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Composição: BCG (Bacilo Calmette-Gueri M. Bovis). Vacina de bacilos vivos, liofilizada em ampola multidose, acompanhada da ampola do diluente específico. Indicação: tuberculose miliar e meníngea. N° de doses: Dose única. Idade recomendada: Deve ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo após o nascimento. Via de administração: intradérmica. Local de administração: deltoide direito. Agulha adequada: 13x3,8 ou 13x4,5. Quanto a dose/volume: BCG (FAP): dose única de 0,1 ml. BCG (SERUM): dose única 0,05 ml (<1 ano) e 0,1 ml (>1 ano). A comprovação da vacinação com BCG se dá por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, por meio da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo na ausência de cicatriz. Crianças nascidas com peso inferior a 2 kg, adiar a vacinação até que atinjam este peso. Na rotina de serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas. Não se indica a realização prévia de teste tuberculínico para a administração da vacina BCG. A partir dos cinco anos de idade, nenhuma pessoa deve ser vacinada com BCG (mesmo profissionais de saúde e/ou grupos com maior vulnerabilidade), exceto pessoas contatos de hanseníase. Sendo: MENORES DE 1 ANO DE IDADE: - Comprovadamente vacinados, não necessitam de uma nova dose de BCG. A PARTIR DE 1 ANO DE IDADE: - Contato domiciliar que é, comprovadamente, vacinado deve receber uma dose adicional de BCG (com intervalo mínimo de seis meses entre as doses). - Contato domiciliar que não possui cicatriz vacinal ou que não tem certeza da existência de cicatriz vacinal deve receber uma dose de BCG. - Gestante que possui contato com portador de hanseníase deve adiar a vacinação para depois do parto. ESQUEMA PARTICULARIDADES - Contato domiciliar que recebeu duas doses da vacina e/ou possui duas cicatrizes não deve receber outra dose de BCG. Em pessoas expostas ao HIV deve-se administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível. Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se assintomática e sem sinais de imunodepressão. Vale ressaltar, que a partir dos 5 anos de idade, não se deve realizar mais a vacinação. A vacinação não requer qualquer cuidado prévio. Na maior parte das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde em 2019. São eventos adversos possíveis: Úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito para cicatrizar; Gânglios ou abscessos na pele e nas axilas; Formação de cicatriz queloide; Disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos; OBS: Qualquer que seja o evento, o serviço de vacinação deve notificá-lo ao órgão de vigilância em saúde e encaminhar o paciente ao posto de saúde para acompanhamento e tratamento adequados. 1. Segure firmemente o braço, distendendo a região do deltoide direito entre os dedos polegar e indicador; 2. Introduza a agulha nas camadas superficiais da pele, na inserção inferior do deltoide, na face externa do braço direito, até que o bisel desapareça. 3. Não aspire. 4. Injete lentamente 0,1 mL da vacina ou 0,05 mL. OBS: A vacina é conservada entre +2°C e +8°C (sendo ideal +5°C), não podendo ser congelada. OBS: A data e o horário de abertura do frasco devem ser anotados e fixados na ampola de maneira que não comprometam as informações do rótulo e a visualização do conteúdo interno. A vacina BCG, uma vez reconstituída, pode ser usada por um prazo máximo de 6 horas. CUIDADOS EM RELAÇÃO A APLICAÇÃO DA VACINA EVENTOS ADVERSOS EVOLUÇÃO DA CICATRIZ VACINAL DA BCG APLICAÇÃO E CONSERVAÇÃO ENTRE A 1° E A 2° SEMANA: - Formação de mácula avermelhada com endurecimento, apresentando cerca de 5 a 15 mm de diâmetro. ENTRE A 3° E A 4° SEMANA: - Formação de uma pústula que se forma com amolecimento do centro da lesão, seguida pelo aparecimento de crosta. ENTRE A 4° E A 5° SEMANA: - Presença de úlcera (ferida aberta) com cerca de 4 a 10 mm de diâmetro. ENTRE A 6° E A 12° SEMANA: - Presença de cicatriz com certa de 4 a 7 mm de diâmetro. OBS: A presença de formação de cicatriz não é obrigatória apesar de ocorrer em 95% das crianças vacinadas). Lavar a lesão normalmente com água e sabonete na hora do banho e secar com toalha limpa, sem esfregar; Manter a criança com camiseta de manga para proteger o local de poeira, insetos e para que a criança não mexa no local; Manter a criança com unhas cortadas. Evitar coçar a lesão; Não se deve cobrir a lesão; Não se deve realizar compressas no local da lesão; Não colocar qualquer tipo de medicação sobre a lesão; Não realizar curativo no local da lesão; CUIDADOS COM A LESÃO
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