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Saúde Mental

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Visão geral
	
	
Apresentação do Curso:
	
	Caro aluno (a) seja bem-vindo (a), é com grande satisfação que convido você a refletir e estudar saúde mental, uma temática importante nos dias atuais, já que na hoje em dia tem crescido o número de pessoas portadoras de diversas doenças psíquicas, em maior número, a depressão. Importante discernir o que é saúde e transtorno mental, bem como entender a importância de não rotular o paciente, mas caminhar no entendimento de que o doente é alguém com direitos a serem respeitados e pode ser estimulado a ser o protagonista de sua própria história. Neste espaço você conhecerá o que é Caps e a necessidade histórica do seu trabalho multiprofissional. Vamos juntos falar de saúde, Saúde Mental.
	
 
	
Objetivos:
	
	1. Promover espaço de reflexão ao aluno (a) acerca da importância da Saúde Mental.
2. Estudar conceitos de saúde/doença mental.
3. Desenvolver a compreensão da pessoa com transtorno mental como cidadão, uma pessoa com necessidades e não como alguém com incapacidade física e/ou mental.
4. Oferecer ao aluno conhecimentos sobre os principais transtornos mentais na atualidade.
5. Apresentar um modelo de diagnóstico em psiquiatria, o DMV IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mental).
6. Proporcionar reflexão em torno da importância da família no tratamento e na reinserção social da pessoa com transtorno mental.
7. Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre organização dos Caps na rede pública e a importância da Unidade de Saúde da Família como grande parceira no tratamento do transtorno mental.
	
	
Conteúdo Programático:
	
	Falaremos sobre conceito de saúde mental, diferença entre transtorno mental e deficiência mental, diagnóstico, doenças mais prevalentes, o DMV IV (modelo de classificação diagnóstica em Psiquiatria). Na segunda aula falaremos da família e a sociedade ante o transtorno mental. O enfoque interdisciplinar e comunitário no tratamento de portadores de transtornos mentais. Reconhecimento de indivíduos e familiares com sofrimento psíquico na comunidade. Técnicas básicas de relacionamento terapêutico e de terapia ocupacional. Modelos substitutivos de atenção em psiquiatria com enfoque no Programa Saúde da Família.
	
	
Metodologia:
	
	
	Na unidade utilizaremos todos os recursos necessários e disponíveis para o desenvolvimento da discussão do conteúdo, sendo assim, faremos uso de:
· Textos da própria Web Aula e de outros sites que possam contribuir para a discussão;
· Vídeos que possam esclarecer ou aprofundar determinados conteúdos;
· Avaliações virtuais onde será realizada a verificação do aprendizado;
Entre outros recursos que poderão ser utilizados visando maior entendimento da matéria.
	
	
 
	
Avaliação Prevista:
	
	
	Cada Web Aula conterá uma avaliação virtual composta de 5 questões (sendo assim, temos 2 web-aulas com 5 questões cada). 
	
	
	
Habilidades e competências
	
	
	Espera-se que no final do curso você possa:
Ampliar seus conhecimentos sobre os aspectos teóricos relacionados á saúde mental/transtorno mental.
Compreender a importância do trabalho multiprofissional no tratamento da pessoa com transtorno mental.
Articular a relação teoria com seus conceitos sobre saúde/doença mental, fortalecendo seu olhar para um tratamento digno, humano e de direito à pessoa portadora de transtorno mental.
	
SAÚDE MENTAL
WEBAULA 1
Unidade 1 – Saúde Mental
DADOS DO PROFESSOR: Meu nome é Silvana Valentim sou graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de londrina (PR), tenho pós-graduação em Saúde da Família e Mestrado em Gestão em Serviços de Saúde. Atualmente respondo pela gerencia de Saúde Mental de Londrina.
Prezado (a) aluno (a).
Seja bem-vindo.  É com grande alegria e satisfação que convidamos você a participar desta Web Aula que tem como objetivo apresentar a disciplina de SAÚDE MENTAL, uma das áreas mais importantes na atenção básica à saúde, já que os transtornos mentais e comportamentais possuem uma grande prevalência e incidência nas dores humanas da nossa atual sociedade.
	Video Webaula 1
 
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O portador de transtorno mental é visto como um indivíduo diferente de uma pessoa que vive dentro de normas, leis ou regras estabelecidas pela sociedade, não raro é julgado como um incapaz que não dá conta da própria existência e, nesta visão, em alguns momentos, há a crença de que possa se tornar um fator de ameaça para sociedade.
Você percebe esta forma de olhar para a pessoa com transtorno mental no seu dia a dia, acha que isto é preconceito? Para uma conversa inicial, leia o texto que está no link: http://www.apavv.org.br/casos/D/005.htm Participe do fórum e dê sua opinião.
A reforma psiquiátrica trouxe uma nova forma de pensar saúde mental e o atendimento dedicado à pessoa com este sofrimento. Na atualidade busca-se a reintegração social do paciente e não mais a sua internação perpétua em locais de horror que deram margem à pena de morte a muitos que nem transtornos mentais possuíam, mas que foram condenados pela ignorância. Os Caps, Centros de Atenção Psicossocial foram criados na dinâmica de um atendimento psicoterapêutico mais humano e integral.
Vamos neste nosso espaço falar um pouco do que é a doença, o transtorno mental, suas possíveis causas e classificação, bem como a necessidade de um diagnóstico mais acertado. Na segunda aula falaremos um pouco sobre qual é a parte da família e da sociedade nestas dores, o enfoque interdisciplinar e comunitário. A equipe de Saúde da Família como parte da rede de serviços e do modelo substitutivo das tão infelizes internações do passado. Um olhar humano, digno, sensível à dor psíquica de nossa sociedade.
Figura 1 - O cerebro e sua maquinaria.
Fonte: Fludd (2011).
Na atualidade, é muito difícil ter uma família poupada do amargo encontro com os transtornos mentais. Uma em cada quatro pessoas em algum momento de sua vida será afetada por um distúrbio mental. O risco da ocorrência de transtornos mentais, como ocorre com a doença de Alzheimer, amplia-se com o passar dos anos. O envelhecimento no mundo é um dos grandes colaboradores para este panorama. A carga social e econômica da doença mental é muito grande.
Vamos definir o que é saúde mental?
O conceito de saúde mental vai além da ausência de transtornos mentais. Na verdade não há um conceito único e definido ao pensarmos na relatividade do ser humano, nas nuances de sua individualidade e na sua percepção de mundo. Ao refletirmos no termo saúde pensamos que poderíamos então direcioná-la para o bem-estar de cada um na sua subjetividade, na sua autoeficácia percebida, a autonomia do ser, a competência estabelecida, as relações interpessoais e a autorrealização do potencial intelectual e emocional de cada pessoa. Ter saúde implica em ter um emprego e nele poder realizar-se, em levar uma vida cotidiana com significação, ter momentos de lazer, qualidade das redes sociais e participação nelas, ter direitos igualitários, respeito, ter acesso a meios que lhe dêem uma vida com qualidade.
E aí, você percebe que para se ter saúde mental precisamos nos realizar naquilo  que  temos e em tudo que  somos? E você, tem saúde mental? Leia um pouco mais sobre isso e descubra pelo menos seis itens para se ter saúde mental: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1059
Figura 2 - Jean-Martin Charcot dando uma aula.
Fonte: Brouillet (1887).
O ser humano é um ser social: ele somente se constrói quando se espelha no outro, no grupo, na sociedade. Por isso, saúde mental também é a capacidade de construir a si próprio. A espécie e o sofrimento psicológico ou doença mental são justamente o rompimento dessa capacidade.
E o que vem a ser transtorno mental ou doença mental? Há diferença entre doença e deficiência? Acesse o link: http://www.ppd.caop.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=343 e vamos aprofundar, a titulo de lei, o que vem a ser esta diferença.
A base dostranstornos mentais encontra-se na formação e no desenvolvimento do cérebro humano. Crianças, jovens, adultos e idosos, todos são acercados por este mal que leva dor, angústia às famílias e para as comunidades tanto quanto aos indivíduos. Este sofrimento vem de uma combinação de fatores como os psicológicos, os biológicos e sociais que irão influenciar a maioria das doenças mentais e físicas.
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM IV, edição de 1994), a deficiência mental tem relação com a funcionalidade intelectual do indivíduo levando-o a limitações em pelo menos duas áreas de habilidades pessoais, tais como: dificuldades no autocuidado, a falta de habilidade na vida rotineira e domestica, problemas para comunicar-se e para relacionar-se socialmente e interpessoalmente, dificuldade  para uso de recursos comunitários, autossuficiência, limitação nas habilidades acadêmicas, no trabalho, na  relação com  a própria saúde, lazer e segurança. São limitações para realizar tarefas e atividades diárias e que exijam interação com o meio em que se convive.
Figura 3 – Epiléticos.
Fonte: Brueghel (2007).
Não há uma clareza da etiologia da deficiência intelectual ou mental, porque cada indivíduo tem, indubitavelmente, sua historia e formação, mas podemos pensar em causas complexas que envolvam fatores genéticos, ambientais e hereditários. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, a doença mental ou o transtorno mental abarcam diversas condições que afetam a mente humana, como o mapa genético, os diversos estilos de vida, as trocas químicas cerebrais e os acontecimentos do passado que, para muitas pessoas, dependendo da gravidade, intensidade e foco destrutivo podem gerar os chamados traumas e lesões condicionadas. É uma diferenciação mórbida do que é normal, produzindo perdas no desempenho global do ser em todos os âmbitos, seja o familiar, o pessoal, social e ocupacional. O sofrimento, a falta de esperança, muitas vezes, cerca quem está doente e os seus familiares, dificultando o acesso a uma vida com plenitude.
Para saber mais acesse o link e veja toda a definição de transtorno mental, bem como as causas e fatores associados que levam ao adoecimento http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=230
Em miúdos, podemos dizer que a pessoa que apresenta deficiência mental tem o desenvolvimento intelectual reduzido ou incompleto e está total ou parcialmente despida de instrumentos para ter uma boa compreensão das coisas ou parte delas. Já na doença ou transtorno mental as pessoas têm os instrumentos, mas por algum motivo estão com o funcionamento comprometido. O que vai afetar o seu desempenho no meio social, causando alterações na concentração, no humor, bom senso e na percepção da realidade.
Figura 4 - Os distúrbios de Carol.
Fonte: Cranach (1512).
No Brasil, muitos filmes falam da dor que o transtorno mental causa, às vezes a loucura se torna um grande abrigo ante o que nos parece insuportável: para entender um pouco mais esta dor acesse o link: http://www.archive.org/details/Interativismo_Estamira_Filme.
Você percebe que os transtornos mentais e comportamentais apresentam condições bem significativas que demonstram as alterações no modo de pensar e no campo das emoções, que envolvem, muitas vezes, uma associação com angústias pessoais e a deteriorização da sua condição funcional, são fenômenos patológicos que não seguem a linha tênue do que vem a ser tratado como normal. Para que o distúrbio mental venha a ser reconhecido como tal, é necessário muito mais do que dosar número de ocorrências, é preciso que as anormalidades apresentadas se tornem recorrentes e se mantenham por períodos maiores, levando ao indivíduo perdas importantes como a perturbação do funcionamento pessoal em uma ou mais esferas de sua existência.
STOP PARA PENSAR: Caro aluno (a), quando classificamos transtornos mentais jamais deveremos rotular o indivíduo, a pessoa não é a doença e nem a doença é a pessoa.  Portanto, não podemos admitir que alguém seja chamado ou tratado como “o louco, o alienado, o esquizofrênico, o noiado”.
Como devemos diagnosticar alguém com transtorno mental?
Os métodos clínicos de diagnóstico são semelhantes aos que utilizamos com as doenças físicas. Destaca-se a anamnese feita com o indivíduo e também com a família, o exame clínico sistematizado para classificar o status mental, utilização de testes, esquemas estruturados de entrevista com utilização de critérios e de diagnósticos já padronizados internacionalmente, facilitando a avaliação de sinais e sintomas da mesma forma que usamos critérios com a identificação da pessoa com diabetes ou hipertensão e é obvio que na doença mental não há uma exatidão de sintomas, como na hipertensão ou diabetes, onde exames vão apontar alterações, muitos sintomas podem estar intrínsecos, escondidos, apontando uma maior dificuldade de diagnóstico.
Figura 5 - pessoas em série.
Fonte: Abreu (2010).
                          A história clínica e o exame do estado mental do paciente são os instrumentos diagnósticos do psiquiatra e a fonte de referência para qualquer intervenção terapêutica. Importante que a entrevista seja direcionada para estruturar o caso a partir do que se observa do paciente. O raciocínio clínico só é possível quando o exame do doente é bem feito e sua história documentada.  Pacientes com sintomas semelhantes podem ter diferenças importantes em suas histórias e isto implica em formas diferentes no manejo clínico de cada caso.
Figura 6 - Vincent Willem van Gogh.
Fonte: Van Gogh (1890).
Numa avaliação preliminar do comportamento da pessoa em sofrimento podemos considerar sua aparência, cognição, comportamentos, processo de pensamento, interação com o meio. Nesta primeira aproximação precisamos:
- Identificar: nome, sexo, idade, procedência, grupo étnico, estado civil, local de residência, profissão, religião.  
- Origem e motivo do encaminhamento: como e porque o paciente veio ao serviço. Quem indicou (ex. psicólogo, assistente social, enfermeiro, advogado)? Veio por iniciativa de familiares ou iniciativa própria? Com que finalidade? Veio sozinho ou acompanhado?
Você sabia que na temática Saúde Mental há muitos mitos a serem derrubados? Leia o material do dia mundial da saúde de 2001, cuja temática era Cuidar, sim, excluir, não! E entenda estes mitos e outras histórias http://www.paho.org/portuguese/hpp/MentalPOR.pdf.
Outro ponto importante na construção de um diagnóstico:
- Queixa e duração: descrição pelo paciente, sobre o problema para o qual necessita de ajuda ou veio à consulta. A queixa indica a entrada do terreno a ser explorado no curso do exame. Às vezes, o início da queixa não corresponde necessariamente ao início da história pregressa da moléstia atual.
Figura 7 – comportamento.
Fonte: Messina (2004).
- Levantar a historia da dor atual:
a. O transtorno, quando começou?
b. O que pode ter precipitado a doença?
c. Como ocorreu  a evolução do transtorno?
d. Qual é a intensidade/gravidade da doença?
Espaço para pensar:
Veja este filme e algumas faces do transtorno mental em:
Profissão Repórter - Parte 1, Caco Barcellos revela histórias de moradores de rua de São Paulo afetados por transtornos mentais, pessoas  internadas no Hospital São Pedro em Porto Alegre, pessoas em reinserção social, tratamento por eletrochoque.
http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/doencas-psiquiatricas---programa-profissao-reporter---parte-1.
Figura 8 - A loucura.
Fonte: Alvarez (1934).
Para a elaboração da história, precisamos pensar:
a) Em que momento e circunstância surgiram as primeiras alterações, e de que modo? Sempre cuidado em pré julgar, pois uma depressão ou um distúrbio de ansiedade podem ser primários ao uso de substâncias psicoativas. Uma queixa de sintomas ansiosos pode estar encobrindo um quadro neurológico ou uma história de esquizofrenia.
b) No diagnostico diferencial é preciso especificar detalhadamente os sintomas, sua frequência, duração, curso, flutuações e fatores de piora ou melhora; restriçõese mudanças na vida e rotina do indivíduo.
c) Traçar um caminho condutório que se estende desde as primeiras manifestações da doença até o estado clínico atual do paciente na entrevista. O objetivo da elaboração histórica é cumprido quando a hipótese diagnóstica surge da sua própria leitura, tornando-se compatível com os achados do exame do estado mental.
A próxima etapa da anamnese visa obter o perfil pessoal do paciente por meio de informações biográficas, as quais devem cobrir as seguintes áreas: antecedentes familiares e pessoais:
Figura 9 – família.
Fonte: Clip Art (2013).
- Antecedentes familiares. Neste espaço o nosso cuidado é o de fazer um levantamento profundo de todo o histórico e contexto familiar e todas as suas características pessoais, isto norteia os relacionamentos familiares, se há historia de uso de drogas, álcool, violência, ambiente permissivo ou rigoroso, doenças e suas evoluções.
Figura 10 - A infância.
Fonte: Yoshi (2012).
A infância é um período de grandes construções físicas e emocionais, veja nesta reflexão o quão preciosa é a presença dos pais na vida de uma criança.
http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl18.htm.
- Antecedentes pessoais: Nascimento e desenvolvimento neuropsicomotor.
1- Nascimento: a história materna, mãe alcoolista, tabagista uso medicamentoso ou de drogas Condições ao nascimento: anóxia, baixo peso, icterícia, distúrbio metabólico?
2- Desenvolvimento neuropsicomotor: dificuldade ao firmar a cabeça, sentar, engatinhar, ficar de pé, andar, primeiros sons, primeiras palavras.
3- Destaques na Infância, adolescência e vida escolar: comportamento e hábitos durante a infância.
4- Adolescência, hábitos e comportamentos: as mudanças do corpo, situações de delinquência, fuga de casa; períodos de depressão ou isolamento; interesses; abuso de drogas. Vida escolar dificuldade ao começar e encerrar a vida escolar; aprendizagem da leitura e da escrita. Saiba um pouco mais sobre os transtornos na infância:  http://www.psicosite.com.br/cla/d_inf_adol.htm.
Em 2008, o Ministério da Saúde em levantamento epidemiológico apontava para uma prevalência anual dos transtornos mentais em torno de 20% da população; 3% da população geral sofria com transtornos mentais severos e persistentes; 6% apresentava transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e outras drogas; 12% necessitava de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual e 2,3% do orçamento anual do SUS era destinado/gasto com a Saúde Mental. http://monografias.brasilescola.com/saude/saude-mental.htm.
Figura 11 – família.
Fonte: Yesenia (2010).
5- Antecedentes acerca do desenvolvimento sexual, vida conjugal e familiar: puberdade e adolescência e todo o desenvolvimento. Vida conjugal e familiar: qualidade da vida conjugal, dificuldades sexuais, relacionamentos extraconjugais.             
6- Vida profissional: Atitude no trabalho, satisfação com a vida profissional.
7- Situação socioeconômica: Descrição da situação atual da família, condições de moradia, renda familiar, dificuldades financeiras.
Você sabia que V.I.D.A., dirigido por Geison Ferreira e Vinicius Zinn, é o primeiro filme brasileiro a retratar o cotidiano de pessoas que sofrem da doença depressão. http://www.pensamentosfilmados.com.br/br/vida-curta/ Assista e dê sua opinião. 
Figura 12 – Narciso que enlouquece perante a própria beleza.
Fonte: Sciole (2003).
- História médica e antecedentes psiquiátricos.  Doenças, cirurgias, acidentes, traumatismos cranioencefálicos e internações hospitalares.
- Uso de Medicamentos, álcool e abuso de drogas, o padrão diário de consumo de álcool, consumo de drogas ilegais como maconha, cocaína, crack, LSD e opiáceos (heroína, morfina), deve ser investigado.
Figura 13 – O psicótico.
Fonte: José... (2005).
- História forense. Comportamento antissocial, delinquência, comportamento sexual violento ou criminoso (estupro, abuso de menores).
Figura 14 - Darwin e a Psicologia.
Fonte: Mansini (1891).
- Personalidade pré-mórbida. É o conjunto de atitudes e padrões habituais de comportamentos que distinguem o paciente enquanto indivíduo, tanto para os outros como para si mesmo; preocupa-se com facilidade? Qual seu estado de humor habitual? Quão variável? Preocupa-se em excesso com ordem, limpeza e pontualidade? Tem dificuldades em formar e manter relacionamentos? É capaz de expressar raiva, frustração, tristeza ou carinho?
Fonte: Clip Art (2013).
- Exame físico e exame do Estado Mental: A descrição do estado mental é feita depois do levantamento da história, com base em observações que foram sendo registradas durante a sua elaboração. O exame do estado mental deve ser descritivo a fim de que qualquer pessoa possa interpretá-lo.      
Figura 15 – Loucura.
Fonte: Bronzino, 2005.
- Como o paciente se apresenta e se comporta: descrever em detalhes a aparência do paciente, sua atitude, conduta e sua reação ao contato.
Leia mais:
http://www.ufrgs.br/psiq/avalia1.html.
Fonte: Clip Art (2013).
- Discurso: Observar se o paciente fala lentamente ou rapidamente (velocidade do discurso), muito ou pouco (quantidade). O paciente pode exceder-se em detalhes antes de responder a uma pergunta (prolixidade) ou divergir progressivamente do ponto em questão conforme vai falando (tangencialidade).
	Video Webaula 2
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	APROFUNDE SEU OLHAR NA SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA, VENDO PONTOS IMPORTANTES PARA AVALIAR: 
- Afetividade e humor. Registrar introspecção e ensimesmamento, tendência para o choro, elação, euforia, desinibição; variações do humor durante o curso do dia.
Figura 16 – A mente.
Fonte: Clip Art (2013).
- Conteúdo do pensamento. Como são suas preocupações (consigo mesmo, com seu corpo, com os outros, com o futuro), pensamentos recorrentes.
	
	acesse o link e veja alterações do pensamento: 
Figura 17 – tratamento prisão.
Fonte: Clip Art (2013).
- Avaliar a sensopercepção: Na sensopercepção o indivíduo pode apresentar sensação de dissociação, em que sente que uma parte de seu corpo não lhe pertence.
Aprofunde seus conhecimentos e leia esta página sobre delírios e alucinações: http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=178&sec=54.
- Funções cognitivas: orientado no tempo e no espaço, atenção e concentração, memória imediata e passada, grau de inteligência. - Juízo e critica: como o paciente se vê e interpreta seu estado e suas necessidades. - Reação ao entrevistador: quais reações apresentam durante a entrevista e que tipos de emoções permeiam este momento, raiva irritação impaciência, tristeza, ansiedade Figura: Primeiro hospício do Brasil e da América Latina, o Hospício Pedro II, situado na Praia Vermelha, Rio de Janeiro.
Fonte: Clip Art (2013).
APÓS TUDO ISSO, FINALMENTE, A FORMULAÇÃO CLÍNICA!!!
E para norteá-la surgem os Sistemas Classificatórios em Psiquiatria que possuem os seguintes objetivos:
1. Fazer com que a equipe de saúde faça um tratamento mais efetivo quando consegue distinguir um diagnóstico psiquiátrico de outro;
2. Prover uma linguagem comum entre os profissionais de saúde;
3. Proporcionar investigação das causas, ainda desconhecidas, de muitos transtornos mentais.   
           Você sabia que entre os avanços mundiais na busca de modelos de classificação diagnóstica em Psiquiatria vamos encontrar dois principais:
-A 10ª Revisão da Classificação Internacional das Doenças CID-10(OMS, 1992).
-E o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, 4 ª Edição, Texto Revisado – DSM-IV –TR  da Associação Americana de Psiquiatria (APA-2000).
O CID – 10 (OMS):
1.O CID-10 sofreu importante influência dos critérios classificatórios e diagnósticos da psiquiatria norte-americana e apresenta um esquema de codificação alfa numérico, com uma única letra seguida pelo menos de dois algarismos, com o mínimo de três caracteres (ex. F00-F99), distribuída em 10 classes diagnósticas específicas.
A outra forma de entendermos a classificação dos transtornos mentaisestá no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM) é um manual que lista diferentes categorias de transtornos mentais e apresenta critérios para poder realizar os seus diagnósticos, voltado para os profissionais da área da saúde mental e está de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, APA). O DSM passou por quatro revisões desde 1952, data de sua primeira publicação Sendo que teve a maior revisão com a publicação em 1994 do DSM-IV. Uma nova edição está sendo preparada para 2013. No ano de 1994, o DSM-IV foi publicado com 886 páginas, listando 297 transtornos. O DSM-IV foi organizado em categorias de tratamento, sendo que cada categoria tem um código numérico tirado do sistema de códigos da CID-10. Apresenta também um sistema Multiaxial. O DSM-IV organiza cada diagnóstico psiquiátrico em cinco níveis (eixos) relacionando diferentes aspectos das desordens ou desabilidades mentais:
-Eixo I: transtornos clínicos, incluindo principalmente transtornos mentais, bem como problemas do desenvolvimento e aprendizado; transtornos como depressão, ansiedade, distúrbio bipolar, TDAH e esquizofrenia.
-Eixo II: transtornos de personalidade ou invasivos, bem como retardo mental; É comum o Eixo II incluir transtornos como transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade esquizoide, transtorno de personalidade antissocial, transtorno de personalidade narcisista e leve retardo mental.
-Eixo III: condições médicas agudas ou desordens físicas.
-Eixo IV: fatores ambientais ou psicossociais ou estressores psicossociais ocorridos no ultimo ano, contribuindo para desordens.
-Eixo V: Avaliação do Nível mais elevado do funcionamento mental do paciente no ultimo ano.
Fonte: Robert-Fleury (2012).
No DSM-IV os transtornos mentais estão divididos em:
1. Transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou Adolescência.
2. Delirium, demência, transtorno de amnésia e outros transtornos cognitivos.
3. Transtornos mentais devido a uma condição médica geral não classificados em outro local.
4. Transtornos relacionados a substâncias.
5. Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos.
6. Transtornos de humor.
7. Transtornos de ansiedade.
8. Transtornos somatoformes.
9. Transtornos factícios.
10. Transtornos dissociativos.
11. Transtornos sexuais e de identidade de gênero.
12. Transtornos alimentares.
13. Transtornos do sono.
14. Transtornos do controle dos impulsos não classificados em outro local.
15. Transtornos de ajustamento.
16. Transtornos de personalidade.
17. Outras condições que podem ser um foco de atenção clínica.
Você saberia elencar quais são os problemas de saúde mental que mais predominam em nossa sociedade?
Os transtornos mentais acometem em algum instante da vida, pelo menos 20% da população mundial. Em nosso país, temos mais de 5 milhões de brasileiros sofrendo alguma dor psíquica. Os problemas mais frequentes são a ansiedade e a depressão, seguidas por mal estar psicológico ou situações de stress continuado, geradoras de doenças somatoformes.
Este filme fala sobre transtorno do pânico que é uma forma mais aprofundada dos transtornos de ansiedade,
http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/ansiedade.
Figura 18 – imagem cérebro.
Fonte: Azariel (2009).
Leia também a reportagem sobre as doenças mais comuns:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/04/conheca-doencas-mentais-mais-comuns-e-saiba-onde-procurar-ajuda.html
Segundo Dr. Adriano Resende Lima, médico psiquiatra da Unifesp, aproximadamente 10% das mulheres e 6% dos homens vão, em algum momento de sua vida, ter um episódio depressivo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde a depressão, é hoje, o maior problema de saúde pública no mundo, tanto os transtornos depressivos como os ansiosos causam grande impacto na saúde
	
	Veja 02 reportagens muito interessantes que falam sobre depressão e ansiedade males do nosso século. A Primeira Reportagem mostra a história de pessoas com depressão e especialistas explicam quais os indícios e o que a doença provoca no organismo. A segunda reportagem mostra que a depressão pode atingir crianças e adolescentes, no caso das crianças, elas não pedem ajuda ou nem sabem o que está acontecendo, a família e a escola precisam estar atentas para prestar socorro <http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/depressao-vi---i>.
<http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/depressao-vi---ii>.
Ao assistir os filmes, como você se vê, percebe pessoas ao seu redor com estas problemáticas. Para saber mais, veja neste link testes psicológicos, interessantes: http://www.ansiedadedepressao.com/home/testes-psicologicos
Os transtornos ansiosos são: o transtorno da ansiedade generalizada, com 3,4% da população e o pânico, com 3,5% da população.
A OMS divulga que 350 milhões de pessoas são acometidas em todo o mundo pela depressão e que nos próximos 20 anos ela se tornará a doença mais frequente do mundo, se tornando superior ao câncer e às doenças cardíacas, até 2030, será sozinha a maior causa de perdas para a população entre todos os problemas de saúde.
Dando continuidade à serie que acredito ser muito interessante para sua reflexão ampliando mais ainda o olhar para a depressão, assista  as duas últimas reportagens desta temática, com destaque para o tratamento.
http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/depressao-vi---iii.
http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/depressao-iv---v.
Embora não seja uma boa divisão, temos dois termos ainda muito usados como as neuroses e as psicoses.
A Neurose é uma reação exagerada do sistema emocional em relação a uma experiência vivida (Reação Vivencial); são reações desproporcionais. É uma maneira exagerada de reagir à vida e à pessoa acaba adotando comportamentos de acordo com o que está sentindo. A pessoa com neurose tem consciência do seu problema, mas não consegue vencê-lo.
Na ansiedade neurótica, algumas pessoas podem ter sintomas variados e de somatização.
Figura 19 – A pediatric patient.
Fonte: Lawton (2006).
As psicoses são distúrbios psiquiátricos graves, o paciente perde contato com a realidade, emite juízos falsos (delírios), podendo também apresentar alucinações (ter percepções irreais quanto à audição, visão, tato), distúrbios de conduta levando à impossibilidade de convívio social, além de outras formas bizarras de comportamento.
Figura 20 – transtorno.
Fonte: Clip Art (2013).
O DSM-IV inclui nos transtornos psicóticos a esquizofrenia, o transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno psicótico breve e o compartilhado, por uma condição médica em geral, transtorno psicótico induzido por uso de substancia psicoativa.
Você sabe qual o significado da palavra esquizofrenia?
O termo foi criado pelo psiquiatra suíço Eugem Bleuler, em 2011, e significa mente dividida, o médico quis destacar a dissociação que o paciente apresenta em relação a si mesmo e o seu corpo. É uma doença da personalidade total que afeta a zona central do eu e altera toda a estrutura vivencial. Este é o ‘louco’, aquele que provoca estranheza social, pois há nas suas atitudes certo ‘desprezo’ para com a realidade reconhecida. O ‘louco’ age rompendo cultura e razão, adentrando a fantasia. É extremamente raro o aparecimento de esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e parece não haver nenhuma diferença na prevalência entre homens e mulheres.
Veja estes filmes na sequência para ilustrar uma forma de transtorno da personalidade http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/transtorno-de-personalidade-esquizoide.
O Transtorno de Personalidade Esquizoide é definido como um transtorno de personalidade primariamente caracterizado por falta de interesse em relações sociais, tendência ao isolamento e à introspecção, e frieza emocional. (Wikipédia).
http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/transtorno-de-personalidade-esquizotipico
O Transtorno de Personalidade Esquizotípica pode ser classificado como um modo suave de esquizofrenia.O transtorno é caracterizado por formas incomuns de pensamento e de percepção, e tendência ao isolamento. (Wikipédia).
Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam, em geral, por distorções características do pensamento, da percepção e por inadequação dos afetos. Usualmente o paciente com esquizofrenia mantém clara sua consciência e sua capacidade intelectual. A Esquizofrenia traz ao paciente um prejuízo tão severo que é capaz de interferir amplamente na capacidade de atender às exigências da vida e da realidade. Pode ser dividida em Esquizofrenia paranoide O paciente que sofre esta condição pode pensar que o mundo inteiro o persegue, que as pessoas falam mal dele, têm inveja, ridicularizam-no, pensam mal dele, elas têm intenções de fazer-lhe mal, de prejudicá-lo, de matá-lo, etc. Trata-se dos delírios de perseguição.
Na esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada a pessoa apresenta problemas de concentração, pobreza de raciocínio, discurso infantil, falta de emoção ou emoções pouco apropriadas, rindo-se a gargalhadas em ocasiões solenes, rompendo a chorar por nenhuma razão em particular,
é frequente a aparição de delírios.  Na esquizofrenia catatônica, o paciente fica sentado horas na mesma posição. Esquizofrenia residual é aquela que tem muitos anos e com muitas sequelas, é comum o sintoma de isolamento social, comportamento excêntrico. A esquizofrenia simples, que inicialmente aparece na adolescência, com emoções irregulares ou pouco apropriadas, pode ser seguida de um paulatino isolamento social, perda de amigos, poucas relações reais com a família e mudança de caráter, passando de sociável a anti-social e terminando em depressão.
LEIA SOBRE ALGUNS TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS
http://www.fm.usp.br/gdc/docs/revistadc_166_11-Transtornos_mentais.pdf
http://www.ansiedadedepressao.com/home/videos/doencas-psiquiatricas---profissao-reporter---parte-2.
ABREU, Cassio. Pessoas em Bauru SP. Wikimedia Commons. 2010. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pessoas_em_Bauru_SP.jpg?uselang=pt-br >. Acesso em: 28 jan. 2013.
ALVAREZ, Dominguez. Alvarez, Dominguez, Louco, 1934, óleo sobre cartão, 24,5 x 31 cm. Wikimedia Commons. 1934. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alvarez,_Dominguez,_Louco,_1934,_%C3%B3leo_sobre_cart%C3%A3o,_24,5_x_31_cm.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
AZARIEL. Cerveau animé. Wikimedia Commons. 2009. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cerveau_anim%C3%A9.gif >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRONZINO, Angelo. Angelo Bronzino 003. Wikimedia Commons. 2005. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Angelo_Bronzino_003.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BROUILLET, André. Pr Charcot DSC09405. 1887. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pr_Charcot_DSC09405.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRUEGHEL, Pieter. Die_Wallfahrt_der_Fallsuechtigen_nach_Meulebeeck. Wikimedia Commons. 2007. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Die_Wallfahrt_der_Fallsuechtigen_nach_Meulebeeck.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
CRANACH, Lucas. Werwolf. Wikimedia Commnos. 1512. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Werwolf.png >. Acesso em: 28 jan. 2013.
FLUDD, Robert. El cerebro según Fludd. Wikimedia Commons. 2011. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_cerebro_seg%C3%BAn_Fludd.jpg >. Acesso em: 29 jan. 2013.
JOSE malhoa bebados. Wikimedia Commons. 2005. < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jose_malhoa_bebados.jpg?uselang=pt-br >. Acesso em: 28 jan. 2013.
LAWTON, Robert. Pediatric polysomnogram. Wikimedia Commons. 2006. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pediatric_polysomnogram.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
MANCINI, Antônio. Antonio Mancini - O Louco. Wikimedia Commons. 1891. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antonio_Mancini_-_O_Louco.JPG?uselang=pt-br >. Acesso em: 28 jan. 2013.
MESSINA, Greg. Lucinete Messina. Wikimedia Commons. 2004. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:LUCINETE_MESSINA.png >. Acesso em: 28 jan. 2013.
ROBERT-FLERY, Tony. Philippe Pinel à la Salpêtrière. Wikimedia Commons. 2012. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Philippe_Pinel_%C3%A0_la_Salp%C3%AAtri%C3%A8re.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
SCIOLE, Flávio. Narciso (2003). Wikimedia Commons. 2003. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Narciso_(2003).jpg?uselang=pt-br >. Acesso em: 28 jan. 2013.
YOSHI. M.C.P (Infancia). Wikimedia Commons. 2012. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:M.C.P_(Infancia).jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
YESENIA. Família 777. Wikimedia Commons. 2010. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:FAMILIA_777.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
SUGESTÕES DE LEITURA
BALLONE, G.J. Perguntas mais frequentes – Neuroses. PsiqWeb. Disponível em: < www.psiqweb.med.br >.  Acesso em: 30 out. 2012
BRASIL. Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares. Lei de Saúde Mental. Brasília, 1998. Disponível em < http://www.adeb.pt/saude_mental/saude_mental/lei_saude_mental.html >. Acesso em: 16 out. 2012.
BRASIL. Diário Comércio e Indústria. Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. Disponível em: < http://www.dci.com.br/internacional/mais-de-350-milhoes-de-pessoas-sofrem-de-depressao-no-mundo-id315058.html >. Acesso em: 16 out. 2012.
BRASIL. Lei n° 10.216 de 04 de junho de 2001. Dispõe sobre os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental. Brasília, 2001. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10216.pdf >. Acesso em: 16 out. 2012.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed; 2000.
FURJATO, A. R. F. et al., Depressão e Auto-Estima entre Acadêmicos de Enfermagem. Rev. Psiq. Clín., São Paulo, v. 33, n., 5, p. 239-244., fev./mar. 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rpc/v33n5/a03v33n5.pdf >. Acesso em: 16 out. 2012.
MELLO, A. F. et al., Depressão e Estresse: existe um endofenótipo?. Rev. Bras. Psiquiatria. 2007. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbp/v29s1/a04v20s1.pdf >. Acesso em: 16 out. 2012.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE. A saúde mental pelo prisma da saúde publica. 2001. Disponível em: < http://www.who.int/whr/2001/en/whr01_po.pdf >. Acesso em: 28 jan. 2013.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE. Relatório mundial da saúde: saúde mental: nova concepção, nova esperança. Genebra: Organização Pan Aamericana de Saude, 2001. Disponível em: < http://www.who.int/whr/2001/en/whr01_po.pdf >. Acesso em: 05 nov. 2012
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS. Día Mundial de la Salud Mental. Disponível em: < http://www.who.int/mediacentre/events/annual/world_mental_health_day/es/index.html >. Acesso em: 16 out. 2012.
PARANÁ. Secretaria de Saúde. Governo do Estado do Paraná. Definição de Saúde Mental. Disponível em: < http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1059 >. Acesso em: 16 out. 2012.
 
SAÚDE MENTAL
WEBAULA 1
Unidade 2 – Saúde Mental
Prezado (a) aluno (a).
Seja bem-vindo á nossa segunda Web Aula.  Vamos dar sequência às nossas reflexões sobre saúde mental, dirigindo nosso olhar para a família, o papel da sociedade, a rede de atenção psicossocial e os Caps. O Programa Saúde da Família e as novas formas de inserção da pessoa portadora de transtorno mental na sociedade.
	Video WebAula 3
 
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 A família vem passando, ao longo das gerações e da história, por inúmeras transformações, não há mais o modelo centrado em figuras de mãe, pai e filhos, e embora sua aparência tenha mudado em formato, ela traz em si a responsabilidade e o papel de gerar filhos sadios e preparados para assumir um lugar na sociedade, um lugar produtivo. Como é a sua família, você a vê como seu porto seguro?
Figura 1 – Família.   
    
Fonte: Família… (2005).
                             Nesta sociedade acostumada com o prazer e a aparência, o ser humano acabasendo valorizado pelo que tem e não pelo que se é, e em sendo alguém que adoece e não produz, acaba fazendo parte da fileira dos excluídos. Pois para ser aceito socialmente neste contexto capitalista neoliberal, é preciso se ter valia, e se o ente familiar não é capaz de produzir, não serve para esta sociedade que consome aparências e se satisfaz em números.
Assim, quando alguém na família adoece, esta identidade é posta em cheque, e muitos familiares acabam vivendo ao redor do doente e não conseguem dar sequência em suas vidas. O resultado é uma família que muitas vezes precisa de ajuda e, ao lado do trabalho de reinserção do portador de transtorno mental, surge também a necessidade de reinserir a família deste.
Figura 2 - O louco.
Fonte: Clip Art (2013).
Para muitas famílias internar seu doente era uma forma de resolver suas dificuldades, pois sofriam ao lado do portador de doença mental muitas perdas e conflitos, assim como a dificuldade em lidar com a doença, o gasto imposto por ela. Desta forma, a internação sempre foi vista por muitos como único meio de socorro.       
A doença mental de longa data ativa a busca de respostas do grupo social e da família. O modelo atual de tratamento para quem sofre do transtorno mental é substitutivo, e desta forma a família vem aprendendo que o tratamento não está mais centrado no hospital psiquiátrico. Quando houver um quadro agudo será a internação de curta permanência a opção pela melhoria do quadro, e não necessariamente no hospital psiquiátrico. Pode ser em hospital geral e após, a continuidade do tratamento se dará em equipamentos extra-hospitalares, como os Centros de Atenção Psicossocial.
ACESSE O LINK A SEGUIR E VEJA O QUE É QUE A FAMILIA TEM A VER COM TRANSTORNO MENTAL E DÊ SUA OPINIÃO SOBRE O QUE FAZER PARA AMENIZAR A DOR DE QUEM SOFRE DESTE MAL:     
www.youtube.com/watch?v=FWJWL2R0-h4
www.youtube.com/watch?v=_zOz1ef4d_Y
O vínculo familiar para quem está doente facilita o êxito de seu tratamento, pois quando bem estabelecido, garante a segurança e o amor que pode transformar processos lentos de tratamento em uma nova alternativa do modo de se viver.  Quando ocorre um diagnóstico de transtorno mental e há a aceitação dos familiares, o sentimento de pertencimento e autonomia serve para resgatar ou manter a autoestima, tornando a pessoa não mais um sofredor, mas alguém que compõe a sua própria história.
PARA REFLETIR: O que chamamos de loucura é muitas vezes uma estratégia psíquica para enfrentar ou sobreviver a traumas, culpas, violências, perdas e frustrações. A loucura torna-se uma saída alternativa para solucionar problemas, dores e angústias muitas vezes profundas e insolúveis ao primeiro olhar.   
Fonte: Clip Art (2013).
Muitos familiares ao longo da doença e do tratamento de seu familiar trazem em sua fala a insatisfação refletida em: dificuldade para lidar com as situações de crise, dificuldade para ver saídas dos problemas enfrentados, a complexidade do relacionamento com o doente mental, a expectativa de cura frustrada, o desconhecimento da doença, sentimentos de culpa, conflitos familiares emergentes, o pessimismo, o isolamento social a que ficam sujeitas e as dificuldades materiais.
Fonte: Clip Art (2013).
	
	OS MALES PSIQUICOS NA INFÂNCIA: http://emedix.uol.com.br/doe/psi002_1f_psiqinfantil.php#texto7
As ações dirigidas à família das pessoas portadoras de transtorno mental devem ser direcionadas a potencializar a relação familiar/profissional/serviço. A família torna-se uma parceira singular e fundamental ao longo de todo o tratamento e precisa também ser tratada e ouvida, até que ponto a doença do seu ente lhe traz dor e sofrimento?
Fonte: Clip Art (2013).
VOCÊ SABIA QUE AS CRIANÇAS SOFREM TRANSTORNOS MENTAIS E QUE É MUITO COMUM ENCONTRARMOS A DEPRESSÃO http://www.paisefilhos.pt/index.php/familia/pais-a-m-menu-familia-58/103-doen-mentais-em-crian
A depressão entre as mulheres tem sido a principal causa de invalidez. O estudo ainda sustenta que com o envelhecimento da população mundial e o acometimento de doenças infecciosas, as condições psiquiátricas e neurológicas podem ter seu número aumentado significativamente, saltando de 10,5% para 15% do total de doenças em 2020.
	Video Webaula 4
 
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Fonte: Clip Art (2013).
Vamos agora falar uma pouco de lei e das melhorias no campo do que é de direito para a pessoa que possui transtorno mental: a Lei 10.216/2001(BRASIL, 2001), que redireciona o modelo assistencial em saúde mental, destaca em seu artigo 2º, parágrafo único, incisos VIII e IX, que são direitos da pessoa portadora de transtorno mental: “ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis” e “ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental”.
O artigo 4º dessa lei determina que a internação do paciente só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes e que essa internação será estruturada de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtorno mental. Incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer e outros.
ASSISTA A ESTE FILME DA LIGA, UM PROGRAMA MUITO INTERESSANTE QUE FALA SOBRE A VIDA COM TRANSTORNO MENTAL EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO www.youtube.com/watch?v=2DkaxlaRb3s OU www.youtube.com/watch?v=e91J_d0k6rQ
Figura 3 - o cérebro.
Fonte: Clip Art (2013).
O modelo substutivo das internações psiquiátricas traz em seu foco as instituições com base multidisciplinar e integrativa. Os chamados Caps ou Centros de Atenção Psicossocial destinados a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimulando sua integração social e familiar, apoiando busca de uma maior suas iniciativas na autonomia, oferecendo-lhes o atendimento médico, psicológico, social e ocupacional. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural definido, designado como seu espaço, território, onde desenvolve a sua vida rotineira. Os Caps nascem para compor a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica. Veja abaixo o modelo de rede para Caps:
Figura 4 - o funcionar de rede como uma teia.
Fonte: Clip Art (2012).
Caps não funciona sozinho precisa de uma rede de serviços que o acompanhe no desenvolvimento do cuidado ao paciente. Esta rede tem início na Atenção Básica, junto ao PSF(Programa Saúde da Família), na lida diária do Agente comunitário de Saúde acompanhando as dores de cada família e suas limitações e possibilidades. A portaria nº.3088 (BRASIL, 2011) Institui a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. A Raps, instituída em Dezembro de 2011, em seu 5º artigo, é composta por:
I - Atenção Básica em Saúde;
II - Atenção Psicossocial Especializada;
III - Atenção de Urgência e Emergência;  
IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório;
V - Atenção Hospitalar;
VI - Estratégias de Desinstitucionalização; e
VI - Reabilitação Psicossocial.
NESTE ESPAÇO PARA REFLETIR, ASSISTA O VIDEO SOBRE  RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA E ENTENDA MAIS SOBRE ESTE DISPOSITIVO IMPORTANTE NA REDE SUBSTUTIVA 
http://youtu.be/hcrEnGSFGA8  
O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder as necessidades de moradia de pessoas com transtornos mentais graves, egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, que perderam os vínculos familiares e sociais; moradores de rua com transtornos mentais severos quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos Caps. O número de usuários em cada SRT pode variar de uma pessoa até um pequeno grupo de no máximo 8 pessoas, que deverão contar com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um.
Os SRT’s deverão estar vinculados aos Caps ou outro serviço ambulatorial. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=24355&Figura 5 – trabalhar.
Fonte: Clip Art (2013) .
PARA APROFUNDAR MAIS UM POUQUINHO OS SEUS CONHECIMENTOS, ABRA O LINK E LEIA SOBRE AS FUNÇÕES DO CAPS: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=29797&janela
Na atenção Básica, o serviço deve ser constituído por equipe multiprofissional com foco na promoção, proteção e prevenção de agravos ao individuo e à coletividade. São seus dispositivos a Unidade Básica de Saúde, as equipes de atenção básica para populações específicas, sendo que o Consultório na Rua adentra este espaço.
Fonte: Clip Art (2013).
Somam-se esforços à equipe de apoio aos serviços do componente atenção Residencial de Caráter Transitório e os centros de convivência, pontos estratégicos para a inclusão social das pessoas com transtornos mentais. O Núcleo de Apoio à Saúde da Família também adentram este âmbito dando suporte às ações na UBS e ao Caps para ações de matriciamento ( estudo de casos e ações conjuntas).
Os Caps como atenção psicossocial especializada estão organizados em modalidades segundo a portaria nº. 3088 (BRASIL, 2011):
PARA SABER MAIS DESTA PORTARIA ACESSE: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/111276-3088.html
ASSISTA O VIDEO UM OUTRO OLHAR E VEJA O MANUAL AUDIOVISUAL SOBRE  OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIALhttp://saudementalecidadania.blogspot.com.br/2010/01/filme-um-outro-olhar-download.html
Fonte: Clip Art (2012).
Caro aluno (a), os Caps estão divididos:
   a) Caps I: este modelo atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, e também com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas de todas as faixas etárias; indicado para municípios com população acima de 20.000 habitantes.   
   b) Caps II: quanto a este, atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, podendo também atender pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, conforme a organização da rede de saúde local; indicado para municípios com população acima de 70.000 habitantes.
   c) Caps III: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive Caps Ad; indicado para municípios ou regiões com população acima de 200.000 habitantes.
   d) Caps AD: atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para municípios ou regiões com população acima de 70.000 habitantes.
   e) CAPS AD III: atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; indicado para municípios ou regiões com população acima de 200.000 habitantes.
   f) Caps i: atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de 150.000 habitantes.
VEJA UM ESTUDO INTERESSANTE SOBRE CAPS, ARTETERAPIA E HOSPITAL PSIQIÁTRICO
http://pt.scribd.com/doc/11395382/A-arteterapia-e-a-representacao-grafica-de-centros-de-atendimento-em-saude-mentat.
Os Caps, assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados farão o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental: desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários que moram em residências terapêuticas, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar.
Os Caps são serviços promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento.
http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/SM_Sus.pdf
Acesse o link e tenha o livro sobre o Caps: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/SM_Sus.pdf
Figura 6 – Lar.
Fonte: Clip Art (2013).
Você sabe quando foi que surgiu o primeiro Caps?
O primeiro Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Brasil foi inaugurado em março de 1986, na cidade de São Paulo com o nome de Centro de Atenção Psicossocial Professor Luiz da Rocha Cerqueira, conhecido como Caps da Rua Itapeva.       
Os Caps são atualmente regulamentados pela Portaria nº 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002 (BRASIL, 2002) e integram a rede do Sistema Único de Saúde, o SUS. Essa portaria reconheceu e ampliou o funcionamento e a complexidade dos Caps, cuja missão é a de dar um atendimento diário às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, em um território, ofertando cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial, com o objetivo de substituir o modelo hospitalocêntrico, evitando as internações e favorecendo o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e de suas famílias.
PARA REFLETIR: ASSISTA NESTE ESPAÇO A CASA DOS MORTOS E PENSE QUE APESAR DE TODA A TRANSFORMAÇÁO QUE A REFORMA PSIQUIATRICA VEM OPERANDO, AINDA PRECISAMOS AVANÇAR NA HUMANIZAÇÄO DENTRO DOS MANICOMIOS JUDICIÁRIOS:
www.youtube.com/watch?v=FLuZVLojKJw
Figura 7 - cuidar/humanizar.
Fonte: Clip Art (2013).
O trabalho desenvolvido no Caps deve buscar o espaço terapêutico, tanto nas sessões individuais ou grupais como na convivência. Isso é obtido por meio da construção permanente de um ambiente facilitador, estruturado e acolhedor, que abrange várias modalidades de tratamento. Em geral, o profissional que o acolheu no serviço passará a ser uma referência para ele. Esse profissional poderá seguir sendo o que chamamos de Terapeuta de Referência (TR), levando em conta o vínculo que o usuário estabelece com o terapeuta
	
	VEJA NESTE VÍDEO MAIS FALAS ACERCA DOS CAPS E O TRATAMENTO PARA QUEM TEM TRANSTORNO MENTAL
www.youtube.com/watch?v=MMsgtmYJfaM
 
Figura 8 - cuidado+amor.
Fonte: Clip Art (2013).
                  O Terapeuta ou técnico de Referência (TR) tem sob sua responsabilidade o monitoramento do projeto terapêutico de cada usuário sob o seu cuidado, faz o vínculo com a família e a avaliação periódica das metas traçadas no projeto terapêutico. Cada usuário de Caps deve ter um projeto terapêutico individual, atendimentos que respeitem a sua particularidade, que personalize o seu atendimento na unidade e fora dela, propondo atividades durante a permanência diária no serviço, segundo suas necessidades.
Figura 9 – Terapia.
Fonte: Clip Art (2013).
Os Caps são os dispositivos estratégicos para a reforma psiquiátrica. Entretanto, é a rede Básica de Saúde, o lugar privilegiado de construção de uma nova lógica de atendimento e de relação com os transtornos mentais.
Fonte: Ministerio da Saúde (2013).
A rede básica de saúde é constituída pelos centros ou unidades de saúde locais e/ou regionais, pelo Programa de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde, que atuam na comunidade de sua área de abrangência. Esses profissionais e equipes são pessoas que estão próximas e que possuem a responsabilidade pela atenção à saúde da população daquele território. Os Caps têm a responsabilidade de buscar uma integração constante com as equipes da rede básica de saúde em seu território, pois têm um papel fundamental no acompanhamento, na capacitação e no apoio para o trabalho dessas equipes com as pessoas com transtornos mentais.
Figura 10 - Saúde da Familia.
Fonte: Ministério da Saúde (2013).
CONSULTE ESTE LINK E SAIBA MAIS SOBRE A SAUDE DA FAMILIA: http://dab.saude.gov.br/atencaobasica.php
A intervenção conjunta da equipe em saúde mental e o Programa Saúde da Família (PSF) têm como estratégia atingir a meta de substituição do confinamento nos hospitais psiquiátricos pelo cuidado comunitário das pessoas que tem transtornos mentais.A desinstitucionalização procura preservar a subjetividade da pessoa, sua história de vida, suas relações interpessoais, estabelecendo formas de tratamento em serviços abertos, criativos e maleáveis que atendam individualmente às suas necessidades e que o sustente no seu meio social, assim, o PSF passa a ser responsável pela assistência assegurando melhoria na qualidade de vida do portador de transtorno mental.
Link:
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/779/870.
http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2882.pdf
Figura 11 - O Louco.
Fonte: Clip Art (2013). 
O Ministério da Saúde aponta que uma unidade de saúde da família se destina a realizar atenção contínua nas especialidades básicas, com uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde, características do nível primário da atenção. Estudos apontam que as unidades básicas sejam capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em suas comunidades, prestando atendimento de qualidade, evitando internações desnecessárias e melhorando a qualidade de vida da população.
Figura 12 - o papel do cuidado integral.
Fonte: Clip Art (2013).
A visão sistêmica e integral do indivíduo em seu contexto familiar e social é proporcionada por meio do trabalho e das reais necessidades locais, prática de saúde apropriada, humanizada e tecnicamente competente, sincronizando o saber popular com o saber técnico científico, em um encontro de gente que cuida de gente. Os profissionais envolvidos no cumprimento destas ações devem ser pessoas corajosas com vontade de experimentar, pois vão atuar diretamente com a loucura, com a violência, sem proteção, sem muros, apenas com o corpo e a inteligência.
O Programa Saúde da Família deve assumir o acompanhamento dos casos mais leves como as neuroses ou paciente psicóticos já estabilizados.
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/779/870
Figura 13 - Mapa do Brasil, hoje o PSF espalha por todo o país.
Fonte: Clip Art (2013).
Em continuidade à série A Liga, assista o segundo e o terceiro vídeo sobre saúde mental:
http://youtu.be/in1ojqXVNuc
http://youtu.be/Jl3fMIeVvyk
VOCÊ SABIA QUE:
O Brasil possui uma rede em saúde mental que conta atualmente com 1650 Caps, 596 Residências Terapêuticas, 3832 beneficiários Programa de Volta Para Casa, 92 Consultórios de Rua e 640 iniciativas de inclusão social pelo trabalho de pessoas com transtornos mentais, de acordo com o CIST ¿ Cadastro Nacional das Iniciativas de Inclusão Social pelo Trabalho. Em relação à Assistência Psiquiátrica Hospitalar teve 18.500 leitos, com baixa qualidade assistêncial e foram fechados de forma pactuada e programada como resultado dos mecanismos de avaliação dos hospitais psiquiátricos e do Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica (PRH). Temos ainda que cerca de 46% dos leitos psiquiátricos estão hoje em hospitais de pequeno porte, com até 160 leitos. Hoje os gastos federais com ações extra-hospitalares ultrapassaram o investimento nas ações hospitalares. Ao final de 2010, mais de 70% dos recursos federais para a saúde mental foram gastos com ações comunitárias.
VOCÊ PERCEBE EM TODO ESTE CHÃO CAMINHADO QUE O TRANSTORNO MENTAL NECESSITA DE ESTRATÉGIAS PARA SER ACOMPANHADO? PARA SABER MAIS ACESSE O LINK E VEJA UM POUCO MAIS DA REPORTAGEM D’A LIGA, O TRATAMENTO E A FAMILIA  
http://youtu.be/xrtoTKzh_68
http://youtu.be/-PD5KbpwSPQ
Nos espaços do Caps vamos ter a terapia ocupacional que permeia as relações e o tratamento dentro dos Centros Psicossociais e funciona como um evento terapêutico na recuperação da pessoa portadora de transtorno mental. A atuação da terapia ocupacional diante da transformação da assistência psiquiátrica trouxe novos olhares para o tratamento. A profissão terapeuta ocupacional foi criada no início do século XX, nos Estados Unidos. Teve sua prática reconhecida no contexto da reabilitação física e mental pela necessidade de reinserir os traumatizados de guerra na sociedade. No Brasil, a profissão foi criada em 1959. Na área de psiquiatria tinha sua prática voltada à assistência hospitalocêntrica, com a tarefa de ocupar os pacientes, num processo de manutenção e organização dos hospitais e de reabilitação, tendo em vista que, com o advento das terapêuticas biológicas e farmacológicas, os pacientes melhoravam rapidamente dos sintomas. Diante das transformações na assistência psiquiátrica, esta profissão vem buscando uma legitimidade enquanto área de atuação e de produção de saber.
Para tanto, os terapeutas ocupacionais têm procurado aprimorar-se teórica, técnica e politicamente para a atuação na rede de serviços substitutivos, em nível de prevenção e promoção de saúde, tratamento, reabilitação e inclusão social.  Com a implantação da rede de serviços substitutivos, o terapeuta ocupacional passa a ter uma prática voltada para atender os pacientes graves fora da internação psiquiátrica. Diferente da ação periférica desenvolvida no hospital, cuja atuação era basicamente ocupá-los para manter a ordem, com pouca interferência na promoção de saúde e na melhora de sua condição de vida.
O instrumental da profissão mostra-se condizente com as proposições da transformação assistencial atual, uma vez que o usuário dos serviços passa a ser encarado como um indivíduo que se realiza e restabelece sua saúde mediante sua (re)inclusão social. http://www.scielo.br/pdf/icse/v9n17/v9n17a23.pdf
Figura 14 - ter saúde.
Fonte: Clip Art (2013).
	Video Webaula 5
 
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Outro ponto que tem sido muito desenvolvido dentro dos Caps é a Terapia Comunitária. Segundo o Dr. Adalberto Barreto, ela é “um instrumento que nos permite construir redes sociais solidárias de promoção da vida e mobilizar os recursos e as competências dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Procura suscitar a dimensão terapêutica do próprio grupo, valorizando a herança cultural dos nossos antepassados indígenas, africanos, europeus e orientais, bem como o saber produzido pela experiência de vida de cada um". As rodas de terapia propiciam enorme crescimento no processo de troca, ao ouvir a dor do outro, o coração reflete e, muitas vezes, se identifica.
A Terapia Comunitária, prática de ação psicossocial, criada pelo antropólogo e psiquiatra Adalberto Barreto na favela do Pirambu, em Fortaleza, constitui não só prática de intervenção, mas, sobretudo, espaço social de troca e partilha de experiências de vida. O espaço sendo público, portanto aberto a todos, propicia reconstrução da identidade por meio do resgate da autoestima, valorização de saberes e etc. Há um processo de reconhecimento de si e do outro, importância na expressão do corpo como veículo de comunicação da subjetividade, do sofrimento, e do processo relacional que estabelecemos com o espaço social e com o mundo por meio de cantos, dinâmicas de aquecimento, abraços, propostos pelo próprio grupo. A prática da Terapia Comunitária no Caps torna-se um desafio, pois ao utilizar esse trabalho com pessoas que apresentam transtornos mentais severos, lidamos com a dificuldade dos usuários simbolizarem as emoções e sentimentos.
Link: http://mitco-nf.blogspot.com.br/2008/11/terapia-comunitria-no-caps-nova.html     
COMO FUNCIONA A REDE PSICOSSOCIAL DE SEU MUNICIPÍO? Vamos falar dela no fórum?
Figura 15 – Casa.
Fonte: Clip Art (2013).
O ministério da saúde pensando na desinstitucionalização dos pacientes que ficaram internados longo tempo em Hospitais Psiquiátricos criou como estratégia O PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA, Lei n. 10.708, de 31 de julho de 2003 (BRASIL, 2003a) que visa garantir a assistência, o acompanhamento e a integração social, fora da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa internação psiquiátrica (02 anos ou mais de internação ininterruptos). É parte integrante deste Programa o auxílio reabilitação, pago ao próprio beneficiário durante um ano,podendo ser renovado, caso necessário. São 3.832 beneficiários do PVC no país. Criado em 2003, o programa De Volta para Casa assegura ao portador de transtornos mentais sua reinserção na sociedade, com dignidade e estrutura, seguindo uma política de saúde mental. Desde então, cerca de 3,7 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa em mais de 600 municípios, com auxílio reabilitação psicossocial no valor de R$ 320,00 mensais. 
Figura 16 - Programa de volta pra casa.
Fonte: Clip Art (2013).
Estima-se em cerca de 15.000 usuários do SUS, a população que deve ser beneficiária do auxílio financeiro de que trata este programa, sendo favorecida sua reinserção no meio social mais amplo, desde que atendidos os requisitos necessários para recebimento deste auxílio.
Link: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0409
Figura 17 - programa Brasil sem miséria.
Fonte: Brasil (2013).
O programa De Volta para Casa trabalha no processo de inserção social das pessoas, incentivando a organização de uma rede ampla e diversificada de recursos assistenciais e de cuidados, facilitadora do convívio social, capaz de assegurar o bem estar global e estimular o exercício pleno de seus direitos civis, políticos e de cidadania. Os documentos que regulamentam o Programa de Volta para Casa são: Lei no 10.708, de 31 de julho de 2003 (BRASIL, 2003a) e a Portaria nº 2077/GM, de 31de outubro de 2003 (BRASIL, 2003b).
PARA APROFUNDAR E PARA ENTENDER MELHOR: devoltaparacasa@saude.gov.br e http://pvc.datasus.gov.br
Figura 18 - O voo. 
           
Fonte: Clip Art (2013).
Chegamos ao fim do nosso estudo, espero que a sua visão de Saúde Mental tenha se ampliado, assim como a minha quando me vi à frente deste serviço e de todas as suas nuances e necessidades. A dor humana às vezes é sombria, tecida nas horas dos enganos ou das certezas, das perdas e das tristezas, horas intermináveis, dias passageiros, mãos soltas... Abra a janela da tua sanidade e que voe tua alma e o teu grito e sejamos o que viemos ser, apenas felizes, felizes ao infinito! Desejo à você sucesso e muita SAÚDE para todo o seu ser.
Figura 19 - pássaro voando.
Fonte: Clip Art (2013).
Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes, basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina
http://pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina
Mental
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BRASIL. Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10216.htm >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Portaria 336/GM em 19 de fevereiro de 2002. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Portaria%20GM%20336-2002.pdf >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Lei n. 10.708, de 31 de julho de 2003a. Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei_%2010.pdf. > Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL: relatório final, 3. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. De volta para casa: manual do programa. Brasília. Ministério da Saúde, 2003. Disponível em:.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Brasil sem miséria. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/brasil-sem-miseria >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: as novas fronteiras da reforma psiquiátrica. Relatório de Gestão. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gestao2007_2010.pdf >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Saúde Mental em Dados, Brasília, Ano 6, nº 9, jul. 2011. Publicação eletrônica. Disponível em: < http://www.ccs.saude.gov.br/saudemental/pdfs/Saude_Mental_em_Dados_9.pdf >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Portaria nº 2077/GM em 31 de outubro de 2003b. Dispõe sobre a regulamentação da Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, nos termos de seu artigo 8º. Disponível em: < http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2003/GM/GM-2077.htm >. Acesso em: 28 jan. 2013.
BRASIL. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. < http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/111276-3088.html >. Acesso em: 28 jan. 2013.
DOENÇA MENTAL. Disponível em: < www.psicose.com.br/psi/esquizofrenia. htm >. Acesso 07 dez. 2012.
FAMILIA Lalli. Wikimedia Commons. 2005. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Familia_Lalli.jpg >. Acesso em: 28 jan. 2013.
POSTERNAK, Michael. Depressão: transtornos relacionados por semelhança ou classificação. 2004. Disponível em: < http://psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm >. Acesso em: 28 jan. 2013.
SUGESTÕES DE LEITURA
AMARANTE P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
AMARANTE, P. Loucos pela vida. 2.ed. Rio de Janeiro: Panorama, ENSP, 2000.
ARAUJO, A. O acompanhamento terapêutico no processo de reabilitação psicossocial de pacientes psiquiátricos com longa história de internação. 1999. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
BASAGLIA, F. A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro: Graal,1991.
COSTA, A. R. A. et al. Família: redes, laços e políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
D’INCAO, AM. Doença mental e sociedade: uma dimensão interdisciplinar. Rio de Janeiro: Grall, 1992.
LANCETTI A, organizador. Saúde loucura 7: saúde mental e saúde da família. 2. ed. São Paulo: Hucitec; 2001
MARISLIA, R.G. Et.al.: Saúde mental e cidadania. 2. ed. 2, São Paulo: Mandacaru,1996.
MEDEIROS, M. H. R. Terapia ocupacional: um enfoque epistemológico e social. São Paulo: Hucitec, 2003.
MELMAN, J. Família e doença mental: repensando a relação entre profissionais de saúde e familiares. São Paulo: Escrituras Editora, 2001.
OLIVEIRA; M.; COLVERO, L. A saúde mental no programa de saúde da família. Disponível em: http://www.ids-saude.uol.com.br
SAÚDE mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. < www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/SM_Sus.pdf >. Acesso em: 28 jan. 2013.
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Visão geral
 
 
 
 
 
 
Ap
resentação do Curso:
 
Caro aluno (a) seja bem
-
vindo (a), é com grande 
satisfação que convido você a refletir e estudar saúde 
mental, uma temática importante nos dias atuais, já 
que na hoje em dia tem crescido o número de pessoas 
portadoras de diversas doe
nças psíquicas, em maior 
número, a depressão. Importante discernir o que é 
saúde e transtorno mental, bem como entender a 
importância de não rotular o paciente, mas caminhar 
no entendimento de que o doente é alguém com 
direitos a serem respeitados e pode s
er estimulado a 
ser o protagonista de sua própria história. Neste 
espaço você conhecerá o que é Caps e a necessidade 
histórica do seu trabalho multiprofissional. Vamos 
juntos falar de saúde, Saúde Mental.
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos:
 
1. Promover espaço de reflexão ao aluno (a) acerca da 
importância da Saúde Mental.
 
2. Estudar conceitos de saúde/doença mental.
 
3. Desenvolver a compreensão da pessoa com 
transtorno mentalcom
o cidadão, uma pessoa com 
necessidades e não como alguém com incapacidade 
física e/ou mental.
 
4. Oferecer ao aluno conhecimentos sobre os 
principais transtornos mentais na atualidade.
 
5. Apresentar um modelo de diagnóstico em 
psiquiatria, o DMV IV (Manual Diagnóstico e Estatístico 
de Transtornos Mental).
 
6. Proporcionar reflexão em torno da importâ
ncia da 
família no tratamento e na reinserção social da pessoa 
com transtorno mental.
 
7. Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre 
organização dos Caps na rede pública e a importância 
 
Visão geral 
 
 
 
 
 
Apresentação do Curso: 
Caro aluno (a) seja bem-vindo (a), é com grande 
satisfação que convido você a refletir e estudar saúde 
mental, uma temática importante nos dias atuais, já 
que na hoje em dia tem crescido o número de pessoas 
portadoras de diversas doenças psíquicas, em maior 
número, a depressão. Importante discernir o que é 
saúde e transtorno mental, bem como entender a 
importância de não rotular o paciente, mas caminhar 
no entendimento de que o doente é alguém com 
direitos a serem respeitados e pode ser estimulado a 
ser o protagonista de sua própria história. Neste 
espaço você conhecerá o que é Caps e a necessidade 
histórica do seu trabalho multiprofissional. Vamos 
juntos falar de saúde, Saúde Mental. 
 
 
 
 
 
Objetivos: 
1. Promover espaço de reflexão ao aluno (a) acerca da 
importância da Saúde Mental. 
2. Estudar conceitos de saúde/doença mental. 
3. Desenvolver a compreensão da pessoa com 
transtorno mental como cidadão, uma pessoa com 
necessidades e não como alguém com incapacidade 
física e/ou mental. 
4. Oferecer ao aluno conhecimentos sobre os 
principais transtornos mentais na atualidade. 
5. Apresentar um modelo de diagnóstico em 
psiquiatria, o DMV IV (Manual Diagnóstico e Estatístico 
de Transtornos Mental). 
6. Proporcionar reflexão em torno da importância da 
família no tratamento e na reinserção social da pessoa 
com transtorno mental. 
7. Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre 
organização dos Caps na rede pública e a importância

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