentam um extrator onde o café em pó é percolado por água quente para extração dos sólidos solúveis do café. Este extrato segue para um evaporador para ser concentrado. O extrato concentrado de café alimenta um secador para obtenção do café em pó, como encontrado no supermercado para comercialização. No tema 1, falaremos sobre o evaporador e a operação unitária evaporação. No tema 2, falaremos sobre o secador e a operação unitária secagem. No tema 3, falaremos sobre o extrator e a operação unitária extração. https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/acido-sulfurico/acido-sulfurico-producao https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/acido-sulfurico/acido-sulfurico-producao 5 TEMA 1 - EVAPORAÇÃO O objetivo da evaporação é concentrar uma solução formada por um soluto não volátil e um solvente volátil. Na grande maioria das evaporações, o solvente é água. Normalmente, na evaporação, o produto de interesse é a solução concentrada, e o vapor desprendido durante o processo é condensado e descartado ou reaproveitado. Em uma situação específica, contudo, acontece o inverso. Água mineral frequentemente é evaporada para fornecer um produto livre de sólidos para determinados usos. Este produto é normalmente denominado água destilada, mas tecnicamente ela é evaporada. Um evaporador é essencialmente um trocador de calor acoplado a um vaso separador de fases. Há uma superfície de transferência de calor separando a solução em ebulição do fluido de aquecimento, normalmente vapor de água saturado. Devido às características corrosivas de soluções concentradas, a facilidade de limpeza é fator determinante no projeto de evaporadores. Espera- se que a solução em ebulição seja devidamente misturada a fim de que a solução de saída tenha a mesma composição da solução no interior do evaporador. Figura 5- evaporador à vácuo em uma usina de açúcar. 6 Existem muitos tipos de evaporadores: horizontais, verticais de tubos curtos ou longos, circulação natural ou forçada, evaporadores tipo filme de fluxo descendente e ascendente. Eles estão ilustrados no anexo 1. Para qualquer destes tipos, a representação dos evaporadores em um fluxograma de processo deverá fornecer apenas as informações sobre correntes de processo e entradas e saídas de energia, temperatura e pressão de operação, sem a necessidade de que descrevam internamente o equipamento. A pressão de vapor de soluções aquosas é menor que a da água pura na mesma temperatura. Consequentemente, para uma dada pressão, o ponto de ebulição das soluções é mais alto que o da água pura. Este aumento é chamado elevação do ponto de ebulição. Ele é pequeno em soluções diluídas e soluções de coloides orgânicos, mas pode atingir valores tão altos quanto 80oC em soluções concentradas de sais inorgânicos. A Regra de Duhring estabelece que o ponto de ebulição de uma solução varia linearmente com o ponto de ebulição da água pura na mesma pressão. Essa regra pode ser plotada nos chamados Diagramas de Duhring. Evaporadores múltiplo efeito O processo de evaporação gera uma corrente de topo de solvente evaporado. Em um evaporador de simples efeito, o vapor de topo é condensado para ser retirado do sistema, mas ele tem uma condição de temperatura e energia que está sendo desperdiçada. Então, por que não aproveitá-lo, conectando-se mais um evaporador em sequência, de modo que este evaporado seja usado como vapor de aquecimento do próximo efeito? Esta é, de longe, a melhor maneira de se otimizar a operação de um evaporador. Pode-se conectar dois, três, quatro, múltiplos evaporadores em série, e a solução concentrada que sai do primeiro evaporador será a alimentação do próximo e, assim, sucessivamente. Para isso, é necessário que a pressão de operação dos efeitos diminua do primeiro até o último efeito. Assim, a temperatura de ebulição também será decrescente no mesmo sentido de operação. O primeiro efeito é sempre aquele que recebe a corrente de vapor de aquecimento fresco proveniente de uma caldeira. 7 Observe o fluxograma de um evaporador de cinco efeitos. Ele deve concentrar uma solução de açúcar inicialmente com 15% em massa de sólidos, devendo alcançar 60% na saída do quinto efeito. A linha horizontal inferior, indicada por balões vermelhos, representa todas as correntes de entrada e saída das soluções de açúcar (correntes ml). As correntes de solvente evaporado geradas em cada efeito (correntes mv) atravessam o trocador de calor do próximo efeito, representado simplificadamente como uma linha em ziguezague. Todas as informações acerca do efeito 1 são simbolizadas pelo uso do índice 1, e assim sucessivamente para os efeitos 2, 3, 4 e 5. Note que os valores de pressão de operação e temperatura de ebulição são decrescentes do primeiro até o quinto efeito. Figura 6- evaporador múltiplo efeito. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Cw7RM0HG52M Configuração de escoamento Existem duas configurações de escoamento mais comuns: ● Escoamento paralelo ou alimentação para frente: a alimentação entra no primeiro efeito e segue paralelamente ao fluxo de vapor de aquecimento. Existe vácuo no último efeito e de efeito para efeito, então o escoamento acontece sem bombeamento. https://www.youtube.com/watch?v=Cw7RM0HG52M 8 ● Escoamento contracorrente ou para trás: a alimentação entra no último efeito e segue contracorrente ao fluxo de vapor de aquecimento. Como ela entra no efeito de menor pressão e segue para efeitos sempre de pressões mais elevadas, há necessidade de bombeamento, aumentando o custo operacional. No escoamento contracorrente, a solução mais concentrada está no efeito de maior temperatura, o que aumenta a eficiência da evaporação, fazendo com que o aumento do custo operacional seja compensado pelo consumo menor de vapor de aquecimento. Acesse o site a seguir para visualizar animações de funcionamento de evaporadores: http://rpaulsingh.com/animations/evap_falling.html TEMA 2 - SECAGEM No tema 1, vimos que, na concentração de uma solução por ebulição, a fase líquida está em contato com vapor de solvente puro.
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