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OMF I Anatomia Lucas Silva Conjunto de órgãos masculinos responsáveis pela reprodução. Epidídimo ▪ Situado na borda posterior e polo superior do testículo. ▪ Os ductos eferentes do testículo se unem aos ductos do epidídimo na parte maior e superior do epidídimo chamada de cabeça do epidídimo. ▪ O corpo do epidídimo é a parte média estreita e a cauda do epidídimo é a parte inferior menor. ▪ A extremidade distal, a cauda do epidídimo continua como o ducto deferente. ▪ São revestidos por epitélio pseudoestratificado e circundados por camadas de músculo liso. ▪ O epidídimo é o local de maturação dos espermatozoides. O epidídimo também ajuda a impulsionar os espermatozoides pelos ductos deferentes durante a excitação sexual, pela contração peristáltica do seu músculo liso. ▪ O epidídimo armazena espermatozoides, que permanecem viáveis aqui por até vários meses. Ducto deferente ▪ É a continuação do ducto do epidídimo e apresenta aspecto de cordão endurecido. ▪ Apresenta paredes musculares relativamente espessas e um lúmen pequeno, o que lhe confere firmeza. ▪ Partes: Escrotal, Funicular, Inguinal e Pélvica. ▪ Inicia-se na cauda do epidídimo, no polo inferior do testículo ▪ Ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao epidídimo ▪ É o principal componente do funículo espermático ▪ Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal ▪ Cruza sobre os vasos ilíacos externos e adentra na pelve ▪ Segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio parietal ▪ Finaliza unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório ▪ Na parte pélvica o ducto deferente mantém contato direto com o peritônio ▪ O ducto cruza superiormente ao ureter perto da bexiga urinária, seguindo entre o ureter e o peritônio da prega uretérica para chegar ao fundo da bexiga ▪ Posteriormente à bexiga o ducto inicialmente situa-se acima da glândula seminal, depois desce medialmente ao ureter e à glândula. ▪ O ducto deferente aumenta para formar a ampola do ducto deferente antes de seu término. ▪ Apresenta parede composta por epitélio pseudoestratificado e lâmina própria (tecido conjuntivo areolar). A túnica muscular é composta por três camadas de músculo liso; as camadas interna e externa são longitudinais, e a camada do meio é circular. ▪ O ducto deferente transporta os espermatozoides, durante a excitação sexual, do epidídimo em direção à uretra por contrações peristálticas de seu revestimento muscular. Obs.: Vasectomia - Durante esse procedimento, parte do ducto deferente é ligada e/ou excisada por meio de uma incisão na parte superior do escroto. OMF I Anatomia Lucas Silva Vascularização do Ducto deferente ▪ A artéria do ducto deferente origina-se de uma artéria vesical superior (e as vezes inferior) e termina sofrendo anastomose com a artéria testicular, posterior ao testículo. ▪ As veias do ducto deferente drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. A parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático. Glândulas seminais ▪ São dois tubos de fundo cego, cuja extremidade larga esta dirigida para cima. ▪ Situado lateralmente a ampola deferente, entre a bexiga e o reto. ▪ Encontram-se em posição obliqua superiormente á próstata. ▪ Secretam um liquido alcalino espesso com frutose e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra. ▪ As extremidades superiores das glândulas seminais são recobertas por peritônio e situam- se posteriormente aos ureteres, onde são separadas do reto pelo peritônio da escavação retovesical. ▪ O ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. Vascularização das glândulas seminais ▪ As artérias das glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média. ▪ As veias acompanham as artérias e possuem nomes semelhantes. Ductos ejaculatórios ▪ Formado pela união dos ductos da vesícula seminal e deferente. ▪ Originam-se perto do colo da bexiga e seguem atravessando a parte posterior da próstata e ao longo das laterais do utrículo prostático. ▪ Os ductos ejaculatórios convergem para se abrir no colículo seminal por meio de pequenas aberturas semelhantes a fendas sobre a abertura do utrículo prostático. Vascularização dos ductos ejaculatórios ▪ As artérias do ducto deferente, em geral ramos das artérias vesicais superiores (mas muitas vezes das artérias vesicais inferiores), suprem os ductos ejaculatórios. ▪ As veias unem os plexos venosos prostático e vesical. Próstata ▪ Órgão compacto com partes glandular e com musculatura lisa, sendo a parte glandular 2/3 e o restante fibromuscular. ▪ Forma de pirâmide invertida ▪ Revestida por uma capsula fibrosa densa e neurovascular ▪ Externamente a capsula tem a bainha fibrosa – que é parte da fáscia pélvica ▪ A cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veias e nervos. ▪ Circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática fibrosa que é fina anteriormente, contínua anterolateralmente com os ligamentos puboprostáticos, e densa posteriormente onde se funde ao septo retovesical. OMF I Anatomia Lucas Silva ➔ Relações da próstata: ▪ Superior: a base é continua com o colo vesical ▪ Inferior: o ápice repousa sobre o diafragma pélvico ▪ Anterior: sínfise púbica, gordura extraperitoneal (espaço retropúbico), ligamentos puboprostático ▪ Posterior: Ampola retal (septo retovesical – fáscia de Denonvillier) ▪ Lateral: fibras do musculo levantador do ânus ➔ Lobos: ▪ Istmo da próstata: situa-se anteriormente à uretra. ▪ Lobos direito e esquerdo: separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central ▪ Lóbulo inferoposterior: situado posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios. É a face palpável da próstata durante o exame reto digital. ▪ Lóbulo inferolateral: diretamente lateral à uretra ▪ Lóbulo superomedial: situado profundamente ao lóbulo inferoposterior. ▪ Lóbulo anteromedial: situado profundamente ao lóbulo inferolateral Vascularização da próstata: ▪ As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também as artérias pudendas interna e retal média. ▪ As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as veias ilíacas internas. ▪ O plexo venoso prostático é contínuo superiormente com o plexo venoso vesical e comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno. ▪ Drenagem linfática: para os linfonodos ilíacos internos ▪ Inervação pelos plexos pélvicos Obs.: Hiperplasia prostática – Aumento excessivo da próstata. Provoca obstrução do fluxo urinário. Obs.: Exame do toque – Pose-se fazer a palpação da porstata viaa toque retal, fazendo uma avaliação do tamanho, consistência, superficie e pode-se fazer massagem prostatica para eliminar secreções purulentas. OMF I Anatomia Lucas Silva Glândulas bulbouretrais ▪ Par de glândulas mucosas ▪ Situadas posteriormente à parte membranácea da uretra, inseridas no musculo esfíncter externo da uretra. ▪ Os ductos das glândulas bulbouretrais atravessam a membrana do períneo com a parte membranácea da uretra e se abrem através de pequenas aberturas na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. ▪ Sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual. ▪ Secreta substancia mucoide e viscosa para neutralizar a acidez da urina e lubrificar a extremidade da glande.Inervação dos órgãos genitais internos ▪ O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos ejaculatórios e a próstata são inervados por fibras nervosas simpáticas. ▪ As fibras simpáticas pré-ganglionares originam- se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. ▪ As fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos segmentos S2 e S3 da medula espinal atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, que também se unem aos plexos hipogástricos/pélvicos inferiores. ▪ Durante o orgasmo, o sistema simpático estimula a contração do musculo esfíncter interno da uretra para evitar ejaculação retrógrada. ▪ Também estimula contrações peristálticas rápidas do ducto deferente, e a contração e secreção associadas das glândulas seminais e da próstata. Além de garantir a força expulsiva para liberar os espermatozoides durante a ejaculação. ▪ As fibras parassimpáticas que atravessam o plexo nervoso prostático formam os nervos cavernosos que seguem até os corpos eréteis do pênis, responsáveis pela ereção peniana. OMF I Anatomia Lucas Silva Parte distal da Uretra ▪ A uretra masculina é subdividida em quatro partes: intramural (pré-prostática), prostática, membranácea e esponjosa. ▪ A parte membranácea começa no ápice da próstata e atravessa o espaço profundo do períneo, circundada pelo musculo esfíncter externo da uretra. Penetra a membrana do períneo terminando ao entrar no bulbo do pênis. ▪ A parte esponjosa da uretra começa na extremidade distal da parte membranácea e termina do óstio externo da uretra masculina. É expandido no bulbo do pênis para formar uma dilatação intrabulbar e na glande do pênis para formar a fossa navicular. Vascularização e drenagem da parte distal da uretra ▪ A irrigação arterial das partes membranácea e esponjosa da uretra proem de ramos da artéria dorsal do pênis. ▪ As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes. ▪ Os vasos linfáticos da parte membranácea drenam para os linfonodos ilíacos internos enquanto a parte esponjosa drena para os linfonodos inguinais profundos, porém parte da linfa segue para os linfonodos ilíacos externos. Inervação da parte distal da uretra ▪ A inervação da parte membranácea da uretra é igual à da parte prostática: inervação autônoma (eferente) através do plexo nervoso prostático, originado no plexo hipogástrico inferior. ▪ A inervação simpática provém dos níveis lombares da medula espinal através dos nervos esplâncnicos lombares, e a inervação parassimpática provém dos níveis sacrais através dos nervos esplâncnicos pélvicos. ▪ O nervo dorsal do pênis, ramo de nervo pudendo, é responsável pela inervação somática da parte esponjosa da uretra. OMF I Anatomia Lucas Silva Escroto ▪ O escroto é um saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas associadas. ▪ Situa-se posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica. ▪ Apresenta formação embrionária bilateral, indicada pela rafe do escroto, rafe do pênis e rafe do períneo. ▪ O escroto é dividido em dois compartimentos, um para cada testículo, por um prolongamento da túnica dartos, o septo do escroto. Vascularização e drenagem do escroto ▪ As artérias escrotais anteriores, ramos terminais das artérias pudendas externas (da artéria femoral), irrigam a face anterior do escroto. ▪ Artérias escrotais posteriores, ramos terminais dos ramos perineais superficiais das artérias pudendas internas, irrigam a face posterior. ▪ O escroto também recebe ramos das artérias cremastéricas (ramos das artérias epigástricas inferiores). ▪ As veias escrotais acompanham as artérias, compartilhando os mesmos nomes, mas drenam principalmente para as veias pudendas externas. ▪ Os vasos linfáticos do escroto conduzem linfa para os linfonodos inguinais superficiais. Inervação do escroto ▪ Face anterior: inervado por ramos do plexo lombar – nervos escrotais anteriores, derivados do nervo ilioinguinal, e o ramo genital do nervo genitofemoral. ▪ Face posterior: inervado por ramos do plexo sacral – nervos escrotais posteriores, ramos dos ramos perineais superficiais do nervo pudendo e o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior. ▪ As fibras simpáticas auxiliam na termorregulação dos testículos, estimulando a contração do musculo liso dartos em resposta ao frio ou estimulando as glândulas sudoríferas escrotais enquanto inibem as contrações do dartos em resposta ao calor. OMF I Anatomia Lucas Silva Testículos ▪ São as gônadas masculinas – pares de glândulas reprodutivas ovais, que produzem espermatozoides e hormônios masculinos (testosterona). ▪ Estão suspensos no escroto pelos funículos espermáticos. ▪ Os testículos são formados na região lombar, na cavidade abdominopelvica, medialmente aos rins e lateralmente a coluna vertebral e começam a migrar em direção à bolsa testicular no terceiro mês de vida. o 3 meses IU – região ilíaca o 6/8 meses IU – região inguinal o Recém-nascido: escroto Obs.: Em 80% dos indiviudos os testiculos descem espontaneamente no 1º ano de vida, entretanto essa não descida caracteriza a CRIPTORQUIDIA (não descida para a região escrotal) – Deve ser corrigido cirurgicamente até 18 meses de vida, uma vez que a temperatura mais elevada da cavidade pelvica pode provocar infertilidade. ▪ Morfofologia externa o Forma: oval e ligeiramente achatado lateralmente. o Altura: 4 – 5 cm de comprimento o Largura: 3 cm o Espessura: 2 cm o Peso: 15gramas o Faces: medial e lateral o Margens: anterior e posterior (apresenta o epidídimo) o Polos ou extremidades: superior e inferior ▪ Camadas do Escroto 1. Pele: diferente de outras regiões é mais fina, enrugada, com pregas transversais e com pelos espaçados. 2. Túnica Dartos: formado por musculatura lisa e forma o septo da bolsa escrotal, individualizando os dois testículos. Se insere na pele e ajuda na elevação do escroto em resposta a alguns estímulos. 3. Fáscia espermática externa: túnica fina presa acima dos pilares do anulo inguinal e prolongam-se com a fáscia cremastérica. 4. Fáscia cremastérica ou cremaster: apresenta resposta ao frio, tracionando o testículo para cima em temperaturas muito abaixo do normal. 5. Fáscia espermática interna: túnica fina derivada da fáscia transversal. Forma o revestimento frouxo do funículo espermático e do tecido extraperitoneal associado. 6. Camada vaginal parietal 7. Camada vaginal visceral ▪ Morfologia interna: o Apresenta uma túnica albugínea, que é própria do testículo. o A túnica albugínea emite septos que compartimentalizam os testículos em lóbulos, nos quais estão os túbulos seminíferos contorcidos, estrutura onde ocorre a espermatogênese. o Os túbulos contorcidos tornam-se retos e formam a rede testicular de onde saem de 15 a 20 ductos eferentes que vão ao epidídimo. ▪ Recoberto pela lâmina visceral da túnica vaginal. A túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo, que representa a parte distal cega do processo vaginal embrionário. ▪ O seio do epidídimo (recesso da túnica vaginal) situa-se entre o corpo do epidídimo e a face posterolateral do testículo. ▪ A lâmina parietal da túnica vaginal, adjacente à fáscia espermática interna estende-se superiormente por uma curta distancia até a arte distal do funículo espermático. ▪ A túnica albugínea (face externa fibrosa e resistente), se espessa em uma crista sobre sua face interna posterior como o mediastino do testículo. ▪ Os túbulos contorcidos são unidos por túbulos seminíferos retos à rede do testículo, uma rede de canais no mediastino do testículo. OMF I Anatomia Lucas Silva Vascularização e drenagem do testículo ▪ As artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte abdominal da aorta, imediatamenteabaixo das artérias renais. ▪ Seguem no retroperitônio cruzando sobre os ureteres e as partes inferiores das artérias ilíacas externas. ▪ Entram nos canais inguinais pelos anéis profundos e saem através dos anéis inguinais superficiais e entram no funículo espermático para irrigar os testículos. ▪ A artéria testicular anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. ▪ As veias do testículo formam o plexo venoso pampiniforme e circunda a artéria testicular no funículo espermático. ▪ Esse plexo pampiniforme auxilia na termorregulação testicular. ▪ As veias de cada plexo convergem superiormente formando a veia testicular direita, que desemboca na veia cava inferior, e testicular esquerda, que desemboca na veia renal esquerda. ▪ A drenagem linfática segue a arteira e veia testicular até os linfonodos lombares direito e esquerdo e pré-aórticos. Inervação do testículo ▪ Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria testicular, que contém fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 (–T11) da medula espinal. Funículo espermático ▪ Formado no anulo inguinal e é contituido pela junção do plexo pampiniforme, a artéria cremasterica, artéria testicular e ductos deferente com artéria e veias do ducto deferente, vasos linfaticos associado e ramo genital do nervo genito-femoral OMF I Anatomia Lucas Silva Pênis ▪ Órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para urina e o sêmen. ▪ Formado por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: dois corpos cavernosos dorsalmente e um corpo esponjoso ventralmente. ▪ Posição anatômico: pênis ereto. Quando o pênis está flácido, seu dorso está voltado anteriormente. ▪ Cada corpo cavernoso é revertido pela túnica albugínea. ▪ A fáscia do pênis é uma continuação da fáscia profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso, unindo-os. ▪ A raiz do pênis, parte fixa, é formado pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso. Está localizado no espaço superficial do períneo, entre a membrana do períneo superiormente. ▪ Os ramos e o bulbo do pênis consistem em massas de tecido erétil. ▪ O corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica e não apresenta músculos. ▪ ▪ O pênis é formado por pele fina, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos, fáscia, corpos cavernosos e corpo esponjoso contendo a parte esponjosa da uretra. ▪ O corpo esponjoso se expande para formar a glande ou cabeça do pênis. A margem da glande projeta-se além das extremidades dos corpos cavernosos para formar a coroa da glande. A coroa pende sobre uma constrição sulcada oblíqua, o colo da glande, que separa a glande do corpo do pênis. ▪ No colo da glande, a pele e a fáscia do pênis são prolongados como uma dupla camada de pele, o prepúcio do pênis. ▪ O frênulo do prepúcio é uma prega que vai da camada profunda até a face uretral da glande do pênis. ▪ A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos vasodilatadores que relaxam as artérias do pênis e o musculo liso das trabéculas, preenchendo os espaços dos corpos cavernosos de sangue. ▪ Após a ejaculação a atividade parassimpática é reduzida e o pênis retorna ao seu modo flácido. OMF I Anatomia Lucas Silva Vascularização e drenagem do pênis ▪ O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas. ▪ Artérias dorsais do pênis – Seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernosos, irrigando o tecido fibroso ao redor dos corpos cavernosos, corpo esponjoso e pele. ▪ Artérias profundas do pênis – perfuram os ramos na parte proximal e seguem distalmente perto do centro dos corpos cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas estruturas ▪ Artérias do bulbo do pênis – irrigam a parte posterior do corpo esponjoso e a uretra, além da glândula bulbouretral. ▪ Ramos superficiais e profundos das artérias pudendas eternas irrigam a pele do pênis, anastomosando-se com ramos das artérias pudendas internas. ▪ As artérias profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os espaços cavernosos do tecido erétil e, portanto, participa da ereção peniana. Elas emitem ramos que se abrem nos espaços cavernosos. Quando estão espiraladas (pênis flácido) são denominadas artérias helicinas do pênis. ▪ O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia dorsal profunda na fáscia profunda. ▪ O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para as veias dorsais superficiais que drenam para a veia pudenda externa superficial, parte também segue para a pudenda interna. Inervação do pênis ▪ Os nervos derivam dos segmentos S2-S4 da medula espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e pudendos. ▪ A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que inerva a pele e glande do pênis. ▪ Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pela na raiz do pênis. ▪ Os nervos cavernosos, de fibras parassimpáticas, inervam as artérias helicinas do tecido erétil. Obs.: Fimose – excesso de prepúcio na parte da glande do pênis, o que dificulta a exposição da glande OMF I Anatomia Lucas Silva OMF I Anatomia Lucas Silva OMF I Anatomia Lucas Silva OMF I Anatomia Lucas Silva OMF I Anatomia Lucas Silva
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