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RESISTÊNCIA ÔHMICA DE CONTATO Disjuntores de BT Disjuntores de MT Disjuntores de AT Chaves seccionadoras Fabiano Villan 1 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 2 DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO ................................................................................................................... 3 DISJUNTORES........................................................................................................................................................................ 3 DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO .................................................................................................................................. 4 PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA ................................................................................................................................... 5 PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO ............................................................................................................................. 5 CURVAS DE RUPTURA ............................................................................................................................................................. 5 DISJUNTORES DE MEDIA TENSÃO ................................................................................................................................. 7 TIPOS DE DISJUNTORES .................................................................................................................................................... 7 Disjuntor a seco ............................................................................................................................................................ 7 Disjuntor a óleo mineral isolante ................................................................................................................................. 8 GVO .............................................................................................................................................................................. 8 PVO .............................................................................................................................................................................. 8 Disjuntor a ar comprimido ........................................................................................................................................... 9 Disjuntores a Vácuo ................................................................................................................................................... 10 Disjuntor a sopro magnético ...................................................................................................................................... 10 Disjuntor a gás hexafluoreto de enxofre .................................................................................................................... 11 MECANISMO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE DISJUNTORES MT ......................................................................................... 13 Disjuntor tipo DS - Westinghouse............................................................................................................................... 13 Disjuntor tipo 3AC - Siemens ...................................................................................................................................... 13 Disjuntor tipo DR - Sace .............................................................................................................................................. 14 Disjuntor tipo VD4- ABB ............................................................................................................................................. 14 ENSAIOS DE ROTINA .................................................................................................................................................... 15 ENSAIOS DE ROTINA DISJUNTORES BT ..................................................................................................................................... 15 ENSAIOS DE ROTINA DISJUNTORES MT .................................................................................................................................... 15 ENSAIOS DE ROTINA DISJUNTORES AT ..................................................................................................................................... 15 MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM DISJUNTORES ........................................................................................................... 16 CHAVES SECCIONADORAS ........................................................................................................................................... 17 CLASSIFICAÇÃO DAS SECCIONADORAS DE MT ............................................................................................................................ 17 Chave seccionadora sem carga .................................................................................................................................. 17 Chave seccionadora sob carga ................................................................................................................................... 17 Mecanismo de operação ............................................................................................................................................ 18 Aplicações - Benefícios – Comparativo ............................................................................ Erro! Indicador não definido. Inspeção - Conceito .................................................................................................................................................... 19 MANUTENÇÃO ............................................................................................................................................................ 19 MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................................................................................................. 20 ENSAIOS DE ROTINA: ............................................................................................................................................................ 20 INSTRUÇÃO DE TRABALHO .......................................................................................................................................... 20 Instrução de Trabalho – IT (resumo) .......................................................................................................................... 20 ANEXO 1 – RESISTENCIA ÔHMICA DE CONTATO CONFORME FABRICANTES. ...................................................................................... 21 2 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato BIBLIOGRAFIA: ............................................................................................................................................................. 24 Dados da apostila ....................................................................................................................................................... 24 INTRODUÇÃO A manutenção executada nos equipamentos de manobra como chaves secionadoras e disjuntores contempla medições elétricas (ensaios) para avaliação funcional, limpeza, lubrificação da parte mecânica e acionamento, estas manutenções podem serpreditivas, preventivas e corretivas. Todo serviço de manutenção tem por objetivo, corrigir defeitos de menor influência no desempenho funcional do disjuntor, e que possa ser postergado com o objetivo de ser inserido em programa de manutenção para restabelecimento das condições normais de operação. Ensaios São medições elétricas realizadas com o objetivo de efetuar avaliação funcional dos equipamentos, o principal ensaio a ser realizado em disjuntores é o de Resistência ôhmica dos contatos que é aplicado a todas as classes de tensão, este ensaio é destinado a constatar a real condição dos contatos principais do disjuntor, esta resistência é definida pelo fabricante. Conforme norma ABNT NBR 14039 – Instalações de media tensão, define que ensaios de resistência de contatos elétricos é aplicáveis a disjuntores, seccionadores e barramentos ou outras conexões de alta capacidade de corrente. Ele tem o objetivo de garantir, pela aplicação de uma corrente elétrica e a leitura do valor da queda de tensão local, a resistência existente nos contatos de um equipamento de chaveamento ou barramento de energia. Essa queda de tensão, normalmente ocasionada por fontes de corrente contínua, estabelece por meio da aplicação direta da lei de Ω o valor da qualidade do contato elétrico das partes envolvidas. Os fabricantes dos diversos equipamentos apresentam seus valores típicos de fábrica e normalmente são enquadrados dentro de valores limites definidos por normas específicas de equipamentos. Cita na norma ABNT NBR 14039 – 7.3.6 Ensaios recomentados pelos fabricantes dos equipamentos, sendo todo equipamento que possuírem condições especiais de instalação devem sofrer a inspeção de sua montagem com base nas informações fornecidas pelo fabricante, assim como necessidade de ensaios. Este treinamento usara como referência a norma ABNT NBR 14039:2005 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV e os principais fabricantes de disjuntores, onde o foco será a resistência ôhmica de contato em disjuntores sendo esta definida pelos fabricantes (anexa tabela1) Assuntos serão divididos em tipos de equipamentos com suas principais características e procedimentos de manutenção. Há outros ensaios a serem realizados como: Resistência ôhmica da isolação; simultaneidade no fechamento e abertura; fator de potência do isolamento (disjuntores at). Este serão apresentado em treinamentos posteriores. 3 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO Disjuntores São dispositivos automáticos para proteção contra sobre correntes, podendo estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condições normais, bem como anormais por um tempo especificado, sob condições determinadas. O disjuntor é basicamente uma chave elétrica, constituída de contatos e dispositivos mecânicos, formada por molas e alavancas, ficando a proteção sob responsabilidade de relés e disparadores. Podemos classificar os disjuntores em: 1) Tensão de trabalho 2) Tipo de execução 3) Mecanismo de operação 4) Princípio de extinção do arco elétrico. 1) Tensão nominal A norma ABNT NBR 7118:1994, substituída pela ABNT NBR IEC 62271-100:2006, atualmente cancelada classificava disjuntores com tensão nominal até 1.000 Volts = Baixa Tensão e acima de 1.000 Volts = Alta Tensão. Antigamente existiam outras faixas de classificação para tensão nominal, as quais são utilizadas até hoje por facilitarem a identificação de equipamentos que atualmente estão generalizados como:. até 1.000 Volts = Baixa Tensão, de 1.000V até 38KV = Média Tensão, de 38KV até 138KV = Alta Tensão 2) Tipo de execução Os disjuntores podem ser de: a) execução fixa ou b) extraível. a) Os disjuntores fixos têm os terminais de entrada e saída fixados com parafusos diretamente aos barramentos do painel. b) Os disjuntores extraíveis são inseridos em celas ou gavetas, e estas são fixadas aos barramentos. A cela possui buchas de passagem para os contatos de conexão e o disjuntor é dotado de pinças (garras) que se acoplam aos contatos de conexão da cela quando inserido. A decisão sobre qual tipo de execução o disjuntor deverá ter, levará em conta não apenas seu custo, mas, sua aplicabilidade, o tipo de programa de manutenção a ser adotado e sua periodicidade e, até mesmo, a seletividade do circuito. 3) Mecanismo de operação Podemos definir mecanismo de operação como sendo um subconjunto que possibilita o armazenamento da energia necessária à operação mecânica do disjuntor, bem como a liberação desta energia através de mecanismos apropriados, quando do comando de abertura ou fechamento do mesmo. Dentro de cada categoria, existe uma variação imensa de detalhes construtivos, característicos de cada fabricante. 4) Principio de extinção do arco elétrico A extinção do arco elétrico pode ser por câmaras (laminas, sopro magnético), por efeito de hidrogênio (SF6) ou efeito de fluxo líquido (óleo). 4 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO As normas vigentes para disjuntores de baixa tensão são extensas para estudo e entendimento, sendo estas: ABNT NBR 5410 Instalação elétrica de baixa tensão. ABNT NBR IEC 60947-2 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Disjuntores ABNT NBR IEC 60898 Disjuntores para proteção de sobre-correntes para instalações domésticas e similares. Segundo NBR5410/, o disjuntor deve assegurar as seguintes funções: a) proteção contra sobrecarga b) proteção contra curto-circuito c) comando funcional d) seccionamento e) proteção contra contatos indiretos f) proteção contra quedas e faltas de tensão A ABNT NBR IEC 60898 não se aplica aos disjuntores destinados à proteção de motores e àqueles cuja regulagem de corrente seja acessível ao usuário. As prescrições relativas aos disjuntores para equipamentos constam da IEC 60934, enquanto os disjuntores utilizados como dispositivos de partida de motores são tratados, pelo menos parcialmente, pela IEC 60947-4. Abaixo tabela resumida com categorias dos disjuntores e características conforme normas: Os disjuntores mais tradicionais, para uso geral, são equipados com disparadores térmicos, que atuam na ocorrência de sobre-correntes moderadas (tipicamente correntes de sobrecarga), e disparadores magnéticos, para sobre-correntes elevadas (tipicamente correntes de curto-circuito). Daí o nome disjuntores termomagnéticos 5 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA a) Os disparadores podem ser térmicos, magnéticos e eletrônicos; b) Alguns disparadores térmicos possuem uma faixa de corrente de ajustagem. Também existem disparadores térmicos com compensação de temperatura. PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO a) o disparador é magnético constituído por uma bobina (eletroímã); b) O eletroímã atrai um peça articulada (armadura) quando a corrente atinge um certo valor. Esse deslocamento da armadura provoca, através de acoplamentos mecânicos, a abertura dos contatos principais do disjuntor; c) Há disjuntores que têm o disparo magnético ajustável. Informações de operação e proteção Tensões Nominais a) Tensão nominal de operação, ou tensão nominal de serviço (Ue) b) Tensão nominal de isolamento (Ui). Correntes Nominais a) ABNT NBRIEC 60947-2: a corrente nominal (In) de um disjuntor é a corrente ininterrupta nominal (Iu) e tem o mesmo valor da correntetérmica convencional ao ar livre (Ith), isto é, In = Iu = Ith; b) A IEC 60898: (In) é a corrente que o disjuntor pode suportar em regime ininterrupto, a uma temperatura de referência especificada (30°C) temperatura ambiente de referência In: 6, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100 e 125 A. Capacidade de Interrupção C.C. a) (Icu) Capacidade limite de interrupção de C.C. b) (Ias) Capacidade de interrupção C.C c) (Icn) Capacidade de interrupção nominal C.C Disparo Instantâneo: A IEC 60898 define, para o disparo instantâneo, em geral magnético, as faixas de atuação B, C e D onde: a) B: de 3 In a 5 In; b) C: de 5 In a 10 In; c) D: de 10 In a 20 In. Curvas de ruptura Para cada tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o disjuntor e essas curvas foram separadas em categorias. A curva de ruptura do disjuntor é o tempo em que o disjuntor suporta uma corrente acima da corrente nominal por determinado tempo. a) A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura esta compreendido entre 3 e 5 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua corrente atingir entre 30A a 50ª b) A curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura esta compreendido entre 5 e 10 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua corrente atingir entre 50A a 100A. c) A curva de ruptura D para um disjuntor, estipula que sua corrente de ruptura esta compreendido entre 10 e 20 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua corrente atingir entre 100A a 200A. 6 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Os disjuntores de curva D são usado onde se espera uma curto circuito de intensidade alta e onde a corrente de partida é muito acentuada, sendo muito utilizados em grande motores e grandes transformadores. Existem ainda disjuntores cuja a faixa ruptura da corrente pode ser selecionada dentro de uma faixa, por exemplo os disjuntores motores que possuem faixa se seletividade, como por exemplo 6 a 10 vezes a corrente nominal neste caso a faixa é selecionada de acordo com a necessidade o que possibilita uma flexibilidade na proteção de equipamentos, neste caso normalmente motores. .Corrente de interrupção admissível: a) Corrente estipulada (vulgarmente designada por calibre): valor para o qual o disjuntor atuara. Correntes estipuladas: 6 – 10 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 A. b) Corrente convencional de não funcionamento: valor para o qual o disjuntor não deve funcionar durante o tempo convencional; c) Corrente convencional de funcionamento: valor para o qual o disjuntor deve funcionar antes de terminar o tempo convencional; d) Poder de corte:corrente máxima de curto-circuito que o disjuntor é capaz de interromper sem se danificar. Os poderes de corte estipulados normalizados são: 1,5 – 3 – 4,5 – 6 – 10 KA Exemplo: Calibre (In) Corrente convencional de não funcionamento (Inf) Corrente convencional de funcionamento Poder de corte (Pdc) 16 A 18 A (1,13 x In) 23 A (1,45 x In) 6 KA http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-circuito-eletrico/ 7 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato DISJUNTORES DE MEDIA TENSÃO Conforme norma ABNT NBR 14039:2005 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV , as SUBESTAÇÃO FORNECIMENTO ACIMA DE 300 KVA, a proteção geral de media tensão deve ser exclusivamente de disjuntor MT com rele secundário com no mínimo as funções 50 e 51 de fase e neutro quando fornecido. Nesses casos é obrigatório o uso de equipamentos de MT do tipo acionamento automático na abertura e com capacidade de interrupção simétrica mínima de 350 MVA nas tensões de 11,4 KV ate 34,5 KV com corrente nominal mínima de 350 A Tendo em vista a imensa variedade de modelos e fabricantes de disjuntores existentes no mercado, há necessidade de que o operador ou inspetor tenha total conhecimento do equipamento a ser operado, seguindo os procedimentos pré- estabelecidos. TIPOS DE DISJUNTORES Mecanismo de operação com fechamento e abertura a molas Neste tipo de acionamento, a energia para o fechamento é acumulada em uma mola, que pode ser carregada manualmente ou através de um motor. Quando o mecanismo de disparo é acionado, a mola é destravada, acionando os contatos do disjuntor fechando-o, acontecendo nesta operação o carregamento simultâneo da mola de abertura. Cada fabricante tem o seu próprio arranjo para esse tipo de acionamento, porém, o que acabamos de descrever é o princípio de funcionamento comum a todos eles. A grande maioria dos disjuntores de baixa e média tensão utiliza estes modelos de mecanismo de operação. Acessórios O disjuntor é conceitualmente uma chave elétrica. Para que possa caracterizar-se como dispositivo automático para proteção à sobre corrente, faz-se necessária a utilização de acessórios como: bobina de abertura, bobina de fechamento, bobina de mínima tensão, motor de carregamento de molas, relé anti-religamento, relé de proteção contra sobre correntes, dentre outros. A decisão sobre os acessórios que o disjuntor deverá possuir deve ser determinada em função do projeto elétrico do circuito, em razão da aplicação do disjuntor e da seletividade das instalações. Princípios de extinção do arco e detalhes construtivos Disjuntor a seco A extinção do arco elétrico durante a abertura rápida dos contatos é, em geral, obtida através de lâminas radiadoras montadas em câmaras de extinção. Este sistema provoca o resfriamento do arco elétrico e sua conseqüente extinção que, por intermédio das referidas lâminas, seccionam o percurso do mesmo em pequenos segmentos. 8 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Disjuntor a óleo mineral isolante Nos disjuntores a óleo podem-se distinguir dois efeitos principais de extinção do arco voltaico: a) O efeito de hidrogênio b) O efeito de fluxo líquido a) Efeito de hidrogênio consiste no fato de que a altíssima temperatura do arco voltaico decompõe óleo, liberando de tal modo vários gases onde o hidrogênio predomina, a ponto de se poder dizer que o arco queima numa atmosfera de hidrogênio. Como este gás tem uma condutividade térmica bastante elevada comparado ao nitrogênio, por exemplo, a retirada de calor das vizinhanças do arco se processa de maneira eficiente, resfriando o mesmo. b) O segundo efeito, consiste em se jogar óleo mais frio sobre o arco dando continuidade ao processo de evaporação aludido, de maneira que grandes quantidades de calor possam ser retiradas pelos gases resultantes. Existem dois tipos de óleos isolantes para disjuntores: 1) Parafínico 2) Naftênico 1) O óleo Parafínico é proveniente de petróleo Parafínico e pode ser empregado em classe de tensão de até 145 KV. Como exemplo de óleo Parafínico, podemos citar o tipo “AV-10 - Petrobrás”. 2) O óleo Naftênico é proveniente de petróleo naftênico e pode ser empregado em qualquer classe de tensão. Como exemplo de óleo naftênico, podemos citar o tipo “AV-58 - Petrobrás”. Disjuntores a óleo Os Disjuntores a óleo são devidos em dois grupos, GVO e PVO. Disjuntor a grande volume de óleo GVO Este é o tipo mais antigo de disjuntores a óleo. No passado, consistia apenas de um recipiente metálico com os contatos simplesmente imersos no óleo sem nenhuma câmarade extinção. Hoje os disjuntores GVO possuem câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco. Em Média Tensão, normalmente as três fases estão imersas em um único recipiente que contém de 50 a 100 litros de óleo isolante. No caso de Alta Tensão, o encapsulamento é monofásico e cada tanque contém acima de 2.000 litros de óleo isolante. Os disjuntores GVO são usados em média e alta tensão até 230kV. A característica principal dos disjuntores GVO é a sua grande capacidade de ruptura em curto – circuito Os disjuntores GVO cobrem em média tensão, praticamente, toda a gama de capacidades de ruptura de 63kA. No nível de 138kV a sua capacidade de ruptura por câmara está limitada a um máximo de 20kA. Disjuntor a pequeno volume de óleo PVO Estes disjuntores representam o desenvolvimento natural dos antigos disjuntores GVO, na medida em que se procura projetar uma câmara de extinção com fluxo forçado de óleo sobre o arco aumentando-se a eficiência do processo de interrupção da corrente e diminuindo-se drasticamente o volume de óleo no disjuntor. 9 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Quando utilizado em Média Tensão, contém em média, de 2 a 5 litros de óleo isolante por pólo. Para Alta Tensão, contém em média, de 50 a 100 litros de óleo isolante por pólo. PVO - Aplicações em 13,8kV, bem como em 69kV, estão ainda predominantemente na faixa dos disjuntores PVO, principalmente por razões de preço Disjuntor a ar comprimido Embora possam ser usados em toda a gama de tensões, os disjuntores de ar comprimido encontram a sua gama de aplicação na alta e na muito alta tensão, ou seja, acima de 245kV. UMA DAS DESVANTAGNES é no caso de operação junto a áreas residenciais onde existem limitações de nível de ruído, é obrigatório o uso de silenciadores para estes disjuntores. 10 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Disjuntores a Vácuo Nos disjuntores a vácuo, ao contrário, o arco não é resfriado. O plasma de vapor metálico tem alta condutibilidade e, por esse motivo, temos como resultado, uma tensão de arco extremamente pequena, que varia de 20 a 200V. Por esta razão e pelo pequeno tempo de arco, a energia entre contatos é muito pequena. A câmara de extinção é, devido a esta pequena solicitação, livre de manutenção. O disjuntor a vácuo representa a tendência mais moderna na área de Média Tensão até 38KV. Disjuntor a sopro magnético Neste tipo de disjuntor, os contatos se abrem no ar, induzindo o arco voltaico para dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção, devido a um aumento na resistência do arco e, conseqüentemente, na sua tensão. Os disjuntores a sopro magnético são usados em média tensão até 24kV, principalmente montados em cubículos. O fator de não possuírem meio extintor inflamável como o óleo, torna-os seguros e aptos para certos tipos de aplicações específicas. Este aumento na resistência do arco é conseguido através de: aumento no comprimento do arco; fragmentação do arco em vários arcos menores, em série, nas várias fendas da câmara de extinção e;resfriamento do arco em contato com as múltiplas paredes da câmara. As forças que induzem o arco para dentro das fendas da câmara são produzidas pelo campo magnético da própria corrente, passando por uma ou mais bobinas (daí o nome de sopro magnético) e, eventualmente, por um sopro pneumático auxiliar produzido pelo mecanismo de acionamento. Este sopro pneumático, é muito importante no caso de interrupção de pequenas correntes, cujo campo magnético é insuficiente para induzir o arco para dentro da câmara, o que ocasionaria tempos de arcos muito longos. Existem vários tipos e formatos de câmaras de extinção para disjuntores a sopro magnético. As placas que formam a câmara podem ser de material isolante e refratário ou de aço, ou ainda de uma combinação dos dois. Em cada uma destas alternativas, encontramos vários tipos de configuração de câmara, específicos de cada fabricante. 11 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Disjuntor a gás hexafluoreto de enxofre SF6 O hexafluoreto de enxofre (SF6) é um gás que é usado em equipamento de energia elétrica. É transparente, inodoro, não inflamável e quimicamente estável. Isto significa que em temperaturas não reage com qualquer outra substância. A estabilidade vem do arranjo simétrico dos seis átomos de fluoreto em torno do átomo central de enxofre. É esta estabilidade que faz este gás útil em equipamentos elétricos. O SF6 é um isolador elétrico muito bom e pode efetivamente extinguir arcos elétricos nos aparelhos de alta e media tensão enchidos com SF6. O SF6 puro não é venenoso. O gás não é perigoso ao inalar, uma vez que o conteúdo de oxigênio é bastante alto. Em princípio pode-se inalar sem perigo uma mistura de 80% de oxigênio e 20% de SF6. O SF6 é aproximadamente 6 vezes mais pesado do que o ar. Esta categoria de disjuntores pode ser dividida em dois tipos principais: 1) Disjuntor a dupla pressão 2) Disjuntor a pressão única 1) No disjuntor a dupla pressão, em uma operação de abertura, quando o contato móvel inicia o seu afastamento do contato fixo, a válvula de sopro é aberta e um forte sopro de gás é dirigido contra o arco, esfriando-o, desionizando-o e acabando por extinguí-lo. A válvula de sopro é, em seguida, fechada e o compressor transfere o excesso de gás da câmara para o reservatório de alta pressão, através de filtros de alumina (Al2 O3 ), que 12 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato retiram do gás os produtos de sua decomposição e os resíduos formados pela ação do arco sobre os contatos. Para as redes com tensões nominais de 420kV e acima, é de extrema Importância obter-se tempos de interrupção bastante curtos para grandes correntes de curto – circuito, tendo-se em vista a estabilidade da rede e a carga dos geradores, que estão alimentando o curto – circuito. Para isto especificam-se, geralmente, os chamados disjuntores de 2ciclos (“Two – cyclebreakers), ou seja, disjuntores, que manobram com a rapidez e eficiência suficientes para cortar correntes de curto – circuito em apenas 2ciclos, o que significa 40ms para redes de 50Hz e 33,33ms para redes de 60Hz 2) No disjuntor a pressão única, em uma operação de abertura, o contato móvel se movimenta simultaneamente com um cilindro de sopro que tem, na sua parte interna, um pistão sobre o qual desliza. O gás SF6 do interior do cilindro é comprimido e acaba sendo lançado contra o arco, através do bocal de sopro. Nestes disjuntores o gás está num sistema fechado com pressão única de 6 a 8bar, conforme o tipo. O diferencial de pressão, sempre necessário nos disjuntores de meio gasoso para criar um fluxo de gás sobre o arco. 13 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Mecanismo dos Principais tipos de Disjuntores MT Disjuntor tipo DS - Westinghouse Disjuntor tipo 3AC - Siemens 14 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - UlbraTREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Disjuntor tipo DR - Sace Disjuntor tipo VD4- ABB 15 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato REISISTENCIA X LEI DE OHM A segunda lei de Ohm diz que a resistência elétrica de um condutor homogêneo e de seção transversal constante é proporcional ao seu comprimento , inversamente proporcional à sua área transversal e depende da temperatura e do material de que é feito o condutor. Ou seja: Para realizar os ensaios deve desconsiderar os barramentos, elementos de fixação, pois esta resistência pode-se somar a resistência do contato sendo medido podendo levar a valores acima do máximo aceitável. Portanto a garra do instrumento utilizado deve estar mais próximo possível do contato ou conjunto que forma ao contato a ser ensaiado. Atuação dos disjuntores de AT, MT e BT podem acorrer pela atuação das proteções físicas e/ou por intertravamentos elétricos de chaves seccionadoras (micro switch) embora sua principal função seja atuar com as correntes de carga e curto circuito. ENSAIOS DE ROTINA Ensaios de rotina Disjuntores BT a) Confirmar se o dispositivo esta desenergizado e executar a limpeza interna (retirando a tampa frotal), externa e dos contatos. b) Após concluído limpeza, com a abertura da tampa frontal efetuar a lubrificação do mecanismo, cuidado com lubrificação excessiva nas bobinas e possíveis embreagens. c) Efetuar fechamento e abertura do dispositivo manualmente e com inspeção visual. d) Ensaio de resistência ôhmica de contato com disjuntor fechado. e) Máximo aceitável é de 300μΩ – todos os modelos. Ensaios de rotina Disjuntores MT a) Confirmar se o dispositivo esta desenergizado e executar a limpeza interna (retirando a tampa frontal), externa e contatos; b) Após concluído limpeza, com a abertura da tampa frontal efetuar a lubrificação do mecanismo, cuidando a lubrificação excessiva nas bobinas e possíveis embreagens. c) Efetuar carregamento da mola manualmente e eletricamente; d) Efetuar fechamento e abertura do dispositivo efetuando a inspeção do funcionamento mecânico acionando manualmente as bobinas de fechamento e abertura; e) Verificar funcionamento dos intertravamentos mecânicos e elétricos: - não fechar sem carregamento total da mola - chaves de bloqueio - bobinas de mínima f) Ensaio de resistência ôhmica de contato com disjuntor fechado. g) Máximo aceitável é de resistência (μΩ) é definido conforme fabricante.(anexo tabela1) h) Verificar viscosidade e nível do óleo de houver; i) Atuação manual do rele se houver, acionando-o de forma a abrir disjuntor quando fechado; j) Verificar nível de óleo e presença de vazamento. Ensaios de rotina Disjuntores AT a) Confirmar se o dispositivo esta desenergizado e executar a limpeza interna, externa e contatos; b) Após concluído limpeza a lubrificação do mecanismo, cuidando a lubrificação excessiva nas bobinas e possíveis embreagens; c) Efetuar fechamento e abertura do dispositivo efetuando a inspeção do funcionamento mecânico acionando manualmente as bobinas de fechamento e abertura quando houver. 16 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato d) Verificar funcionamento dos intertravamentos mecânicos e elétricos: - não fechar sem carregamento total da mola - chaves de bloqueio - bobinas de mínima e) Ensaio de resistência ôhmica de contato com disjuntor fechado. f) Máximo aceitável é de resistência (μΩ) definido conforme fabricante. (anexo tabela1) g) Verificar nível do óleo, pressão SF6, quando houver. Manutenção Preventiva em Disjuntores Equipamento alvo Em uma subestação existem disjuntores com diferentes níveis de manobra. Há uma tendência natural das equipes técnicas em identificar como alvo da manutenção os disjuntores freqüentemente manobrados, pois, tendem a apresentar maior desgaste mecânico e dos contatos, deixando os disjuntores de menor atividade, relegados a segundo plano. Acontece, porém, que na experiência de campo, encontram-se comumente disjuntores que, durante um longo período de tempo em repouso (abertos ou fechados), apresentam falhas quando solicitados. Por estarem em repouso e sem manutenção durante um longo período, também estão sujeitos às seguintes situações: 1) Emperramento do mecanismo de operação devido a: - Acúmulo de poeira - Umidade (causando oxidação do mecanismo) - Fadiga das molas - Lubrificação ressecada - Rolamentos e êmbolo de bobinas emperrados e outros. 2) Oxidação dos contatos, ocasionando aumento em sua resistência ôhmica. 3) Baixa isolação provocada por acúmulo de poeira e absorção de umidade. 4) Nos disjuntores a óleo, pode ocorrer a perda da rigidez dielétrica devido à absorção de umidade. Conclui-se, assim, que devem ser alvo de manutenções programadas tanto os disjuntores freqüentemente manobrados como os que repousam ligados ou não (e os reservas). Inspeções Básica São itens básicos a serem observados durante a manutenção preventiva: - Limpeza geral do equipamento - Substituição do liquido isolante após período longo período ou quantidade de manobras - completar nível do liquido isolante se analisado como suficiente - Lubrificação dos pontos de articulação - Reaperto de conexões elétricas - Ajuste e limpeza dos contatos principais, corta-arcos e pinças, com ênfase na verificação da qualidade das pastilhas - Lubrificação e regulagem do mecanismo de acionamento, com ênfase na inspeção das molas de abertura e fechamento Inspeção e testes do circuito de acionamento (bobinas e motor descarregamento de mola) - Inspeção e testes do circuito de sinalização (contatos auxiliares) 17 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato - Lubrificação e regulagem do mecanismo de inserção/extração - Inspeção e ajustes dos limites de inserção/extração. Falta de manutenção A falta de manutenção pode acarretar desde pequenos problemas de acionamento até a perda total de uma subestação. CHAVES SECCIONADORAS São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar um circuito elétrico. Em condições normais e com seus contatos fechados, elas devem manter a condução de sua corrente nominal, inclusive de curto circuito até a abertura do disjuntor, sem sobreaquecimento. Basicamente a seccionadora é uma extensão do condutor que, se desloca quando acionado, abrindo e fechando através dos contatos fixo e móvel. Normalmente em média tensão seu controle é manual através de alavanca ou bastão. Classificação das seccionadoras de MT Chave seccionadora sem carga Cada fase é munida de um isolador para sustentação do contato fixo e outro para sustentação do braço de acionamento (varão), um eixo rotativo, que quando acionado através de uma alavanca manual, provoca o fechamento ou abertura simultânea das três facas (contatos móveis). Esse tipo de seccionadora pode, também, ser dotada de fusíveis (fase a fase) que, quando queimado, interrompe a alimentação da respectiva fase, porém, sem provocar a abertura da seccionadora. Conforme norma ABNT NBR 14039, os fusíveis da chave seccionadora não devem estar fixados com base no contato móvel. Este equipamento de seccionamento sem carga deve, conforme descrito na norma paragrafo 6.3.6.1.7, ter indicação visível: “ ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”. Chave seccionadora sob carga Também chamada de interruptor tripolar de média tensão, possui um dispositivo destinado a abrir e fechar umcircuito sob carga. É projetada para ser instalada em ambiente abrigado. O arco elétrico é dissipado dentro de uma câmara e os contatos são acionados com o auxílio de molas para acelerar a abertura e fechamento. 18 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Esse tipo de seccionadora pode, também, operar com fusíveis (fase a fase) que, quando queimam, provocam o acionamento de um disparador (espoleta) que, por sua vez, aciona o dispositivo de abertura da chave, seccionando o circuito. Mecanismo de operação Podemos definir mecanismo de operação como sendo um subconjunto que possibilita a operação mecânica da seccionadora, quando das manobras de abertura e fechamento. O mecanismo de operação das chaves seccionadoras possui, de forma geral, o mesmo princípio de funcionamento e pouca variação de detalhes construtivos em razão dos vários fabricantes. Em geral, as chaves seccionadoras de média tensão, possuem dispositivo de bloqueio dotado de fechaduras (bloqueio KIRK), que impede a operação do mecanismo e conseqüentemente a manobra da seccionadora, sem a necessária observância dos procedimentos de segurança. 19 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Aplicações - Benefícios – Comparativos Em instalações onde a chave seccionadora está localizada próxima do disjuntor (em geral de 3 a 5m) aplica-se usualmente a seccionadora seca, visto que o próprio disjuntor desempenha a função de proteção contra sobre correntes. Nas instalações onde se dispõe o disjuntor distante da seccionadora (em geral acima de 5m), recomenda-se a utilização de seccionadoras com fusíveis para proteção, inclusive dos cabos condutores e, até mesmo, para melhoria da seletividade. As chaves seccionadoras que operam sem carga são, em geral, dispostas entre disjuntores e para isolação dos circuitos. Utiliza-se, normalmente, a chave seccionadora sob carga em circuito de alimentação de transformadores de pequeno porte. Inspeção - Conceito Exame visual periódico das características principais da seccionadora em serviço, sem qualquer espécie de desmontagem. Este exame é geralmente feito, observando-se a conexão dos contatos e a poluição das partes isolantes, compreendendo também as operações de lubrificação e limpeza das partes que podem ser acessadas com a seccionadora em serviço. As constatações feitas durante uma inspeção deverão instruir relatório técnico e podem indicar a necessidade de manutenção preventiva e/ou corretiva. Manutenção As manutenções podem ser: preditiva, preventiva e corretiva Periodicidade dos intervalos de inspeção e manutenção Os intervalos entre inspeções e revisões de seccionadoras não devem ser tão longos, que coloquem em risco sua confiabilidade e nem tão curtos que redundem em despesas e trabalhos desnecessários. Para se determinar os períodos das inspeções e revisões periódicas programadas, deve-se ter em vista as partes principais da seccionadora: a) Estrutura; - Isoladores; (pontos de sobreaquecimento) b) Contatos fixos e móveis; c) Mecanismo de operação; (área de fechamentos dos contatos) d) bloqueio KIRK e e) Intertravamentos (micro switch – atuação com disjuntor de media ou sinalização) Os períodos das inspeções e revisões comumente estabelecidos conforme as instruções do fabricante e a experiência adquirida pelo usuário da seccionadora. Os intervalos estabelecidos pelo número de manobras podem ser variáveis, uma vez que o número de operações, em geral, depende de fatores muitas vezes aleatórios. Independentemente do critério adotado, recomenda-se a intervenção técnica sempre que se verificar a ocorrência de curto- circuito. Equipamento alvo Há uma tendência natural das equipes técnicas em identificar como alvo da manutenção equipamentos freqüentemente manobrados, pois, tendem a apresentar maior desgaste mecânico e dos contatos. Assim como os disjuntores por estarem em repouso e sem manutenção durante um longo período, também estão sujeitas às seguintes situações: 1) Emperramento do mecanismo de operação devido a: - Acúmulo de poeira; 20 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato - Umidade; - Fadiga das molas; - Lubrificação ressecada; - Acionamento travado 2) Oxidação dos contatos ocasionando aumento em sua resistência ôhmica. 3) Baixa isolação provocada por acúmulo de poeira e absorção de umidade. Conclui-se, assim, que devem ser alvo de manutenções programadas tanto as seccionadoras freqüentemente manobradas como as que repousam ligadas ou não (e as de reservas). Falta de manutenção A falta de manutenção pode acarretar desde pequenos problemas de acionamento até a perda total de uma subestação. Manutenção Preventiva Parte das operações de inspeção e revisão, compreendendo a substituição de peças que tenham atingido ou ultrapassado os limites de desgaste estabelecidos, com exceção da substituição de peças devido a uma falha ou defeito; Esse tipo de manutenção visa manter o funcionamento satisfatório da seccionadora e prevenir contra possíveis ocorrências que acarretem a sua indisponibilidade. Ensaios de rotina: - Limpeza geral do equipamento - Lubrificação dos pontos de articulação - Reaperto das conexões elétricas - Ajuste e limpeza dos contatos fixos e móveis, com ênfase na verificação de desgastes - Lubrificação e regulagem do mecanismo de acionamento - Inspeção e testes do circuito de sinalização (contatos auxiliares) - Inspeção, limpeza e verificação da continuidade dos fusíveis - Inspeção, limpeza e lubrificação do bloqueio KIRK - Realização dos ensaios elétricos Resistência ôhmica dos contatos Resistência ôhmica da isolação dos contatos principais -Testes operacionais - resistência ôhmica de contato , máximo admissível é 400 μΩ. Não é ideal uso de graxa cobreada nos contatos com intensão de melhorar o contato, por esta graxa com o tempo ressecar e gerar pontos de sobreaquecimento. A resistência ôhmica de isolamento é diretamente proporcional a pressão das molas. INSTRUÇÃO DE TRABALHO Instrução de Trabalho – IT (resumo) MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE CONTATO 21 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato Anexo 1 – Resistência ôhmica de contato conforme fabricantes. Tabela dos principais fabricantes de disjuntores e chaves religadoras, referente à resistência ôhmica de contato. TABELA DE REFERENCIA PARA ENSAIOS RESISTÊNCIA ÔHMICA DE CONTATO VALORES DE NORMA Valor Típico MAX ENSAIO Unid . Equip . Marca/Tipo Valor MIN Valor MAX 1 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJBT Todos 300 300 2 Resistência Ôhmica de Contato µΩ SECBT Todos 400 3 Resistência Ôhmica de Contato µΩ SECMT Todos 400 4 Resistência Ôhmica de Contato µΩ SECAT Todos 400 5 Resistência Ôhmica de Contato µΩ SECAT ABB SEF 24.12.25 70 6 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT ASEA HLD 145/1200 B 200 7 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT AEG 40/200 100 8 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT AEG DKU 100 9 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT AEG DSF 200 10 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT AEG MC 5012/24 100 11 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT ALSTHOM F-219 400 12 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT ALSTHOM HJ 15-19-B 70 13 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMTALSTHOM HJ 15-19-A 250 14 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT ALSTHOM HJO 1131 250 15 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT ALSTHOM HPE 9-10 250 16 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT ALSTHOM HJO 113 300 17 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DB-20 - K400, M600, N1000 70 18 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DB-20 - K4000 80 19 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DCF 150 200 20 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DCF 180 70 21 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DCVF 170 M4 200 22 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DCVF 80 70 23 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DLF 145 60 24 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DLGF 145 60 25 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC S - 20K 400 150 26 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DB 20M 400 80 27 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DLF 245N C2 60 28 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BBC DLGF 245 NC2 60 29 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT BEGHIM - TODOS 200 30 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT COEMSA ORE 15 130 31 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT COEMSA ORE 20 130 32 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT COEMSA IOCI 24 300 33 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT DASA BNR 4 N -3 250 34 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT DELLE ALSTHOM HL 6-9 35 35 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO IOCI 15 150 36 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO OC 15 300 37 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO OE 30 500 38 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO ORE 30 500 39 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO IAD 2145 100 40 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO OCED 150 PL 600 41 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO OCERF 72 250 42 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEO OCEU 45 250 22 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato 43 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEU OCEUB 45 250 44 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEU ORE 20 300 45 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GALILEU IAC 4245 250 46 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE AM 13,8 - 5 - 7 H 60 47 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE AM 5 - 50 - H 4 120 48 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE KSO 69 - 1000 50 49 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE BR BTOL 100 100 50 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE FK 339/23/250/3 500 51 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE FK 399/500 300 52 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE FK 439/23 - 250 150 53 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GE FLO - 14,4 - 100 - 3 100 54 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT GEC ALSTHOM HPWI 506 E 70 55 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MF 60 80 56 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI 6 HDF 400 30 57 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MFS 15 - 35 - 45 80 58 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI GALILEO - 24 MGE 750 60 59 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MF 15 500 60 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MF 25 400 61 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MF 80 600 62 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MFA 150 300 63 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MFR 80 600 64 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MAGRINI MFS 15 400 65 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MARINI DAMINELLI HR 24 200 66 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MERLIN GERIN DSE25 70 67 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MITSUBISHI 70 SFA - 32A 30 68 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MITSUBISHI 200 SFL - 32A 50 69 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MITSUBISHI 200 SFM - 40A 45 70 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT MITSUBISHI 70 SFM - 32A 30 71 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE B - 64F 150 72 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE C 15C 250 73 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE RG 15 100 74 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE RN 24 -75 50 75 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE RP 200 76 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE RM 24 P 50 200 77 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SACE RMS 200 78 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS 3AC BRA/800-201 5EU 70 79 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS 3AC BRA/630-500 20ER 70 80 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS 3AC BRA/630-500/13,8 EK 90 81 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS 3WE 431 100 82 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS 3AC - ANG/630- 350/24 HN 100 83 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS R 28/28B 100 84 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SIEMENS R 28/28B / N 500 85 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPFC 312M 100 86 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HP 306- E 70 87 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPF 312 - L 100 88 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPF 409 - K 100 89 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPTW 306 100 90 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPTW 306 - E 70 91 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPTW 306 - ES 70 92 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPTW 306 - F 70 93 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT SPRECHER E SCHUCH HPTW 505 - FA 70 94 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT WESTINGHOUSE GO- 1 - B 200 23 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato 95 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT WESTINGHOUSE CLS 500 96 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT WESTINGHOUSE ES - 108 300 97 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJMT WESTINGHOUSE GO- 1A 500 98 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT BROWN BOVERI ELF245NC2 70 99 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT DASA BNR 4 NE 250 100 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT DELLE ALSTHOM HPGE 9-12E 60 101 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT DELLE ALSTHOM HPGE 9-14C 60 102 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT GALILEO OCER-60 M 400 103 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT GALILEO OCER-80 250 104 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT MAGRINI MSF-15 400 105 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT 106 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT 107 Resistência Ôhmica de Contato µΩ DJAT 108 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON 6H bobina 25 A 33700 109 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON 6H bobina 35 A 20400 110 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON 6H bobina 50 A 12700 111 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON 6H bobina 70 A 8800 112 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON 6H bobina 100 A 4300 113 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON RV bobina 25 A 17300 114 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON RV bobina 35 A 9760 115 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON RV bobina 50 A 4700 116 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON RV bobina 70 A 2780 117 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON WWV bobina 100 A 1520 118 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON WWV bobina 140 A 1070 119 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON R bobina 150 A 1000 120 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON R bobina 160 A 950 121 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON VW bobina185 A 820 122 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON VW bobina 225 A 740 123 Resistência Ôhmica de Contato µΩ RELIG MC GRAW EDISON VW bobina 280 A 700 24 “Não somos o que sabemos, somos o que estamos dispostos a aprender.” FabianoVillan@gmail.com Téc. Eletromecânica Física Licenciatura - Ulbra TREINAMENTO – Resistência Ôhmica de Contato BIBLIOGRAFIA: http://gcmmel.com.br/pdf/apostila%20manutencao%20de%20subestacao.pdf http://www.abraman.org.br/Arquivos/32/32.pdf http://www.abraman.org.br/arquivos/34/34.pdf http://www.engenheirosassociados.com.br/manutencao.php http://www.dee.ufrn.br/~joao/manut/12%20-%20Cap%EDtulo%2010.pdf http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3474/1/CT_CEEST_XXVII_2014_12.pdf http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10005170.pdf http://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx Associação Brasileira de normas técnicas – Normas: ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de medi a tensão de 1,0 KV a 36,2 KV ABNT NBR 5410 Instalação elétrica de baixa tensão ABNT NBR IEC 60947-2 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Disjuntores ABNT NBR IEC 60898 Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares Instruções de trabalho: Dados da apostila: 10.1 Pesquisa Aplicada: Manutenção em Subestação Elétrica 10.2 Treinamento: Resistência Ôhmica de Contato 10.3 Objetivo: Didática Aplicada no estudo de Física – Eletricidade 10.4 Foco: Gerar conhecimentos de aplicação prática para problemas específicos na indústria 10.5 Elaborado por: Fabiano Villan (05/2016) 10.6 Revisado por: (00/2016) 10.7 Aprovado por: (00/2016) 10.8 Última revisão: (12/2020) http://gcmmel.com.br/pdf/apostila%20manutencao%20de%20subestacao.pdf http://www.abraman.org.br/Arquivos/32/32.pdf http://www.engenheirosassociados.com.br/manutencao.php http://www.dee.ufrn.br/~joao/manut/12%20-%20Cap%EDtulo%2010.pdf http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3474/1/CT_CEEST_XXVII_2014_12.pdf http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10005170.pdf http://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx