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DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA DA FILOSOFIA 
O termo Filosofia etimologicamente vem do grego que obedece à raiz da própria palavra. A palavra grega φιλοσοφία é composta por “filos” ou “filo”, que significa “amor” ou “procurar” e “sophia” ou “sofia”, que significa “sabedoria”. A partir dessa composição, seu significado surgiu. Neste contexto pode-se afirmar que a palavra filosofia resulta da união de dois ter gregos: filos (Philos= aquele que ama, que gosta de) e sofla (Sophia= saber, sabedoria). A Filosofia é, portanto, “amor da sabedoria”, “gosto pelo saber”; o filósofo é aquele que procura a sabedoria, que ama o saber, que indaga a verdade das coisas.
A filosofia foi para os primeiros filosofo gregos o amar a sabedoria e, o filosofo seria, então, a pessoa que ama, gosta e busca constantemente o saber ou a sabediria. Como já foi referido a cima o termo filósofo atribuído pela primeira vez à Pitagoras, então filósofo e matemático grego do sec VI aC. Que no seu entender nenhum homem poderia ser chamado de sábio (sophos); porque esta categoria somente estava reservado a Deus, o detentor do saber e, ao homens cabia-lhes ser amigos do saber. Aquele que busca constantemente o saber. Segundo Pitágoras:
· somos amigos do saber (filos-sophos) e não sábios (sophos: estes, repito, são os deuses); dito de outro modo, a nossa sabedoria é limitada e está (deve estar) em contínua evolução. Por isso, devemos assumir uma atitude de humildade intelectual: ouvindo os outros (para aprender com eles; para contrastar as suas teorias com as nossas; para analisar as razões em que fundamentam as suas teorias…); lendo obras de filósofos consagrados, para compreender as suas teorias e os seus argumentos (compreendê-los bem, antes de os criticar)…;
· desde o início, na Grécia, a filosofia identifica-se com a ideia de que a sabedoria não é dom dos deuses, mas pode adquirir-se por um esforço de vontade. Ou seja, quando filosofamos, devemos pensar pela nossa própria cabeça e não limitar-nos a repetir o que outros disseram.
A abordagem da filosofia pelo seu objecto de estudo 
 A prática reflexiva ou a reflexão sobre a realidade é característica essencial da filosofia. É a partir da reflexão que a filosofia procura responder as inquietações, questões que a humanidade sempre apresenta. A filosofia pretende explicar o porquê de todas as coisas, procurando o fundamento último, a origem e a explicação racional da vida e do mundo humano.
A filosofia é um saber universal porque o seu objecto do estudo é o todo e, as suas questões são gerais; isto é, englobam a totalidade da realidade e não se relacionam com os aspectos individuais, particulares da realidade. Neste contexto todo homem pode ser filósofo ou filosofar.
O objecto de estudo da filosofia sendo a totalidade da realidade, o todo (a realidade material e imaterial ou ideal), ela busca tudo quanto há e aceita um problema radical, um problema sem limite e absoluto. Segundo José Ortega y Gasset, filósofo espanhol do século XX, afirma que a filosofia tem um objecto próprio e especifico que é o autêntico todo e integral. 
Para este filosofo a particularidade da filosofia reside na medida em que ela é feita por respostas e teorias particulares fruto de circunstâncias particulares e delas historicamente contextualizadas. Em suma a filosofia é um saber universal por englobar todas as filosofias particulares de todos os tempos e lugares, e porque os problemas filosóficos de cada um dos filósofos são problemas universais.