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Reforma Curricular Revisado FINAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA POLITÉCNICA 
COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA PARA REFORMA 
CURRICULAR DO CURSO DE 
ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
SETEMBRO DE 2014 
 
 
Sumário 
1. Justificativa .............................................................................................. 3 
2. Base Legal ............................................................................................ 11 
3. Objetivos ............................................................................................... 12 
4. Perfil do Egresso ................................................................................... 15 
5. Competências e Habilidades ................................................................. 16 
6. Titulação ................................................................................................ 19 
7. Número de Vagas Oferecidas ................................................................ 19 
8. Modalidades .......................................................................................... 19 
9. Quadro Curricular .................................................................................. 19 
10. Elenco de Componentes Curriculares ................................................... 25 
11. Normas de Funcionamento do Curso .................................................... 31 
12. Normas de Adaptação e Conversão Curricular ...................................... 38 
13. Quadro de Equivalência ........................................................................ 39 
14. Ementário de Componentes Curriculares Novos ................................... 41 
 
 
3 
 
PROJETO DE REFORMA CURRICULAR DO CURSO DE 
ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA 
 
1. Justificativa 
“Tecnologia, como você sabe, é algo que muda de 
um dia para o outro” ~Humberto Araújo - Doutor em 
engenharia elétrica e professor da Universidade Federal 
da Bahia, frase retirada do documentário “Ressonância: 
Um documentário sobre o curso de engenharia elétrica da 
UFBA”. 
 
Visando sempre manter o Curso de Engenharia Elétrica atualizado e 
acompanhar os atuais avanços tecnológicos, evitando assim que problemas no curso 
se acumulem ao longo do tempo, fato este que gerou discussões no passado, revisar 
periodicamente a grade curricular do curso se faz necessário. Alguns problemas 
existentes clamam por solução. Embora a proposta de reforma curricular de 2007 tenha 
proposto diversas alterações visando a melhoraria do curso, problemas antigos 
persistem em assombrar, enquanto alguns novos problemas ganham espaço e se 
tornam ainda mais graves que os antigos males do projeto pedagógico em vigor. Com 
tantas ameaças presentes, o curso de Engenharia Elétrica fica prejudicado na execução 
de seu propósito maior. Estes problemas são descritos a seguir: 
 
(i) Quadro curricular com carga horária semestral demasiadamente elevada 
impossibilitando estudo e desenvolvimento de atividades extracurriculares de 
forma adequada por parte do corpo discente: 
A grade curricular atual fornece aos discentes cerca de 7 (sete) componentes 
curriculares semestralmente resultando em uma carga horária semestral média de 442 
horas, e consequentemente em um longo período de aulas cerca de 6 ou até 8 horas 
de aula em sequência, sem intervalos (nem mesmo para as refeições). Esta pesada 
carga de aulas diária acaba contribuindo para desmotivação do corpo discente, 
resultando em estudantes pouco participativos e menos empolgados em sala de aula. 
De acordo com Caiuby Alves da Costa, doutor em eletrônica e professor 
aposentado do DEE, em seu depoimento para o documentário: “Ressonância, um 
documentário sobre o curso de engenharia elétrica da UFBA”, a respeito da elevada 
carga horária: 
4 
 
“Você precisa de um tempo pra maturar aquilo que 
está recebendo em termo de informação, porque senão 
fica meramente informativo.” 
 
O currículo proposto possui como fundamental perspectiva fornecer um curso 
que tenha uma menor carga horária semanal a partir do quinto período, semestre este 
que os estudantes estarão começando a estudar maior parte das disciplinas 
profissionalizantes por semestre, proporcionando para estes um maior tempo para 
dedicação aos estudos e para realização de outras atividades extracurriculares: práticas 
laboratoriais, pesquisas e práticas desportivas, etc.; 
Dentre as vantagens que a reforma pode proporcionar pode-se citar a 
reorganização do quadro curricular, trazendo mais disciplinas profissionalizantes para a 
parte inicial do curso, primeiros dois anos. Esta ação objetiva contribuir com o aumento 
da motivação estudantil uma vez que, os estudantes estariam cursando as ditas 
disciplinas interessantes do curso. 
 
(ii) Nosso curso continua não apresentando mecanismos motivacionais 
suficientes para manter os estudantes animados para perseguir os seus ideais e 
estudar com o entusiasmo com que eles ingressam na universidade: 
Mesmo com as medidas adotadas na reforma curricular de 2007 para alterar o 
cenário de desilusão e decepção com o curso em que o corpo discente se encontrava 
mergulhado, pouco avanço ocorreu nesse sentido. A atmosfera que insiste em pairar 
sobre o curso de Engenharia Elétrica da UFBA vem resistindo fortemente às ações que 
visavam desconstruir essa realidade, e em alguns casos, como em algumas disciplinas 
de laboratório integrado, se alimentam de forças que deveriam combatê-la para se 
tornar ainda mais presente. Aliado a isso, a crença de que pouco do conteúdo que é 
despejado sobre os estudantes pode ser efetivamente aplicável ainda faz parte da 
convicção de grande parte do alunado, muitas vezes levando o estudante a crer que 
determinados conhecimentos passados nada mais são que frutos de devaneios 
vaidosos de alguns docentes. Esse flagelo que cerceia o moral dos estudantes do curso, 
é manejado tanto por estudantes como por docentes. Aquilo que era tido como anomalia 
vem se tornando cada vez mais senso comum, estudantes que desertam o curso não 
são casos raros, os que sofrem com múltiplas reprovações são ainda mais comuns, com 
isso os estudantes muitas vezes recorrem a outras fontes de motivação, tais como 
iniciações científicas e estágios. Sem essas fontes alternativas de motivação, o curso 
sem dúvida alguma estaria numa lastimável situação, sendo para muitos nada além de 
um ceifador de sua autoestima. 
5 
 
 
(iii) Adequação do curso de Engenharia Elétrica da Universidade 
Federal da Bahia ao cenário das mais renomadas universidades do Brasil. 
O Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Bahia vem 
se mostrando alheio à realidade dos cursos de Engenharia Elétrica oferecidos pelas 
mais renomadas universidades brasileiras, tais como a UNICAMP, USP, ITA, IME, 
UFMG, UNB, entre outras e hoje apresenta um currículo com carga horária 
extremamente elevada, caso esse comparativo fosse expandido a nível internacional os 
número seriam ainda mais exorbitantes, uma vez que as universidades mais renomadas 
possuem carga horária semanal de até 17 horas, atribuindo aos estudantes muito mais 
atividades extraclasse de ganho de conhecimento. Isso se dá, não somente pelo grande 
número de matérias, mas também por um aparente corporativismo dentro da 
universidade que tende a inflar a carga horária de certas disciplinas algo que nas 
melhores universidades do país são ministradas em metade do tempo. Isso deve ser 
alterado para que se posse evitar que seja demandado um tempo excessivo do 
estudante sem que este seja realmente proveitoso. Com a redução de carga horária das 
disciplinas que se enquadram nesse contexto o ponto levantado pelo professor Caiuby 
Alves da Costa no documentário anteriormente citado pode ser corrigido, cujo tempo 
que antes era perdido em aulas com pouco conteúdo, que as tornavam 
desinteressantes, seja utilizadopara a maturação do conhecimento e realização de 
atividades que complementem o conhecimento obtido em sala de aula. Não é admissível 
que disciplinas ocupem espaços desnecessários na grade curricular, tornando o curso 
oferecido pela Universidade Federal da Bahia extremamente carregado de horários 
pouco (ou não) produtivo, impossibilitando que o estudante possa realizar demais 
atividades com o objetivo de engrandecer a sua graduação. 
6 
 
A grade atual do curso de engenharia elétrica da Universidade Federal da Bahia 
conta atualmente com uma carga horária de 4420 horas dispostas em 62 disciplinas 
obrigatórias. 
Conteúdo do curso: 
a) Matérias de Formação Básica: Matemática, Física, Química, Mecânica, 
Informática, Mecânica dos sólidos, Termodinâmica e Fenômenos de Transporte; 
b) Matérias de Formação Geral: Administração, Direito, Metodologia e 
Expressão do Conhecimento Científico, Economia e Ciências do Meio Ambiente; 
c) Matérias de Formação Profissional Geral: Circuitos Elétricos, Medidas 
Elétricas, Eletromagnetismo, Eletrônica, Materiais Elétricos, Conversão de Energia, 
Controle; 
d) Matérias de Formação Profissional Específica: com conteúdos específicos nas 
áreas de Telecomunicações, Energia Elétrica, Eletrônica, Engenharia de Computação 
e, Automação e Controle. 
Visando manter o curso de engenharia elétrica sempre atualizado e resolver 
problemas que persistiram mesmo com a reforma curricular de 2007, uma nova reforma 
curricular é proposta. A capacidade de incentivar os alunos a alimentar seus ideais e 
perseverar em seus estudos com entusiasmo e alegria ainda é pequena, havendo um 
sentimento massivo de desmotivação e de descrença. Mudanças que foram criadas 
para sanar este problema se mostraram belas em teoria, mas inviáveis na prática, ao 
menos com a atual estrutura da universidade, foram reformuladas de forma a desfazer 
a necessidade de integração e interação entre disciplinas gerada pela concepção de 
determinadas matérias que não eram cumpridas na prática. Em consequência dessa 
desilusão com o curso, muitos dos egressos de Engenharia Elétrica, acabam por não 
possuir ênfase, uma vez que as disciplinas optativas são vistas como obstáculos a 
serem vencidos e não como possibilidades de engrandecer a formação. 
A reforma curricular elaborada propõe uma redução de carga horária mínima 
obrigatória em torno de 10%, pode-se estimar uma carga horária média semestral de 
476 horas de aula para os dois primeiros anos do curso e 346 horas semestrais para os 
três anos restantes, (resultando em uma grade com 3944 horas), além de rever a 
organização do curso. Visando adequar o curso oferecido pela Universidade Federal da 
Bahia ao cenário nacional a grade curricular deste foi confrontada com as grades 
curriculares de renomadas universidades como USP, UNICAMP, UFCG, UFRJ, 
7 
 
UNESP, ITA, IME, etc., ou seja, a grade curricular atual foi submetida ao universo no 
qual o curso está inserido. Após esta cuidadosa análise, se torna evidente o super 
dimensionamento de carga horária em certas disciplinas e percebe-se, portanto, que 
diversos componentes curriculares que compõem a atual grade curricular do curso 
apresentam carga horária inflada. 
Com isso foi possível perceber que diversas disciplinas tinham o conteúdo 
diluído em excesso ao longo do semestre, o que acaba gerando um desgosto para com 
a mesma. Acredita-se então que condensando esse conteúdo em menos encontros, 
possa reduzir o desânimo e a decepção daqueles que cursam tais disciplinas. 
A redução na carga horária é alcançada reduzindo o número de créditos de 4 
(68 horas semestrais) para 2 (34 horas semestrais) e revisando o conteúdo 
programático das disciplinas abaixo: 
ARQ011 DESENHO TECNICO I 
ENGC29 METODOLOGIA E EXPRESSÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
ENGC30 MECÂNICA DOS SÓLIDOS 
ENG370 FENÔMENOS DE TRANSPORTES I 
ENGC31 TERMODINÂMICA 
ENG269 CIÊNCIAS DO AMBIENTE 
ADM012 ADMINISTRAÇÃO 
DIR175 LEGISLAÇÃO SOCIAL 
ECO151 ECONOMIA E FINANÇAS 
ENGC38 LABORATÓRIO INTEGRADO III 
ENGC39 LABORATÓRIO INTEGRADO IV 
ENGC53 LABORATÓRIO INTEGRADO V 
ENGC54 LABORATÓRIO INTEGRADO VI 
Também ocorreu a fusão de duas disciplinas, uma vez que havia sobreposição 
de grande parte dos conteúdos programáticos de suas ementas. As disciplinas de: 
ENGC26 SISTEMAS LÓGICOS 
8 
 
ENGC40 ELETRÔNICA DIGITAL 
Foram fundidas, constituindo a disciplina denominada SISTEMAS LÓGICOS E 
DIGITAIS. Esta nova disciplina tem 4 créditos (68 horas por semestre) sendo que ela 
apresenta 20 horas de atividades práticas a serem ministradas em laboratório 
adequado. 
E a disciplina ENG295, Higiene e Segurança do Trabalho, foi realocada como 
optativa, fazendo com que o curso de Engenharia Elétrica se adeque à realidade de 
todos os cursos de engenharia da própria Escola Politécnica da UFBA, que já 
apresentam esta disciplina como optativa. 
Motivação de alteração em disciplina, para atualização da ementa e redução da 
carga horária semestral: 
 ARQ011 DESENHO TECNICO I: 
 Com base no curso de Engenharia Elétrica da USP, percebe-se 
que uma carga de 64 horas é exagerada para que o conteúdo desta disciplina 
seja ministrado. Com isso é proposto o ajuste de carga horária desta disciplina 
para 34 horas. 
 ENGC29 METODOLOGIA E EXPRESSÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO: 
 Tomando como referência disciplinas ministradas para cursos de 
engenharia da própria Universidade Federal da Bahia, como ENGC447 
Metodologia científica I ministrada para engenharia civil e ENGCX12 
Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico ministrada para 
engenharia da computação, percebe-se que de 68 horas é uma carga horária 
excessiva para que o conteúdo desta disciplina seja ministrado. Com isso é 
proposto o ajuste de carga horária desta disciplina para 34 horas. 
 ENGC30 MECÂNICA DOS SÓLIDOS: 
 Através de uma análise da disciplina e com referência no cenário 
nacional é perceptível que a redução na carga horária não será significativa no 
tocante ao cumprimento do objetivo da disciplina. A nova proposta de ementa da 
disciplina foi baseada na ementa do curso de Engenharia Elétrica da 
Universidade de Brasília que possui carga horária de 30 horas sem que o 
conteúdo programático seja prejudicado. 
9 
 
 ENG370 FENÔMENOS DE TRANSPORTES I: 
 A ementa de fenômenos de transporte utiliza conhecimentos 
adquiridos previamente no curso de Física Geral e Experimental II-E, e em parte 
ocorre superposição de conteúdos. A proposta da nova ementa visa enxugar os 
tópicos em excesso e mantendo o cumprimento do objetivo da disciplina ofertada 
atualmente. 
 ENGC31 TERMODINÂMICA: 
 Como a disciplina de termodinâmica retoma conteúdos 
ministrados no curso de Física Geral e Experimental II-E, existe sobreposição de 
conteúdos entre essas disciplinas. Considerando isso e com base no curso da 
UFMG, que ministra uma disciplina equivalente em menor carga horária, foi feita 
uma revisão da ementa da disciplina e propõe-se a redução de sua carga horária 
de 68 horas para 34 horas. 
 ENG269 CIÊNCIAS DO AMBIENTE: 
 A disciplina atualmente oferecida permite um vasto conhecimento 
do entendimento do meio ambiente e consequências da ação do homem e 
animais. A ementa proposta visa atender conhecimentos imprescindíveis para a 
execução das atividades profissionais do engenheiro para que os profissionais 
sejam capazes de identificar problemas ambientais referentes a engenharia 
elétrica propondo importantes soluções. 
 
 ADM012 ADMINISTRAÇÃO: 
 Ao analisar a ementa da disciplina e compará-la com a ementa de 
uma matéria correlata ministrada na UNICAMP chega-se a conclusão que mais 
uma vez uma disciplina ministrada pela UFBA tem carga horária 
demasiadamente elevada, algo que acaba tornando a disciplina maçante devido 
a baixa densidade de conteúdo em cada aula, algo que desmotiva os discentes. 
Com isso reduz-se a carga horária de 68 horas para 34 horas epretende-se com 
essa alteração tornar a disciplina mais dinâmica. 
 
 DIR175 LEGISLAÇÃO SOCIAL: 
10 
 
Analisando a ementa atual e comparando-a com a de outras 
universidades como USP e UFPE locais onde a disciplina é ministrada com 
carga horária de 30 horas, percebe-se que o objetivo da disciplina é cumprido 
com carga horária correspondente a menos que 50% da atual utilizada no curso 
de elétrica da UFBA, dentre outros critérios que justificam a necessidade da 
alteração pode-se citar baixa densidade de assuntos por aula, o que gera 
desinteresse por parte dos discentes. Contudo, a nova proposta consiste em 
uma disciplina de 34 horas. 
 ECO151 ECONOMIA E FINANÇAS: 
Tomando como base o curso de Engenharia Elétrica da UFMG pode-se 
perceber que, analisando a ementa de uma disciplina equivalente, 68 horas para 
ministrar os conteúdos referentes a esta disciplina é superestimado. Sendo que 
a redução para 34 horas iria tornar a disciplina mais atraente para o estudante 
além de dinamizar o ensino da mesma. Evitando assim desinteresse por parte 
do corpo discente. 
 LABORATÓRIOS INTEGRADOS: 
“A ideia é muito boa, mas eu acho que foi um pouco ambiciosa” Cristiane Paim 
professora do curso de engenharia elétrica da UFBA, em entrevista para o documentário 
“Ressonância - um documentário sobre o curso de engenharia elétrica da UFBA”. 
Embora na teoria seja muito interessante, a ideia de ter disciplinas de 
cunho prático que integrem as disciplinas de um mesmo semestre muitas vezes 
é inviável. Observando os diversos cursos de Engenharia Elétrica oferecidos por 
todo o Brasil, e dando maior atenção aos de universidades reconhecidas 
nacionalmente (UNICAMP, ITA, UFMG, UFSCAR), é notório a vinculação de 
disciplinas teóricas às suas respectivas atividades práticas. Mesmo em casos de 
atividades práticas que envolvam mais de uma disciplina dá-se preferência por 
disciplinas que compartilhem uma mesma área do conhecimento. 
Então se questiona o motivo de ir de encontro à prática já existente em 
todo cenário acadêmico nacional. Com isso propõe-se que as disciplinas de 
laboratório integrado se tornem laboratórios vinculados a disciplina, podendo 
vincular a mais de uma disciplina, mas sem criar a ilusão de que serão integradas 
as diversas áreas da engenharia. 
11 
 
A nova proposta para as disciplinas de laboratório visa inicialmente 
preparar o estudante para a prática de pesquisar e construir, objetivando alunos 
mais participativos do processo de aquisição de conhecimento e comprovação 
prática, sempre buscando a ligação entre a teoria vista em sala de aula com as 
atividades realizadas em laboratório. Almeja-se alcançar esse objetivo com a 
implantação de estudos de casos nos laboratórios iniciais, com intuito de 
apresentar problemas que estejam ligados as disciplinas em curso no período 
através de pseudo histórias vinculadas à problemas encontrados em empresas 
ou outras condições de vivência prática. Posteriormente é desejável que as 
disciplinas de laboratório preparem os futuros profissionais para a prática de 
desenvolvimento de projetos, apresentando os trabalhos curriculares na forma 
de desafios para que o estudante possa desenvolver do zero uma solução em 
engenharia para o problema sugerido. 
Com a mudança na natureza das práticas laboratoriais, não será 
necessário realizar dois encontros semanais, visto que é proposto que o 
estudante tenha maior liberdade na confecção de seus projetos, com isso os 
laboratórios que tinham 68 horas passam a ter apenas 34 horas. Nas quais o 
professor poderá acompanhar o andamento do projeto e apresentar etapas e/ou 
desafios. 
Outra alteração importante nas disciplinas de laboratório foi a 
dissociação das disciplinas de laboratório entre si, mantendo apenas o LAB I (ou 
Laboratório de Sistemas lógicos e Digitais, como proposto) como pré-requisito 
de todos os outros. Uma vez que os laboratórios serão vinculados a disciplinas 
teóricas específicas, apenas elas são co-requisitos. Porém LAB I é pré-requisito 
das demais matérias de laboratório, e não mais todos os laboratórios anteriores, 
visto que nesse laboratório os equipamentos, e seu funcionamento, são 
apresentados. Essa alteração além de desfazer a ilusão de integração existente 
entre as disciplinas de laboratório, flexibiliza a grade do curso evitando que 
estudantes que tenham intercorrências ao longo da graduação se sintam 
desmotivados por não poder fazer as atividades práticas das disciplinas que 
estiver cursando. 
 
2. Base Legal 
 
12 
 
O curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Bahia foi criado em 
27 de maio de 1941 através do Decreto 7.221. O ato de reconhecimento ocorreu através 
do Decreto 15.720 de 31 de maio de 1944. 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Engenharia, bacharelado, 
foram estabelecidas a partir do processo número 23001-000344/2001-01 do Conselho 
Nacional de Educação, cujo parecer foi aprovado em 12 de dezembro de 2001. Uma 
Resolução do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior de 11 
de março de 2002, publicada no Diário Oficial da União, Brasília, em 9 de abril de 2002, 
e apresentada no Anexo 1, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de 
Graduação em Engenharia, que nortearam a elaboração deste Projeto de Reforma 
Curricular. 
 
3. Objetivos 
 
Os objetivos da revisão do Currículo de Engenharia Elétrica são: 
 
i. Criar mecanismos de atualização progressiva dos conteúdos, 
uma vez que as inovações tecnológicas ocorrem em ritmo 
acelerado e ininterrupto nesta profissão; 
 
ii. Motivar o estudante, despertar seu interesse pelo exercício da 
profissão; 
 
iii. Proporcionar uma formação genérica sólida na área de 
Engenharia Elétrica; 
 
iv. Enfatizar o conhecimento multidisciplinar; 
 
v. Intensificar as atividades de laboratório e de aplicação da 
Engenharia Elétrica; 
 
vi. Ensinar a aprender, despertar o espírito de criação independente 
e de iniciativa. 
 
13 
 
vii. Gerar profissionais com o perfil descrito na seção 4 e com as 
competências e habilidades comentadas na seção 5. 
 
De acordo com o artigo 3º da Resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1), um curso 
de graduação em engenharia tem como objetivo formar um profissional com as 
seguintes características gerais: 
i. Formação generalista; 
 
ii. Visão ética, humanista, crítica e reflexiva; 
 
iii. Capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias; 
 
iv. Percepção crítica e criativa na identificação e resolução de 
problemas; 
 
v. Habilidade para propor soluções de engenharia considerando 
seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e 
culturais; 
 
vi. Capacidade de atender às demandas da sociedade e da 
instituição e de atender às necessidades de desenvolvimento da 
região. 
 
O engenheiro eletricista a ser formado pela UFBA deverá ser capaz de atuar de 
maneira generalista e multidisciplinar, conforme o perfil profissional desejado 
especificado na seção anterior, com competência nas áreas de (podendo, no futuro, 
haver acréscimo de outras áreas sem alteração do núcleo obrigatório): 
 
i. Sistemas de Energia Elétrica; 
 
ii. Sistemas de Automação e Controle; 
 
iii. Sistemas de Comunicações. 
 
iv. Sistemas Eletrônicos 
 
14 
 
Por outro lado, o egresso deve possuir competências específicas, em 
consonância com seus interesses próprios e características individuais, de maneira a 
permitir que as vocações individuais introduzam um certo grau de diversidade de 
conteúdo na sua formação. 
As competências e habilidades específicas e desejadas para os egressos do 
Curso de Engenharia Elétrica da UFBA compreende um ou mais dos seguintes itens: 
 
i. Ser capaz de estudar, projetar e implementar e dar manutenção às 
condições requeridas para o funcionamento das instalações de 
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, das 
instalaçõesde máquinas e aparelhos elétricos de uso industrial, 
comercial e residencial; 
 
ii. Ser capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a 
instalações e equipamentos de sistemas de telecomunicações 
(como sistemas telefônicas, sistemas de comunicação via rádio, 
sistemas televisivos, radares, sistemas de comunicação via 
satélite, etc.), de sistemas computacionais eletrônicos (hardware e 
software), e de sistemas eletrônicos industriais, comerciais e 
domésticos; 
 
iii. Ser capaz de projetar, preparar desenhos, e especificar métodos e 
materiais que devem ser empregados na construção e fabricação 
de componentes e equipamentos eletroeletrônicos; 
 
iv. Ser capaz de supervisionar os aspectos técnicos dos 
procedimentos de fabricação, instalação, conservação e 
manutenção de componentes, equipamentos e aparelhos 
eletroeletrônicos; 
 
v. Ser capaz de supervisionar a execução de trabalhos técnicos, 
dentro de suas atribuições profissionais para comprovar se estes 
correspondem às especificações e normais de segurança; 
 
vi. Ser capaz, dentro de suas atribuições profissionais, de calcular o 
custo de mão-de-obra e dos materiais, como também de outros 
15 
 
custos de fabricação, instalação, funcionamento, conservação, 
manutenção e reparação; 
 
vii. Ser capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a 
instalações de controle de processos e de automação, em unidade 
industriais, prediais, bem como em máquinas e equipamentos de 
uso individual ou coletivo; 
 
viii. Ser capaz de atuar como pesquisador ou como professor 
universitário. 
 
4. Perfil do Egresso 
 
O Engenheiro Eletricista é o profissional capaz de exercer uma ou mais das 
seguintes funções: estudar, projetar implementar e dar manutenção às condições 
requeridas para o funcionamento das instalações de geração, transmissão e distribuição 
de energia elétrica, das instalações de máquinas e aparelhos elétricos de uso industrial, 
comercial e residencial; estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações 
e equipamentos de sistemas de telecomunicações (como sistemas telefônicas, sistemas 
de comunicação via rádio, sistemas televisivos, radares, sistemas de comunicação via 
satélite, etc.), de sistemas computacionais eletrônicos (hardware e software), e de 
sistemas eletrônicos industriais, comerciais e domésticos; projetar, preparar desenhos, 
e especificar métodos e materiais que devem ser empregados na construção e 
fabricação de componentes e equipamentos eletroeletrônicos; capaz de estudar, 
projetar, implementar e dar manutenção a instalações de controle de processos e de 
automação, em unidade industriais, prediais, bem como em máquinas e equipamentos 
de uso individual ou coletivo; supervisionar os aspectos técnicos dos procedimentos de 
fabricação, instalação, conservação e manutenção de componentes, equipamentos e 
aparelhos eletroeletrônicos; supervisionar a execução de trabalhos técnicos, dentro de 
suas atribuições profissionais para comprovar se correspondem às especificações e 
normais de segurança; dentro de suas atribuições profissionais, de calcular o custo de 
mão-de-obra e dos materiais, como também de outros custos de fabricação, instalação, 
funcionamento, conservação, manutenção e reparação; atuar como pesquisador ou 
como professor universitário. 
 
 
16 
 
5. Competências e Habilidades 
 
A seguir são comentados os itens de competências e habilidades desejadas para 
os egressos do Curso de Engenharia Elétrica da UFBA, em conformidade com o artigo 
4º da resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1), proverá para o exercício da profissão: 
 
Aplicação de conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos 
e instrumentais à engenharia. Este curso proporcionará uma sólida formação 
em ciências físicas, um bom domínio das linguagens da matemática e da 
computação numérica e uma acentuada intimidade com recursos instrumentais, 
permitindo que o profissional, dotado destas habilidades e princípios 
fundamentais, possa se adaptar facilmente às novas tecnologias. 
 
Capacidade para projetar e conduzir experimentos e interpretar 
resultados. Com o domínio de métodos matemáticos e científicos e forte 
treinamento em laboratório, pressupõe-se que o engenheiro possa desenvolver 
os aparatos necessários para estudar fenômenos experimentais, escolher 
adequadamente os estímulos que serão aplicados ao sistema físico sob análise 
e coletar os dados resultantes de maneira sistemática, precisa e automatizada. 
Além disso, deve ser capaz de propor modelos para interpretar os resultados 
obtidos à luz de fundamentos científicos dentro do escopo e visão de engenharia. 
 
Competência para conceber, projetar e analisar sistemas, produtos 
e processos. Um processo de produção industrial, seja ele de energia ou de 
transformação de matéria, é constituído por um conjunto de sistemas numa 
cadeia de causa e efeito de múltiplas dimensões. Cada sistema do processo de 
produção é constituído de máquinas, equipamentos e programas de 
computador. Cada máquina ou equipamento, dependendo do seu nível de 
complexidade, pode ser considerado um sistema com seus próprios 
subsistemas de processamento local de energia e informação. De acordo com o 
parecer nº CNE/CES 1362/2001 (Anexo 1), o conjunto de competências e 
habilidades deve estar centrado em atividades de síntese de sistemas e 
transdisciplinaridade. O profissional formado pela UFBA estará apto a sintetizar 
produtos e processos considerando a integração de diversas áreas do 
conhecimento. 
 
17 
 
Planejamento, supervisão, elaboração e coordenação de projetos e 
serviços de engenharia. A formação do profissional permitirá que o mesmo 
atue sob uma perspectiva de engenheiro com viés técnico, na qual normas 
técnicas devem ser consultadas com frequência. Todavia, esta atuação técnica 
deve estar integrada a aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e 
culturais. A capacidade de gestão financeira, comercial e de recursos humanos 
é uma característica importante no engenheiro e deve estar integrada com a 
capacidade técnica específica da engenharia elétrica. 
 
Identificação, formulação e resolução de problemas de engenharia. 
Compreender apenas não é suficiente. É necessário que o engenheiro eletricista 
encontre a causa de problemas e seja capaz de resolver por conta própria ou 
identificar no mercado a disponibilidade de soluções. Deverá ser capaz de 
decidir, do ponto de vista estratégico, se deverá fazer ou comprar uma solução. 
 
Desenvolvimento ou utilização de novas ferramentas e técnicas. Em 
muitas situações não há disponibilidade de ferramentas para serem adquiridas 
no momento de identificar, formular e resolver problemas de engenharia elétrica. 
Nestes casos, novas técnicas e ferramentas devem ser desenvolvidas. Muitas 
vezes há necessidade de substituir importações ou de realizar adaptações em 
ferramentas ou equipamentos para a realidade regional ou nacional. Quando o 
profissional atua como produtor, cuja função básica é desenvolver novas 
ferramentas, ter a capacidade de pesquisa e desenvolvimento é fundamental. 
Dessa forma, é importante que durante o curso haja uma forte integração do 
estudante de graduação com a pós-graduação, em particular através de 
atividades mais voltadas para aplicações tecnológicas. Portanto, o processo de 
formação deve capacitar o estudante a se desenvolver em termos da aquisição 
de novas habilidades, em contraposição ao processo de transmitir informação. 
 
Avaliação crítica e supervisão da operação e da manutenção de 
sistemas. Serão desenvolvidas habilidades manuais de montagem e 
desmontagem de sistemas eletrônicos, elétricos e eletromecânicos, de maneira 
a compreender a interação humana com métodos sequenciais. Há vários 
aspectos metodológicos neste processo que não podem ser inferidos facilmente 
através da razão pura e do conhecimento teórico. Este conjuntode habilidades 
manuais deve também servir de suporte para as atividades laboratoriais durante 
o curso de graduação. 
18 
 
 
Comunicação eficiente nas formas escrita, oral e gráfica. Todas as 
habilidades e competências da engenharia só podem ser exercidas através da 
documentação adequada, seja do projeto, do manual de manutenção, do plano 
de negócios, do relatório técnico, da escrita de norma técnica, do trabalho de 
final de curso, da monografia, da dissertação, da tese ou de um artigo técnico. A 
transmissão oral das ideias, de forma clara e precisa, deve ser uma habilidade 
do egresso, estimulada desde o primeiro dias de estudante de graduação. 
 
Atuação em equipes multidisciplinares. O egresso será capaz de 
interagir com profissionais de outras áreas do conhecimento. Esta habilidade 
poderá ser desenvolvida no estudante através de atividades conjuntas que 
envolvam o Departamento de Engenharia Elétrica com outros Departamentos da 
Escola Politécnica ou de outras Unidades da UFBA. 
 
Compreensão e aplicação da ética e responsabilidade profissionais. 
Ao concluir o curso, o egresso deverá possuir compreensão detalhada da 
atuação do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Deve 
compreender precisamente as responsabilidades do engenheiro e a legislação 
correlata. Deve ter participado ativamente ou como observador de atividades 
técnicas, administrativas e políticas do CREA. Deve ter acesso a um conjunto 
mínimo e representativo de normas técnicas da engenharia elétrica que 
configurem uma formação generalista. 
 
Avaliação do impacto das atividades da engenharia no contexto 
social e ambiental. O consumo da energia, a exploração dos recursos 
ambientais para produzi-la, a utilização de avanços tecnológicos para difusão da 
informação e agilização de seu processamento devem passar por estudos 
minuciosos sobre as consequências sociais e ambientais. Este curso 
proporcionará os subsídios para realização destes estudos, norteados pelo bom 
senso e pela consciência humanitária. 
 
Avaliação da viabilidade econômica de projetos de engenharia. O 
curso instruirá o profissional com: conceitos básicos de economia; com a visão 
racional, abrangente e integradora de um projetista; e com ferramentas 
computacionais essenciais. Estas habilidades em conjunto permitirão análises 
do ponto de vista econômico de produtos e soluções. 
19 
 
 
Postura de permanente busca pela atualização profissional. Durante 
todo o curso o estudante será encorajado a buscar a informação sobre inovações 
tecnológicas na Engenharia Elétrica e áreas afins e realizar a interação deste 
conhecimento novo ao conhecimento fundamental e clássico que persiste ao 
longo dos anos. Espera-se que, assim educado, o profissional preserve este 
hábito salutar para sua carreira e a vida dos que dela se beneficiam. 
 
6. Titulação 
 
O egresso receberá a titulação específica de Engenheiro Eletricista. 
 
7. Número de Vagas Oferecidas 
 
Serão mantidas as atuais 90 vagas oferecidas para alunos aprovados pelo 
exame Vestibular da UFBA, sendo 45 vagas para o primeiro semestre de cada ano letivo 
e 45 para o segundo semestre. A proposta de Novo Currículo aqui apresentada inclui 
mais disciplinas com atividades em laboratório, mais disciplinas optativas, e a atividade 
Trabalho Final de Graduação como obrigatória. Sendo assim, sua implementação 
demandará um esforço adicional do corpo docente do Departamento de Engenharia 
Elétrica e, por isto, não convém um aumento de vagas num primeiro momento. A 
Comissão de Reconstrução Curricular e o Departamento de Engenharia Elétrica 
julgaram viável a implementação do Novo Currículo para o quadro de alunos atual. 
 
8. Modalidades 
 
O Engenheiro Eletricista egresso da UFBA poderá optar por uma formação 
genérica ou poderá se especializar em uma ou mais das seguintes ênfases: Sistemas 
de Automação e Controle, Sistemas de Energia Elétrica, Sistemas de Comunicações e 
Sistemas Eletrônicos. As ênfases aqui mencionadas serão registradas no verso do 
Diploma de Engenheiro Eletricista. 
9. Quadro Curricular 
 
20 
 
A revisão do Quadro Curricular propõe uma grade que totaliza 3940 horas e é 
apresentado no fluxograma 1. Neste Quadro, procurou-se distribuir, em média, 28 horas 
semanais para cada semestre do primeiro até o quarto. Nos três últimos anos há uma 
redução na carga horária semestral (22 horas/semana) para que o estudante possa 
melhor se dedicar aos estudos das disciplinas especificas e profissionalizantes, além de 
viabilizar a execução de atividades de extensão e ainda nos semestre finais da 
graduação ele possa intensificar a dedicação dada ao Trabalho Final de Graduação em 
Engenharia Elétrica (que totaliza 136 horas) e Estágio em Engenharia Elétrica (204 
horas). A atividade Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica é semestral 
sendo constituída por ENGX19 – Trabalho Final de Graduação I (34 horas) e ENGX20 
– Trabalho Final de Graduação II (96 horas) e pertence ao CCEE. 
As disciplinas QUI029 – Química Geral, FIS121 - Física Geral e Experimental I 
– E, FIS122- Física Geral e Experimental II – E, FIS123 - Física Geral e Experimental 
III– E, FIS124 - Física Geral e Experimental IV – E, MATA01- Geometria Analítica, 
MAT045 – Processamento de Dados, MAT174 – Cálculo Numérico e MAT236 – 
Métodos Estatísticos são disciplinas já existentes e componentes curriculares 
obrigatórios do anterior currículo do curso de engenharia elétrica da UFBA. 
As figuras 1 e 2 ilustram graficamente a distribuição das disciplinas agrupadas 
em básicas, obrigatórias e especificas em relação à carga horária total mínima 
obrigatória para os quadros curriculares atual e o proposto. 
 
 
38%
43%
19%
Distribuição das disciplinas na grade 
atual
Profissionalizantes
Básicas
Especificas
Figura 1: Distribuição de disciplinas no quadro curricular atual 
21 
 
 
 
 
 
As cargas horárias semestrais se referem a semestres de 17 semanas. De 
acordo com as Diretrizes Curriculares da Resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1) os 
componentes curriculares exibidos no Quadro Curricular podem ser agrupados em três 
núcleos: 
 
28%
38%
34%
Distribuição dos núcleos de 
disciplinas
Profissionalizantes
Básicas
Especificas
Figura 2: Distribuição de disciplinas no quadro curricular proposto 
22 
 
Núcleo de Conteúdos Básicos, que perfazem aproximadamente 38 % da carga 
horária mínima total do curso. Os Componentes Curriculares relacionados a seguir, à 
direita, cobrem os tópicos listados à esquerda: 
Metodologia Científica e Tecnológica 
ENGC29- Metodologia e Expressão do 
Conhecimento Científico 
Comunicação e Expressão 
ENGC29- Metodologia e Expressão do 
Conhecimento Científico 
Informática 
MAT045 - Processamento de Dados 
MAT174 – Cálculo Numérico 
ENGX04 – Introdução A Softwares Para 
Engenharia 
Matemática 
MATA01- Geometria Analítica 
MATA07 - Álgebra Linear A 
MATA02 - Cálculo A 
MATA03 - Cálculo B 
MATA04 - Cálculo C 
MATA06 - Cálculo E 
Física 
FIS 121 - Física Geral e Experimental I 
FIS 122 - Física Geral e Experimental II 
FIS 123 - Física Geral e Experimental III 
FIS 124 - Física Geral e Experimental IV 
Fenômenos de Transportes 
ENGX06 – Introdução aos Fenômeno de 
Transportes 
Mecânica dos Sólidos 
ENGX10 – Introdução a Mecânica dos 
Sólidos 
Eletricidade Aplicada FIS123 - Física Geral e Experimental III 
Administração ADMX15 – Introdução a Administração 
Economia 
ECOX16 – Economia Aplicada a 
Engenharia 
Ciências do Ambiente 
ENGX01 - Ciências Ambientais para 
Engenharia Elétrica 
Humanidades, Ciências Sociais e 
Cidadania DIRX13 – Noções de Direito. 
 
 
 
Tabela1: Tabela de componentes curriculares básicos 
23 
 
Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, que constituem 
aproximadamente 28% da carga horária mínima a ser integralizada. O conjunto 
coerente de tópicos abordados é apresentado a seguir, à esquerda,e os 
correspondentes Componentes Curriculares, à direita: 
Circuitos Elétricos 
ENGC32- Análise de Circuitos I 
ENGC25- Análise de Circuitos II 
Circuitos Lógicos ENGX02 - Sistemas Lógicos e Digitais 
Conversão de Energia 
ENGC36 - Dispositivos de Conversão 
Eletromecânica I 
ENGC43 - Dispositivos de Conversão 
Eletromecânica II 
Eletromagnetismo ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado 
Matemática Discreta 
ENGC24 - Sinais e Sistemas I 
ENGC33 - Sinais e Sistemas II 
Modelagem, Análise e 
Simulação de Sistemas 
ENGC35 - Modelagem e Análise de 
Sistemas 
Telecomunicações ENGC27 - Sistemas de Comunicações I 
 
 
Núcleo de Conteúdos Específicos completam o restante da carga horária 
total. É importante salientar que as disciplinas de Laboratório, a parcela 
laboratorial das disciplinas do núcleo de Física, e as atividades Trabalho Final 
de Graduação em Engenharia Elétrica e Estágio Curricular em Engenharia 
Elétrica, constituem juntos a contribuição prática do curso e totalizam 
aproximadamente 19% da carga horária mínima. 
 
Tabela 2: Tabela de componentes curriculares profissionalizantes 
24 
 
FLUXOGRAMA DO QUADRO CURRICULAR PROPOSTO 
 
Fluxograma 1: Proposta de grande curricular enfatizando pré-requisitos e co-requisitos 
25 
 
10. Elenco de Componentes Curriculares 
 
Núcleo de Conhecimentos Básicos 
 Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento 
MATA01 - Geometria analítica 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Matemática 
MATA02- Cálculo A 102 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Matemática 
 MATA07 – Álgebra Linear A 68 40 Disciplina MATA01 Inexistentes Matemática 
 MATA03 - Cálculo B 102 40 Disciplina MATA01, Inexistentes Matemática 
 MATA02 
 MATA04 - Cálculo C 102 40 Disciplina MATA07, Inexistentes Matemática 
 MATA03 
MAT045 - Processamento de Dados 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Ciências da computação 
FIS.121 - Física Geral e Experimental I 102 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Geofísica Nuclear 
FIS122 - Física Geral e Experimental II 102 40 Disciplina FIS121, MATA01, Inexistentes Física Geral 
 MATA02 
FIS123 - Física Geral e Experimental III 102 40 Disciplina FIS122, MATA03 Inexistentes Física do Estado Sólido 
FIS124 - Física Geral e Experimental IV 102 40 Disciplina FIS123 Inexistentes Física do Estado Sólido 
ENGX10 – Introdução a Mecânica dos 
Sólidos 34 40 Disciplina FIS121, MATA03 Inexistentes Construções e Estruturas 
ENX06 – Introdução aos Fenômenos dos 
Transportes 34 40 Disciplina FIS122, MATA04 Inexistentes Engenharia Química 
ENGX14 - Expressão e Metodologia do 34 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica 
Conhecimento Científico 
ENGX01 - Ciências Ambientais para 
Engenharia 34 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Ambiental 
ADM012 - Introdução a Administração 34 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Estudos Organizacionais 
DIRX13 – Noções de Direito 34 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Direito Privado 
ECOX17 – Economia aplicada para 
engenharia 34 40 Disciplina MAT236 Inexistentes Ciências Econômicas 
Tabela 3: Tabela do núcleo de componentes básicos 
26 
 
Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes 
Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento 
ENGC32 - Análise de Circuitos I 68 40 Disciplina MATA07, FIS123, MATA04 Engenharia Elétrica 
 MATA03 
ENGC25 - Análise de Circuitos II 68 40 Disciplina ENGC32, FIS123, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 MATA04 
ENGC24 - Sinais e Sistemas I 68 40 Disciplina MATA04 ENGC25 Engenharia Elétrica 
 ENGC32 
ENGC33 - Sinais e Sistemas II 68 40 Disciplina ENGC24 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGX02 - Sistemas Lógicos e Digitais 68 40 Disciplina MAT045 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado 68 40 Disciplina MATA06, FIS124 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC27 - Sistemas de Comunicações I 68 40 Disciplina ENGC25, ENGC24, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 ENGC41, MAT236 
ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas 68 40 Disciplina ENGC33 Inexistentes Engenharia Elétrica 
Dinâmicos 
ENGC36 - Dispositivos de Conversão 68 40 Disciplina ENGC25, FIS123 Inexistentes Engenharia Elétrica 
Eletromecânica I 
 
 
 
Tabela 4: Tabela do núcleo de componentes profissionalizantes 
27 
 
Núcleo de Conhecimentos Específicos 
 Código / Nome C.H. Módulo Função Pré-requisitos Co-requisitos Departamento 
 MATA06 - Cálculo E 102 40 Disciplina MATA07, MATA03 MATA04 Matemática 
MAT174 - Cálculo Numérico 68 40 Disciplina MATA04, MAT045 Inexistentes Ciências da Computação 
MAT263 - Métodos Estatísticos 68 40 Disciplina MATA02 MATA03 Estatística 
ENG 439 - Introdução à Engenharia Elétrica 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGX03 - Laboratório de Softwares e 
Sistemas Lógicos 34 40 Atividade Inexistentes 
ENGX02
ENGX04 Engenharia Elétrica 
ENGX05 - Laboratório de Circuitos Elétricos 34 10 Atividade ENGX03 ENGC50, ENGC32 Engenharia Elétrica 
ENGX07 - Laboratório de Dispositivos e 
circuito AC 34 10 Atividade ENGX03 ENGC41, ENGC25 Engenharia Elétrica 
ENGX09- Laboratório de Desenvolvimento de 
Projetos I 34 10 Atividade ENGX03 ENGC44, ENGC51 Engenharia Elétrica 
ENGX02 - Sistemas Lógicos e Digitais 34 40 Disciplina MAT045 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos 68 40 Disciplina ENGA47, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 ENGC32 
 ENGC43 - Dispositivos de Conversão 
 Eletromecânica II 
 
68 40 Disciplina 
ENGC36, 
ENGC35, 
 ENGC31 
Inexistentes Engenharia Elétrica 
 
ENGC42 - Sistemas de Controle I 68 40 Disciplina ENGC35 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC44 - Sistemas de Potência I 68 40 Disciplina ENGC25 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC45 - Instalações e Equipamentos 
Elétricos I 68 40 Disciplina ENGC34, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 
ENGC44,ENGC4
3 
ENGC46 - Síntese de Circuitos 34 40 Disciplina 
ENGC25, 
ENGC24 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC47 - Transmissão e Distribuição de 
Energia Elétrica 
68 40 Disciplina 
ENGC44, 
ENGC34, ENGC43 Engenharia Elétrica 
 ENGC36 
ENGC48 - Eletrônica de Potência 68 40 Disciplina ENGC51,ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas 68 40 Disciplina 
ENGC51,ENGC34, 
ENGC25,ENGC33 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC50 - Sistemas Microprocessados 68 40 Disciplina ENGC40 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC51 - Eletrônica Analógica 68 40 Disciplina ENGC41, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 ENGC24, ENGC25 
28 
 
 
 
Núcleo de Conhecimentos Específicos (Continuação) 
Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento 
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica 68 40 Disciplina ENGC44, ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGX11 - Laboratório de Desenvolvimento de 
Projetos II 
34 10 Atividade ENGX03 ENGC36, Engenharia Elétrica 
 ENGC35, 
 ENGC27 
ENGX12 - Laboratório de Desenvolvimento de 
Projetos III 
34 10 Atividade ENGX03 ENGC43, ENGC42, Engenharia Elétrica 
 ENGC47, ENGC45 
ENGX15 - Laboratório de Desenvolvimento de 
Projetos IV 
34 10 Atividade ENGX03 
 
Inexistentes Engenharia Elétrica 
 
ENGX19 - Trabalho Final de Graduação em 
Engenharia Elétrica I 
34 1 Atividade ENGC27, ENGC42, Colegiado de 
 ENGC45, ENGC47, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 ENGC48, ENGC50, 
 ENGC52, MAT174 
ENGX20 - Trabalho Final de Graduação em 
Engenharia Elétrica II 96 1 Atividade ENGX19 Inexistentes 
Colegiado do Curso de 
Engenharia Elétrica 
ENGC57 - Estágio em Engenharia Elétrica204 4 Atividade ENGC27, ENGC34, Engenharia Elétrica 
 ENGC42, ENGC43, 
Inexistentes 
 
 ENGC47, ENGC50 
 
 
ARQ011 – Noções de Desenho Técnico I 34 10 Disciplina Inexistentes Inexistentes Geometrias da 
 Representação 
QUI029 - Química Geral 68 20 Disciplina Inexistentes Inexistentes Química Inorgânica 
ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para 34 40 Disciplina QUI029 FIS123 Engenharia Elétrica 
Engenharia Elétrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 5: Tabela do núcleo de componentes específicos 
29 
 
 
Componentes Curriculares Optativos 
 
 Código / Nome C.H. 
 Módulo 
 
Modalidade Pré-requisitos Co- Departamento 
 requisitos 
ENGC58 - Eletrônica para Comunicações 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC46, ENGC34, Inexistentes Engenharia Elétrica 
 ENGC42 
ENGC60 – Circuitos e Dispositivos de Microondas 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC46,ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC59 - Instrumentação Eletrônica 68 40 Disciplina ENGC50, ENGC51, ENGC46 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC61 - Sistemas de Comunicações II 68 40 Disciplina ENGC27 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC62 – Antenas e Propagação 68 40 Disciplina ENGC27, ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC63 – Processamento Digital de Sinais 68 40 Disciplina ENGC33, ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGA48 – Sistemas de Comunicações sem Fio 68 40 Disciplina ENGC27, ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC64 – Sistemas de Controle II 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC65 – Sistemas de Controle III 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC66 – Introdução ao Controle de Processos Industriais 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC67 – Controle de Sistemas a Eventos Discretos 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC68 – Instalações e Equipamentos Elétricos II 68 40 Disciplina ENGC45 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC69 – Tópicos em Transmissão e Geração de Energia 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica 
Elétrica 
ENGC70 – Proteção de Sistemas Elétricos 68 40 Disciplina ENGC44, ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC71 – Sistemas de Potência II 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC72 – Sistemas de Potência III 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC76 – Qualidade da Energia 34 40 Disciplina ENGC47, ENGC52 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC77 – Eficiência Energética 34 40 Disciplina ENGC47, ENGC45 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC73 – Engenharia Econômica 34 40 Disciplina ECO151 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC74 – Acionamentos Elétricos 68 40 Disciplina ENGC43, ENGC48 Inexistentes Engenharia Elétrica 
30 
 
ENGC75 – Introdução à Robótica 68 40 Disciplina ENGC43, ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica 
 ENGD33 – Programação em Tempo-Real para Sistemas 68 40 Disciplina ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica 
 Embarcados 
 ENGA86 - Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica 68 40 Disciplina A definir Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC78 Processos de Microeletrônica 68 40 Disciplina ENGC51 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENGC79 Projeto de Circuitos Integrados 68 40 Disciplina ENGC51 Inexistentes Engenharia Elétrica 
ENG295 Higiene e Segurança do Trabalho 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica 
 
 
 
 
 
Tabela 6: Tabela do núcleo de componentes optativos 
31 
 
11. Normas de Funcionamento do Curso 
11.1 O curso de Engenharia Elétrica tem regime escolar semestral. 
 
11.2 O curso de Engenharia Elétrica tem duração média de cinco anos (10 semestres 
letivos) podendo ser integralizado em um tempo máximo de 9 anos (18 semestres 
letivos). 
11.3 Não deverá ser excedido o máximo de 612 horas em componentes curriculares 
(disciplinas ou atividades) em cada semestre letivo, o que corresponde a um máximo 
de 36 horas semanais. 
11.4 Dos 90 alunos aprovados em Concurso Vestibular anual, 45 devem iniciar o curso no 
primeiro semestre do ano de ingresso e 45 alunos no segundo semestre do ano de 
ingresso. 
11.5 No que concerne ao funcionamento, o curso é diurno. Os componentes curriculares 
de cada semestre serão concentrados em turno único, ou no turno matutino (7:00 às 
13:00 h) ou no turno vespertino (13:00 às 19:00 h). Alguns componentes curriculares 
poderão eventualmente ser oferecidos à noite, mediante justificativa dos 
departamentos responsáveis e aprovação pelo Colegiado do Curso de Engenharia 
Elétrica. 
11.6 A atividade Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica consiste em dois 
componentes curriculares semestrais: ENGX19 – Trabalho Final de Graduação I (34 
horas) e ENGX20 – Trabalho Final de Graduação II (96 horas). Estes, pertencem ao 
Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica. O CCEE deverá a cada semestre criar 
um número de turmas deste componente curricular correspondente ao número de 
alunos que irão realizar a atividade. 
 
11.7 A atividade Trabalho Final de Graduação I deverá ser orientada por um professor da 
UFBA, preferencialmente do Departamento de Engenharia Elétrica, denominado tal 
como Professor Orientador. Ao Professor Orientador será atribuída uma carga horária 
didática de 34 horas semestral. A orientação da atividade final de graduação II deverá 
ser realizada pelo mesmo professor que a Trabalho Final de Graduação I, caso 
especiais podem ser avaliados pelo CCEE. 
11.8 O CCEE credenciará os professores que poderão exercer a função de Professor 
Orientador, mediante solicitação do mesmo e análise do seu Currículo Vitae, no qual 
demonstre capacidade para orientação de alunos. O credenciamento terá validade de 
três anos. Ao final deste período o professor deverá solicitar ao CCEE re-
credenciamento. 
11.9 O aluno em atividade de Trabalho Final de Graduação I ou II poderá ter mais de um 
orientador, sendo neste caso designado um deles Orientador Principal, que 
responderá perante o CCEE como orientador, e os demais designados co-
32 
 
orientadores. 
11.10 O aluno em atividade de Trabalho Final de Graduação I ou II poderá ter como co-
orientador um profissional de engenharia, com comprovada produção técnica e 
exercício contínuo da engenharia nos últimos três anos, desde que a atuação de tal 
profissional na orientação não implique em ônus de qualquer natureza a UFBA. 
11.11 O componente Trabalho Final de Graduação I caracteriza-se pela realização de 
atividades relacionadas a elaboração de uma proposta de trabalho final de curso, 
apresentado como componentes obrigatórios: Folha de rosto, Identificação do projeto, 
caracterização e justificativa, objetivos e metas, metodologia e procedimentos, 
cronograma, resultados esperados, e referências. 
11.12 O acadêmico bolsista de algum Programa de Iniciação científica poderá utilizar seu 
projeto de pesquisa como projeto final de curso, desde que seja aprovado pelo 
orientador. 
11.13 Para aprovação na disciplina, no decorrer do semestre, o graduando deve entregar 
dois relatórios de acompanhamento das atividades desenvolvidas, e por fim o 
documento final da proposta deve ser aprovado pelo seu orientador. 
11.14 A inscrição em Trabalho Final de Graduação II somente poderá ser efetuada após 
aprovação em Trabalho Final de Graduação I. 
11.15 O componente Trabalho Final de Graduação II consiste na execução do Projeto de 
Pesquisa aprovado na atividade TFG I, o estudante deverá elaborar uma Monografia 
e realizar uma apresentação oral e pública desta - Defesa do Trabalho Final de 
Graduação, seguida de arguição, perante uma Comissão de Avaliação constituída por 
três membros, sendo no mínimo dois deles professores da Universidade Federal da 
Bahia, da área de Engenharia Elétrica ou áreas afins, dentre os quais o Professor 
Orientador que presidirá a sessão de Defesa do Trabalho Final de Graduação. O 
terceiro membro da comissão deve ser preferencialmenteexterno à UFBA, professor 
universitário, com produção intelectual comprovada nos últimos três anos, ou 
profissional de engenharia, com comprovada produção técnica e exercício contínuo da 
engenharia nos últimos três anos. 
 
11.16 À Comissão de Avaliação cabe verificar se o conteúdo da Monografia, bem como sua 
apresentação oral, demonstram que o aluno possui domínio sobre o tema 
desenvolvido. Ao final da apresentação oral a Comissão de Avaliação emitirá parecer 
aprovando ou não a Monografia, que será considerada aprovada se obtiver parecer 
favorável da maioria dos membros da comissão. 
11.17 O aluno será considerado aprovado na atividade Trabalho Final de Graduação II se 
tiver sua monografia aprovada. 
11.18 Compete ao Professor Orientador definir o tema da atividade Trabalho Final de 
33 
 
Graduação I do Aluno, estabelecer os objetivos finais do trabalho, orientá-lo na 
elaboração da proposta, verificar a adequação das atividades propostas e 
desenvolvidas ao alcance dos objetivos finais, proporcionar infraestrutura básica para 
a execução das tarefas e orientá-lo na elaboração da Monografia, atividade Trabalho 
Final de Graduação II. 
O(s) nome(s) do Orientador(es) de cada aluno deverá ser homologado pelo CCEE 
em reunião plenária, onde se verificará a adequação do(s) orientador(es). Após a 
homologação do orientador o CCEE lançará o nome do professor como professor da 
turma de Trabalho Final de Graduação na qual o aluno está matriculado. 
11.19 O CCEE deverá cuidar para que haja uma distribuição uniforme de alunos entre os 
orientadores. O número máximo de alunos orientados simultaneamente por um 
mesmo orientador é seis. 
11.20 O Trabalho Final de Graduação pode ter natureza interdepartamental, interinstitucional 
ou de cooperação entre Universidade e Empresas. Pode ser realizado dentro ou fora 
do Departamento de Engenharia Elétrica, ou da Universidade, desde que devidamente 
acompanhado pelo Professor Orientador. 
 
11.21 O acadêmico matriculado em Trabalho Final de Graduação I, deverá encaminhar ao 
colegiado no final do semestre, sua Proposta de Projeto de Trabalho Final de 
Graduação, que deverá conter plano de trabalho, objetivando acompanhamento das 
atividades do aluno. O aluno que não cumprir esta norma terá sua matrícula em 
Trabalho Final de Graduação II cancelada pelo colegiado. 
11.22 Antes do termino do semestre o estudante matriculado em Trabalho Final de 
Graduação II deverá solicitar ao colegiado a Defesa do Trabalho Final de Graduação. 
A solicitação deverá ser acompanhada de: (i) Parecer do orientador concordando com 
a submissão e indicando os membros da Comissão de Avaliação; (ii) Quatro 
exemplares da Monografia, sendo três para os membros da Comissão de Avaliação e 
uma para exposição pública na Escola Politécnica da UFBA. 
11.23 Durante a sessão pública de Defesa do Trabalho Final de Graduação, a apresentação 
oral do aluno deverá ter duração de trinta minutos, seguida da arguição por parte da 
Comissão de Avaliação, sem limite de tempo. A arguição poderá ser aberta ao público 
presente após os questionamentos da comissão. 
11.24 A Comissão de Avaliação poderá solicitar ao aluno ajustes ou correções no texto da 
Monografia. O aluno deverá executar as solicitações da Comissão de Avaliação e 
encaminhar ao colegiado a versão final de sua Monografia, acompanhado de 
documento de encaminhamento por parte do orientador. A entrega da versão final da 
Monografia é condição necessária para lançamento do conceito final do aluno em 
Trabalho Final de Graduação no Sistema Acadêmico da UFBA, bem como emissão 
34 
 
de Diploma. 
11.25 O aluno reprovado em Trabalho Final de Graduação II deverá realizar nova matrícula 
neste componente curricular para prosseguir com a proposta elaborada do Trabalho 
Final de Graduação I ou realizar matrícula na disciplina de Trabalho Final de 
Graduação I para iniciar um novo tema. 
11.26 Os alunos que pretendam desenvolver o Trabalho Final de Graduação no exterior ou 
em instituição conveniada, dentro dos programas de intercâmbio institucional, deverão 
apresentar a proposta de trabalho em língua portuguesa para prévia aprovação pelo 
CCEE. 
11.27 O Estágio Curricular poderá ser realizado em Empresas, Organizações, Instituições 
ou na própria Universidade. Esta atividade deve consistir em um exercício da 
profissão, sendo obrigatoriamente orientada por um engenheiro eletricista no local do 
estágio e supervisionada por um professor do Departamento de Engenharia Elétrica. 
 
11.28 O Departamento de Engenharia Elétrica criará um número de turmas de Estágio 
Curricular correspondente ao número de Professores Supervisores. 
11.29 Cada Professor Supervisor não poderá supervisionar mais de quatro alunos. 
 
11.30 Ao Professor Supervisor caberá auxiliar o estudante na busca pelo estágio, verificar a 
adequação das atividades desenvolvidas, interagir com o local de estágio para garantir 
esta adequação, esclarecer dúvidas técnicas do estudante e avaliar o componente 
curricular. 
11.31 Será atribuída ao Professor Supervisor uma carga horária de 17 horas semestrais. 
 
11.32 O Engenheiro Orientador deverá emitir parecer sobre o desempenho do estagiário, ao 
final da atividade. Este parecer e um relatório de autoria do estudante, que deverá ter 
uma apresentação oral e publicamente por parte do aluno, que proporcionarão os 
subsídios para a avaliação e emissão de conceito final pelo Professor Supervisor. Esta 
avaliação decidirá o aproveitamento ou não do componente curricular. 
11.33 Atividades de pesquisa e extensão poderão ser aproveitadas como disciplinas 
optativas, a critério do Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica, não excedendo a 
carga horária de 102 horas. 
11.34 Disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica serão 
consideradas disciplinas optativas, mantidas suas cargas horárias. A Coordenação do 
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica deverá indicar a aceitação da 
matrícula de cada aluno em disciplinas de seu programa. 
11.35 O atual currículo possibilita a graduação de um Engenheiro Eletricista com formação 
genérica ou com habilitação em uma ou mais das quatro ênfases: Sistemas de 
Controle e Automação, Sistemas de Energia Elétrica, Sistemas de 
Comunicações e Sistemas Eletrônicos. 
35 
 
11.36 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Controle e Automação 
no verso de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das 
seguintes disciplinas optativas: 
 
i) ENGC64 - Sistemas de Controle II 
 
ii) ENGC65 - Sistemas de Controle III 
 
iii) ENGC66 - Introdução ao Controle de Processos Industriais 
 
iv) ENGC67 - Controle de Sistemas a Eventos Discretos 
 
v) ENGC74 - Acionamentos Elétricos 
 
vi) ENGC75 - Introdução à Robótica 
 
vii) ENGC59 - Instrumentação Eletrônica 
 
viii) ENGA86 - Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado 
do Curso de Engenharia Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área 
de Automação e Controle ou área afim. 
ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia 
Elétrica: 
 
a. ENG572 - Sinais e Sistemas 
 
b. ENG573 - Processos Estocásticos 
 
c. ENG574 - Otimização 
 
d. ENGA76 - Acionamentos de Máquinas Elétricas 
 
e. ENGA71 - Análise e Projeto de Sistemas de Controle 
 
f. ENG560 - Controle Adaptativo 
 
g. ENG656 - Controle de Sistemas a Eventos Discretos 
 
h. ENGA72 - Controle Robusto 
 
i. ENG570 - Instrumentação Eletrônica 
 
j. ENGA77 - Instrumentação Industrial 
 
k. ENGA70 - Modelagem e Identificação de Sistemas Dinâmicos 
 
l. ENGA73 - Sistemas Robóticos 
 
 
11.37 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Energia Elétrica no 
verso de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das 
seguintes disciplinas optativas: 
 
i) ENGC68 - Instalações e Equipamentos Elétricos II 
 
ii) ENGC69 - Tópicosem Transmissão e Geração de Energia Elétrica 
 
iii) ENGC70 - Proteção de Sistemas Elétricos 
 
iv) ENGC71 - Sistemas de Potência II 
 
v) ENGC72 - Sistemas de Potência III 
 
vi) ENGC76 - Qualidade da Energia 
vii) ENGC77 - Eficiência Energética 
 
36 
 
viii) ENGA86 - Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado 
do Curso de Engenharia Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área 
de Sistemas de Potência ou área afim. 
ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia 
Elétrica: 
 
a. ENG572 - Sinais e Sistemas 
 
b. ENG573 - Processos Estocásticos 
 
c. ENG574 - Otimização 
 
d. ENGA76 - Acionamentos de Máquinas Elétricas 
 
e. ENGA80 - Análise de Sistemas de Energia Elétrica 
 
f. ENGA81 - Dinâmica de Sistemas de Energia Elétrica 
 
g. ENGA75 - Eletrônica de Potência 
 
h. ENGA82 - Transitórios Eletromagnéticos em Sistemas de Potência 
 
 
11.39 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Comunicações no verso 
de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das seguintes 
disciplinas optativas: 
 
i. ENGC61 - Sistemas de Comunicações II 
 
ii. ENGC62 - Antenas e Propagação 
 
iii. ENGC63 - Processamento Digital de Sinais 
 
iv. ENGA48 - Sistemas de Comunicações sem Fio 
 
v. ENGC58 - Eletrônica para Comunicações 
 
vi. ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas 
 
vii. ENGA86 - Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado 
do Curso de Engenharia Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área 
de Telecomunicações ou área afim. 
 
viii. As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia 
Elétrica: 
 
a. ENG572 - Sinais e Sistemas 
 
b. ENG573 - Processos Estocásticos 
 
c. ENG574 - Otimização 
 
d. ENG658 - Microeletrônica em Radiofreqüência 
 
e. ENG577 - Processamento Digital de Sinais 
 
f. ENG183 - Processamento Estatístico de Sinais 
 
 
 
 
37 
 
11.40 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas Eletrônicos no verso 
de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das 
seguintes disciplinas optativas: 
 
i) ENGC63 - Processamento Digital de Sinais 
 
ii) ENGC58 - Eletrônica para Comunicações 
 
iii) ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Micro-ondas 
 
iv) ENGC59 - Instrumentação Eletrônica 
 
v) Programação em Tempo-Real para Sistemas Embarcados 
 
vi) ENGC79 - Projeto de Circuitos Integrados 
 
vii) ENGC78 - Processos de microeletrônica 
 
viii) ENGA86 - Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado 
do Curso de Engenharia Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área 
de Telecomunicações ou área afim. 
ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia 
Elétrica: 
 
a. ENG572 - Sinais e Sistemas 
 
b. ENG573 - Processos Estocásticos 
 
c. ENG574 - Otimização 
 
d. ENGA75 - Eletrônica de Potência 
 
e. ENG570 - Instrumentação Eletrônica 
 
f. ENG658 - Microeletrônica em Radiofreqüência 
 
g. ENGA79 - Nanoengenharia: Processos e Caracterizações 
 
h. ENG577 - Processamento Digital de Sinais 
 
i. ENGA84 - Processadores Digitais de Sinais 
 
j. ENG576 - Projeto de Circuitos Integrados 
 
k. ENGA78 - Síntese de Circuitos Digitais 
 
 
11.41 As disciplinas optativas serão oferecidas mediante demanda e solicitação de 
número mínimo de 12 alunos. 
 
38 
 
12. Normas de Adaptação e Conversão Curricular 
12.1. O Currículo Novo entrará em vigor a partir da primeira matrícula após sua aprovação 
na Câmara de Ensino Superior da Universidade Federal da Bahia. Todos os alunos 
ingressos através do ENEM / SISU posteriores a esta data deverão seguir o Currículo Novo. 
12.2. Os alunos ingressos anteriormente a esta data, que já tiverem concluído até o 8º 
semestre de avaliação do Currículo Antigo (Anexo 2), poderão efetuar conversão de 
currículo desde que tenham cursado ou cursem as disciplinas correspondentes ao currículo 
antigo constantes no quadro de equivalência da tabela 7 respeitando os co- requisitos e 
pré-requisitos, e assinem termo de compromisso destinado a esse fim. 
12.3. A conversão de currículo é irreversível. 
12.4. Os componentes do Currículo Novo substituirão os componentes do Currículo 
Antigo, conforme o Quadro de Equivalência da seção 13, a partir dos semestres após a 
aprovação do Currículo Novo apresentado no fluxograma 1. 
12.5. Casos de equivalência não previstos deverão ser avaliados individualmente pelo 
Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica. 
12.6. Alunos que se sintam prejudicados deverão solicitar revisão de seu caso junto ao 
Colegiado de Engenharia Elétrica. 
 
39 
 
13. Quadro de Equivalência 
Quadro de equivalência 
Currículo Antigo Currículo Novo 
ARQ011 DESENHO TECNICO I ARQX18 NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO I 
ENGC439 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA ENGC439 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA 
FIS121 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL I-E FIS121 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL I-E 
MATA01 GEOMETRIA ANALÍTICA MATA01 GEOMETRIA ANALÍTICA 
MATA02 CÁLCULO A MATA02 CÁLCULO A 
QUI029 QUIMICA GERAL QUI029 QUIMICA GERAL 
ENGC40 ELETRÔNICA DIGITAL ENGX02 SISTEMAS LÓGICOS E DIGITAIS 
ENGC28 LABORATÓRIO INTEGRADO I ENGC28 LABORATÓRIO DE SOFTWARES E SISTEMAS 
LÓGICOS 
ENGC29 METODOLOGIA E EXPRESSÃO DO 
CONHECIMENTO CIENTIFICO 
ENGX14 EXPRESSÃO E METODOLOGIA DO 
CONHECIMENTO CIENTIFICO 
FIS122 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL II-E FIS122 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL II-E 
MAT045 PROCESSAMENTO DE DADOS MAT045 PROCESSAMENTO DE DADOS 
MATA03 CÁLCULO B MATA03 CÁLCULO B 
MATA07 ÁLGEBRA LINEAR MATA07 ÁLGEBRA LINEAR 
ENGA47 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS PARA A 
ENGENHARIA ELÉTRICA 
ENGA47 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS PARA A 
ENGENHARIA ELÉTRICA 
ENGC30 MECÂNICA DOS SÓLIDOS ENGX10 INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SÓLIDOS 
ENGC32 ANÁLISE DE CIRCUITOS I ENGC32 ANÁLISE DE CIRCUITOS I 
ENGC37 LABORATÓRIO INTEGRADO II ENGX05LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 
FIS123 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III-E FIS123 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III-E 
MATA04 CÁLCULO C MATA04 CÁLCULO C 
MATA06 CÁLCULO E MATA06 CÁLCULO E 
ENG370 FENÔMENOS DOS TRANSPORTES I ENGX06 INTRODUÇÃO A FENÔMENOS DOS 
TRANSPORTES 
ENGC24 SINAIS E SISTEMAS I ENGC24 SINAIS E SISTEMAS I 
ENGC25 ANÁLISE DE CIRCUITOS II ENGC25 ANÁLISE DE CIRCUITOS II 
ENGC38 LABORATÓRIO INTEGRADO III 
ENGX07 LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS E 
CIRCUITOS AC 
ENGC41 DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS ENGC41 DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS 
FIS124 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL IV-E FIS124 FISICA GERAL E EXPERIMENTAL IV-E 
ENGC33 SINAIS E SISTEMAS II ENGC33 SINAIS E SISTEMAS II 
ENGC34 ELETROMAGNETISMO APLICADO ENGC34 ELETROMAGNETISMO APLICADO 
LABORATÓRIO INTEGRADO IV 
ENGCX09 LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PROJETO 
ENGC50 SISTEMAS MICROPROCESSADOS ENGC50 SISTEMAS MICROPROCESSADOS 
ENGC51 ELETRÔNICA ALANÓGICA ENGC51 ELETRÔNICA ALANÓGICA 
MAT174 CÁLCULO NUMÉRICO I MAT174 CÁLCULO NUMÉRICO I 
MAT236 MÉTODOS ESTATÍSTICOS MAT236 MÉTODOS ESTATÍSTICOS 
ENGC27 SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES I ENGC27 SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES I 
40 
 
ENGC31 TERMODINÂNICA ENGX08 INTRODUÇÃO A TERMODINÂNICA 
ENGC35 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS 
DINÂMICOS 
ENGC35 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS 
DINÂMICOS 
ENGC36 DISPOSITIVOS DE CONVERSÃO 
ELETROMECÂNICA I 
ENGC36 DISPOSITIVOS DE CONVERSÃO 
ELETROMECÂNICA I 
ENGC44 SISTEMAS DE POTÊNCIA I ENGC44 SISTEMAS DE POTÊNCIA I 
ENGC46 SÍNTESE DE CIRCUITOS ENGC46 SÍNTESE DE CIRCUITOS 
ENGC53 LABORATÓRIO INTEGRADO V ENGX11 LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PROJETOS II 
ENG269 CIÊNCIAS DO AMBIENTE ENGX01 CIÊNCIAS AMBIENTAIS PARA ENGENHARIA 
ENG295 HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO ENG295 HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO 
ENGC42 SISTEMAS DE CONTROLE I ENGC42 SISTEMAS DE CONTROLE I 
ENGC43 DISPOSITIVOS DE CONVERSÃO 
ELETROMECÂNICA II 
ENGC43 DISPOSITIVOS DE CONVERSÃO 
ELETROMECÂNICA II 
ENGC47 TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE 
ENERGIA ELÉTRICA 
ENGC47 TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE 
ENERGIA ELÉTRICA 
ENGC49 MEDIÇÃODE GRANDEZAS FÍSICAS ENGC49 MEDIÇÃO DE GRANDEZAS FÍSICAS 
ENGC54 LABORATÓRIO INTEGRADO VI ENGX12 LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PROJETOS III 
ADM012 ADMINISTRAÇÃO ADMX16 INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 
ENGC45 INSTALÇOES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 
I 
ENGC45 INSTALÇOES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 
I 
ENGC48 ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ENGC48 ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 
ENGC52 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ENGC52 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
ENGC55 LABORATÓRIO INTEGRADO VII ENGX12 LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PROJETOS IV 
DIR175 LEGISLAÇÃO SOCIAL DIRX13 NOÇÕES DE DIREITO 
ECO151 ECONOMIA E FINANÇAS ECOX17 ECONOMIA APLICADA PARA ENGENHARIA 
ENGC56 TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ENGC56 TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 
ENGC57 ESTAGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA 
ELÉTRICA 
ENGC57 ESTAGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA 
ELÉTRICA 
Tabela 7: Quadro de equivalências de disciplinas entre o currículo proposto e o atual. 
 
41 
 
14. Ementário de Componentes Curriculares Novos 
DISCIPLINA: ENGX01 – CIÊNCIAS AMBIENTAIS PARA ENGENHARIA 
 
CARGA HORÁRIA: 34 horas 
 
EMENTA 
Noções de Ecologia. Consequências ambientais decorrentes do desenvolvimento tecnológico. 
O homem e a natureza. Poluição do ar, da água e do solo. Níveis de radiações emitidas por estações 
de rádio. Diretiva RoHS e suas implicações na indústria eletrônica. 
 
 
OBJETIVOS 
Proporcionar aos estudantes de engenharia elétrica um conhecimento básico sobre ecologia, 
meio ambiente, e as consequências ambientais devido ao avanço da tecnologia, contribuído desta 
forma, para que os estudantes sejam capazes de identificar problemas ambientais referentes a 
engenharia elétrica propondo importantes soluções. 
 
METODOLOGIA 
Aulas expositivas dialogadas com recursos visuais, palestras, leitura, análise e debates de 
textos e exposição de vídeos. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
1. NOÇÕES DE ECOLOGIA 
1.1 Conceitos básicos; 
1.2 Caracterização Ambiental (física e biológica); 
1.3 Caracterização ambiental antrópica, enfocando atividades para engenharia elétrica. 
 
2. CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS 
2.1 Efeito Estufa; 
 2.2 Poluição da Água; 
2.3 Poluição do Ar; 
2.4 Poluição do Solo; 
2.5 Poluição Sonora e Visual; 
 
3. IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS PELO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO 
3.1 Impactos na vida humana devido a radiação de telecomunicação; 
3.2 Impactos ambientais devido a geração de energia elétrica. 
 
4. DIRETIVA RoHS 
4.1 Avanço Tecnológico; 
4.2 Descarte de Resíduos Eletrônicos; 
 
5. GESTÃO AMBIENTAL 
5.1 A gestão ambiental pública 
5.2 Avaliação de Impacto Ambiental 
5.3 Legislação Ambiental Básica 
5.4 A gestão ambiental nas empresas. 
 
 
 
42 
 
DISCIPLINA: ARQX18 – NOÇÕES DE DESENHO TECNICO I 
 
CARGA HORÁRIA: 34 horas 
 
EMENTA 
Introdução ao desenho técnico, Sistemas de representação e desenhos especializados. 
 
OBJETIVOS 
Proporcionar ao estudante o conhecimento sobre sistemas de representação necessários 
para o exercício de sua futura profissão. 
 
METODOLOGIA 
Aulas práticas, exercícios, uso do software AutoCAD. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. Introdução ao desenho técnico 
1.1 Fundamentos de desenho 
1.2 Projeções mais usuais 
1.3 Cortes/secções 
 
2. Noções de desenho arquitetônico 
2.1 Fundamentos de desenho arquitetônico 
2.2 Planta baixa 
2.3 Cortes 
2.4 Outras plantas 
 
3. Desenho especifico 
3.1 Fundamentos de desenho de instalações elétricas 
3.2 Instalação elétrica residencial 
 
 
 
 
43 
 
DISCIPLINA: ECOX16 – ECONOMIA APLICADA PARA ENGENHARIA 
 
CARGA HORÁRIA: 34 horas 
 
EMENTA 
Estudo do valor do dinheiro no tempo aplicado a casos de engenharia, abrangendo 
conceitos de juros, sistemas de amortização, inflação, técnicas de análise de investimentos, 
métodos de depreciação, avaliação de custos e análises em condições de riscos. 
 
OBJETIVOS 
Mostrar aos discentes a importância da economia na sociedade e para as organizações, 
por meio de reflexão das noções básicas das ciências econômicas. Espera-se assim levar o aluno 
ao entendimento dos fundamentos teóricos dos mercados eficientes e das intervenções do governo 
para corrigir as falhas da economia. 
 
METODOLOGIA 
A disciplina será mediante aulas expositivo-dialogadas quando serão apresentados os 
conteúdos teóricos. A fixação dos conteúdos será realizada por meio de exercícios em sala de aula 
e atividades adicionais fora do horário de aula. Serão utilizados os seguintes recursos: quadro 
branco, laboratório de informática com planilha eletrônica (EXCEL). 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. INTRODUÇÃO A ECONOMIA 
 
2. JUROS 
2.1 Juros simples e compostos 
2.2 Equivalências 
2.3 Terminologia 
2.4 Conceitos 
2.5 Taxas nominais e taxas efetivas 
 
3. VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 
3.1 Pagamento Único 
3.2 Pagamento uniforme 
3.3 Série em gradiente aritmético 
3.4 Série em gradiente geométrico 
 
4. SISTEMAS DE EMPRÉSTIMOS: 
4.1 Sistema de Amortização (Francês, Contínua, Americano, Misto) 
4.2 conceitos de carência 
 
5. INFLAÇÃO 
5.1 Taxa nominal e Taxa real 
5.2 Conceitos de Inflação 
 
6. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
6.1 Taxa de Atratividade 
6.2 Tempo de Retorno 
6.3 Tempo de Retorno Descontado 
6.4 Valor Presente Líquido 
6.5 Taxas Interna de Retorno 
6.6 Taxas Interna de Retorno Modificada 
 
 
7. MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO 
7.1 Depreciação Linear 
44 
 
7.2 Depreciação Acelerada 
7.3 Balanço Declinante 
 
8. ANÁLISE DE CUSTOS 
8.1 Custos Diretos e Indiretos 
8.2 Ponto de Equilíbrio 
8.3 Decisões de substituição e retenção 
8.4 Custo anual equivalente 
 
9. CONDIÇÕES DE RISCOS: 
9.1 Conceito de Certeza 
9.2 Risco e Incerteza 
9.3 Análise de sensibilidade 
 
 
 
45 
 
DISCIPLINA: ENGX04 – INTRODUÇÃO A SOFTWARES PARA ENGENHARIA 
 
CARGA HORÁRIA: 34 horas 
 
EMENTA 
Apresentar conceitos básicos no tocante ao uso e aplicação dos softwares, Matlab, Multisin e 
Eagle, para engenharia elétrica. 
 
OBJETIVOS 
Proporcionar ao estudante conhecimentos básicos sobre os softwares mais utilizados no 
decorrer do curso de graduação em engenharia elétrica. Estes softwares servirão como ferramenta 
para inúmeras disciplinas e seu conhecimento dará suporte para que o estudante possa se 
desenvolver e realizar as mais diversas aplicações. 
 
METODOLOGIA 
 Aulas práticas em laboratório, exercícios. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 UNIDADE I - MATLAB 
1. INTRODUÇÃO AO MATLAB 
1.1 Funções e comandos básicos; 
1.2 Tipos de variáveis e arquivos 
1.3 Entrada/saída de dados, e importação e exportação de dados; 
 
2. Funções e arquivos de comando 
2.1 Execução de arquivos por script 
2.2 Criação de funções no MATLAB 
2.3 Importação e exportação de arquivos 
2.4 Utilização de pacotes de funções com licença aberta 
 
3. Operações com Arrays 
 3.1 Operação e manipulação com matrizes; 
 3.2 Indexação linear e geração de arrays por indexação; 
 3.3 criação de arrays multidimensionais; 
 3.4 importação e exportação de imagens e arquivos de áudio; 
 
4. Plotagem de Gráficos e representação visual de funções 
 4.1 Gráficos bidimensionais, tridimensionais 
 4.1.1 Estilos de Linhas 
 4.1.2 Rótulos 
 4.1.3 Escalas linear e logarítmicas 
 4.2 Coordenadas Polares 
 4.3 Gráfico de Barras 
 
5. Controle de Fluxo 
5.1 Noções de controle de fluxo 
5.2 Operadores lógicos e relacionais 
5.3 Estruturas de programação: if-else, schitch case, while, do-while e for 
 
6. Polinômios 
 6.1 Raízes; 
 6.2 Operações com polinômios; 
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 6.3 Cálculo e Derivada de Polinômios; 
 
7. Simulink 
 7.1 Introdução à interface do simulink 
 7.2 Funções e comandos básicos 
 7.3 Resolução de equações matemáticas 
 7.4 Resolução de problemas em engenharia elétrica 
 
UNIDADE II - MULTISIM 
1. Introdução a IDE do modulo MULTISIM( Ambiente Gráfico) 
1.1 Barras de Ferramentas. 
1.2 Simulação e animação. 
1.3 Arquivos

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