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Características dos Vírus

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Propriedade gerais 
- São parasitas intracelulares obrigatórios, ou 
seja, só se replicam no interior das células, 
utilizando o sistema energético celular para sua 
replicação. 
- Os vírus por si mesmo, é metabolicamente inerte 
- Os vírus infectam todas as formas de vida: 
• Animais 
• Plantas 
• Artrópodes 
• Protozoários 
• Bactérias (bacteriófagos/fagos) são vírus 
que infectam bactérias 
♥ Difiteria é uma doença bacteriana causada 
Corynebacterium diphtheriae, que quando é 
lisogenada por um bacteriofo produz toxicina 
• Fungos 
- O vírus não tem capacidade formar seu próprio 
substrato e proteínas, além de não ter 
capacidade de replicar o seu genoma 
independentemente da célula do hospedeiro 
- Para usar o maquinário da célula hospedeira, 
deve-se se adaptar as suas regras bioquímicas 
- Têm que infectar células alvos acessíveis do 
organismo hospedeiro, e se não houver essas 
células, necessita atravessar barreiras para 
encontra-las 
- Célula susceptível a infecção viral, apresenta 
receptores específicos para determinado vírus 
(relação de tropismo) 
- Uma célula pode apresentar receptores para 
diferentes vírus, por exemplo, as células 
respiratórias 
- Uma célula permissiva é a que apresenta 
fatores celulares que permitam a replicação 
eficiente do vírus 
- O sistema imunológico é determinante na 
evolução da infecção viral 
 
 Isolamento viral 
- Os vírus só são isolados em culturas de células, 
ovos embrionários ou em animais de 
inoculação. Necessitando, de uma célula 
susceptível ao seu crescimento 
- Cultura de células: 
 
Figura A linhagem de células que recebe amostra 
coletada de um paciente suspeito de ter uma 
determinada infecção viral. Se um determinado vírus 
for infeccioso para determinada célula, depois dessa 
amostra ser inoculada nessa linhagem de células, pode 
apresentar um efeito citopático da replicação viral 
Figura B-C observa-se um espaçamento e na figura C 
observa-se um espaçamento ainda maior, assim, como 
a formação de cincíos que são efeitos citopáticos do 
crescimento do vírus 
- Vírus inoculado em ovo embrionário: pode ser 
utilizado para produção de vacinas 
 
 Tamanho do vírus 
- Os vírus variam em tamanho, sendo medidos por 
unidade (nanômetro) 
Picornaviridae ex. Rinovírus 28 a 30nm 
Parvoviridae ex. 
Parvovírus 
B19 
18 a 26nm 
Orthomixoviridae ex. vírus 
influenza 
0 a 100 nm 
Retroviridae ex. HIV 80-100 nm 
Poxviridae: ex. Vírus da 
varíola 
300 a 
400nm 
 
- Foram diferenciados das bactérias inicialmente 
por meio da filtração, pois enquanto as bactérias 
eram retidas por filtros, os vírus por serem menor 
que a bactéria não eram retidos 
- As bactérias são visualizadas ao microscópio 
ótico, quando se cora pelas técnicas de gram ou 
-----. Já os vírus só podem ser observados no 
microscópio eletrônico. No entanto, pode-se 
perceber o efeito de crescimento citopático de 
determinado vírus ao microscópio ótico. Vírus 
gigantes também são observados no microscópio 
ótico 
 Estrutura viral 
 
- Núcleo capsídeo: genoma ( ácido nucleico viral) 
+ núcleo, sendo nomeado como vírus desnudo 
ou vírus não envelopado 
- Vírus envelopado: genoma+ capsídeo + 
envelope 
- GENOMA: pode está em uma única molécula de 
ácido nucleico ou em várias. 
♥ RNA (maioria dos vírus que causam infecções 
humanas) 
• Fita simples (maioria) ou fita dupla 
• Sentido (+) ou sentido (-) 
• Segmentado ou não-segmentado 
• Polaridade +: é infeccioso e a molécula 
funciona como RNAm no interior da célula 
infectada 
• Polaridade - : não é infeccioso, 
transportam uma RNA que no interior da 
célula transcreve as moléculas de RNA do 
genoma em várias moléculas 
complementares de RNA que podem atuar 
como RNAm 
♥ DNA: O vírus com genoma de DNA, RNAm 
pode ser formado usando a própria RNA 
polimerase da cél.hospedeira para transcrever 
diretamente do DNA viral 
• Fita simples ou fita duplas 
• Linear ou circular 
- CAPSÍDEO: 
• Estrutura rígida (resiste a condições 
ambientais severas) 
• Montado a partir de proteínas individuais 
• Media a interação vírus e a célula a ser 
infectada através de proteínas 
• Mantém a capacidade do vírus de replicar 
• Importante na transcrição de vírus em 
condições ambientais mais difíceis 
- ENVELOPE: 
• Membrana glicolipoproteica 
• Estrutura semelhante de membrana 
celulares, que são adquiridos quando o 
vírus sai da célula hospedeira, no 
brotamento viral 
• Não atuam como uma estrutura de 
proteção, como os capsídeos 
• Vírus com envelope frequentemente são 
redondos 
• Muitas glicoproteínas de estendem para 
fora da superfície do vírus 
• Glicoproteínas funcionam como antígenos 
que desencadeiam imunidade protetora 
• Facilmente rompida em condições de 
ressecamento, acidez, exposição a 
detergentes, éter, alteração de 
temperatura 
• Geralmente transmitido por fluidos, 
secreções, gotículas, perdigotos, sangue 
• A ruptura ou perda de lipídeos resultam em 
perda da infecciosidade, pois a célula não 
consegue mais se ligar as células 
hospedeiras 
- As vezes podem possuir FIBRAS 
- O arranjo das cápsulas determina como vai ser a 
estrutura viral. O núcleo capsídeo viral é dividido 
em três tipos, de acordo com sua simetria: 
 
 
 replicação viral 
- Se replicam nas células que infectam 
- Depende do tipo de genoma que o vírus 
apresenta. Se tem o genoma de DNA ou RNA fita 
simples ou fita duplas, se tem polaridade + ou – ou 
se é segmentado ou não segmentado 
ETAPAS DA REPLICAÇÃO VIRAL 
 
1. Reconhecimento da célula-alvo 
2. Fixação, via receptores celulares 
3. Penetração 
4. Desnudamento ou desencapsidação 
5. Síntese macromolecular: 
- Síntese de RNA mensageiro, que atua levando 
informações do DNA do núcleo até o citoplasma, 
onde a proteína será produzida 
- Proteínas não estruturais (genes para enzimas e 
proteínas relacionadas ao ácido nucleico) 
- Replicação do genoma 
- Síntese do RNA final e de proteínas estruturais 
- Modificação pós-tradução das proteínas 
6. Montagem 
7. Liberação 
 FIXAÇÃO OU ABSORÇÃO VIRAL 
 
PENETRAÇÃO VIRAL 
 
Vírus 
envelopados 
Vírus 
envelopados 
ou desnudo 
- A natureza do genoma do vírus determina 
como o genoma viral, será replicado e 
expresso como proteínas virais 
- A replicação do DNA viral segue as mesmas 
regras bioquímicas do DNA celular. Requer um 
DNA polimerase dependente de DNA, outras 
enzimas e trifosfatos desoxirribonucleotídeos 
- As polimerases (catalisam a reação de 
polimerização de ácidos nucleicos, permite a 
ligação de nucleotídeos novos ao molde de 
DNA) virais são mais rápidas e menos precisas 
que as polimerases celulares, sendo associadas a 
taxas de mutações mais alta 
- Os Poxvírus são os únicos vírus humanos com 
genoma de DNA que são replicados no 
citoplasma, todos os outros é replicado no 
núcleo 
- A maioria das células na fase de repouso do 
crescimento não está realizando a síntese de 
DNA, pela ausência das enzimas necessárias 
para isto e pelas quantidades limitadas de 
desoxitimidina 
- Quanto menor o vírus DNA mais dependente 
este vírus é da célula hospedeira. Os vírus DNA 
maiores podem replicar-se em células que 
estão ou não na fase de crescimento 
- O vírus do herpes simples é um vírus grande de 
DNA que codifica uma DNA polimerase e enzimas 
removedoras como desoxirribonuclease, 
ribonucleotídeo redutase e timidina quinase 
- Os parvovírus são os menores vírus humanos de 
DNA. Eles só se replicam em células em 
crescimento, como células precursoras de 
eritrócitos ou tecido fetal 
VÍRUS DNA FITA PARCIALMENTE CIRCULAR 
- Vírus da hepatite B, possui genoma de DNA 
dupla fita pequeno e com regiões de fita simples 
- O vírus carrega uma proteína quinasee uma 
polimerase com atividade de transcriptase reversa 
e de ribonuclease 
- Se replica por meio de um intermediário de RNA 
 VÍRUS RNA FITA SIMPLES 
- Polaridade + 
• RNA atua como próprio RNAm. Traduzido 
diretamente para produção de proteínas 
virais 
- Polaridade – 
• O RNA viral é replicado em RNA fita 
simples com polaridade +, por uma 
polimerase dependente de RNA, de origem 
viral 
 VÍRUS RNA DUPLA FITA 
- Utilizam filamento negativo do DNA, do duplo 
filamento, como um modelo para criar, novas fitas 
positivas. Assim, as cópias resintetizadas do DNA 
poderão ser traduzidas pelos ribossos celulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICLO LÍTICO DE UM BACTERIÓFAGO 
- O vírus bacteriófago infectam bactérias 
- O ciclo pode ser lítico ou lisogênico 
 
 
REPLICAÇÃO VIRAL DO VÍRUS INFLUENZA 
 
- Alguns vírus são liberados da célula por um processo diferente da lise celular. O vírus influenza, por 
exemplo, ocorre por brotamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Liberação dos 
novos fagos por lise 
celular 
Profago 
Por situações estressantes 
o profago deixa o ciclo 
lisogênico e vai para o ciclo 
lítico 
 TRANSMISSÃO 
- Ocorre quando um indivíduo é portador do vírus, 
e outro indivíduo é susceptível a infecção, quando 
pode não está vacinado contra a infecção 
DIRETA INTERPESSOAL 
- Via respiratória (mais comum de transmissão de 
virose) 
• Vírus influenza 
• Vírus sincicial respiratório 
• Rinovírus 
• Coronavírus 
• Adenovírus 
• Bocavírus 
• Vírus parainfluenza 
• Metapneumovírus 
• Sarampo 
• Varicela 
- Parenteral (sangue contaminado) 
• Transfusão sanguínea (onde não existe a 
triagem de certos vírus) 
• Compartilhamento de seringas 
• Transplantes 
• Percings 
• Tatuagens 
Vírus transmitidos dessa forma: 
• Vírus da hepatite B,C e D 
• Vírus Epstein Barr 
• Citomegalovírus 
• Vírus da imunodeficiência humana 
• Vírus linfotrópico de células T humanas 
- Sexual 
• Liberação viral assintomática no sêmen e 
secreções vaginais 
• Transmissão perinatal ou pós-natal 
Vírus transmitidos dessa forma: 
• Papilomavírus 
• Vírus do herpes simples tipo 1 e 2 
• Citomegalovírus 
• Vírus da imunodeficiência humana 
• Vírus linfotrópico de células T humanas 
• Vírus da hepatite B 
- Vertical (via congênita no momento do parto por 
contato com lesões ou sangue/ transmissão pós-
natal durante a amamentação) 
• Vírus da hepatite B 
• Herpes vírus simples 
• Parvovírus B19 
• HIV 
• HTLV 
• Citomegalovírus 
• Rubéola (no primeiro trimestre da gravidez 
é provável que haja mal formações do feto) 
• ZIKA vírus 
- Mãos (superfície da pele) transferindo para 
mucosa nasal ou ocular 
INDIRETA: através da eliminação do vírus nas 
fezes, que são ingeridos ou através da 
alimentação por meio de alimento e água 
contaminada que é observada em locais sem 
saneamento básico ou ineficiente. 
- Água e alimento contaminados 
- Materiais pessoais, como toalha 
- Instrumentos utilizados nas atividades dos 
profissionais de saúde 
- Zoonose (entre animais) ex; raiva, influenza, 
coronavírus, hantavírus 
- Arboviroses ( são viroses transmitidas através 
de artrópodes vetores que pode ser mosquito ou 
carrapato) 
- Vírus não envelopados contaminam água e 
alimento, pois são mais resistentes ao ambiente 
do que os vírus envelopados 
• Exemplo: rotavírus, norovírus, calicivírus, 
adenovírus, vírus da hepatite A, vírus da 
hepatite E 
- A permanência de um vírus em determinado 
material, depende do seu tempo de permanência, 
pois dependendo do tempo que ele se encontra no 
local, pode ser inativado 
 Evoluções das infecções virais 
- Uma vez o vírus encontrado uma célula 
susceptível, isso pode resultar em uma infecção 
com ou sem sintomas 
- Muitas vezes o paciente foi exposto ao vírus, e o 
vírus está se replicando, e não apresenta 
sintomas, mas mesmo assim está eliminando 
esses vírus no ambiente. Outras vezes, o vírus se 
integra ao cromossomo da célula, e dessa forma a 
infecção atinge um estágio de latência 
Infecção viral: 
• Sintomática- aguda, seguida de resolução 
Causa infecção 
sistêmica, com 
presença de enfisemas 
• Sintomática-aguda, seguido de 
complicação e resolução 
• Sintomática- aguda com óbito (ex, raiva ou 
qualquer infecção viral aguda grave) 
• Crônica ou Persistentes 
- O vírus pode ser continuamente detectado, 
quase sempre em níveis baixos podendo ou não 
haver sintomas 
- Infecções latente o vírus persiste em uma forma 
oculta na maior parte do tempo com exacerbações 
intermitentes das manifestações clínicas da 
infecção 
- Vírus da família Hepesviridade (hepatite B e C) 
• Transformante (que resulta em uma 
quadro de neoplasia) que evolui para um 
quadro de tumor e câncer 
- Oncogenes: genes envolvidos na formação do 
câncer 
- Células normais contém cópias de genes 
altamente parecidos (proto-oncogenes), mas não 
idêntico a vários genes transformadores de certos 
oncovírus 
- As sequências celulares são capturada e 
incorporadas aos genomas deste vírus durante 
sua replicação 
- Estes genes estão envolvidos na regulação da 
proliferação celular, pela divisão e diferenciação 
celulares 
-Qualquer expressão incorreta destes 
componentes poderá interromper esta regulação 
resultando no crescimento descontrolado das 
células (oncogenes em ação) 
- Genes supressores tumorais são reguladores 
negativos do crescimento celular 
• Gene Rb, produz a proteína Rb inibe a 
entrada das células na fase S do 
crescimento. A perda desta função está 
relacionada ao desenvolvimento do 
retinoblastoma 
• P53, que é uma proteína que faz com que 
as células com lesão do DNA, sofram 
apoptose. Com a perda da função da p53 
células com DN danificado progridem no 
seu ciclo de crescimento acumulando 
mutações 
- Leucemia de células T do adulto é causada por 
um retrovírus oncogênico HTLV-1 
 
 Diagnóstico laboratorial 
- Se utiliza: 
• Isolamento viral em cultura de célula e 
ovos embrionários 
• Provas citologias e histopatológica para 
demonstração dos efeitos citopáticos virais 
• Provas sorológica pode ser feito tanto 
para detecção de anticorpos como de 
antígenos virais 
Teste mais empregado como diagnóstico 
laboratorial de doenças virais 
Analisa a resposta imune humoral (produção de 
anticorpos IgM,IgG e IgA) e/ou antígenos 
Compara a produção de anticorpos contra 
determinado vírus na fase aguda da infecção e da 
fase de convalescença (2-3 semanas após) 
Diferencia infecção primária de reinfecção (pelo 
mesmo vírus ou por um segundo sorotipo do vírus) 
 
• Imunofluorescência: direta/ indireta 
• Reação em cadeia da Polimerase, que é 
utilizado para detecção de parte do 
genoma viral 
CULTURA DE CÉLULAS 
- É uma prática integrada para o isolamento viral, 
no qual são cultivados em fracos e tubos, em uma 
cabine de biossegurança 
- Cultiva-se a célula a qual o vírus irá crescer, no 
qual o crescimento viral ocorre em um tempo 
variável, que é observado o efeito citopático 
produzido por determinado vírus. No qual se 
confirma o crescimento viral com técnica, por 
exemplo, de imunofluorescência ou o próprio PCR 
- É uma técnica utilizada na pesquisa, e não em 
práticas médicas para confirmar ou descartar 
um diagnóstico 
MICROSCOPIA ELETRÔNICA: 
- Técnica utilizada na pesquisa 
- Técnica cara e de baixa sensibilidade 
- Observa-se efeitos citopáticos virias, analisando 
a cultura de células, observando se: 
• Morte celular (lise) 
• Arredondamento 
• Degeneração 
• Agregação 
• Perda de adesão á placa 
• Corpos de inclusão 
• Descolamento da cromatina 
• Binucleação 
• Células gigantes, como os sincícios 
• Alteraçõesda superfície da célula, com 
expressão de antígenos virais que vão 
aglutinar hemácias 
DETECÇÃO DE ANTÍGENOS VIRAIS 
- Pode ser utilizada em amostras clínicas ou 
culturas de células 
- Detectados por meio de técnicas de: 
• ELISA 
• Imunocromatografia 
• Imunofluorescência 
- Direta quando anticorpos monoclonais marcados 
com fluoresceína se ligam a antígenos virais 
existentes nas células examinadas 
- Indireta anticorpos monoclonais se ligam a 
antígenos virais existentes nas células 
examinadas. Um segundo anticorpo marcado com 
fluoresceína se ligará ao primeiro anticorpo ligado 
a célula 
DETECÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO VIRAL 
- A técnica de reação em cadeia da polimerase 
(PCR) é uma técnica de alta sensibilidade 
- Técnicas de Biologia Molecular são geralmente 
empregadas quando se deseja detectar vírus 
numa amostra clínica ou confirmar o crescimento 
de vírus em uma cultura de células 
- Faz muitas cópias de uma região específica do 
DNA 
- Material genético a ser amplificado deve 
inicialmente ser extraído da amostra clínica. Caso 
se deseje amplificar uma região genômica de um 
vírus de RNA, este RNA deverá ser após extração 
da amostra submetido a uma reação de 
transcrição reversa. Como resultado desta reação 
será produzido o DNA complementar que então 
poderá ser amplificado pela PCR 
- FASES: 
• Desnaturação: a o aumento da 
temperatura, com rompimentos das pontes 
de hidrogênio, permitindo a abertura da 
dupla fita de DNA, com ligação dos dNRPs 
nas regiões específicas a serem 
amplificadas 
• Anelamento 
• Extensão 
• Protocolos- ciclos repetidos em números 
variáveus 
- Para se verificar se a PCR foi feita corretamente, 
faz uma eletroforese em gel de agarose dos 
fragmentos de DNA, no qual se observa a 
migração desses fragmentos no gel, quando se 
coloca uma corrente elétrica, os fragmentos 
carregados negativamente movem-se na direção 
do eletrodo positivo, os fragmentos menores 
atravessam mais rapidamente o gel . Essa técnica 
é utilizada para separar os fragmentos de DNA de 
acordo com seu tamanho 
- A amostra clínica coletada, depende da 
síndrome do paciente

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