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1. Organização da Educação Brasileira A legislação educacional no Brasil, teve um grande avanço com a promulgação da "constituição cidadã" em 1988 que dedicou um capítulo para a educação pública, assegurando o direito à educação básica de qualidade e ampliando a autonomia dos Municípios. Dessa forma, em consonância com a Constituição Federal, a LDB nº 9394/96, regulamenta o ensino público e privado no Brasil, inclusive determina que a Educação básica é constituída pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A referida Lei, além de regulamentar, estabelece princípios e define responsabilidades quando trata da organização da educação básica, conforme o artigo 8º: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino”. Dessa forma, compete aos Estados, entre outras atribuições, ofertar o Ensino Médio e definir com os Municípios as formas de colaboração na oferta do ensino Fundamental. Já aos Municípios coube a oferta da Educação Infantil em creches e pré-escolas e o Ensino Fundamental I. Para compreender como a Educação brasileira se organizou histórica e socialmente ao longo dos anos,seu contexto convidamos você para assistir o vídeo: Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=EWkjpf1vkzc> acesso em 30 nov 2018. 2. Legislação e Políticas Educacionais Assim como a LDB é norteadora da educação, existem políticas públicas importantes que devem ser estudadas, a mais abrangente atualmente é o Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE estabelece diretrizes, metas estruturantes e estratégias para o desenvolvimento da educação básica brasileira. Com a efetivação do PNE os índices de desigualdade educacional diminuíram. Para (SAVIANI, 1987), “A compreensão do sistema educacional brasileiro exige que não se perca de vista a totalidade social da qual ela faz parte”. Essa concepção ampla de educação proporciona a reflexão acerca das questões sociais, políticas e econômicas as quais proporcionam o debate e a elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades da população. https://www.youtube.com/watch?v=EWkjpf1vkzc Para suscitar o debate e reflexões, sugerimos que assista este vídeo, pois, apresenta uma discussão acerca do PNE e demais políticas públicas educacionais: Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=VEoy__m5Zu4> Acesso em 30 nov 2018. O fato é que, mesmo com a abertura democrática e apesar do investimento em políticas educacionais a partir da década de 90, quando foram criados os seguintes programas educacionais: Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), as políticas educacionais ainda precisam de ajustes e de inovações para que atinjam o maior número de cidadãos. Percebe-se que muitas Políticas Públicas educacionais implantadas nos governos FHC e Lula não são conhecidas pela sociedade, são limitados a educadores e políticos. Dessa forma, percebemos que é necessária a transparência na divulgação de tais políticas, bem como de seus resultados e abrangência são fundamentais para manter a população esclarecida acerca do que acontece na educação brasileira. Fonte: Disponível em:< http://nepfhe-educacaoeviolencia.blogspot.com/2012/08/caos-e- educacao.html> Acesso em: 19 Set. 2018. A imagem aponta possíveis causas do baixo rendimento dos alunos, tais como: falta de investimento, baixo salário dos professores, escolas sucateadas, professores http://www.youtube.com/watch?v=VEoy__m5Zu4 http://www.youtube.com/watch?v=VEoy__m5Zu4 e estudantes desmotivados. Salientamos que o baixo rendimento é uma questão complexa de ser analisada, afinal investimentos e políticas públicas existem, porém, precisam de constante atualizações. Para refletir: Porque a Constituição de 1988 é chamada de "Constituição cidadã? Como o PNAIC se efetiva, na prática, na sua região? RESUMO Nesse capítulo estudamos que Educação básica no Brasil é constituída pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Estudamos que a Constituição de 1988 é chamada de " constituição cidadã" e que a LDB nº 9394/96 é a Lei que regulamenta a educação no Brasil. E que existem diversas Políticas Públicas voltadas para a melhoria da educação brasileira. REFERÊNCIAS: BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 17ª Ed. São Paulo: Autores associados, 1987. 1. Um país em construção Ao estudarmos a organização da Educação Brasileira, a Legislação Educacional e as Políticas Educacionais, é imprescindível que tenhamos uma noção mínima acerca dos aspectos econômicos, políticos e sociais referentes ao período da elaboração das Leis que fundamentaram Educação no Brasil. Para compreender melhor esse contexto, convidamos você a assistir o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ygD4LdpY7ec Somente quatrocentos anos após o descobrimento do Brasil, após um longo período de tramitação envolvendo facetas e tensões na educação nacional e no Brasil como um todo. Em 1946, com o a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi elaborada. Tal Lei foi discutida num contexto de redemocratização e reorganização do Brasil que ocorreu após a queda do Estado Novo (1937-1945) considerada como "Era Vargas". Porém, somente em 1961, ela foi promulgada com o n° 4.024 e foi reformulada duas vezes: pela Lei nº 5.692/1971 e pela Lei nº 9.394/1996. Ficou nítido que a Lei 4024/61 atendia aos objetivos do governo militar. A LDB atual prevê a gestão democrática do ensino, estipulando que tanto professores, funcionários, gestão como a comunidade escolar devem participar da elaboração da proposta pedagógica da escola, abrindo espaço para o compartilhamento dos problemas educacionais e para busca de soluções de forma participativa entre a comunidade e a escola. Observe no quadro algumas diferenças entre as leis: Lei nº 4024/61 Lei nº 5692/71 Lei nº 9394/96 * Ensino primário- duração 4 anos. *Para avançar do primário para o Ginásio era preciso fazer uma prova para admissão. *Ciclo ginasial- 4 anos. *Junção do primário com ginásio sem prova de admissão. *Ensino de 1º grau- duração 8 anos. *Ensino Fundamental com duração de 9 anos. * Educação básica- da creche ao Ensino Médio. Fonte: FERNANDES,V. (2018). Para exercitar: 1) Elabore um quadro comparativo com as mudanças e avanços na educação brasileira a partir das leis 5692/71 e 9394/96. Sobre a história da LDB, leia o texto disponível em: < http://www.revistaeducacao.com.br/historia-da-ldb/> https://www.youtube.com/watch?v=ygD4LdpY7ec http://www.revistaeducacao.com.br/historia-da-ldb/ http://www.revistaeducacao.com.br/historia-da-ldb/%3E 2. Políticas Educacionais Para dar suporte à LDB e às demandas educacionais, foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), cujos recursos eram oriundos das receitas dos impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios. Em 2006 o Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Um plano de natureza contábil, com maior abrangência estendeu recursos Federais a toda Educação Básica brasileira. Dessa forma, a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional é o parâmetro regulatório da estrutura e organização do sistema Educacional Brasileiro. Devemos observar, que toda esta estrutura é perpassada pelo conceito de responsabilização, oqual pressupõe a noção de que a sociedade civil é responsável por fiscalizar o cumprimento da Lei. Para aprender um pouco mais sobre o Fundeb, acesse o link: <http://www.fnde.gov.br/financiamento/fundeb/fundeb-apresentacao> 3. Avaliação A avaliação passou a ser vista num processo democrático. Assim, deixou de servir apenas para quantificar, reprovar ou não. Ela passa a ter um caráter formativo, voltado ao diagnóstico e às questões de aprendizagem, subsidiando o professor em relação aos avanços e e retrocessos da aprendizagem. Nesse sentido, sobre avaliação escolar, a LDB nº 9394/96 no artigo 24 , V aponta que “ A verificação do rendimento escolar observará critérios: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Isso significa que a avaliação serve principalmente como instrumento de acompanhamento do processo de aprendizagem. http://www.fnde.gov.br/financiamento/fundeb/fundeb-apresentacao http://www.fnde.gov.br/financiamento/fundeb/fundeb-apresentacao%3E Fonte:<https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKE wi2- ree_P7eAhWHD5AKHQDEDFcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Feasvngaia.blogspot.com%2F 2015%2F04%2Fnotas-escolares-2- periodo.html&psig=AOvVaw06W8GQcY2oNKne6MBvXB28&ust=1543765345342187> acesso em 01 dez 2018. RESUMO Nesse capítulo você aprendeu que é importante compreender o contexto em que as Leis que regem a Educação Brasileira foram criadas para que possa entender o processo de organização educacional no país. Você viu também, que para dar suporte às mudanças e atender às demandas sociais, foram criadas Políticas Públicas para atender as demandas e proporcionar uma melhoria da qualidade da educação estabelecendo metas por meio do Fundeb e demais planos governamentais. Aprendemos que a avaliação não deve ser uma forma de quantificação da aprendizagem e após a LDB 9394/96 ela passou a ser formativa, na qual o aluno é visto como sujeito de sua aprendizagem e acompanhado/mediado por professores. https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi2-ree_P7eAhWHD5AKHQDEDFcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Feasvngaia.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fnotas-escolares-2-periodo.html&psig=AOvVaw06W8GQcY2oNKne6MBvXB28&ust=1543765345342187 https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi2-ree_P7eAhWHD5AKHQDEDFcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Feasvngaia.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fnotas-escolares-2-periodo.html&psig=AOvVaw06W8GQcY2oNKne6MBvXB28&ust=1543765345342187 https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi2-ree_P7eAhWHD5AKHQDEDFcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Feasvngaia.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fnotas-escolares-2-periodo.html&psig=AOvVaw06W8GQcY2oNKne6MBvXB28&ust=1543765345342187 https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi2-ree_P7eAhWHD5AKHQDEDFcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Feasvngaia.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fnotas-escolares-2-periodo.html&psig=AOvVaw06W8GQcY2oNKne6MBvXB28&ust=1543765345342187 https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi2-ree_P7eAhWHD5AKHQDEDFcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Feasvngaia.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fnotas-escolares-2-periodo.html&psig=AOvVaw06W8GQcY2oNKne6MBvXB28&ust=1543765345342187 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Ministério da Educação e da Cultura. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/institucional/historia> acesso em 01 dez. 2018. 1. Organização da Educação Brasileira Conforme estudamos a atual LDB , em seu artigo 21 menciona que “A educação escolar compõe-se das seguintes etapas: Educação Básica composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. E o Ensino Superior” que oferta cursos sequenciais de graduação, pós-graduação, especialização (lato sensu) , mestrado e doutorado (stricto sensu). Como podemos verificar na imagem que reflete a educação básica: Fonte<https://www.google.com.br/urlsa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEw jQr4vyhf_eAhXBkZAKHQDqBcIQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslid e%2F2990911%2F&psig=AOvVaw1wOoTG11Ui-OlB4d95Cl53&ust=1543767945060771> Acesso em 01/dez.2018. BNCC<PCN< DCN 2. Políticas Públicas e legislação Educacional Questões sociais e educacionais tiveram destaque nas últimas décadas no Brasil. Dessa forma, como já estudamos, para suprir as demandas educacionais e sociais foram elaboradas políticas Públicas para proporcionar uma melhoria da qualidade https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjQr4vyhf_eAhXBkZAKHQDqBcIQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F2990911%2F&psig=AOvVaw1wOoTG11Ui-OlB4d95Cl53&ust=1543767945060771%3E https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjQr4vyhf_eAhXBkZAKHQDqBcIQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F2990911%2F&psig=AOvVaw1wOoTG11Ui-OlB4d95Cl53&ust=1543767945060771%3E https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjQr4vyhf_eAhXBkZAKHQDqBcIQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F2990911%2F&psig=AOvVaw1wOoTG11Ui-OlB4d95Cl53&ust=1543767945060771%3E da educação. Entre elas estão documentos elaborados para complementar a LDB e garantir a qualidade e dar direcionamento para a educação: Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e as Diretrizes Curriculares nacionais (DCN) para cada etapa da educação Básica. Em consonância estão o PRONATEC, Como resultados positivos do PNAIC e da LDB, percebemos que "nos últimos anos mudanças importantes ocorreram na educação básica: a matrícula obrigatória no ensino fundamental a partir de 6 anos completos; e a obrigatoriedade de matrícula/frequência escolar dos 4 aos 17 anos de idade. (Portal do MEC). Para refletirmos: a) Como a escola se baseia legalmente para cumprir sua função social? b) As escolas no seu Município conseguem manter a organização curricular e a qualidade estabelecida na LDB, no PNAIC e nos PCN? Entendemos a escola como um espaço de diversidade cultural, de troca e construção do conhecimento. Por isso o espaço deve ser democrático e participativo, para que ofereça condições dessa troca de saberes. Por isso destacamos a importância que o Governo tem em relação à elaboração e adequação das Políticas públicas, para que não visem apenas a interesses financeiros de grupos educacionais e de favorecimentos ilícitos. Da mesma forma que é importante a transparência e a avaliação para que a população possa acompanhar o andamento e a efetivação das Políticas. Assista o vídeo a seguir para ajudá-lo a refletir sobre a importância da avaliação das Políticas Públicas no Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=LsT21yPiTQA Dessa forma, concordamos com GADOTTI (1984) quando aponta que: "O governo precisa ter clareza sobre que tipo de cidadão se deseja formar por meio do ensino, pois a cada modelo de Estado também corresponde uma proposta de educação, uma vez que todo projeto educativo, todo discurso educativo veicula uma imagem de homem, uma visão de homem que se pretende construir". RESUMO Nesse capítulo você aprendeu que a Educação brasileira se divide em Educação básica e Ensino Superior. A Educação básica é constituída pela Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio além de ofertar as http://www.youtube.com/watch?v=LsT21yPiTQA http://www.youtube.com/watch?v=LsT21yPiTQA http://www.youtube.com/watch?v=LsT21yPiTQA seguintes modalidades: Educação Escolar Indígena, Educação de Jovens e de Adultos, Educação a Distância, Educaçãodo Campo e Educação Profissional. E o Ensino Superior que oferta cursos sequenciais de graduação, pós-graduação, especialização (lato sensu) , mestrado e doutorado (stricto sensu). Também teve a possibilidade de refletir acerca da questão da importância da fiscalização, transparência e avaliação das Políticas Públicas no país, por parte da população e de seus representantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GADOTTI, Moacir. A educação contra a educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/programas-e-acoes CONCEITOS FUNDAMENTAIS • Conceitos Gerais sobre a Administração; • A Gestão Educacional no contexto da história da educação; • A Gestão Educacional e as Políticas educacionais; • Os princípios da gestão democrática e participativa; • A Gestão democrática e participativa no contexto educacional, social e econômico. A gestão escolar democrática e participativa, sua relação com a comunidade e as políticas educacionais Somos conformistas de algum conformismo, somos sempre homens- massa ou homens coletivos. (...) O problema é o seguinte: qual é o tipo histórico de conformismo e de homem-massa do qual fazemos parte? (Gramsci ) A educação deve ser compreendida a partir de um contexto histórico e social que expressam concepções diferentes sobre a ideia de homem, mundo e sociedade. Desta forma, para falar sobre gestão escolar e políticas educacionais é necessário compreender e contextualizar o momento histórico e social onde estão presentes intenções, concepções e ideologias. Ao falar em gestão, estamos entrando no campo da administração educacional. Para compreender a administração educacional é fundamental entender os conceitos e origem da administração geral. A administração, enquanto ciência, possui suas origens no início do século XX a partir dos estudos de Taylor e, logo em seguida, dos estudos de Fayol. Os estudos destes dois pensadores constituíram o que chamamos hoje de administração científica. http://groupfaevi.blogspot.com.br/2012/05/teoria-da-administracao- cientifica.html A partir deste período, muitos estudiosos se interessaram em estudar o mundo organizacional e muitas teorias surgiram. Essas teorias podem ser resumidas da seguinte forma: Teoria Clássica – ênfase na divisão de trabalho, na estrutura organizacional, na disciplina perante as normas e regras e busca máxima pela eficiência. Teoria Burocrática – ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos e escritos, o poder é racional, divisão sistemática do trabalho. http://groupfaevi.blogspot.com.br/2012/05/teoria-da-administracao-cientifica.html http://groupfaevi.blogspot.com.br/2012/05/teoria-da-administracao-cientifica.html Teoria das Relações Humanas – ênfase nas pessoas, influência do fator psicológico na produtividade e as relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Teoria Comportamental – ênfase no comportamento individual das pessoas, preocupação com o comportamento organizacional, estudo do comportamento humano (teoria de Maslow). Teoria de Sistemas – busca a análise da natureza dos sistemas e da interrelação entre eles em diferentes espaços. Todas as partes de um sistema estão interrelacionadas dando suporte para a integridade deste. Teoria Contingencial – visão relativista e contingencial das organizações. Todas as teorias da administração estão associadas a momentos históricos, sociais e econômicos. Historicamente, a administração, vem se afirmando no âmbito da educação. No início do século XX predominava uma administração centralizadora e hierarquizada. No contexto da educação não era diferente a forma de administrar, condicionada pela política econômica e cultura dominante. Desta forma, até meados do século XX, cabia à base da pirâmide do sistema educacional cumprir os planejamentos pedagógicos impostos pelo topo da pirâmide, sem nenhuma participação. Entre as décadas de 1950 e 1960, a organização e administração educacional sustentavam-se nos poderosos movimentos internacionais da administração, a luz de uma lógica econômica. A Teoria do Capital Humano desenvolvida por Theodore W. Schultz nos anos de 1956-1957 tem como princípio, transformar pessoas em capital para as empresas, tornando a educação um diferencial na competitividade. Neste período, a gestão educacional teve como base os princípios econômicos (de mercado). Uma gestão que buscou, por meio de estratégias, processos, programas e políticas, interferir e modificar a percepção, as escolhas e atitudes dos indivíduos em relação a suas próprias vidas e dos seus pares, estabelecendo, cada vez mais, relações de concorrência entre si. http://mariacuenaeducacionysociedad.blogspot.com.br/2013/04/teoria-del- capital-humano.html Após meados da década de 1980 e década de 1990, inicia-se o período de redemocratização da educação e também da sociedade, no Brasil. Durante toda a década de 1980 ocorreu uma dura travessia da ditadura à redemocratização. Segundo Frigotto e Ciavatta (2006 apud Pinto 2011, p. 28) durante essa década houve muitos embates entre as frações de classe da burguesia brasileira (industrial, agrária e financeira) e seus vínculos com a burguesia mundial e destas em confronto com a heterogênea classe trabalhadora e os movimentos sociais que se desenvolveram em seu interior. Novas políticas públicas passam a contemplar a descentralização administrativa e uma gestão escolar mais participativa. A Constituição Federal de 1988 prevê uma gestão escolar democrática no seu Art. 206, inciso VI. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, segue os mesmos princípios estabelecidos na Constituição Federal de 1988 e trata no artigo 3º, inciso VIII que o ensino será ministrado com uma gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino. No artigo 14º, incisos I e II trata da participação dos profissionais da educação na elaboração da proposta pedagógica e a participação das comunidades escolar e local, em conselhos escolares ou equivalentes. E, por fim, no artigo 15º serão assegurados às escolas progressivos graus de http://mariacuenaeducacionysociedad.blogspot.com.br/2013/04/teoria-del-capital-humano.html http://mariacuenaeducacionysociedad.blogspot.com.br/2013/04/teoria-del-capital-humano.html autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira por parte dos sistemas de ensino. (BRASIL, 1996). http://grupounopar8.blogspot.com.br/ Na década de 1990 surge a globalização que transcende aspectos econômicos e invade as dimensões políticas, sociais, culturais e educacionais. Esta década é demarcada pela ideia de livre mercado, competitividade, produtividade, reestruturação produtiva e tecnologia. De acordo com Frigotto e Ciavatta (2006 apud Pinto, 2011, p. 28) praticamente desaparecem nas reformas educativas efetivadas pelo governo em vigor, expressões como: educação integral, omnilateral, laica, unitária, politécnica ou tecnológica e emancipatória e ganha espaço o ideário da polivalência, da qualidade total, das competências, do cidadão produtivo e da empregabilidade. Segundo Pinto (2011, p. 26), as pessoas voltam a ser um diferencial no mercado de trabalho, porém dentro de uma nova lógica. As propostas, do ponto de vista do empresariado, retomam a Teoria do Capital Humano que, com um discurso mais humanizador, tem por objetivo a subordinação do trabalhador ao capital. Essa lógica partedas competências individuais para lidar com a nova realidade. Neste contexto as políticas educacionais evoluem juntamente com os paradigmas gerenciais, buscando a qualidade educacional com a participação dos atores que se encontram no cotidiano da escola. http://grupounopar8.blogspot.com.br/ O Estado passa a permitir e incentivar a coexistência de várias formas de gerenciamento escolar, aparentemente mais democráticas. Algumas experiências ocorrem com o gerenciamento da escola pública por entidades privadas. Desse modo, a indicação política de diretores escolares perde a primazia e dá espaço à maior participação da comunidade na seleção de diretores escolares e na condução do nível de qualidade do processo educacional. São criados colegiados ou conselhos escolares com poder deliberativo e “autonomia” para tomar certas decisões no âmbito da escola; são permitidas eleições de diretores; são ativadas as participações de pais, líderes comunitários; são realizadas experiências com concurso público (de provas e títulos) e cursos-concurso para diretores; dentre outros. Começa-se a discutir a importância da preparação de diretores escolares que incentivem a participação das comunidades escolar e local e atendam à legislação vigente. (FREITAS, 2000, p. 48) Porém, há de fato uma participação efetiva de todos os atores da educação ou somente uma participação técnica sem muito envolvimento nas questões políticas internas e externas da escola? A partir da década de 1990, mudanças ocorrem na organização do trabalho, na economia e também nas atribuições e responsabilidades do Estado que passa a ser concebido em torno do princípio do Estado Mínimo. O Estado Mínimo é entendido como aquele que atua de forma mínima nas questões sociais, políticas e econômicas, promovendo as privatizações. Essas orientações, no âmbito educacional promovem muitas transformações, entre elas, as formas de gestão, possibilitando os mecanismos de descentralização (municipalização) e novas formas de controle por parte do poder central através dos instrumentos nacionais de avaliação. Neste conjunto de mudanças, vivencia-se, com a participação de organismos multilaterais (ONU, UNESCO, OCDE, OMS, BIRD, FMI) um conjunto de medidas que alteram o panorama da educação básica e superior no Brasil. A gestão da educação neste contexto passa a articular a educação e a escola às novas determinações da mundialização dos mercados. Ao ser reajustada para ganhar mais eficiência e eficácia a fim de formar um cidadão competente e competitivo, a gestão da educação está a serviço da acumulação capitalista e não mais ao processo democrático. O novo conceito de gestão educacional adota orientações mais flexíveis, de administração descentralizada, autônoma e participativa e de redefinição das relações entre esferas públicas e privadas. É adotado então um modelo de gestão gerencial onde os sujeitos colaboram e participam a partir de objetivos definidos previamente, garantindo ações de controle e de um processo que se intitula democrático a partir da colaboração. Desta forma, a democratização que se propõe, está mais relacionada a uma responsabilização dos atores locais pelo sistema da educação com a descentralização, atuação mínima do Estado e maior controle do mesmo através de processos de avaliação em todos os níveis da educação. Sob esta ótica, o que prevalece é a competição e iniciativa individual, favorecendo os critérios de mercado, como eficácia, produtividade, competitividade e consumismo. Ainda sob está lógica, a escola passa a ser considerada uma empresa como outra qualquer, o aluno passa a ser um cliente consumidor e a eficiência e qualidade deve ser garantida nos serviços prestados. Assim, os valores são guiados muito mais pelas demandas dos usuários do que por compromissos públicos, regras comuns e interesses coletivos. O grande interesse pela avaliação do sistema educacional a partir de meados da década de 1980 é compreendido pelas políticas de um “Estado Avaliador”, ou seja, um Estado que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, mas que precisa controlar dentro de um modelo administrativo gerencial, promovendo reformas educacionais visando a excelência, eficácia, eficiência, competitividade e produtividade. [...] diminuir as despesas públicas exigiu não só a adoção de uma cultura gestionária (ou gerencialista) no setor público, como induziu a criação de mecanismos de controlo e responsabilização mais sofisticados. A avaliação aparece assim como um pré-requisito para que seja possível a implementação desses mecanismos. Aliás, sem objetivos claros e previamente definidos não é possível criar indicadores e medir as performances dos sistemas numa época que se caracteriza pela exigência de acompanhamento dos níveis de educação nacional e pela necessidade de manter e criar altos padrões de inovação científica e tecnológica para enfrentar a competitividade internacional. (AFONSO, 2009, p. 49) Surge uma nova concepção de qualidade mais pragmática, pautada em um bem de consumo materializado ou um bem social e vazia de elementos políticos e filosóficos. http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/gerir-escola-como-empresa- 690230.shtml É possível uma gestão democrática e participativa? [...] Será o conhecimento o elemento necessário para transformar a realidade o ideal da emancipação humana, em conjunto com uma firme determinação e dedicação dos indivíduos para alcançar, de maneira bem-sucedida, a auto- emancipação da humanidade, apesar de todas as adversidades, ou será, pelo contrário, a adoção pelos indivíduos, em particular, de modos de comportamento que apenas favorecem a concretização dos objetivos reificados do capital? (MÉSZÁROS, 2008, p. 47) A gestão educacional pode ser diferente. Ela pode ser diferente se a concepção de gestão educacional estiver alicerçada em valores e concepções de formação humana e sociocultural. Ou seja, depende da concepção de educação e do projeto educativo e de sociedade que se pretende implantar. Os princípios da gestão escolar democrática e participativa discutidas, por alguns grupos, no momento de redemocratização do país na década de 1980 pautavam-se na: descentralização; autonomia; participação representativa; http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/gerir-escola-como-empresa-690230.shtml http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/gerir-escola-como-empresa-690230.shtml relação direção, membros da equipe escolar e comunidade; planejamento; formação continuada; análise de cada problema em seus múltiplos aspectos; avaliação compartilhada. Porém, esses princípios estavam baseados nas relações humanas produtivas e criativas, assentadas em uma busca de objetivos comuns e de forma politizada. As políticas educacionais e as reformas legislativas têm incorporado a democratização da gestão escolar, porém a participação de toda a equipe escolar e comunidade ainda não é efetiva nas decisões administrativas, financeiras e pedagógicas. Essas pessoas estão inseridas em uma organização escolar e um sistema educacional que pouco espaço lhe oferecem para participar de forma ativa e com efetivo envolvimento. As políticas educacionais não são construídas com o envolvimento efetivo de todos. Desta forma, elas chegam até a escola para serem apenas implementadas e fiscalizadas. Em meio às políticas educacionais a partir da década de 1990, temos observado a implantação dos órgãos colegiados nas escolas públicas com várias funções visando uma gestão educacional descentralizada, proporcionado a responsabilidade participativa, aumentando a autonomia das decisões no âmbito da escola. Porém, para que a democratização aconteça de fato e a escola tenha mais poder e autonomia, o gestor e membros internos da escolaprecisam estar efetivamente envolvidos no processo. Quando se fala em maior autonomia para a escola, é permitir à escola a elaboração e gestão dos seus planos, programas e projetos; oferecer os recursos necessários para o funcionamento efetivo e com qualidade; possibilitar à escola que, a partir de diretrizes gerais e nacionais, busque novas possibilidades de ensino, adaptação à sua realidade e inovação. A implantação dos órgãos colegiados na educação promove uma nova prática do exercício do poder que deixa de ser centralizador e passa a ser mais participativo, permitindo que diferentes setores da sociedade possam contribuir e participar da gestão escolar de forma democrática e institucionalizada. É importante ressaltar que, a institucionalização dos órgãos colegiados não acontece apenas no âmbito da escola, mas também em todo o sistema educacional, a fim de garantir o exercício da democracia. http://pnld.moderna.com.br/ A comunicação clara, transparente e aberta entre todos os integrantes da comunidade escolar e local é peça fundamental para o exercício da autonomia e participação de todos de forma efetiva. A construção coletiva se faz na participação, ou seja, quando se compreende e se incorpora que participar consiste em ajudar a construir comunicativamente o consenso quanto a um plano de ação coletivo. E isso só é possível mediante o diálogo e o respeito, que podem ocorrer e permanecer até nos confrontos que são divergências necessárias a novas sínteses superadoras de compreensão. (FERREIRA, 2006, p. 173) No contexto de uma democracia o desenvolvimento dos educandos precisa acontecer em uma cultura participativa, com valores éticos, de solidariedade e atitudes coletivas na resolução de problemas. O Planejamento também é outro fator importante a ser considerado no processo democrático. Também necessita ser participativo, construído coletivamente. O projeto político pedagógico da escola precisa ser pensado, analisado e discutido por todos os envolvidos no processo educacional, incluindo desta forma os pais, responsáveis e o entorno da escola. E a relação com a comunidade? Como acontece no contexto democrático? A participação da comunidade (pais, responsáveis e entorno da escola) precisa http://pnld.moderna.com.br/ acontecer nas decisões, escolhas, construção dos projetos e, mais do que isso, na vivência dentro do cotidiano escolar, colaborando, exercendo o papel de cidadão e também aprendendo. É muito importante e significativo que a escola e demais instituições educacionais nos diversos níveis escolares (básico e superior), proporcione o desenvolvimento educacional e cultural do seu entorno. A escola precisa ter ações essencialmente educativas. A gestão democrática precisa estar pautada na convivência e no respeito às diferenças em prol do estabelecimento de espaços de discussão e crescimento coletivo. Outra questão importante a ser discutida no processo democrático é a formação dos profissionais da educação. Uma formação continuada que dê condições a estes profissionais de participarem de forma crítica e consciente das discussões e implementação das políticas públicas e educacionais. É imprescindível pensar na formação dos profissionais da educação, pois nela estão as possibilidades de formar cidadãos também conscientes, críticos, participativos e responsáveis com a sociedade. A teoria materialista de que os homens são produtos das circunstâncias e da educação e de que, portanto, homens modificados são produtos de circunstâncias diferentes e de educação modificada, esquece que as circunstâncias são modificadas precisamente pelos homens e que o próprio educador precisa ser educado. Leva, pois, forçosamente, à divisão da sociedade em duas partes, uma das quais se sobrepõe à sociedade [...]. A coincidência da modificação das circunstâncias e da atividade humana só pode ser apreendida e racionalmente compreendida como prática transformadora. (KARL MARX apud MÉSZÁROS, 2008, p. 21) As políticas educacionais estão ligadas a um processo histórico e ideológico que acompanham as transformações ocorridas nos planos econômicos, social, político e cultural. E, portanto, precisam ser estudadas e compreendidas. Durante a história da educação é possível observar o vai e vem das reformas educacionais e legislações. Saviani (2008) aborda em seu artigo intitulado “Política educacional brasileira: limites e perspectivas” esse vai e vem por meio das metáforas do ziguezague ou do pêndulo. A metáfora do ziguezague indica o sentido tortuoso, sinuoso das variações e alterações sucessivas observadas nas reformas; o movimento pendular mostra o vai-e-vem de dois temas que se alteram sequencialmente nas medidas reformadoras da estrutura educacional. (SAVIANI, 2008, P. 11). Ou seja, mostra as descontinuidades das políticas e reformas educacionais que se modificam a fim de atender apenas aos interesses do grupo dominante de um determinado período, sem valorizar um projeto educacional que respeite o todo e que promova a emancipação dos indivíduos. Pensar a gestão da educação no Brasil é necessário questionar a lógica centralizadora e autoritária que tem permeado as políticas educacionais para todos os níveis de ensino, com aparentes ações e práticas democráticas. Tratar da gestão democrática e participativa exige transformações na forma de ser e de pensar de toda a hierarquia do sistema educacional, ou seja, desde o Estado, Escola e Comunidade. É fundamental construir novas relações coletivas de solidariedade e consciência crítica, estabelecendo novas práticas de convivência social e política. A gestão democrática vinculada a um sistema descentralizado deve significar uma autonomia de decisão financeira, pedagógica e administrativa, com decisões tomadas de forma coletiva. Porém, de forma alguma deve ser compreendida como omissão do Estado na manutenção dos gastos e responsabilidades com a educação. A gestão democrática deve ser uma prática fundada em preceitos participativos e políticos. A escola precisa ser um local de politização, de transformação e emancipação do ser humano. http://www.apoenarh.com.br/programas-e-treinamentos/escola-de-lideranca Considerações Finais Só há uma forma de romper com o ciclo de uma gestão baseada apenas nos interesses do capital. Essa forma é acreditar que é possível conceber um projeto democrático na educação. Mas, para isso acontecer, é fundamental repensar e colocar em discussão o modelo societal existente e as armadilhas dele advindas, que se constituem verdadeiras barreiras à implantação da gestão escolar democrática. “No atual modelo do capital, o conceito de cidadão compete com o conceito de consumidor e cliente” (SCHUGURENSKY, 1999, p. 189 apud GIRON, 2008, p. 24). Portanto, é preciso pensar qual é o tipo de cidadão que pretendemos formar e quais as ações e atitudes precisam ser tomadas? http://www.apoenarh.com.br/programas-e-treinamentos/escola-de-lideranca A educação precisa promover a formação de um cidadão na plenitude da palavra e que privilegie o “ser” em detrimento do “ter”. “Embora possa parecer utopia pensar nesta direção, compreendemos que são as utopias que movem a história, pois é possível a construção desta por sujeitos concretos que lutam e constroem a história” (LIMA; PRADO; SHIMAMOTO, 2011, p. 10). Referências Bibliográficas AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2009. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. BRASIL. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Gestão da Educação Escolar. Brasília: Universidade de Brasília,Centro de Educação a Distância, 2006. 92 p. CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de. Reestruturação produtiva, reforma administrativa do estado e gestão da educação. Educ. Soc., Campinas, v. 30, n. 109, dez. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 73302009000400011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 26 jun. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302009000400011. DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas e gestão da educação básica no Brasil: limites e perspectivas. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100, out. 2007 http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302009000400011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 73302007000300014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 26 jun. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302007000300014. FERREIRA, N. S. C. (org.). Políticas públicas e gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Líber Livro Editora, 2006. FREITAS, K. S. de. Uma Inter-relação: políticas públicas, gestão democrático- participativa na escola pública e formação da equipe escolar. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 47-59, fev/jun. 2000 GIRON, G. R. Políticas públicas, educação e neoliberalismo: o que isso tem a ver com cidadania? Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, n. 24, p. 17-26, junho 2008. LIMA; PRADO; SHIMAMOTO. Gestão democrática, gestão gerencial e gestão compartilhada: novos nomes velhos rumos. In: 25º simpósio brasileiro de política e administração da educação e 2º congresso Ibero-americano de política e administração da educação. São Paulo: Anpae 2011. Disponível em <http://anpae.org.br/simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/comu nicacoesRelatos/0069.pdf> Acesso em 25 jun. 2014 MENDONÇA, E. F. Estado patrimonial e gestão democrática no ensino público no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXII, no 75, Agosto/2001. MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2008. PARO, V. H. 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