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GESTÃO ESTRATÉGICA E AMBIENTAL: ESTUDO DE UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA Ricardo Pieri, Esp; Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC; rpi@unesc.net Elisete Dahmer Pfitscher, Dra; Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC; elisete@cse.ufsc.br Irineu Afonso Frey, Dr; Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC; iafrey@cse.ufsc.br Claudio Luiz de Freitas, Mestrando; Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC; clfreitas.sp@gmail.com Luiz Alberton, Dr. Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC; alberton@cse.ufsc.br Palavras-chave: Gestão Ambiental e Estratégica. Responsabilidade Social. Universidade Comunitária. Tema del Trabajo: Gestión de Costos orientada a consultoría y servicios para la toma de decisiones en empresas en general: Administración Pública Recursos Audivisuais: Apresentação Oral; Multimídia; Data-show mailto:iafrey@cse.ufsc.br GESTÃO ESTRATÉGICA E AMBIENTAL: ESTUDO DE UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA Palavras-chave: Gestão Ambiental e Estratégica. Responsabilidade Social. Universidade Comunitária. Tema del Trabajo: Gestión de Costos orientada a consultoría y servicios para la toma de decisiones en empresas en general: Administración Pública RESUMO A presente pesquisa foi realizada em uma Universidade Comunitária, sediada no extremo sul catarinense, tendo como objetivo avaliar a Gestão Estratégica/Ambiental da entidade por meio da aplicação parcial do por Sistema Contábil Gerencial Ambiental - SICOGEA. Sua aplicação ocorreu no período de 21/11/2010 a 03/12/2010. Houve uma adequação da lista de verificação, prevista no SICOGEA. A lista foi composta por 154 questões e foi aplicada com os responsáveis de 15 setores e/ou áreas da Universidade pesquisada. A metodologia utilizada pode ser enquadrada como pesquisa exploratória e descritiva com abordagem quali-quantitativa. Foi utilizada na tabulação da pesquisa uma planilha eletrônica parametrizada para facilitar a tabulação dos dados. Há de se ressaltar a incorporação, na lista de verificação do SICOGEA, de 24 (vinte e quatro) questões do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, abrangendo dimensões, com as respectivas avaliações realizadas pela CPA – Comissão de Avaliação Própria da entidade e integrante do relatório de avaliação da instituição encaminhado ao MEC. Na média geral dos quesitos analisados a entidade obteve um resultado de 67,8% que, nos parâmetros do SICOGEA, corresponde a uma avaliação considerada “BOA”. Destaca-se que o critério “Ecoeficiência do processo de prestação de serviços”, neste resultado quanto ao ponto de vista do peso das questões envolvidas na análise, a instituição obteve um resultado de 60,9%, praticamente no limite entre o BOM e o REGULAR. O critério “Indicadores contábeis” apresentou avaliação REGULAR com 60% de resultado. 1 INTRODUÇÃO O crescente cenário econômico mundial, aliado as novas tecnologias e a preocupação com o meio ambiente, provocaram alterações significativas nos processos produtivos e gerenciais, modificando o modo de pensar e viver das pessoas, passando pela reavaliação dos níveis de consumo e do destino dos resíduos da própria sociedade, afetando diretamente as empresas. A sociedade contemporânea passa a exigir das organizações, não só um produto e\ou serviço de qualidade, mas também que elas repensem suas ações e que assumam uma preocupação com o desenvolvimento sustentável do planeta. Segundo Tinoco e Kraemer (2008, p. 45), “a degradação do meio ambiente e a depleção exagerada de recursos naturais têm chamado a atenção em todo o mundo, e com isso o meio ambiente vem atraindo cada vez mais atenção e interesse.” Essas mudanças têm influenciado o planejamento de muitas empresas, que começam a demonstrar em suas ações a preocupação com o meio ambiente. Muitas espelham essa mudança de postura na definição de sua missão e em seus princípios e valores. Porém, isso por si só não resolve. Há a necessidade de incorporação dessas intenções em suas estratégias e planos de ações. O planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão utilizada para dar um rumo às organizações, possibilitando que as ações de uma empresa caminhem em um mesmo sentido. Nele se estabelece uma série de definições estratégicas, tais como: Missão, Visão de Futuro, Princípios e Valores, objetivando um foco para a atuação da empresa e a forma como ela atuará em seu ambiente de negócio, determinando intenções e padrões de comportamentos. Para que ações relativas ao meio ambiente sejam incorporadas a gestão estratégia das empresas é fundamental a obtenção de diagnósticos específicos que minimizem a subjetividade, o “achismo” e a “paixão” que esse tema tem despertado nos últimos anos. Isso possibilita pensar nas consequências das atividades empresariais, pautadas em atos e fatos respaldados em indicadores, que podem ser mensurados e acompanhados com o passar do tempo, demonstrando ou não a efetividade das ações. Assim, o objetivo desta pesquisa é verificar a gestão estratégica e ambiental da UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, sediada em Criciúma SC, com a aplicação parcial do SICOGEA. A importância e relevância da pesquisa estão associadas aos princípios que originaram a UNESC, uma universidade comunitária, criada em 1968 pelo poder público do município de Criciúma, ou seja, pertence à municipalidade da cidade de Criciúma, não havendo um “dono”, não objetiva o lucro e deve aplicar suas receitas no ensino, pesquisa e extensão, o que aumenta a sua responsabilidade social e ambiental. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O referencial teórico, apresentado a seguir, procurar embasar as questões associadas a esta pesquisa compreendendo: Responsabilidade Social, Gestão Estratégica, Planejamento Estratégico e Sistema de Gestão Ambiental. 2.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL A inclusão das questões ambientais no processo decisório das organizações é uma demonstração da incorporação da gestão ambiental na gestão estratégica. Isso envolve a conscientização dos empresários, dos empregados, dos sindicatos, da própria sociedade, por meio da valorização de ações, serviços e produtos que minimizem os impactos ambientais sobre o planeta. A busca por técnicas de gestão que contribuam para planejamento integrado das ações estratégicas das organizações é fundamental para que, no futuro, a gestão estratégica contenha a gestão ambiental e vice-versa. Participar da vida da comunidade, participar do desenvolvimento das pessoas e adotar uma gestão ambiental, são exigências cada vez mais presentes no dia-a-dia da empresa e afetam diretamente a sua imagem, sendo um aliado poderoso no marketing empresarial. A responsabilidade social das organizações está associada às influências diretas e indiretas de suas atividades operacionais na comunidade onde está inserida, que pode ser local, regional ou global, dependendo da área de abrangência da organização. A imagem da organização depende da maneira como a sociedade é informada sobre suas atividades, ações e notícias, nos âmbitos operacional, social, econômico e ambiental. Com isso a responsabilidade social passa também pelo processo de comunicação, interna e externa, adotado pela organização com a sociedade e seus acionistas. A comunicação pode interferir na maneira como a organização planeja suas operações, como ela se relaciona com os seus stakeholders, exigindo transparência e coerência de seus gestores. Nos últimos anos é visível a crescente preocupação das empresas, com a responsabilidade social, por meio da sua sustentabilidade econômica e também ambiental. Para Tinoco e Kraemer (2008, p. 31), “O desenvolvimento sustentável é o que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades.” Esse comportamento das empresas tem sido vistonas definições estratégicas como: missão, visão de futuro e princípios e valores, que passam a incorporar compromissos com o meio ambiente e a sustentabilidade econômica e ambiental. Segundo Carvalho (2008, p 42), “o comportamento da sociedade e a forma de as entidades lidarem com a natureza têm sofrido alterações ao longo das últimas décadas, principalmente em decorrência da mudança de valores, de conhecimento e crenças sobre o assunto.” A responsabilidade social deve ser um compromisso dos participantes da sociedade e todos devem assumir o seu papel em prol de uma sustentabilidade social e ambiental. De acordo com Braga (2009, p 1), “para que haja um desenvolvimento local sustentável, todos os atores sociais devem participar das ações sociais e ambientais, inclusive das políticas públicas, pois o governo, individualmente, não tem condições de resolver a complexa situação social na qual o país está inserido.” As organizações precisam buscar a coerência entre os seus propósitos de responsabilidade social e as suas ações, buscando a vinculação e integração dessas ações ao seu plano estratégico. 2.2 GESTÃO ESTRATÉGICA A Gestão Estratégica é um processo gerencial complementar do Planejamento Estratégico. De forma simplificada, nos processos de planejamento estratégicos é tradicional a definição dos elementos conceituais de uma organização como missão, visão de futuro, princípios e valores e a realização da análise do ambiente interno e externo e, com base nesses elementos, criar os objetivos estratégicos e o planos de ação para atingi-los. Porém, a simples elaboração do planejamento estratégico não é garantia de sua implantação. Muitas empresas investem tempo e recursos no desenvolvimento de um planejamento estratégico e depois o deixam na gaveta. Isso acontece em função de o resultado desse processo ser um Plano Estratégico. Um documento formal que é desenvolvido, na maioria das vezes, com o auxílio de consultares externos que, após o encerramento do mesmo, entregam a diretoria da empresa para a execução dos planos de ações. Gestão Estratégica é um processo de gestão que garante o desenvolvimento das estratégias, a sua implantação, por meio dos planos de ação, o controle dos resultados das ações implantadas e as correções necessárias na medida em que se percebe desvios em relação ao planejamento. Para Costa (2007, p. 63), “a gestão estratégica é uma forma eficaz de estimular o crescimento e garantir a sobrevivência da organização, no seu processo de adaptação às transformações no seu ambiente externo e interno.” Fazer a gestão estratégica é criar as condições para que as estratégicas desenvolvidas no planejamento estratégico sejam de fato implementadas, garantindo o envolvimento de todos da organização, iniciando com a alta administração da entidade. Em uma analogia com a ferramenta de gestão denominada Ciclo PDCA, pode-se dizer que o planejamento estratégico representa o “P” – Planejar. A Gestão Estratégica representa a ferramenta como um todo, ou seja, “P” – Planejamento, “D” – Execução, “C” – Controle e/ou Verificação e “A” – Atuação Corretiva. (WERKEMA e AGUIAR; 1996, p 2). A Figura 1 mostra o Ciclo do PDCA. Figura 1: Ciclo do PDCA Fonte: Adaptado de Werkema e Aguiar (1996, p. 5) Adaptando-se os ciclos do PDCA dos autores para a realidade da Gestão Estratégica, pode-se compor as suas etapas conforme estabelecido no Quadro 1. Quadro 1: Etapas do Ciclo do PDCA no Planejamento Estratégico Fonte: Adaptado de Werkema e Aguiar (1996, p 2) Nesse sentido, o plano estratégico é totalmente estruturado ou elaborado na etapa PLAN da ferramenta. Logos após, na etapa DO, vem execução ou implantação daquilo que foi planejado. Na continuidade há a necessidade de controle e checagem das ações Planejamento (PLAN) Execução (DO) Controle/verificação (CHECK) Atuação Corretiva (ACTION) Definir os elementos conceituais de uma organização como missão, visão de futuro, princípios e valores; Criar as condições para a execução dos planos de ação. Coletar dados para a verificação do processo; Identificados desvios na checagem, é necessário replanejar, ou seja, definir e implementar soluções para eliminar as suas causas; Definir os objetivos estratégicos e as metas a serem alcançadas, com base nas análises dos ambientes interno e externo.; Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro do método definido; Definir os respectivos planos de ação para atingir os objetivos estratégicos e metas Identificar os desvios na meta ou no método. Não identificados desvios na checagem, pode-se agir preventivamente, analisando possíveis desvios que poderão ser passíveis de ocorrer no futuro, suas causas e propondo ações. Executar as os planos de ação e as capacitações necessárias, conforme previsto na etapa “Planejar”; que estão sendo posta em prática, CHECK. Na última etapa da ferramenta temos que atuar corretivamente se necessário, estabelecendo novos padrões, replanejando e dando continuidade ao ciclo, ACTION. 2.3 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO Se o planejamento estratégico é o resultado das análises do ambiente externo e interno, a situação do meio ambiente em que a empresa atua e os reflexos de suas ações e omissões devem estar presentes no resultados dessas análises. Na análise do ambiente externo, busca-se identificar as tendências e descontinuidades que poderão ocorrer no macro-ambiente e no ambiente competitivo da empresa. Dentre as técnicas existentes para o diagnóstico externos, além da citada anteriormente, Costa (2007) destaca ainda: catalisadores, ofensores, oportunidades e ameaças, análise dos concorrentes, stakeholders e cenários. Na análise do ambiente interno Costa (2007, p. 110) destaca ainda como técnicas de análise e avaliação: Auto-avaliação; pontos fortes, pontos fracos e pontos a melhorar; os 10 Ms do autodiagnóstico; o gráfico-radar da instituição e os gráficos-radar das áreas críticas. Especificamente no caso da análise dos 10 Ms, cada um dos 10 Ms corresponde a um atributo do ambiente interno da empresa, tais como: magagement, mão-de-obra, maquinas, marketing, materiais, meio físico, mensagens, método, money e meio ambiente. No meio ambiente considera-se a preservação ambiental, a reciclagem, a economia de energia, economia de água e economia de matéria-prima. (COSTA, 2007). Dependendo da importância que a empresa e o seu ambiente competitivo, atribuem ao meio ambiente, é necessário ter um diagnóstico mais especializado que espelhe essa situação. Com base nesse diagnóstico poderão ser traçadas estratégias próprias e desenvolvidos os planos de ação para os problemas identificados com relação ao meio ambiente. 2.5 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Compatibilizar o desenvolvimento necessário à vida do homem com processos que possam assegurar a sustentabilidade do planeta, buscando equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental, é o desafio de toda a humanidade. A busca por processos de gestão que oportunize essa integração é fundamental para a sobrevivência do homem e por consequência das organizações. Há a necessidade de se incorporar nos processos, sistemas que possam rastrear as suas atividades, apontando o nível de sustentabilidade das mesmas, possibilitando o registro desses atos e fotos, dando subsídios a tomada de decisão, incorporando a gestão ambiental à gestão organizacional. Na sequência são apresentados os seguintes sistemas de gestão ambiental: GAIA – Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais e SICOGEA - Sistema Contábil Gerencial Ambiental. 2.5.1 GAIA – Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais O GAIA é um método para a avaliação ambiental das organizações, que procura identificar os impactos ambientais das atividades empresariais e propor medidas para minimiza-los. Trata-se de um instrumentopara alcançar a melhoria do desempenho ambiental das organizações e o alcance da sustentabilidade. Tem como princípios: proporcionar às organizações o atendimento à legislação, a melhoria contínua e a prevenção da poluição a partir de atividades focalizadas no desempenho ambiental e na sustentabilidade, tomando como elementos fundamentais do processo a organização e as pessoas através de suas relações com o meio ambiente. (LERIPIO, 2001, p. 66 apud PFITSCHER, 2004, p 81). Segundo Pfitscher (2009, p. 75), o método GAIA foi desenvolvido por Lerípio e tem como objetivo auxiliar a organização a destacar os impactos ambientais, bem como sugerir estratégias para o saneamento de tais impactos e é desenvolvido em três etapas: Sensibilização – É realizado um diagnóstico ambiental da empresa por meio de uma lista de verificação e é trabalhado a sensibilização das partes para uma estratégia ambiental; Conscientização – Faz-se a identificação da cadeia de produção e consumo, analisando os possíveis impactos ambiantais buscando melhorias nos setores causadores desses impactos; Capacitação e qualificação – O objetivo é preparar as pessoas da empresa para a implementação das melhorias no desenpenho ambiental. 2.5.2 SICOGEA - Sistema Contábil Gerencial Ambiental O SICOGEA pode fornecer informações mais detalhadas e precisas da situação do meio ambiente da organização possibilitando a incorporação da gestão ambiental no contexto do planejamento estratégico e/ou gestão estratégica. A presença do sistema SICOGEA no planejamento estratégico e/ou gestão estratégica, gera uma maior efetividade das ações necessárias à sustentabilidade da empresa e do meio ambiente. Para Pfitscher, et al.,(2009): Os sistemas de gestão ambiental visão devem dar suporte ao tomador de decisão da entidade, sobre o envolvimento da organização com o meio ambiente, e esse é o objetivo do método denominado SICOGEA – Sistema Contábil Gerencial Ambiental, ela utiliza a contabilidade e controladoria ambiental auxiliando na gestão da entidade. Ferreira (2003, apud PFITSCHER, et al., 2009) afirma que o processo de gestão ambiental deve estabelecer políticas, ter um planejamento, com planos de ações pré- determinados, e uma previsão dos recursos a serem utilizados nas mais variadas áreas da empresa, estabelecendo responsabilidades no processo de decisão, coordenação e controle, no sentido de realizar um desenvolvimento sustentável. O SICOGEA foi desenvolvido por Pfitscher (2004). É dividido em três etapas. A primeira é a integração da cadeia, e corresponde a um alinhamento dos processos dentro da entidade para verificar a degradação causada por cada um, tornando, assim, um evento econômico. (LIMONGI, et al.(2008). Nesta primeira etapa, ainda são expostas as vantagens de se ter um sistema de gestão ambiental, verificando se há interesse na aplicação do SICOGEA. Obtendo-se resposta positiva, parte-se, então, para a segunda etapa. A segunda etapa é responsável pela Gestão de Controle Ecológico, em que se visa programar uma gestão ecológica no sentido de diminuir ou eliminar impactos ambientais. Por último, está a Gestão da Contabilidade e Controladoria Ambiental, que avalia as ações dos efeitos ambientais e as relaciona a avaliações setoriais dentro da entidade, para a realização do processo de decisão. Devido a sua abrangência e detalhamento, a utilização do SICOGEA como diagnóstico do ambiente interno relativo a meio ambiente, pode melhorar a qualidade das ações relativas a este atributo nas empresas. O sistema também se utiliza da aplicação de uma lista de verificação para identificar os possíveis impactos ambientais e prevê o cálculo de um índice de sustentabilidade. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia utilizada pode ser enquadrada como pesquisa exploratória e descritiva. Segundo Gil (1996, p. 45),.a pesquisa exploratória visa aumentar a familiaridade com o problema tornando-o explícito. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas não estruturadas e semi-estruturadas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. A pesquisa descritiva objetiva descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. A abordagem da pesquisa é quali-quantitativa, uma vez que procurará espelhar em percentuais e em tabelas as respostas do fenômeno pesquisado. Por outro lado, haverá registro paralelo as questões que possibilitam a compreensão dos resultados numéricos identificados. A presente pesquisa limita-se a aplicação parcial do SICOGEA, na Gestão da Contabilidade e Controladoria Ambiental, mais especificamente na Investigação e Mensuração, que avalia as ações dos efeitos ambientais e as relaciona a avaliações setoriais dentro da entidade, por meio da aplicação da lista de verificação, apêndice 1. A trajetória metodológica registra a pesquisa bibliográfica para busca de subsídios para o conhecimento mais aprofundado de temas como: responsabilidade social, gestão estratégica, gestão ambiental, sistemas de gestão ambiental. Houve a adequação da lista de verificação, prevista no sistema SICOGEA, para posterior aplicação da pesquisa. A lista de verificação, contendo 154 questões, foi aplicada com os responsáveis de 15 setores e/ou áreas da universidade pesquisada, cada qual relacionado com as perguntas do instrumento de coleta de dados, registrados no trabalho. O período de aplicação da pesquisa foi de 21/11/2010 a 03/12/2010. 3.1 PARAMETRIZAÇÕES DO SICOGEA Com o intuito de esclarecimento e de um melhor entendimento dos resultados da pesquisa, a seguir serão apresentados os principais parâmetros adotados na utilização do SICOGEA: 3.1.1 LISTA DE VERIFICAÇÃO A lista de verificação utilizada na pesquisa é derivada da lista original do SICOGEA, Pfitscher (2004) e da Lista de Pfitscher, et al.,(2009). Foram feitas inclusões, eliminações e modificações, tantos nos critérios quanto nas de perguntas, para atender as necessidades das atividades da organização pesquisa. A lista de certificação resultou em 154 questões agrupadas em 9 crictérios: Fornecedores/Compras; Ecoefieiência do Processo de Prestação de Serviço; Prestação de serviço – Atendimento aos Acadêmico; Responsabilidade Social; Gestão Estratégcia; Indicadores Gerenciais; Recursos Humanos; Indicadores Contábeis e Auditoria Ambiental. Há de ressaltar a incorporação, na lista de verificação do SICOGEA, de 24 questões do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, abrangendo várias dimensões, com as respectivas avaliações realizadas pela CPA – Comissão Própria de Avaliação da entidade e integrante do relatório de avaliação da instituição encaminhado ao MEC. 3.1.2 PLANILHA PARA A COLETA E TABULAÇÃO DOS DADOS Para faciliar a aplicação da pesquisa e a tabulação dos dados, foi desenvolvido uma instrumento de coleta de dados na planilha Excel com o intuito de coletar os dados, deixando todas as evidências da pesquisa nele registrado. Houve ainda a parametrização da planilha de forma que ela já efetuasse os cálculos necessários automaticamente, o que facilitou o tratamento dos dados, agilizando, desse modo, a pesquisa, como mostra a Tabela 1. Tabela 1: Instrumento de Coleta e Tabula de Dados Fonte: Pesquisadores A planilha utilizou vários campos que, para melhor entendimento, estão descritos na sequência. CRITÉRIO / Perguntas – Para cada critério adotado, cria-se um grupo de pergunta a ele relacionadas. Cada critério deve ter sua estrutua própria, bastando para isso copiar a estrutura existente logo abaixo da atual e fazer as adaptações necessárias. Resposta Inversa(S) – Deve-se preencher essa coluna com “S“ sempre que a resposta a uma pergunta formulada deveser considerada inversa para efeito de cálculo do indice de sustentabilidade. Exemplo: “A prestação de serviço demanda um alto consumo de energia?“. A resposta a tal pergunta deve ser considerada inversa, ou seja, se for respondido que o consumo de energia da empresa pesquisa é enquadrado como máximo (100%) na escala, significa que para efeito de cálculo do grau de sustentabilidade deveria ser considerado 0%. Se a resposta for 80%, será considerado apenas 20% no cálculo da sustentabilidade. A plainha faz o enquadramento automático quando se assinala com “S“ na coluna. Escala da Resposta – A seguir (Tabela 2) a escala utilizada, que é a atribuída por Pfitscher, et al.,(2009): Tabela 2: Instrumento de Coleta e Tabula de Dados Fonte: Adaptado de Pfitscher, et al.,(2009) Situação da Empresa Grau Escala Para aquela empresa que não demonstra nenhum investimento/controle sobre o tema avaliado. Nenhum 0 ou 0% Para aquela empresa que demonstra um fraco investimento/controle sobre o tema avaliado. Fraco 1 ou 20% Para aquela empresa que demonstra pouco investimento/controle um pouco maior que o item anterior, sobre o tema avaliado. Pouco 2 ou 40% Para aquela empresa que demonstra um médio investimento/controle um pouco maior que o item anterior, sobre o Médio 3 ou 60% Para aquela empresa que demonstra forte investimento/controle quase que total, sobre o tema avaliado. Forte 4 ou 80% Para aquela empresa que demonstra alto nivel de investimento/controle total, sobre o tema avaliado. Alto nível 5 ou 100% 2 4 5 6 9 Resposta 0% 20% 40% 60% 80% 100% -- Pontos Escore Pontos Inversa(S) 0 1 2 3 4 5 NA Possíveis Obtido Totais Resultado Avaliação Setor Pessoa 1 Pergunta 1 S x 1 0% 1 100,0% Ótimo 2 Pergunta 2 x 1 40% 0,4 40,0% Fraco 3 Pergunta 3 x 1 60% 0,6 60,0% Regular 4 Pergunta 4 x 3 80% 2,4 80,0% Bom 5 Pergunta 5 x 2 100% 2 100,0% Ótimo 6 Pergunta 6 x 3 100% 3 100,0% Ótimo 7 Pergunta 7 x 3 NA 0 0,0% - 8 Pergunta 8 x 3 20% 0,6 20,0% Péssimo Sub-total 1 1 1 1 1 2 1 17 243% 10 58,8% Regular 10 12 13 3 7 8 11 14 1 CRITÉRIO X - XXXXXXXX Sustentabilidade Consultado OBSERVAÇÕES E/OU EVIDENCIAS Pontos Possíveis – É a atribuição de pesos as diferentes questões apresentadas sobre um mesmo critério. Segundo Pfitscher, et al.,(2009), atribuir pontos as questões, representa um julgamento do pesquisador e recomenda-se que o mesmo siga um procedimento único para todo o questionário, sob pena de se cometer desvios importantes e que possam comprometer o desenvolvimento do trabalho. Os pesquisadores sugerem a utilização de uma escala padrão para atriuição de pesos as perguntas para se manter um certo grau de compatibilidade e comparação entre as pesquisas com utilização do SICOGEA, conforme Quadro 2. Quadro 2: Pesos para as questões Fonte: Pesquisadores Escore Obtido – É a representação percentual da resposta dada a determina questão ( 0%, 20%, 40%, 60%, 80% ou 100%). Pontos Totais – É o resultado da multiplicação do Escore Obtido pelos Pontos Possíveis, ou seja, é o escore da resposta com o peso respectivo da pergunta. Sustentabilidade – Representa o enquadramento da resposta de cada uma das questões a seguinte tabela de classificação (Tabela 3). Tabela 3: Enquadramento da Sustentabilidade Fonte: adaptado de Leripio (2001) e Pfitscher (2004) Consultado – Registro do setor e da pessoa consultado pelo pesquisador para obtenção da resposta a cada uma das perguntas do instrumento de coleta de dados. Observações e/ou evidência – Registro de informação a critério do pesquisador. Sub-total ou Total Geral da Empresa – Linha de totalização das informações. Total das respostas da escala – Totalização das respostas por escala. No caso da totalização dos pontos possíveis não é levado em consideração o valor correspondednte a questão assinaladas com NA-“Não aplicado“. Pontos Possíveis Característica da Pergunta 0 Nenhum impacto ambiental 1 Baixo impacto ambiental / baixa responsabilidade social / influência muito baixa da organização 2 Médio impacto ambiental / média responsabilidade social / influência média da organização 3 Alto impacto ambiental / alta responsabilidade social / influência alta da organização Resultado Sustentabilidade Desempenho: controle, incentivo, estratégia Inferior a 20% Péssimo – “P” Grande impacto pode estar causando ao meio ambiente. Entre 20,01% a 40% Fraco – “F” Pode estar causando danos, mas surgem algumas poucas iniciativas. Entre 40,01% a 60% Regular – “R” Atende somente a legislação. Entre 60,01% a 80% Bom – “B” Além da legislação, surgem alguns projetos e atitudes que buscam valorizar o meio ambiente Superior a 80% Ótimo – “O” Alta valorização ambiental com produção ecológica e prevenção da poluição Total do escore obtido – Indice da relação: (total dos pontos possíveis)/(soma dos totais das escalas de 0% a 100%). Esta relação indica a importância do critério em análise, uma vez que, quanto maior o número de perguntas com pesos diferentes de 0(zero) ou 1(um), maior o indice. Isso representa que existe naquele critério perguntas com maior importância com relação a análise ambiental. Este indice pode ser utilizado para a priorização de critérios quando da construção dos planos de ação. Total de Pontos – Soma dos pontos obtidos naquel Critério. Sustentabilidade – Representa o índice de sustentabilidade do Critério ou Geral da empresa. Na coluna seguinte, em função do percentual obtido, e utilizando do critério apresentado no item 7 acima, a planinha mostra a sustentabilidae obtida. 4 ANALISE DOS RESULTADOS 4.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO PESQUISADA Trata-se de uma universidade comunitária e está situada no sul do estado de Santa Catarina e atua no ensino superior por mais de 40 anos. (dados pesquisados). Em 1968 a Fundação Educacional passou a ser mantenedora da primeira escola de nível superior criada no Sul de Santa Catarina. A entidade emergiu de um movimento comunitário regional que culminou com a realização de um seminário de estudos pró- implantação do ensino superior no Sul Catarinense. O evento contou com a participação de educadores, intelectuais, políticos, magistrados, lideranças comunitárias da sociedade civil organizada e imprensa. A universidade possui mais de 40 cursos de graduação, 4 mestrados e 1 doutorado em uma comunidade acadêmica de aproximadamente 12.000 integrantes. Como universidade comunitária a UNESC possui mais de 5.000 alunos beneficiados com algum dos programas de bolsas de estudo mantidos. Há ainda que se considerar que esta instituição de ensino está situada em uma região de mineração de carvão que carrega um passivo ambiental considerável em função das atividades de mineração do século passado, onde as técnicas e as práticas para exploração do minério não incorporavam preocupação com o meio ambiente e que a universidade desenvolve projetos de recuperação ambiental para toda a região por meio de seu Instituto de Pesquisas Ambiental e Tecnológico-IPAT (CASSEMIRO, ROSA e NETO, 2004). A Região Carbonífera no Sul do Estado de Santa Catarina foi explorada durante várias décadas, principalmente as compreendidas entre 1970 e 1990, sem os cuidados necessários à preservação do meio ambiente. A extração do carvão deixou resíduos, gerando acúmulo em toda a região, transformando-se num verdadeiro desastre ambiental. O Decreto Federal nº 86206/80 enquadrou a Região Sul de Santa Catarina como a 14ª Área Crítica Nacional para efeito de controle da degradação ambiental. Segundo estudos feitos na região, existem aproximadamente 5.000 hectares de área degradada pelo carvão. Os gestores desta instituição observam a correta destinação dos resíduos sólidos nas rotinas universitárias. Para tanto, desenvolve ações de coleta seletiva, compostagem e de reciclagem, por meio do Programa de Educação e Gestão Ambiental - Pega -, e de laboratóriosespecíficos do IPAT. A intenção é cativar a cultura de consciência ambiental de cada cidadão. Missão "Educar, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida". Visão de Futuro "Ser reconhecida como uma Universidade Comunitária, de excelência na formação profissional e ética do cidadão, na produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, com compromisso sócio-ambiental". PRINCÍPIOS VALORES Na gestão universitária, buscamos: Gestão democrática, participativa, transparente e descentralizada. Qualidade, coerência e eficácia nos processos e nas ações. Racionalidade na utilização dos recursos. Valorização e capacitação dos profissionais. Justiça, equidade, harmonia e disciplina nas relações de trabalho. Compromisso sócio- ambiental. Respeito à biodiversidade, à diversidade étnico-ideológico- cultural e aos valores humanos. Nas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, primamos por: Excelência na formação integral do cidadão. Universalidade de campos de conhecimento. Flexibilidade de métodos e concepções pedagógicas. Equilíbrio nas dimensões acadêmicas. Inserção na comunidade. Como profissionais, devemos: Ser comprometidos com a missão, princípios, valores e objetivos da Instituição. Tratar as pessoas com atenção, respeito, empatia e compreensão. Desempenhar as funções com ética, competência e responsabilidade. Fortalecer o trabalho em equipe. Ser comprometidos com a própria formação. Quadro 3: Princípios e Valores da UNESC Fonte: dados pesquisados A gestão estratégia mostra as atividades que a universidade estudada efetua junto a sociedade e em todo público acadêmico. Vale ressaltar que em entrevista verificou-se o comprometimento com a responsabilidade social e ambiental. O Ensino, Pesquisa e Extensão são assuntos direcionados a uma dimensão comunitária. A coordenação pedagógica observa as ementas e conteúdos programáticos com a intenção de proporcionar ao acadêmico ensino de qualidade. O item 4.2 apresenta a especificação da gestão estratégica. 4.2 GESTÃO ESTRATÉGICA NA INSTITUIÇÃO PESQUISADA A Gestão estratégica na universidade é realizada pela CPDI – Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, órgão ligado diretamente a Reitoria. Em 1999 foi realizado o planejamento estratégico da UNESC para o período 1999- 2002. Em 2001, a Resolução n. 24/2001 do CONSEPE aprovou o Marco Referencial do Projeto Político Pedagógico (PPP) da UNESC, no qual consta o marco situacional da instituição – a situação real; o marco filosófico – a situação ideal e o marco pedagógico – os meios para alcançar o ideal. Outras revisões do planejamento estratégico da Instituição foram realizadas nos períodos: 2003, 2006, 2008 e em 2010. A revisão de 2010 resultou em 29 objetivos estratégicos desdobrados em 66 planos de ações, conforme mostra o Quadro 3. Quadro 3: Planejamento estratégico – Revisão 2010 Fonte: CPDI – Coordenadoria de Planejamento da universidade pesquisada Todas as revisões do planejamento estratégico da Instituição são realizadas por um Grupo de Planejamento representativo da comunidade acadêmica, incluindo, reitoria, pró- reitoras, diretores de unidades acadêmicas, coordenadores de cursos, coordenadores de setores, representantes de docentes e representantes dos técnicos administrativos, dentro do princípio da gestão democrática, participativa, transparente e descentralizada. 4.3 GESTÃO AMBIENTAL NA INSTITUIÇÃO PESQUISADA A avaliação da gestão ambiental da UNESC foi realizada por meio da aplicação da lista de verificação, com entrevista a vários responsáveis dos setores/áreas da Instituição. A Tabela 4 verificar os resultados da pesquisa, totalizado por CRITÉRIO e pelo TOTAL GERAL DA ORGANIZAÇÃO. Tabela 4: Resumo dos Resultados Fonte: Dados da pesquisa A seguir passa-se a analisar cada um dos critérios demonstrados na Tabela 4. Estratégias Institucionais Objetivos Estratégicos Planos de Ação Qualidade da Educação 10 25 Sustentabilidade Financeira 4 15 Desenvolvimento Humano 3 8 Melhoria na Gestão institucional 12 18 Total 29 66 0% 20% 40% 60% 80% 100% -- Pontos Escore Pontos 0 1 2 3 4 5 NA Possíveis Obtido Totais Resultado Avaliação CRITÉRIO 1 – FORNECEDORES/COMPRAS 1 3 1 0 1 2 0 18 225,0% 11,6 64,4% Bom CRITÉRIO 2 – ECOEFICIÊNCIA DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 3 1 4 5 8 3 1 65 270,8% 39,6 60,9% Bom CRITÉRIO 3 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - ATENDIMENTOS AO ACADÊMICO 0 0 0 0 6 7 0 13 100,0% 11,8 90,8% Ótimo CRITÉRIO 4 – RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INSTITUIÇÃO 0 0 0 3 7 2 0 18 150,0% 14,6 81,1% Ótimo CRITÉRIO 5 – GESTÃO ESTRATÉGICA DA INSTITUIÇÃO 1 0 1 0 3 3 0 16 200,0% 11,4 71,3% Bom CRITÉRIO 6 – INDICADORES GERENCIAIS 1 1 1 3 1 2 1 15 166,7% 11,2 74,7% Bom CRITÉRIO 7 – RECURSOS HUMANOS NA INSTITUIÇÃO 0 1 0 6 5 4 0 23 143,8% 16,2 70,4% Bom CRITÉRIO 8 – INDICADORES CONTÁBEIS 8 0 4 5 4 3 6 33 137,5% 19,8 60,0% Regular A) INDICADORES AMBIENTAIS DE BENS E DIREITOS E OBRIGAÇÕES 4 0 0 3 1 3 1 11 100,0% 7,6 69,1% Bom B) INDICADORES AMBIENTAIS DE CONTAS DE RESULTADOS 4 0 2 1 0 0 2 7 100,0% 2,4 34,3% Fraco C) INDICADORES DE DEMONSTRAÇÃO AMBIENTAL ESPECÍFICA 0 0 2 1 3 0 3 15 250,0% 9,8 65,3% Bom CRITÉRIO 9 – AUDITORIA AMBIENTAL 5 0 2 5 9 6 5 39 144,4% 26,6 68,2% Bom Total Geral da Empresa 19 6 13 27 44 32 13 240 170,2% 162,8 67,8% Bom CRITÉRIOS RESUMO DOS RESULTADOS DA LISTA DE VERIFICAÇÃO - SECOGEA - UNESC Sustentabilidade 4.3.1- SUSTENTABILIDADE DA INSTITUIÇÃO O índice de sustentabilidade ambiental da UNESC calculado pelos critérios do SICOGEA ficou estabelecido em 67,8%, podendo ser considerado como “BOM”. Utilizando a tabela de sustentabilidade apresentada anteriormente, pode-se dizer que: Além da legislação, surgem alguns projetos e atitudes que buscam valorizar o meio ambiente, ou seja nesta instituição possuem gestores preocupados com esta área. 4.3.2 – ANALISE GERAL DA SUSTENTABILIDADE Classificando-se os resultados com base na relação entre os pontos possíveis e o número de perguntas existente em cada um dos critérios, pode-se analisar o desempenho da Instituição nos critérios mais relevantes do ponto de vista da sustentabilidade. Foram considerados relevantes para a Instituição os critérios com maior valor na relação mencionada acima, uma vez que, quanto maior o valor mais perguntas com pesos maiores eles possuem, conforme mostra a Tabela 5. Tabela 5: Sustentabilidade Geral Fonte: Dados da pesquisa O critério de maior importância, de acordo com a metodologia mencionada (270,8%), é a “Ecoeficiência do Processo de Prestação de Serviço”, que, apesar de ser classificado com “BOM”, tem o segundo pior desempenho (60,9%), ficando muito próximo ao “REGULAR” e merece uma analise individualizada com as questões de maior importância. A mesma análise deve ser feita para o critério classificado em segundo lugar, no caso “Fornecedores/Compras”. A melhor performance da UNESC é no critério “Prestação do Serviço – Atendimento ao Acadêmico”. Porém, em termos de importância ambiental, definida pela metodologia já citada, este critério tem a menor classificação. Não se discute a importância do critério para a instituição e para os seus acadêmicos. O percentual de sustentabilidade de 90,8% demonstra a priorização estratégica deste critério pela instituição. 0% 20% 40% 60% 80% 100% -- Pontos Escore Pontos 0 1 2 3 4 5 NA Possíveis Obtido Totais Resultado Avaliação CRITÉRIO 2 – ECOEFICIÊNCIA DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 3 1 4 5 8 3 1 65 270,8% 39,6 60,9% Bom CRITÉRIO 1 – FORNECEDORES/COMPRAS 1 3 1 0 1 2 0 18 225,0% 11,6 64,4% Bom CRITÉRIO 5 – GESTÃO ESTRATÉGICA DA INSTITUIÇÃO 1 0 1 0 3 3 0 16 200,0% 11,4 71,3% Bom CRITÉRIO 6 – INDICADORES GERENCIAIS 1 1 1 3 1 2 1 15 166,7% 11,2 74,7% Bom CRITÉRIO 4– RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INSTITUIÇÃO 0 0 0 3 7 2 0 18 150,0% 14,6 81,1% Ótimo CRITÉRIO 9 – AUDITORIA AMBIENTAL 5 0 2 5 9 6 5 39 144,4% 26,6 68,2% Bom CRITÉRIO 7 – RECURSOS HUMANOS NA INSTITUIÇÃO 0 1 0 6 5 4 0 23 143,8% 16,2 70,4% Bom CRITÉRIO 8 – INDICADORES CONTÁBEIS 8 0 4 5 4 3 6 33 137,5% 19,8 60,0% Regular CRITÉRIO 3 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - ATENDIMENTOS AO ACADÊMICO 0 0 0 0 6 7 0 13 100,0% 11,8 90,8% Ótimo Total Geral da Empresa 19 6 13 27 44 32 13 240 170,2% 162,8 67,8% Bom RESUMO DOS RESULTADOS DA LISTA DE VERIFICAÇÃO - SECOGEA - UNESC CRITÉRIOS Sustentabilidade 4.3.3 – ECOEFICIENCIA DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. Como observado, sustentabilidade da ecoeficiência da prestação de serviço tem um índice muito próximo ao “REGULAR” (60,9%). É o critério que reúne o maior número de pergunta com peso 3, ou seja, com potencial ambiental, conforme mostra a Tabela 6. Tabela 6: Ecoeficiência do Processo de Prestação de Serviços Fonte: Dados da pesquisa Os dados apresentados são um recorte do critério de ecoeficiência da prestação de serviço, apresentando todas as perguntas com peso 3 e que tenha um desempenho de regular para baixo. Observa-se que o aproveitamento de água da chuva é algo que a Instituição poderia estar fazendo, aproveitando esta água para regar os jardins, regar o horto- florestal que possui, realizar a limpeza das calçadas e demais área da instituição. De forma mais abrangente e efetiva, a UNESC deveria incluir no plano diretor, que está desenvolvendo, a utilização da agua da chuva para o uso nos sanitários nos novos projetos arquitetônicos. Apesar da separação dos lixos para reciclagem (móveis, construção civil, elétricos, papel, etc.), o reaproveitamento interno ainda é pequeno. Segundo a Bolsista de extensão do PEGA, a grande parte do lixo reciclado da Instituição é encaminhado gratuitamente para a Usina de Reciclagem de Lixo de uma ONG. É importante rever este processo para melhorar o índice de reaproveitamento do reciclado da Instituição. As questões 9, 10, 14, 32, 11 estão relacionadas a impactos ambientais da prestação de serviço, relacionados ao consumo de energia e água principalmente. A Instituição deve investir mais em programas de conscientização da redução do consumo junto a comunidade acadêmica, bem como, investir em equipamentos com maior ecoeficiência e/ou maior eficiência energética e em processos e equipamentos que reduzam o consumo em geral. A questão 32 traz a discussão os impactos ambientais relativos ao acumulo de pessoas e de veículos em uma região da UNESC. Com uma comunidade acadêmica de aproximadamente 12.000 pessoas em um único campus, faz com que haja uma grande concentração de pessoas e veículos na região, gerando impactos ambientais 0% 20% 40% 60% 80% 100% -- Pontos Escore Pontos 0 1 2 3 4 5 NA Possíveis Obtido Totais Resultado Avaliação 28 Existe algum reaproveitamento de água na instituição? x 3 0% 0 0,0% Péssimo 15 Os resíduos gerados são reaproveitados na instituição? (móveis, construção civil, elétricos, papel, etc) x 3 20% 0,6 20,0% Péssimo 9 A prestação de serviço realizada pela instituição gera impactos ambientais significativos? x 3 60% 1,2 40,0% Fraco 10 A prestação de serviço demanda um alto consumo de energia? x 3 60% 1,2 40,0% Fraco 14 Existe geração de resíduos durante a prestação de serviços? x 3 60% 1,2 40,0% Fraco 31 O plano diretor ou projetos da instituição tem preocupação com a preservação ambiental? (Ocupação do solo, materias, aproveitamento agua das chuvas, etc.) x 3 40% 1,2 40,0% Fraco 32 Existe Ações para amenizar os impactos ambientais relativos ao acumulo de pessoas e de veículos em uma região? x 3 40% 1,2 40,0% Fraco 11 A prestação de serviço demanda um alto consumo de agua? x 3 40% 1,8 60,0% Regular 19 Existe tratamento do lixo da instituição? x 3 60% 1,8 60,0% Regular 33 Existe medidas compensatórias aos impactos gerados? x 3 60% 1,8 60,0% Regular CRITÉRIO 2 – ECOEFICIÊNCIA DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO Sustentabilidade consideráveis. Atuar junto ao poder público para melhorar as condições do transporte público para que mais pessoas o utilizem e, por consequência, deixem os seus carros em casa é uma forma racional de encarrar este problema. O desenvolvimento do plano diretor da Instituição (pergunta 32) com uma visão voltada para a preservaçica e também para tondo-se a ocupação racional do solo e dos demais espaços institucionais, a utilização de materiais ecoeficientes, o aproveitamento da água das chuvas e a utilização da energia solar deve dar um direcionamento mais sustentável as atividades da UNESC. 4.3.4 – FORNECEDORES / COMPRAS Para qualquer empreendimento os fornecedores têm papel estratégico na sua sustentabilidade. Isso, porém é mais direcionado para a sustentabilidade financeira, buscando-se fornecedores com melhores preços, melhores prazos de pagamento e de entrega. Porém buscar nos fornecedores uma maior ecoeficiência por meio de produtos de qualidade, de produtos que utilizam processos que minimizam o impacto ambiental é melhorar a sustentabilidade. A Tabela 7 mostra este critério. Tabela 7: Fornecedores / Compras Fonte: Dados da pesquisa Os resultados da pesquisa apontam para a preocupação da UNESC para dentro de seus muros, porém não há o mesmo empenho e dedicação quando se trata de seus fornecedores. A Universidade pode atuar junto aos seus fornecedores, em um primeiro momento, na conscientização quanto à reciclagem de seus insumos, no desenvolvimento de uma mentalidade econômica, social e ambiental responsável. Posteriormente, podem ser definidas políticas restritivas as empresas que não cumpram estas determinações ligadas ao meio ambiente. 4.3.5 – GESTÃO ESTRATÉGICA Registra-se a importância da SICOGEA como uma ferramenta de análise do ambiente a ser utilizado no planejamento estratégico institucional. A análise das questões levantadas pelo SICOGEA traz um novo dimensionamento ao planejamento estratégico e a sua contextualização. A utilização dos resultados da lista de verificação do SICOGEA no contexto do planejamento estratégico faz aumentar a possibilidade de implementação de ações 0% 20% 40% 60% 80% 100% -- Pontos Escore Pontos 0 1 2 3 4 5 NA Possíveis Obtido Totais Resultado Avaliação 8 Os fornecedores da instituição se obrigam a reciclar os seus produtos usados? x 3 20% 0,6 20,0% Péssimo 7 As compras da instituição incluem produtos/serviços recicláveis? x 3 40% 1,2 40,0% Fraco 4 Os produtos eletro-eletrönicos são comprados pela EFICIÊNCIA energética? (Ar-condicionado, lâmpadas, eletrônicos, etc) x 3 80% 2,4 80,0% Bom 5 Os fornecedores dão garantia de qualidade? x 3 100% 3 100,0% Ótimo 6 Os fornecedores dão garantias de segurança? x 3 100% 3 100,0% Ótimo 2 Os fornecedores estão comprometidos com o meio ambiente? x 1 20% 0,2 20,0% Péssimo 3 Os fornecedores apresentam alternativas para o tratamento de resíduos? x 1 20% 0,2 20,0% Péssimo 1 Os fornecedores possuem monopólio no mercado? x 1 0% 1 100,0% Ótimo CRITÉRIO 1 – FORNECEDORES/COMPRAS Sustentabilidade favorável a melhoria dos índices de sustentabilidade da instituição, o que é positivo para todo a comunidade acadêmica e também para todo a sociedade. 5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES Fica evidente a importância do meio ambiente nos dias de hoje.As mudanças ambientais estão se manifestando de várias formas na vida das pessoas em todo o mundo. Inundações, desgelo, vendavais, maremotos, avanço do mar sobre a costa em alguns países, secas, desertificações, são alguns dos problemas vividos pelo homem como reflexo de seus atos sobre a natureza. Porém, a sustentabilidade não deve ser encarada apenas sob a ótica do meio ambiente. Deve ser entendida do ponto de vista econômico, social e ambiental. Isso faz aumentar a complexidade deste triângulo e a complexidadepara a proposição de soluções, uma vez que as variáveis são interdependentes. A aplicação da lista de verificação do SICOGEA com várias pessoas da instituição pesquisada levou a maioria a uma reflexão sobre as atitudes dos mesmos com relação ao meio ambiente e a sustentabilidade, pois, apesar da complexidade de muitas questões, também ficou evidente a simplicidade de outras. Como exemplo desta situação, pode-se relatar a posição da contadora da Instituição ao responder a questão de número “94 - Sabe se a instituição apresenta resultados ambientais em notas explicativas?” O comentário da mesma foi “não tinha me dado conta que poderíamos incluir nas notas explicativas do balanço da UNESC, uma série de resultados ambientais que a universidade possui.”. Isto aconteceu também em outros momentos na coleta de dados com outras pessoas da Instituição. No caso da UNESC pode-se observar que o índice de sustentabilidade geral é de 67,8% e por conseqüência classificado como BOM. Apesar de positivo há pontos importantes a serem trabalhados e como sugestões a instituição pesquisada pode adotar: Aproveitamento de água da chuva é algo que a Instituição poderia fazer, como por exemplo para regar os jardins, regar o horto-florestal que possui, realizar a limpeza das calçadas e demais área da instituição. A universidade pesquisada poderia incluir este ponto no plano diretor, que está desenvolvendo. Apesar da separação dos lixos para reciclagem (móveis, construção civil, elétricos, papel, etc.), o reaproveitamento interno ainda é pequeno, grande parte do lixo reciclado da instituição é encaminhado gratuitamente para a Usina de Reciclagem de Lixo de uma ONG. Melhorar ou amenizar os impactos ambientais da prestação de serviço, relacionados ao consumo de energia e água, principalmente, investindo mais em programas de conscientização da redução do consumo junto a comunidade acadêmica e em equipamentos com maior ecoeficiência e/ou maior eficiência energética. Amenizar os impactos ambientais relativos ao acumulo de pessoas e de veículos na região da UNESC, atuando junto ao poder público para melhorar as condições do transporte público para que mais pessoas o utilizem, deixando os carros em casa. Reivindicar, do poder público, a melhoria das vias públicas usadas para se chegar a Universidade, criando-se rotas novas e alternativas para a redução do tempo de deslocamento das pessoas para a UNESC, sobrando mais tempo para outros afazeres. Promover o desenvolvimento do plano diretor da Instituição com uma visão voltada para a preservação ambiental, incluindo-se a ocupação racional do solo e dos demais espaços institucionais, a utilização de materiais ecoeficientes, o aproveitamento da água das chuvas, a utilização da energia solar, dentro outros. Não se pode deixar de confirmar a importância do SICOGEA no diagnóstico e no encaminhamento de soluções de problemas ligados ao meio ambiente e a sustentabilidade, bem como a versatilidade de aplicação do sistema em função da possibilidade de adaptação de sua lista de verificação. REFERÊNCIAS BRAGA, Célia. CONTABILIDADE AMBIENTAL – Ferramenta para a gestão da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria Nascimento de. Manual de planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos: projeto de pesquisa, monografia e artigo. São Paulo: Atlas, 2008 CAMPOS, Lucila M. de Souza; LERÍPIO, Alexandre de Ávila. Auditoria ambiental – Um a ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2009. CARVALHO, Gardênia Maria Braga de. . Contabilidade ambiental: teoria e prática. Curitíba, PR: Juruá, 2008. CASSEMIRO, Eliane; ROSA, Luciano; NETO, Jose Luís de Castro. O passivo ambiental da região carbonífera do Sul de santa Catarina. In XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Florianópolis, Santa Catarina, Brasi. 2004 COSTA, Arantes da Costa. Gestão estratégica: da empresa que temos a empresa que queremos. São Paulo: Saraiva, 2007. FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton. . Administração estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo: Saraiva, 2005. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 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