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Resumo do livro Raízes do Brasil Sérgio Buarque de Holanda

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29 de março de 2021
Curso: Licenciatura plena em História
Disciplina: História Do Brasil I 
Docente: Dr. Marcos Antônio Cunha Torres
Atividade Avaliativa – Resumo do livro Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Holanda
Raízes do Brasil e uma obra importantíssima, o livro foi publicado no Brasil em 1936 é um livro que tem aproximadamente 200 páginas e está subdividido em 7 capítulos. O livro e uma obra muito importante, pois primeiro ela tem uma influência do Max Weber, e também do pensamento do weberanismo na obra.
 E um livro que fez uma espécie de influência geral na obra de tantos outros autores da nossa sociologia, então é uma obra clássica ao lado de Roberto Freire ao lado de Caio Prado Júnior é um livro clássico é uma obra que sem dúvida alguma deve estar presente na mesa daquela pessoa que quer entender a sociedade brasileira e que de fato quer estudar um livro bom.
 Raízes do Brasil, essa e uma obra que antes de começar a resumir nós devemos primeiro aqui estabeleceu uma tese geral a respeito do Sérgio Buarque de Holanda dessa obra dele, que é a seguinte no livro ele faz um verdadeiro macro análise, um macro essência que que significaria isso tenta imaginar comigo que o Sérgio Buarque de Holanda está construindo uma espécie de tese geral uma tese comum da cultura brasileira.
 O livro na verdade é uma espécie de construção de um traço social da formação do Brasil, como o próprio livro fala “raízes do Brasil” seria da onde vem nossa cultura, as características peculiares que nós brasileiros temos veio da onde esse macro história é feita de maneira muito eu diria profunda em 7 grandes capítulos. Inclusive que nós vamos tentar agora resumir em 5 teses e 5 argumentos gerais que resolveriam de um modo geral essa obra do Sérgio Buarque.
 A primeira tese que eu coloco na obra é a seguinte, Sérgio Buarque De Holanda tentando fazer esse traço da formação do Brasil disse na verdade que nós temos uma característica, uma herança europeia que é chamada cultura da personalidade ou personalismo. Como o mesmo afirmava, essa cultura da personalidade é algo típico que vem da união ibérica dos países ali que formam, na verdade a península ibérica no caso eu vou citar a Portugal e Espanha, você deve se lembrar aí só um adendo histórico que depois no finalzinho do século 16580 Portugal e Espanha tiveram uniam de reinos, que foi conhecido como ibérica, então nós também temos essa influência portuguesa e espanhola que dentro dos traços característico típico dos povos ibéricos, essa cultura da personalidade do personalismo individualizada íntima, é uma coisa que não existe no restante da Europa para Sergio Buarque de Holanda, a primeira ideia fundamental que nós vamos até agora aprofundar sobre a questão da cordialidade do brasileiro e essa cultura do personalismo, como assim geralmente associamos coisas públicas a pessoas privadas, ou seja nós temos uma forma de entender a política a nossas culturas.
 O indivíduo então por exemplo, vou dar um exemplo bem banal, quando você vai ao supermercado que é um lugar grande, um lugar movimentado, cheio de pessoas que você vai, você acaba associando o lugar há uma pessoa, e fica com uma característica daquele ambiente ao indivíduo e não ao espaço geral.
 Segundo a grande tese fundamental da obra é a tese constituída como o próprio, é Sergio Buarque de Holanda, fala que é a cultura da obediência o Brasil teria esse traço característico dessa extrema exaltação do personalismo, isso daria na verdade o pressuposto clássico de obediência que não é uma obediência necessariamente a lei, não é o brasileiro ou indivíduo que ama né e se submete a racionalidade pública, na verdade a traços pessoais e essa noção por exemplo estaria até mesmo nas instituições mais importantes que demandam proteção de segurança pública, com uma área de policiais militares. 
De um modo geral a cultura da obediência vem das cortes espanholas, das cortes ibéricas, e se consolidam aqui dentro numa espécie de submissão de um homem para outro homem, lembrando que as culturas da obediência ela também não significa fidedignidade não, na verdade por interesses particulares e personalistas novamente a tese um a conta da obediência ela pode mudar de caráter, exemplo vamos pensar no período colonial, um homem livre trabalhador livre ali, que vive mascateando ali, vendendo coisas se submete ao outro homem há um dono de uma fazenda no momento que ele não ganha mais nada com aquilo, ele simplesmente rompe agora é obediente de outro fazendeiro, às vezes até inimigo ou concorrente deste outro, a cultura da obediência é uma cultura tipicamente ibérica.
 E nesse aspecto que levantamos a nossa terceira tese fundamental com toda obediência geraria 2 tipos de processos de homens no Brasil, o tipo trabalhador e o tipo aventureiro, trabalhador e aventura é uma expressão utilizada muito pelo Sérgio Buarque no momento em que para ele o tipo trabalhador é o tipo racional que tem projeto, vão pensar as colonizações do Brasil, lembra dos processos de interiorização do nosso território, cidades que foram construídas de modo planejado organizado e racional, é difícil né porque o que a gente tem em mente por exemplo são as grandes bandeiras que eram projetos particulares personalistas de ocupação de território de ocupação né territorial do centro do Brasil, e ao mesmo tempo de organização aventureira, ou seja com uma espécie de audácia que beira a irracionalidade diferentemente dos projetos mais racionalizado, portanto cria uns dois tipos, na verdade sim de cidadão brasileiro que na tese do Sérgio Holanda, seria um tipo trabalhador o tipo aventureiro e trabalhador, lembramos que ele tem uma característica é mais racionalizado e organizada em 11, o indivíduo mais burocrático administrativo, coisa mais rara do que na verdade o tipo aventureiro o tipo audacioso.
 Quarta tese fundamental da obra Raízes do Brasil, são as características da verdade da cultura da cana, o Sérgio Buarque vai dizer que essa característica essa cultura da cana mesmo com a crise da produção nessa carreira ela ainda permaneceu no Brasil, o Brasil deixaria como característica uma espécie de cultura latifundiária, uma cultura escravocrata, uma cultura monocultura e vinculado à produção para a exportação e é justamente nesses aspectos, que fica claro e evidente uma espécie de ainda hoje em pleno século XXI o predomínio da nossa cultura agropecuária, sendo dessas características voltar ao mercado externo, para exportação de grandes propriedades de terra produção de uma exclusividade quase que única de certos gêneros, é se nós pensarmos o centro-oeste brasileiro tanto a cana-de-açúcar ainda pro álcool quanto para soja e ao mesmo tempo a mão de obra escravocrata que mesmo que ela tenha sido abolida e superada no Brasil, ainda há resquícios de escravidão em formas de exploração do trabalho extremamente violentas.
 Então esse seria traço da cultura brasileira, essas características da cultura da cana que ficou e que se fixou na cultura nacional até hoje em pleno século XXI. Última característica fundamental para nós pensarmos a obra do Sérgio Buarque de Holanda foi o que ele colocou como as resquícios dessa cultura da cana no Brasil, a cultura é colonial que seria o brasileiro que está vinculado aos processos como semeador ou ladrilhador, essa expressão semeador seria ligado à uma característica típica de diversas autoridades, pessoas que querem a exploração comercial e a riqueza fácil, aquela produção por exemplo, que não é preocupado com o futuro ou com rotatividade da terra, nem o ambiente nem, consequências possíveis, como exemplo disso essa exploração rápida de riqueza fácil foi o ouro e a produção aurífera no Brasil que foi extremamente rápida, muito lucrativa mas ao mesmo tempo se controlados organizado e do outro lado a figura do ladrilhador que seria aquele que tem uma espécie de projeto colonizador, uma espécie de organização do trabalho, vinculado a racionalidade.
 É interessante lembrar que esse caso também comum, mas não tão disseminado quanto o primeiro queé vinculado a exploração fácil, se nós pegarmos as características todas e pudéssemos reunir em certas expressões que caberiam, na verdade para entender a vida política não tem nada melhor do que a expressão mais famosa do Sérgio Buarque de Holanda, a ideia do homem cordial é curioso, porque a gente tem de associar cordialidade educação, há uma pessoa que é que trata bem os outros a questão é essa não cordial mas vem de cordialidade, que vem de coração é aquele que está associado a coisas sentimentais, como assim na leitura do Sérgio Buarque de Holanda, a cordialidade seria a forma de libanesa no trato, o tratamento racionalizado com o interesse mais baseado em sentimento como assim quando nós precisamos de um contato de alguma coisa num ambiente público, como é bom conhecer uma pessoa de dentro do governo, isso na verdade por que os processos andam mais rápido, existe um tratamento pessoal numa instituição pública, isso é a cordialidade, e isso é tipo característica por exemplo de superioridade do sentimento com outra racionalidade, então nós temos uma espécie de cultura, onde por exemplo na política nós não conseguimos debater facilmente o debate racional de ideia contra a ideia de tese antítese, quase não é estabelecido. 
Na verdade, vira briga pessoal ataques, adjetivações levar para a vida íntima o que é do espaço público isso sai. Buarque de Holanda deixou muito claro, brasileiro na verdade foi construído uma espécie de é a versão completa, uma versão completa a atividade ou pelo menos ao aos rituais da vida pública, da vida coletiva exemplo, quando nós temos oportunidade de burlar alguma lei que favoreceria a todos nós, fazemos isso atualmente, marca aí uma espécie de interesse particular, e isso é o homem cordial, um homem que acha do sentimento para destacar. Melhor do que eu estou explicando e analisando eu vou citar um trecho que eu retirei do próprio livro Raízes do Brasil, que trata justamente dessa questão: “é possível acompanhar ao longo de nossa narrativa, o predomínio constante das vontades privados que encontram seu ambiente próprio, em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação. 
Em pessoal de entre esses círculos foi sem dúvida o da família, aquele que se exprimiu com mais força e desenvoltura em nossa sociedade, que quer dizer com isso, que a família que seria a moral privada ela na verdade se confunde com a moral pública, um exemplo que eu posso dar muito óbvio, você deve se vai lembrar na sua cidade ou no seu estado de alguma família poderosa que não larga o osso da política há muito tempo. Sendo assim conclui-se que fica evidentemente um problema de todos os estados brasileiros, onde essas famílias elas continuam no poder a se fixam de tal forma que me parece que o espaço público e o espaço privado se confundem, até mesmo às vezes o patrimônio público com o patrimônio privado, que seria as consequências de uma gênese corruptiva que o Brasil tem típica do homem cordial.

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