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– 1 • Definição A Dermatite Atópica (DA) é a dermatose MAIS FREQUENTE na infância, caracterizando-se por um curso crônico e recidivante de etiologia PRECOCE e MULFITAORIAL. Suas principais manifestações incluem o PRURIDO INTENSO, XERODERMIA e HIPER-REATIVIDADE CUTÂNEA com eczema de forma cíclica durante a infância, podendo se prolongar até a fase adulta! Geralmente, as crianças afetadas possuem um histórico familiar positivo para ATOPIA (rinite alérgica, asma, conjuntivite - predisposição mediada por IgE). • Epidemiologia Ao longo das últimas 3 décadas, houve um aumento da prevalência dessa doença como consequência da POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA, INFECÇÕES FREQUENTES e EXPOSIÇÃO ALERGÊNICA. No Brasil, o estudo ISAAC (estudo internacional de asma e alergias na infância) apontou prevalência de 8,2% em crianças entre 6 e 7 anos, e de 5% entre adolescentes! Assim, cerca de 60% dos casos de dermatite atópica ocorrem no PRIMEIRO ANO de vida; a forma leve da doença ocorre em 80% das crianças e em 70% dos casos há MELHORA gradual até o final da infância! • Fatores de Risco Como já citado, a história familiar positiva para atopias é um fator de risco para o desenvolvimento de DA na infância. É importante destacar, entretanto, que os fatores genéticos não conseguem explicar o aumento da prevalência da DA em algumas REGIÕES ESPECÍFICAS. Diante disso, percebeu-se que há uma interação direta entre FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS/EXACERBANTES, como a exposição materna durante a gestação, contato da pele com irritantes, clima, poluentes, fumaça de tabaco, água dura, vida urbana e dieta!! Assim, alguns estudos têm mostrado que a PERSISTÊNCIA DE DA NA VIDA ADULTA está bastante relacionada ao início PRECOCE dos sintomas, formas GRAVES de apresentação, história familiar de DA e SENSIBILIZAÇÃO ALÉRGICA PRECOCE. ▪ Fatores Ambientais • Exposição materna durante a gestação – Apesar de questionamentos, o ISAAC relatou associação DIRETA entre ESTRESSE MATERNO e DA na infância, provavelmente por interferência no sistema imunológico do feto → exposição PASSIVA À FUMAÇA DO TABACO. • Irritantes e agentes que causam prurido – Alguns agentes ambientais, como sabões e detergentes, agridem a pele, interferindo na BARREIRA CUTÂNEA e permitindo o contato dos irritantes com o sistema imunológico. • Mudanças Climáticas – Antes de tudo: o clima envolve não somente a temperatura, mas também umidade, precipitação e radiação UV. Quanto à temperatura, há relatos de melhora da DA com a diminuição de temperatura – no Brasil, estudos mostram que o calor AUMENTA A PERSPIRAÇÃO, acentuando a inflamação da DA. Quanto à umidade, os estudos são controversos, não se sabe se uma alta ou baixa umidade irão favorecer a DA. A radiação UV tem papel importante na conversão de VITAMINA D, causando imunossupressão local! • Poluentes Atmosféricos – Eles se ligam ao estrato córneo da pele, sendo metabolizados e ganhando a circulação posteriormente! – 2 • Poluentes Intradomiciliares – material de combustão (fogões, lareiras), material de construção, fontes biológicas e produtos de limpeza. • Aeroalérgenos – alérgenos do meio ambiente e o ácaro da poeira doméstica! • Exposição à fumaça do tabaco – Revisão sistemática e metanálise avaliaram que o tabagismo ATIVO E PASSIVO é associado a um maior risco de DA! • Água Dura – A exposição a água rica em CÁLCIO E MAGNÉSIO tem sido associada a piora da DA, seja por ação direta dos íons, seja pela maior necessidade de limpeza com sabões! • Dieta - Em crianças e adolescentes o uso de dieta pobre em vegetais, frutas, peixes, e azeite tem sido associado a maior prevalência de AD e outras doenças alérgicas. • Aleitamento – Alguns estudos longitudinais mostram efeito protetor com relação ao aparecimento de DA • Probióticos e Prebióticos – Evidência muito limitadas ainda com relação ao efeito protetor! ▪ Genética – muitos estudos com famílias têm demonstrado o caráter HEREDITÁRIO da DA por meio de linkage! Dentre as diversas regiões cromossômicas estudadas, foram percebidos locais de maior suscetibilidade para desenvolvimento de DA, de DA e de asma e, até mesmo, DA e psoríase. • Fisiopatologia Na DA ocorre uma complexa interdependência entre anormalidades da barreira cutânea X mecanismos de resposta imune X alterações genéticas. A união desses fatores culmina em uma HIPERSENSIBILIDADE a elementos encontrados no meio externo! Obs: as hipóteses para a fisiopatologia são dividias em dois grupos: fatores externos que alteram o meio interno e causam a DA, OU fatores internos que desencadeiam respostas externas da DA!! o Deficiência na função de barreira cutânea – a barreira cutânea é composta por um conjunto de sistemas que protegem a pele da penetração de substâncias químicas alergênicas e irritantes, infecções. A barreira cutânea é determinada por uma rede complexa de interações entre: barreira mecânica celular + manto lipídico + manto ácido + flora residente! O desequilíbrio em qualquer um desses componentes pode causar a resposta inflamatória. As crianças com DA costumam ter metabolismo anormal de lipídeos (ou menor produção ou maior degradação), o que determina uma XERODERMIA (pele seca). Além disso, o pH ácido é importante para manter a flora RESIDENTE da pele, então o emprego de substâncias alcalinas, como sabonetes/cloro, ou banhos muito quentes podem desestabilizar o pH da pele e desencadear inflamação e liberação de citocinas! – 3 o Disfunção da imunidade cutânea inata – Os queratinócitos e as células apresentadoras de antígenos expressam uma série de RECEPTORES IMUNES INATOS (TLR) que, quando estimulandos por agentes microbianos ou lesões teciduais, induzem a liberação de citocinas!!! Na DA, esses receptores estão irregulares com atividade reduzida, e a pele do paciente com DA mesmo estando íntegra apresenta infiltração de células TAlterações nos queratinócitos e nas células de Langerhans, que irão gerar sinais de ATIVAÇÃO LINFOCITÁRIA com um desvio para resposta TH2 e consequente produção de IgE!! o Alteração da microbiota cutânea – Favorece a colonização por Staphylococcus aureus e Malassezia furfur. Nos pacientes com DA, as infecções representam a PRINCIPAL COMPLICAÇÃO, uma vez que a pele está mais sucetível a infecções e colonizações por microorganismos que agravam a doença! o Influência Psicossomática – Altera o sistema nervoso AUTÔNOMO com aumento de mediadores liberados por diversas células inflamatórias (eosinófilos e leucócitos) • História Clínica O diagnóstico da DA é essencialmente clínico e a presença de PRURIDO é essencial nessa doença, que estará associado a LESÕES CRÔNICAS ou RECIDIVANTES com distribuição e morfologia variável de acordo com a idade! Independente da faixa etária, a lesão clássica é o ECZEMA, que é uma inflamação cutânea com os seguintes achados clínicos: eritema, pápula, seropápula, vesículas, escamas, crostas e liquenificação, além dos achados histológicos: espongiose, acantose, paraqueratose, infiltrado linfocitário e exocitose! • Exame Físico Consiste em localizar e caracterizar as lesões de pele, que variam de acordo com a idade ▪ Lactente – lesões em face (poupando o triângulo nasolabial), no couro cabeludo, no tronco e na região extensora dos membros. As lesões são caracterizadas por ERITEMA, PÁPULAS, VESÍCULAS e FORMAÇÃO DE CROSTAS! Infecção secundária é comum e é caracterizada por exsudação e crostas melicéricas. Os surtos de eczema podem ser desencadeados por INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS, MUDANÇAS CLIMÁTICAS e fatores emocionais. – 4 ▪ Pré-puberal (2 a 10 anos) – predomina o eczema subagudo e crônico em pele seca e áspera. O prurido ocorre nas pregas ANTECUBITAIS E POPLÍTEAS (região de flexão) causando a LIQUENIFICAÇÃO com aparecimento de PLACAS CIRCUNSCRITAS. Podem haver soluçõesde continuidade que favoreçam a infecção por Staphylococcus, determinando lesões mais ÚMIDAS e com CROSTAS MELICÉRICAS pelo ressecamento do exsudato purulento! Vale destacar que 60% dos pacientes apresentam melhora ou desaparecimento total das lesões nessa fase!! ▪ Puberal – as lesões são mais do tipo LIQUENIFICADAS e localizadas nas PREGAS FLEXORAS dos braços, pescoço e pernas. Mais frequentemente pode haver acometimento isolado da face, dorso das mãos/pés, punhos e tornozelos – as mãos são mais acometidas. Os adolescentes que apresentaram formas graves na infância têm maior risco de persistência da doença na adolescência. • Critérios de diagnóstico Como dito anteriormente, é uma doença diagnosticada CLINICAMENTE, sendo os seus critérios: ▪ Prurido ou Referência ao prurido nos últimos 12 meses, associado a pelo menos 3: • Xerodermia ou história de xerodermia nos últimos 12 meses • História pessoal de rinite/asma OU história familiar de rinite/asma/DA nos menores de 4 anos • Início precoce, geralmente antes dos 2 anos • Presença de eczema nas pregas cubital e poplítea; nos menores de 4 anos, eczema na região malar, frontal e face extensora de membros – 5 • Outros sinais que não estão nos critérios, mas ajudam na suspeita diagnóstica – xerose, palidez centro facial, fissura infralobular, prega infrapalpebral dupla (prega de Dennie-Morgan), pigmentação periorbitária, dermografismo branco, ceratose pilar, hiperlinearidade palmar, eczema de mamilo, infecções de pele, IgE sérica aumentada e reação ao teste cutâneo de leitura imediata. • Dupla prega ou prega infra-orbital de Dennie-Morgan – comum em atópicos pela inflamação e coçadura constantes. Aparece em 60% dos pcts com DA. • Sinal de Hertoghe – decorrente da coçadura constante, causa a diminuição de pelos da porção distal lateral dos supercílios. Sinal observado em menos de 50% dos pcts. • Ateatose ou Xerose – praticamente todos os pcts com DA apresentam a PELE RESSECADA, que, por si só, desencadeia o PRURIDO! • Ptiríase alba – comum nas crianças e decorre do ressecamento da pele. Nos pacientes atópicos, está presente em 40-60% dos casos e é caracterizada por MANCHAS HIPOCRÔMICAS com bordas mal definidas, discretamente ÁSPERAS localizadas principalmente na FACE, MMSS E MMII. – 6 • Hiperlinearidade palmo-plantar – acentuação das linhas palmares e plantares • Ceratose Pilar – cerca de 30% das crianças e adolescentes com DA apresentam lesões CERATÓSICAS nos braços, região malar e coxas. • Eczema palpebral – lesões eritematodas, descamativas e infiltradas nas pálpebras. • Escurecimento periorbital – decorre do atrito pela coçadura • Eczema de mamilos – mais frequente nas meninas, principalmente pelo atrito da região com roupas que causam irritação ou alergia. • Fissuras ou rágades – comuns nas regiões infra-auriculares, infranasal e retroauriculares – são resultantes da ceratose e da coçadura • Queilites – acentuadas no lábio inferior pelo habito de lamber ou morder para umedecer • Palidez facial • Ictiose Vulgar – genodermatose de amplo espectro – apresenta ESCAMAS ADERENTES POLIGONAIS principalmente nos MMII. • Dermografismo Branco - ao atritar a pele, a resposta fisiológica normal é de vasodilatação com aparecimento de edema. No atópico ocorre o inverso, quadro conhecido com dermografismo branco. – 7 • Complicações A pele do atópico é colonizada por S. aureus, o que não significa que há INFECÇÃO CLÍNICA, sendo recomendado o tratamento somente para aquelas crianças que, claramente, apresentam infecção clínica. Estes pacientes, como é de se imaginar, apresentam mais frequentemente infecções por vírus, principalmente por conta das alterações na IMUNIDADE INATA – um exemplo disso é a ERUPÇÃO VARICELIFORME DE KAPOSI (eczema herpeticum) = infecção generalizada por Herpes simplex vírus. • Tratamento • Possui 4 pilares principais: educação do paciente e de seus familiares + hidratação e higienização da pele + controle dos fatores desencadeantes + medicamentos tópico-oral. ✓ Educação do paciente e de seus familiares - A abordagem MULTIDISCIPLINAR, formada por alergologista, dermatologista, pediatra, nutricionista e psicólogo, é um fator que agrega qualidade de vida ao paciente, melhora o controle da doença e a aderência ao tratamento. O conhecimento de que a DA tem um caráter CRÔNICO e RECIDIVANTE evita a busca por consultas em múltiplos especialistas. Além disso, ensinar quais são os fatores desencadeantes ajuda a diminuir ou EVITAR as crises!! ✓ Hidratação e Higienização da pele - No banho, a pele deve ser limpa com suavidade e cuidado para não irritar, no intuito de remover crostas e eliminar bactérias. Os agentes utilizados para limpeza devem ser SUAVES, são preferíveis os syndets (sabonetes sintéticos) e os com PH LEVEMENTE ÁCIDO e semelhante ao da pele (entre 5 e 5,5). Os SABONETES LÍQUIDOS tendem a ter pH mais ácido (fisiológico) do que os em barra, e são menos agressivos à função de barreira da pele. o Hidratação - Os hidratantes devem ser aplicados com a PELE AINDA ÚMIDA, nos primeiros 3 minutos após o banho. Essas medidas evitam a desidratação da epiderme. Os emolientes representam a base da terapia de manutenção da DA. A pele ficará hidratada com no mínimo 2 aplicações ao dia de hidratantes com base hidrofílica. O uso de hidratantes diminui a sucetibilidade da pele a irritantes e minimiza o uso de corticoesteroides!! ✓ Fatores Desencadeantes - Os principais fatores agravantes para a pele do atópico são: detergentes, alvejantes, sabões, amaciantes, roupas sintéticas, sabonetes, etiquetas de roupas, cloro de piscinas, materiais abrasivos, fumaça de cigarro, poluentes, produtos químicos, condições extremas de temperatura e umidade, uso de emolientes inadequados, fricção e estresse. Diante do conhecimento destes, medidas gerais para EVITAR/MINIMIZAR a exposição devem ser adotadas precocemente. o Na máquina de lavar, usar sabão líquido com pH neutro. Roupas novas devem ser lavadas previamente ao uso, para reduzir a concentração de formaldeído e outros irritantes. O vestuário deve ser leve, evitando-se atrito e, assim, ressecamento da pele. Recomenda-se que as roupas não sejam sintéticas o Alérgenos Ambientais - Os aeroalérgenos como Dermatophagoides pteronyssinus e farinae são desencadeantes de surtos na DA, principalmente nas crianças com teste cutâneo alérgico positivo. A fumaça de cigarro e a poluição ambiental também são descritos como desencadeantes de crise na DA o Alérgenos Alimentares - A restrição alimentar está indicada apenas nos casos em que existir história clínica compatível, confirmada por desafio alimentar e/ou exames laboratoriais – 8 realizados por especialistas. A possibilidade de alimentos serem desencadeantes deve ser pensada principalmente nos pacientes com DA MODERADA E GRAVE, de início PRECOCE ou quando o controle não for obtido com MEDIDAS HABITUAIS ✓ Controle das Crises - Os surtos inflamatórios da DA podem ser controlados pelo uso correto dos medicamentos tópicos. A primeira escolha são os corticoides tópicos. Os inibidores tópicos da calcineurina (ITC), pimecrolimus e tacrolimus, são a segunda escolha, exceto na face e pregas quando os ITC são preferidos. Os medicamentos tópicos podem ser utilizados de duas formas: o Tratamento reativo – o controle da inflamação é obtido pelo uso de tópicos APENAS NAS LESÕES e nos PERÍODOS DE CRISES durante 7-10 dias. Este tipo de estratégia é indicada para a maioria dos pacientes, que são aqueles que apresentam DERMATITE LEVE e de FÁCIL CONTROLE. o Tratamento Proativo – após o uso da medicação tópica por 7-10 dias na crise, a posologia é mantida em 2x/semana por até 3 meses. Esta estratégia é utilizada nos pacientes com DA MODERADA E GRAVE. • Medicamentos Tópicos Corticosteroides tópicos (CTC) - sãoaplicados 1x/dia e apenas nas ÁREAS COM LESÕES EM ATIVIDADE. Os classificados com baixa potência, como a hidrocortisona, estão indicados para lesões na face, períneo e para dermatite leve. Os corticosteroides tópicos de média potência, como a mometasona, estão indicados para lesões no corpo e nos pacientes com dermatite moderada. Os cremes determinam MENOR potência que as pomadas, assim o uso de cremes é mais aplicado no ECZEMA AGUDO e, na forma crônica, há preferência pelas POMADAS!! • Uso - O uso correto dos CTC tópicos na DA exerce o efeito ANTI-INFLAMATÓRIO LOCAL E A ABSORÇÃO SISTÊMICA É RARA. Efeitos colaterais ocorrem pelo uso indevido da medicação, como a aplicação na área coberta pelas fraldas ou em grandes superfícies por tempo prolongado, o que causa uma maior absorção e potencial supressão do eixo hipotálamo-hipófise. As áreas de pele mais fina (face) têm maior risco de atrofia – 9 • Inibidores tópicos da calcineurina - Agem por inibição seletiva dos canais de cálcio dos linfócitos T e mastócitos, impedindo a apresentação de antígenos, e inibem a produção de citocinas pró- inflamatórias, controlando a inflamação e o prurido. Assim, esses fármacos promovem o menor número de crises agudas, diminuem o prurido e não apresentam os efeitos colaterais locais dos corticoides. o Uso – aplicados 2x ao dia no local da lesão e ASSOCIADOS A HIDRATANTES! A presença de infecções virais é contraindicação relativa para o uso dessas medicações. • Anti-histamínicos – O prurido é decorrente da liberação, principalmente, de histamina, por isso, nos pacientes com coceira noturna, pode-se utilizar anti-histamínicos de primeira geração (dexclorfeniramina e hidroxizina) para melhorar o padrão do sono. Prejuizo cognitivo pela sonolência! • Tratamento Anti-inflamatório sistêmico - Os corticosteroides sistêmicos devem ser evitados pela possibilidade de REBOTE APÓS SUA SUSPENSÃO e efeitos colaterais. Utilizar somente nas exacerbações com lesões disseminadas e por curtos períodos. o A escolha é a prednisona ou prednisolona, na dose de 1 mg/kg/dia, por 5 a 15 dias, com diminuição gradativa na segunda semana. Na retirada, o efeito rebote é frequente, com piora rápida dos sintomas. O ideal é reavaliar o paciente no início da redução da dose e INDICAR O USO DO CORTICOSTEROIDE TÓPICO logo que iniciem as lesões o Obs: Dermatite Atópica GRAVE - formas graves e não controladas com medicamentos tópicos, a primeira escolha é a ciclosporina e o metotrexato seria uma medicação alternativa. A fototerapia deve ser considerada, principalmente para adolescentes, em razão dos riscos decorrentes das doses acumulativas de radiação em crianças.
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