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Com 400 metros de comprimento e 219 mil toneladas, o navio Evergreen encalhou em um ponto extremamente estratégico para a navegação mundial: o Canal de Suez. Após seis dias, na segunda-feira (29) o navio contou com uma ajudinha dos céus (a lua cheia causou uma maré alta que facilitou a movimentação da embarcação) e foi retirado do local restabelecendo assim o tráfego na rota de navegação mais curta entre Europa e Ásia. após seis dias do navio encalhado no Canal, os danos e custos ainda são difíceis de avaliar, porque terão um impacto em setores diferentes, mas estimativas apontam que as perdas econômicas ligadas de maneira direta ou indireta ao encalhe passem de R$ 300 bilhões, segundo empresas especializadas em comércio marítimo. E onde entra a "ajudinha" da Lua em tudo isso? É que as embarcações foram favorecidas pela maré alta da Lua cheia do momento, já que a água do Canal de Suez, assim como a dos mares e outros corpos líquidos massivos, sobe e desce com o efeito das marés. Esse efeito é uma consequência que vem da relação entre a Terra e os nossos vizinhos cósmicos, e fica mais extremo quando nosso planeta se alinha com o Sol e a Lua, os dois objetos que exercem a maior força gravitacional. Assim, quando a Lua passa pelas fases cheia e nova, a força da gravidade se soma àquela exercida pelo Sol, o que faz com que ocorram marés altas e baixas mais intensas. No caso do dia em que finalmente ocorreu liberação do navio, aquela era uma noite de Lua cheia, com nosso satélite natural estando mais próximo da Terra, por sinal.
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