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Utilização do FORMOL na estética capilar

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25
REDE DE ENSINO GENOMA
Curso Técnico em Química
Utilização do FORMOL na estética capilar
Camila Passos Silva
Lamára Araújo Santos
Walison Henrique Coelho Dias
BETIM
2015
Camila Passos Silva Lamára Araujo Santos
Walison Henrique Coelho Dias
Utilização do FORMOL na estética capilar
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Colégio Técnico Genoma como requisito básico para obtenção do título de Técnico em Química.
Orientador (as): Professor (as) Gilda A. Xavier e Irismara J. Lemos
Camila Passos Silva Lamára Araujo Santos
Walison Henrique Coelho Dias
Utilização do FORMOL na estética capilar
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Colégio Técnico Genoma como requisito básico para obtenção do título de Técnico em Química.
Orientador (as): Professor (as) Gilda A. Xavier e Irismara J. Lemos
Álvaro Alessandro Sousa Linhares – Diretor da Rede de Ensino Genoma
Priscila Fonseca dos Santos – Coordenadora Rede de Ensino Genoma
Orientador (a): Gilda A. Xavier - Rede de Ensino Genoma
Examinador (a): Irismara J. Lemos - Rede de Ensino Genoma
 Examinador (a): Dayse Patrícia de O. Queiroz - Rede de Ensino Genoma
“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível. ”
(Charles Chaplin)
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela sabedoria à nos concedida, pela força renovada a cada amanhecer, para que tivéssemos êxito em concluir esse trabalho cientifico.
Aos professores orientadores pelo apoio e rico conhecimento a nós transferidos.
A todos que contribuíram de alguma forma para construção do mesmo.
À todos os profissionais da beleza que nos inspirou a realização da pesquisa, que todos possam estar cientes quanto aos riscos a exposição ao formol. 
RESUMO
Na atualidade, a aplicação do formol no tratamento capilar, ainda é um dos métodos mais utilizados na área da beleza. Visto que, sempre em busca de métodos para atingir a perfeição da beleza, os profissionais utilizam o produto sem controle, em quantidades acima do permitido, sem os devidos equipamentos de segurança, sem se preocupar com a sua saúde e com a do consumidor final. O intuito deste trabalho é alertar e conscientizar os consumidores e profissionais, que o produto utilizado fora das normas exigidas pela (ANVISA), pode gerar danos e deixar sequelas irreparáveis ao corpo humano. Contudo, o formol sendo usado adequadamente, dentro das normas permitidas que é de 0,2% nos cabelos e 5% como endurecedor de unhas, tem como benefício a beleza realçada e o desejo sendo concretizado, mas conscientemente para obter resultados positivos com qualidade de vida.
Palavras chave: formol, formaldeído, progressiva.
Abstract
Currently, the application of formaldehyde in hair care, is still one of the most widely used methods in the beauty area. Since, always looking for methods to achieve the perfection of beauty, the professionals use the product without control, in amounts above the permitted without the proper safety equipment, without worrying about your health and to the final consumer. The purpose of this work is to alert and educate consumers and professionals, that the product used outside of the standards required by (ANVISA), can cause damage and leave irreparable consequences to the human body. However, the formaldehyde being used properly within the allowed standards is 0.2 % and 5% in the hair as a nail hardener; it is to benefit the enhanced beauty and desire being realized, but consciously to do well with quality life.
Keywords: formaldehyde, formaldehyde, progressive.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: Estrutura do metanal	20
FIGURA 2 Tipos de cabelo	25
FIGURA 3: Estrutura do fio	25
FIGURA 4: Tudo sobre cabelo	26
FIGURA 5: Estrutura do fio	27
FIGURA 6: Estrutura do cabelo	28
FIGURA 7: Ação do formol	30
FIGURA 8: Ponte de dissulfeto	30
FIGURA 9: Reação química que ocorre entre formol e a fibra capilar	33
LISTA DE IMAGENS
IMAGEM 1: Tipos de cabelo	21
IMAGEM 2: Tipos de cabelo	22
IMAGEM 3: Tipos de cabelo	23
IMAGEM 4: Tipos de cabelo	24
IMAGEM 5: Lesões causadas pela exposição ao formol	36
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Propriedade físicas e químicas	20
TABELA 2: Efeitos do formol	35
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Você sabe o que é formol?	41
GRÁFICO 2: Você sabe a quantidade permitida para uso em cabelos?	42
GRÁFICO 3: Você utiliza formol nos cabelos?	43
GRÁFICO 4: Se sim, com qual frequência utiliza o formol nos cabelos?	43
GRÁFICO 5: Já teve alguma reação alérgica? Se SIM qual?	44
GRÁFICO 6: Você já teve curiosidade de verificar se o produto utilizado no salão é aprovado pela ANVISA?	45
Sumário
1 INTRODUÇÃO	15
2 TEMA	16
3 OBJETIVOS	16
3.1 OBJETIVO GERAL	16
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	16
4 JUSTIFICATIVA	17
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO	18
5.1 SURGIMENTO DO FORMOL	18
5.2 COMPOSTOS QUÍMICOS – FÓRMULA ESTRUTURAL	19
5.3 TIPOS DE CABELO	21
5.3.1 Estrutura capilar	25
5.3.2 Composição química capilar	27
5.4 COMO O FORMOL AGE NA ESTRUTURA CAPILAR	29
5.4.1 Importância do ph	31
5.5 REAÇÃO QUÍMICA DO FORMOL NO ALISAMENTO CAPILAR	32
5.6 IMPACTOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE	33
5.7 EFEITOS DO FORMOL EM HUMANOS APÓS EXPOSIÇÕES DE CURTA DURAÇÃO	34
5.7.1 Sintomas frequentes em caso de intoxicação:	35
5.8 LEI VIGENTE PARA EXPOSIÇÃO AO FORMOL	36
5.9 O QUE A ANVISA ESTABELECE 	37
5.9.1 Uso do formol e glutaraldeído em produtos cosméticos capilares	37
5.9.2 Obrigatoriedade de informação	38
5.9.3 Acréscimo de formol ou glutaraldeído em produto acabado é crime	38
5.9.4 Alisante capilar	38
5.9.5 Alisante capilar em crianças	39
5.9.6 Registro do produto	39
5.9.7 Produto para alisamento notificado	40
6 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS	41
6.1 ANÁLISE DE DADOS	41
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS	46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	47
Apêndice – PESQUISA DE CAMPO	50
1 INTRODUÇÃO
O Brasil é um país tropical, conhecido por ter em sua população as mais belas mulheres, que vivem na busca incessante pela beleza perfeita. Por mais que a moda valorize os cabelos cacheados, a procura por alisamentos capilares como as escovas progressivas tem aumentado, fato que hoje o Brasil e o maior produtor de cosméticos capilares do mundo. Uma pesquisa realizada pelo instituto L´Oréal mostra que: É o desejo de 63% das brasileiras, mas apenas 18% delas nascem com os fios lisos.
Esse desejo fez com que o formol se tornasse um forte aliado das mulheres que sempre sonharam em ter os cabelos lindos e cheios de brilho, porém com tanta praticidade em um produto, elas se esquecem que também existem sérias consequências para quem usa produtos capilares que contenha formol. A maioria das consumidoras não tem ideia dos riscos que ele traz a saúde e não abrem mão de ter um cabelo sempre liso e bonito.
A jornalista Carolina Romanini, teve a oportunidade de conhecer Eduardo Prazeres, gerente técnico da Schwarzkopf Professional:
Diz Eduardo: Assim como é usado em cadáveres, para conservar os corpos, o formol é aplicado no cabelo para conservar a forma alisada. O problema é que o formol não trata o cabelo antes de conservá-lo, ou seja, se o cabelo estiver desidratado, quebradiço, poroso, o formol vai conservá-lo desta maneira. (PRAZERES, 2013)
2 TEMA
Utilização do FORMOL na estética capilar
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Conhecer a utilização do formol em produtos cosméticos
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Conhecer a história do formol
· Identificar os compostos químicos do formol
· Analisar a aplicação do formol
· Conhecer a aplicação do formol na produção de produtos capilar
· Citar Impactos causados ao meio ambiente
· Descrever a estrutura capilar
· Analisar os impactos causados nos seres humanos
4 JUSTIFICATIVA
Conhecido pelas suas propriedades de conservação, o formol é uma substância orgânica,e apesar de sua ampla utilização, alguns órgãos como a ANVISA, restringem a sua utilização devido à grande risco que o produto pode oferecer. A sua prescrição é restrita devidas contraindicações de efeitos colaterais, alguns deles podendo ser caracterizados como: cefaleia, reações alérgicas, vômitos, processos cancerígenos, pneumonia, edema pulmonar, etc.
O impacto ambiental pode ser sentido pela população em áreas urbanas com grande tráfego, ambientes internos como casas escritórios, podendo ter sua concentração diferente, dependendo da ventilação, temperatura, umidade, da presença de fontes do gás como: tintas, vernizes, nos cosméticos.
De acordo com a IARC (agência nacional de pesquisa sobre o câncer), o grupo mais exposto ao formaldeído atualmente são os profissionais da área da saúde, cabeleireiros e barbeiros.
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO
5.1 SURGIMENTO DO FORMOL 
O formaldeído (CH2O), também chamado de metanal e aldeído fórmico, segundo a IUPAC (Internacional Union Of Pureand Applied chemistry), é o composto mais simples da família dos aldeídos, sendo o primeiro da série alifática. O formaldeído foi descoberto por A. Butlerov em 1859 e identificado por A.W. Hofmann em 1867.
A produção industrial do formaldeído se iniciou em 1882, quando B. Tollens e O. Loew aperfeiçoaram o processo de Hofmann, sintetizando o este aldeído com bons rendimentos. O formaldeído passou a servendido sete anos depois, em 1889, pela empresa alemã Mercklin & Lösekann.
Quando dissolvido em água, essa solução e chamada de formol (O formaldeído se dissolve em água a 37%). E usado como desinfetante pela sua função bactericida, conservante (embalsamento de cadáveres), tintas, plásticos etc.
A Anvisa estabelece que o uso do formol só é permitido apenas como conservante na concentração de 0,2%, e como endurecedor de unhas na concentração de
5%, com o objetivo de restringir o acesso do formol à população, através de produtos como alisantes, protegendo a saúde dos profissionais cabeleireiros e consumidores.
Porém essa concentração de formol não é o suficiente para alcançar o resultado esperado nos cabelos, mas o acesso a produtos em grande concentração é fácil aos consumidores que não abrem mão de utilizá-los.
De acordo como instituto do INCA, a produção anual de formol é de aproximadamente 21 milhões de toneladas. É muito utilizado em resinas sintéticas, fenólicas, uréicas e melaminicas, nas indústrias de madeira papel e celulose, em abrasivos, plásticos, esmaltes sintéticos tintas vernizes, na indústria têxtil, fundição, em adesivos, isolantes elétricos, lonas de freio etc. Fontes comuns de exposição inclui ainda o que é liberado pelos veículos, a fumaça do cigarro, o uso de desinfetantes, conservantes e produção e uso de fungicidas e germicidas (IARC,2004).
5.2 COMPOSTOS QUÍMICOS – FÓRMULA ESTRUTURAL
O metanal, conhecido também como formol, faz parte do grupo dos aldeídos. Os aldeídos são uma função orgânica cujas moléculas apresentam o grupo formila (CH2O) ligado a um radical alifático (de cadeia aberta ou fechada) ou aromático.
A fórmula básica dos aldeídos é a de um álcool correspondente em número de carbonos menos dois átomos de hidrogênio, ou ainda, a substituição de dois átomos de hidrogênio de um hidrocarboneto por um de oxigênio.
De uma forma geral, o aldeído de menor massa molecular apresenta odor desagradável (a exemplo do formol), enquanto que os de maior massa possuem odor agradável de frutas (odoríferos naturais).
O metanal possui diversos sinônimos, tais como: formaldeído, formalina, metil aldeído, metileno glicol, oxido de metileno, metanal, formalida 40, morbicida, BFV, formalite, aldeído fórmico, Yde, Ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno.Sua fórmula molecular é H2CO e nomenclatura oficial de acordo com a IUPAC (União Internacional da Química Pura e Aplicada) metanal.
· Estrutura do metanal
				
FIGURA 1: Estrutura do metanal 
FONTE: Infoescola (2015)
· Propriedades físicas e químicas
TABELA 1: Propriedade físicas e químicas
	Propriedades
	Fórmula molecular
	CH2O
	Massa molar
	30.03 g·mol−1
	Aparência
	Gás incolor
	Densidade
	1 kg·m−3, gás
	Ponto de fusão
	-117 °C (156 K)
	Ponto de ebulição
	-19.3 °C (253.9 K)
	Solubilidade em água
	1 g/ml (20 °C)
FONTE: Própria (2015)
5.3 TIPOS DE CABELO
Temos basicamente quatro tipos de cabelo liso, ondulado, cacheado e crespo, sendo que dentre esses podem apresentar variações, devido a distribuição da queratina ao longo dos fios.
IMAGEM 1: Tipos de cabelo 
FONTE: JOY NUNES (2014)
	
Os cabelos lisos são típicos de etnias mongólicas, orientais, esquimós e indígenas. Se você fizer um corte transversal nestes fios eles apresentarão uma forma arredondada e a queratina é distribuída uniformemente pelo fio.
· 1A (Fino) – Pouco encorpado, muito brilhante e com tendência a ser oleoso e grudado na cabeça. O famoso cabelo escorrido, aquele que não segura nada, nem um grampo! 
· 1B (Médio) – Possui fios mais encorpados e bastante volume. Já consegue segurar cachos feitos com modelador. 
· 1C (Grosso) – reto, pesado e dificílimo de modelar. Os fios são tão grossos que você praticamente consegue visualizar um por um ao olhar para a cabeça de quem possui este tipo de cabelo. Muitas orientais se encontram nessa categoria (mas isto não é regra, há várias com cabelo fininho também). 
IMAGEM 2: Tipos de cabelo 
FONTE: JOY NUNES (2014)
Já os CABELOS ONDULADOS são típicos dos caucasianos, mas podem ser encontrados em diversas etnias. No corte transversal os fios possuem formato ovalado, a queratina é distribuída irregularmente concentrando-se em uma das extremidades, mais do que na outra.
· 2A (Fino) – Quase liso, possui fios em formato de S mais suave e é fácil de modelar. Não costuma ter muito volume.
· 2B (Médio) – tende a ter frizz e não é tão fácil de ser modelado. As mechas formam um S perfeito. 
· 2C (Grosso) – as ondas são tão intensas e menos espaçadas que já começam a formar cachos soltos. Os fios não ficam tão grudados na raiz quanto nas categorias anteriores, se distanciam um pouco da cabeça. É difícil de se modelar. 
IMAGEM 3: Tipos de cabelo 
FONTE: JOY NUNES (2014)
É aqui no tipo 3 que os cabelos cacheados realmente começam, apesar de que, popularmente, a textura dos ondulados 2B e 2C já seja vista como cacheada. O cabelo do tipo 3 de fato forma caracóis bem definidos e simétricos, que parecem “molinhas”. 
· 3A (Cachos Soltos) – possui aquele tipo de cacho natural que parece ter sido feito com babyliss, bem largo e regular. Costuma ter bastante brilho e segurar bem uma escova. 
· 3B (Cachos Apertados) – é bem mais enrolado do que o tipo 3A, com cachos estreitos, definidos e regulares, bem espiralados. 
· 3C (Cachos Super Apertados) – os cachos são super fechadinhos e estreitos, como a ponta de um saca-rolhas. Ficam grudadinhos uns aos outros, “embolados”, porém com um padrão de forma bem definido. Os fios são finos e frágeis. 
IMAGEM 4: Tipos de cabelo 
FONTE: JOY NUNES (2014)
No tipo 4 estão os cabelos geralmente conhecidos como afro. O que se afirma é que são mais secos e frágeis, pois a oleosidade não consegue percorrer os fios, por causa da textura. Os CABELOS CRESPOS, comuns na etnia negra, possui formato elíptico, bem achatado, e a distribuição da queratina é irregular.
· 4A (Macio) – tem cachos hiper estreitos, que parecem molinhas, da largura de uma agulha de crochê, bem definidos. Não é recomendando remover a oleosidade natural dos fios.
· 4B (Seco) – as mechas têm formato de Z (zigue-zague), menos definidas do que as do tipo 4A. E evite manipular os fios o máximo possível, para minimizar possíveis quebras e ajudar no crescimento.
· 4C (Sem Forma) – possui o mesmo padrão de estrutura em zigue-zague do tipo 4B, porém alternando com áreas quase sem nenhuma definição. 
Contudo a aparência de cada fio individualmente seria mais ou menos assim:
FIGURA 2 Tipos de cabelo 
FONTE: JOY NUNES (2014
5.3.1 Estrutura capilar 
O cabelo é dividido em três partes: a cutícula, mais externa,é irregular, com pedaços que se sobrepõem; o córtex, feito de queratina, responde pelo formato das madeixas; a medula, a porção central, não tem uma função conhecida.		
FIGURA 3: Estrutura do fio
FONTE: CAETANO (2014)
A queratina constitui 85% da composição do cabelo, podendo ser encontrada também em partes do corpo de animais (unhas, bicos de aves, chifres, pêlos, cascos e espinhos). É composta por aminoácidos que têm como função reter a umidade.
FIGURA 4: Tudo sobre cabelo 
FONTE: SILVA (2012)
A queratina tem como benefícios: 
· Melhora brilho e a textura dos cabelos;
· Aumenta a retenção de água hidratando;
· Auxilia na penetração e fixação de tinturas;
· Previne a formação de pontas duplas e restaura as existentes;
O uso de temperaturas altas, por meio de aparelhos como as pranchas e as chapinhas, destrói as pontes de hidrogênio, estruturas que ficam no córtex e definem o caimento do fio. Esse procedimento queima as camadas externas.
FIGURA 5: Estrutura do fio
FONTE: CAETANO (2014)
5.3.2 Composição química capilar
As fibras dos cabelos são formadas por fios de proteínas ou polipeptídios, que são polímeros formados a partir da condensação de α-aminoácidos (α-aa). Cada proteína apresenta uma sequência característica de α-aminoácidos, que é denominada estrutura primária. Já as estruturas secundárias, terciárias e quaternárias de uma proteína são determinadas por interações que ocorrem em partes de uma mesma proteína ou entre várias cadeias de proteínas, isto é, ocorrem ligações entre as moléculas das proteínas nos fios de cabelo.
O cabelo contém, basicamente, os elementos carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre, que chamamos de C.H.O.N.S (típico da queratina capilar), outros elementos formam menos que 0,1% da massa do cabelo.
Esses elementos unem-se dando lugar a moléculas de aminoácidos que, por sua vez, agrupados em forma especial e em número determinados, formam a proteína.
Portanto o que difere uma proteína da outra é a quantidade de aminoácidos e como eles se ligam. Assim pode-se dizer que o cabelo se compõe fundamentalmente de moléculas de proteínas, dentre as quais mais importantes são denominadas queratina.
É importante saber, porém, que não é só no cabelo humano que encontramos queratina. Ela também e encontrada nas unhas, chifres de animais, na pele, nas unhas e nos caules de plantas, chamado de queratina vegetal.
As fibras do cabelo humano (e também dos pelos dos animais) são conectadas entre si através do aminoácido Cistina (rico em enxofre), que faz com que o fio não se dissolva na água.
FIGURA 6: Estrutura do cabelo 
FONTE: SANTOS (2015)
O fio de cabelo é dividido em três partes distintas: Parte interna: localizada na derme, segunda camada de pele, é onde ocorre a nutrição, e o crescimento do fio. Parte externa (não visível): é onde ocorre a formação, e no extrato basal ou germinativo que encontramos a célula mãe do cabelo chamada de tricócitos (algumas literaturas chamam também de queratinócitos) e as mesmas de multiplicam no bulbo capilar em um processo de mitose formando o fio, que emerge de uma invaginarão de derme, que chamamos de folículo pilo sebáceo.
Parte externa (Visível) do Fio: chamada de haste capilar
Existem em médio cinco milhões de folículos pilo sebáceos distribuído ao redor do corpo. O folículo pilo sebáceo e formando basicamente por: Papila dérmica, bulbo, glândula sebácea, músculo eretor do pêlo e vasos capilares.
E o cabelo e composto por: cutícula (capa exterior escamada), córtex (80% da massa capilar) e medula (parte central, encontrada em qualquer tipo de cabelo, do mais grosso ao mais fino)
5.4 COMO O FORMOL AGE NA ESTRUTURA CAPILAR 
As cadeias de queratina se organizam e se conectam dentro do córtex através de vários tipos de ligações. As mais importantes para a determinação da forma dos fios são as seguintes: 
Pontes de hidrogênio – são as ligações que existem em maior quantidade no cabelo, mas também são as mais fracas: sempre que você molha o seu cabelo elas são desfeitas, e se reestabelecem quando o cabelo seca. É nelas que você interfere quando faz uma escova no cabelo, usa a chapinha ou o baby liss: ao posicionar o fio da forma que você deseja (liso ou enrolado) e retirar a água dele, as pontes de hidrogênio são refeitas na nova posição. A vantagem é que essas ligações são as mais fáceis de manipular; a desvantagem é que basta molhar de novo e as pontes de hidrogênio se desfazem outra vez, prontas para voltar à sua configuração original quando o cabelo secar.
Pontes salinas ou ligações iônicas – são um pouco mais fortes do que as pontes de hidrogênio, e se desfazem quando o pH do cabelo assume níveis mais ácidos ou alcalinos que o padrão dos fios, se reconstituindo assim que o pH volta ao normal.
Pontes dissulfeto ou ligações de enxofre – são as ligações mais fortes que o nosso cabelo tem. Quimicamente falando, elas são formadas por duas moléculas do aminoácido cisteína, o principal componente da queratina, que se ligam através de seus átomos de enxofre e formam uma molécula de cistina. As pontes dissulfeto só são quebradas com a ação de produtos químicos, e depois de refeitas elas não voltam mais à forma anterior, a menos que uma nova alteração química seja feita (é o caso das permanentes e dos relaxamentos e alisamentos definitivos).
Substâncias como a amônia, presente nos produtos de beleza, abrem as cutículas, deixando o caminho livre para o formol chegar ao córtex.
FIGURA 7: Ação do formol 
FONTE: CAETANO (2014)
Nessa camada do meio, o formol ataca as pontes de dissulfeto, que dão forma ao cabelo. 
FIGURA 8: Ponte de dissulfeto 
FONTE: CAETANO (2014)
O formato dos cabelos depende da combinação de forças que atuam na queratina. As duas interações mais comuns são as pontes ou ligações de hidrogênio (‒C ═ O‒ H‒N‒) e as pontes de dissulfeto (‒S‒S‒), sendo que essas últimas são ligações entre proteínas por pontes de enxofre.
5.4.1 Importância do ph
O pH, ou Potencial de Hidrogênio, é a escala que mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância, podendo variar de 0 a 14. O pH normal do cabelo humano fica em torno de 4,5 a 5,5, ou seja, ligeiramente ácido. Assim se forma o manto ácido, que tem como função impedir a proliferação de fungos e bactérias no couro cabeludo, evitando irritações. Fios com pH neste grau são saudáveis e têm as cutículas fechadas (aderentes e lisas).
Os cosméticos capilares com pH alcalino são usados para modificar a estrutura externa e interna dos cabelos, abrindo as cutículas a fim de penetrar nos fios. O pH ácido reforça a fibra capilar, age como adstringentes e neutraliza os tratamentos feitos com cosméticos alcalinos.
Ao utilizarmos produtos muito ácidos (pH entre 1 e 2), assim como produtos muito alcalinos (pH acima de 10), os cabelos “incham”, pois, as cutículas se abrem. Deste modo o córtex fica mais exposto (menos protegido pelas cutículas), e é desta forma que os tratamentos químicos como alisamentos, permanentes e colorações são mais eficazes. Quando as cutículas estão mais abertas e o córtex está menos protegido, dizemos que aumentou a porosidade de cabelo.
5.5 REAÇÃO QUÍMICA DO FORMOL NO ALISAMENTO CAPILAR 
“Muitas das ligações que o formol estabelece com as proteínas, são suficientemente lábeis para se romper pela simples lavagem. ” (PINHEIRO, 2004). Entretanto, a reação mais importante em que o formo participa na reestruturação do fio do cabelo é a adição nucleoflilica do grupo tiol (-SH) a carbonila do aldeído (formol ou glutaraldeído), desta forma as pontes dissulfidicas são estabelecidas, contendo um grupo metilênico entre os átomos de enxofre (ponte metilênica).
A principal proteína presente no cabelo é a queratina. Esta macromolécula é composta em grande quantidade pelo aminoácido cisteína, que pode se ligar a cadeias polipeptídicas paralelas através do átomo de enxofre, formando a ligação conhecida como ponte de dissulfeto (-S-S). A Figura 4 ilustra essa ligação.
São essas ligações que são rompidas com o alisamento capilar com formol.Este processo consiste, basicamente, na quebra das pontes de dissulfeto, seguida da reestruturação através da formação de uma nova ligação, a ponte metilênica, fixando o cabelo na forma desejada. A primeira etapa do alisamento capilar consiste na aplicação de um produto que é a mistura de queratina líquida (aminoácidos carregados positivamente e creme condicionador) com o formol. A reação que ocorre no cabelo é a redução seletiva das ligações dissulfídicas. Acredita-se que essa função seja desempenhada por agentes redutores presentes na queratina líquida, que quebram as ligações dissulfídicas da queratina do cabelo.
Posteriormente, ocorre a reação de adição nucleofílica do grupamento tiol (-SH) à carbonila do formaldeído. Após a liberação de água, há a formação de um intermediário cíclico de cinco membros, conhecido como tiazolidina, que em seguida sofrerá o ataque de outra molécula de cisteína reduzida. Com isso, a estrutura capilar passa a ter um grupo metilênico entre os átomos de enxofre, caracterizando a ponte metilênica. Nesta etapa é essencial a utilização de secador e chapinha, fontes de calor que modulam o cabelo. 
O formol se liga às proteínas da cutícula formando um filme endurecedor ao longo do fio, impermeabilizando-o e mantendo-o rígido e liso (figura 9).
FIGURA 9: Reação química que ocorre entre formol e a fibra capilar
FONTE: MOREIRA (2015)
Segundo Adriano Pinheiro (2009) o formaldeído não é diretamente responsável pelo alisamento, mas quando aplicado em presença de calor, promove uma espécie de plastificação dos fios.
5.6 IMPACTOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE
O descarte dessa solução é um problema, já que os despejos contendo formaldeído causam expressivos impactos ao ambiente, ocasionado pela elevada concentração de matéria orgânica que provoca uma perda de oxigênio presente no meio aquático.
O gás é originado naturalmente no ambiente por meio de processos de combustão, como os incêndios naturais; por processo de decomposição de vegetais no solo e pode ser encontrado em alimentos, como as frutas. Nas concentrações produzidas por fontes naturais, o formaldeído não é prejudicial à saúde humana, mas elevadas concentrações produzidas por atividades humanas são um risco à saúde.
Neste sentido, “O formaldeído é uma preocupação em ambientes internos, pois este é encontrado em residências, escritórios, hospitais etc., emitido de fontes primárias, como materiais de construção, fabrico de móveis, fumaça de cigarro, detergentes, produtos desinfetantes, cosméticos e produtos de papel” (SALTHAMMER, BELMAN, apud JESUS; PINHEIRO; CRUZ, 2004). 
“Assim, níveis de concentração de formaldeído em ambientes internos devem ser medidos, pois altas concentrações, de até 0,5 ppm, têm sido reportadas na literatura” (SALTHAMMER, apud JESUS; PINHEIRO; CRUZ, 2004). 
Portanto, é importante a quantificação dessa substância em ambientes hospitalares, tais como: salas de emergência, salas de cirurgia e UTI, visando o monitoramento e acompanhamento à exposição de pacientes e trabalhadores nesses locais, bem como a coleta de dados qualitativos e quantitativos que auxiliem em estudos toxicológicos relativos à sua exposição.
O formol é um agente reconhecido como cancerígeno em humanos, em relação ao câncer não há níveis seguros de exposição. 
5.7 EFEITOS DO FORMOL EM HUMANOS APÓS EXPOSIÇÕES DE CURTA DURAÇÃO 
Podem ocorrer reações adversas dependo do grau de exposição: 
TABELA 2: Efeitos do formol
	Média de concentração
	Tempo médio
	Efeito à saúde população geral
	0,8 - 1 ppm
	Exposições repetidas
	Percepção olfativa
	Até 2 ppm
	Única ou repetida exposição
	Irritante aos olhos, nariz e garganta
	3 – 5 ppm
	30 minutos
	Lacrimação e intolerância por algumas pessoas
	10 – 20 ppm
	Tempo não especificado
	Dificuldade na respiração e forte lacrimação
	25 – 50 ppm
	Tempo não especificado
	Edema pulmonar, pneumonia, perigo de vida
	50 – 100 ppm
	Tempo não especificado
	Pode causar a morte
FONTE: Adaptado world health organization (1989); IARC (1995); WHO regional Office (1987).
5.7.1 Sintomas frequentes em caso de intoxicação:
Várias pessoas se expõem diariamente ao formol, principalmente os profissionais da beleza, que faz o uso em seus salões de produtos que é composto por essa substancia, muitas vezes sem saber o risco que está correndo ao manipula-lo. O uso indevido do formol ocasiona diversos riscos à saúde, tais como:
· Inalação: fortes dores de cabeça, tosse, falta de ar, vertigem, dificuldade para respirar e edema pulmonar. Pode causar ainda irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior. Em altas concentrações pode causar bronquite, pneumonia ou laringite. 
· Ingestão: causa imediata e intensa dor na boca e faringe; dores abdominais com náuseas, vômito e possível perda de consciência. Também podem ser observados sintomas como proteinúria, acidose, hematêmeses, hematúria, anúria, vertigem, coma e morte por falência respiratória.
Ocasionalmente pode ocorrer diarreia (com possibilidade de sangue nas fezes), pele pálida, fria e úmida além de sinais de choque como dificuldade de micção, convulsões e estupor. A ingestão também pode ocasionar inflamação e ulceração coagulação com necrose na mucosa gastrintestinal, colapso circulatório e nos rins. Podem ocorrer danos degenerativos no fígado, rins, coração e cérebro.
· Pele: O contato com o vapor ou com a solução pode deixar a pele esbranquiçada, áspera e causar forte sensação de anestesia e necrose na pele superficial. Longos períodos de exposição podem causar dermatite e hipersensibilidade, rachaduras na pele (ressecamento), ulcerações, principalmente entre os dedos.
IMAGEM 5: Lesões causadas pela exposição ao formol
FONTE: Beleza e você (2012)
5.8 LEI VIGENTE PARA EXPOSIÇÃO AO FORMOL
 No Brasil, o patamar de exposição ocupacional é de 1,6 ppm (2g/m3) até 48h/semana (NR – 15, 1978- Portaria 3214; IARC, vol. 88, 2002). Exposições Ocupacionais
5.9 O QUE A ANVISA ESTABELECE [footnoteRef:1] [1: Disponível em: Anvisa] 
Para garantir ao consumidor a aquisição de produtos seguros e de qualidade, a Anvisa é responsável pela autorização de comercialização de artigos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, mediante a concessão de registro ou notificação. A Anvisa também fiscaliza e estabelece normas para as empresas fabricantes, verificando o processo de produção, as técnicas e os métodos empregados até o consumo final. (ANVISA)
5.9.1 Uso do formol e glutaraldeído em produtos cosméticos capilares
O formol e o glutaraldeído têm uso seguro e permitido em produtos cosméticos capilares, mas apenas na função de conservante (com limite máximo de 0,2% e 0,1%, respectivamente) e durante a fabricação do produto, somente.
O que está proibido é o desvio de uso dessas substâncias, como, por exemplo, o uso de formol ou de glutaraldeído com a função de alisamento, por não ser previsto na legislação.
Assim, na função de conservante, qualquer empresa poderá utilizar o formol ou o glutaraldeído na fabricação do produto, desde que atendidas as restrições estabelecidas na legislação.
5.9.2 Obrigatoriedade de informação
De acordo com a RDC nº 162 / 2001, é obrigatória a inclusão da expressão de advertência “contém formaldeído” somente para produtos cuja concentração de formaldeído seja superior a 0,05% no produto final.
5.9.3 Acréscimo de formol ou glutaraldeído em produto acabado é crime
O acréscimo de formol (ou qualquer substância dele derivada) ou glutaraldeído a produto acabado (pronto para uso) é considerado infração sanitária (Lei nº 6.437 / 1977) e crime hediondo de acordo com o Código Penal.
Caso exista comprovação de adulteração de qualquer produto cosmético, deve-se acionar a Vigilância Sanitária Local para que ela tome as providências cabíveis e, se for o caso, acione a polícia.
5.9.4 Alisante capilar
O formol ou o glutaraldeído, quando presentes em produtos alisantes, devem ter a função de conservar o produto, evitando a proliferação de microrganismos – esta é a única função permitida para as substânciasquando aplicadas em produtos capilares. Portanto, a ação alisante deve ser exercida por substâncias permitidas pela legislação sanitária.
5.9.5 Alisante capilar em crianças
A Regulamentação de Procedimentos “escovas capilares”, adotados em salões de beleza (Progressiva, Definitiva, Francesa, Inteligente, de Chocolate e outras), a ANVISA regulamenta apenas os produtos que serão aplicados no momento do procedimento e não o trabalho a ser executado por cada profissional. O alisante capilar em crianças é proibido. (ANVISA)
5.9.6 Registro do produto
Recomenda-se que seja verificado se o produto utilizado na escova capilar está registrado junto à ANVISA.
Os produtos utilizados nesses procedimentos devem ser regularizados por esta Agência e os alisantes devem ser registrados na ANVISA.
Os produtos cosméticos registrados devem obrigatoriamente estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: 2.3456.9409 ou 2.9456.9409.401-0).
Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. Anvisa”.
Como ter segurança de que as informações contidas nos rótulos dos produtos registrados são verídicas?
Para ter certeza sobre as informações dispostas nos rótulos dos produtos, é necessário consultar se o produto está regularizado (registrado, notificado ou comunicado) junto à Anvisa.
Entretanto, antes de tudo, destaca-se que se o produto for destinado a alisamento, é imprescindível verificar na embalagem se o mesmo está registrado na Anvisa. Todos os produtos alisantes devem ser registrados na Anvisa.
Produtos que foram somente notificados possuem a inscrição “343/05” na embalagem e não podem ser indicados para alisamento capilar.
A Anvisa adverte que não se deve, em hipótese alguma, comprar produtos de procedência clandestina.
5.9.7 Produto para alisamento notificado
Quando for realizada a consulta à regularidade de um produto que tem a finalidade de alisamento capilar e se verificar que este foi apenas notificado junto à Anvisa, o usuário deverá registrar uma denúncia na Ouvidoria da Agência ou Anvisa Local para que seja avaliada a conformidade do processo.
Os produtos com a finalidade de alisamento capilar devem ser sempre registrados!
Caso o usuário apresente dúvidas quanto à composição do produto e ou informações contidas no rótulo, é possível entrar em contato com a Visa Local para que esta colete o produto e solicite análise fiscal ou mesmo realizar fiscalização no estabelecimento.
A Anvisa regulariza (registra, notifica ou recebe comunicação prévia) produtos cosméticos, não regulando os procedimentos usados em salões de cabeleireiro e outros estabelecimentos de beleza.
Questões relativas ao procedimento dos alisamentos escovas e denúncias referentes a estabelecimentos como salões de beleza devem ser encaminhados à Vigilância Sanitária do Estado ou Município do usuário.
6 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Foi realizado uma pesquisa de campo, e aplicados questionários referentes ao tema formol, o mesmo é composto por 6 perguntas, no qual está especificado no 
(Anexo I), respondidos por pessoas de ambos os sexos.
6.1 ANÁLISE DE DADOS
Os gráficos de 1 a 6 correspondem á análise de dados apresentados na pesquisa do (Anexo 1).
No GRÁFICO 1 analisamos que as mulheres possuem mais conhecimento do formol em relação aos homens.
GRÁFICO 1: Você sabe o que é formol?
FONTE: Própria (2015)
Na questão 2, perguntamos sobre a quantidade permitida de formol utilizada nos cabelos, e vimos que ambos os sexos não sabem a real porcentagem.
GRÁFICO 2: Você sabe a quantidade permitida para uso em cabelos?
FONTE: Própria (2015)
Conforme o GRÁFICO 3, verificamos que o uso do produto nos cabelos é mais utilizado pelo sexo feminino.
GRÁFICO 3: Você utiliza formol nos cabelos?
FONTE: Própria (2015)
O GRÁFICO 4, necessita das respostas do gráfico acima, onde que, 17% masculino e 67% feminino, que responderam SIM, pode-se observar que o produto é mais utilizado mensalmente.
GRÁFICO 4: Se sim, com qual frequência utiliza o formol nos cabelos?
FONTE: Própria (2015)
No GRÁFICO 5, podemos observar que nem todas as pessoas possuem reações alérgicas referente ao uso do produto, mas há uma certa porcentagem que ainda apresenta alguns sintomas mais frequentes como: queda de cabelo, irritação nos olhos e entre outros.
GRÁFICO 5: Já teve alguma reação alérgica? Se SIM qual?
FONTE: Própria (2015)
No GRÁFICO 6, fala sobre a ANVISA, onde os perguntados informam se tem o interesse de verificar se o produto que irá utilizar está dentro das normas estabelecidas pelo órgão.
GRÁFICO 6: Você já teve curiosidade de verificar se o produto utilizado no salão é aprovado pela ANVISA?
FONTE: Própria (2015)
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir com essa pesquisa, que muitos usuários não possuem as devidas informações necessárias para sua segurança, onde que visam somente a vontade de utilizar o produtor para obter o seu desejo, custe o que custar. Mulheres tendem mais a usar o produto, mas podemos observar que o mercado masculino vem crescendo em grande escala, utilizando estes métodos para adquirir a beleza tão desejada. Os clientes ás vezes confiam muito no salão e no profissional que executa, que acaba não conferindo o material, pois de acordo com a ANVISA, o produto só é permitido 0,2% de concentração do formol nos cabelos e 5% para endurecedor de unhas. Todavia, por falta de conhecimento, os usuários não imaginam o risco que correm, ou seja, podendo ter reações adversas e até ir a óbito.
Contudo, devemos usar o formol conscientemente, sendo cautelosos, procurando se informar melhor sobre o produto utilizado, o profissional (cabelereiro) deve tomar as devidas precauções, utilizando EPI’s, pensando na sua saúde e no usuário que está sendo aplicado o produto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.chegadequeda.com.br/raio-x-do-cabelo-parte-2/> Acesso 10 novembro 2015.
BRASIL, Instituto nacional do câncer, Formol ou formaldeído. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=795> Acesso em: 20 março 2015.
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CAETANO, Patrícia. Entenda como o formol age nos cabelos, 2014. Disponível em: <http://blogdapatriciacaetano.com.br/destaques/entenda-como-o-formol-age-nos-cabelos/> Acesso em: 24 agosto 2015.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Cabelos ondulados com permanente, 2015. Disponivel em: http://www.mundoeducacao.com/quimica/cabelos-ondulados-com-permanente.htm%20//Cabelos%20ondulados%20com%20permanente> Acesso em: 10 novembro 2015.
JESUS, Djane Santiago de.; PINHEIRO, Heloisa L. C.; CRUZ, Fabiany. Importância do monitoramento de formaldeído em ambientes hospitalares utilizando o reagente fluoral “p” e detecção espectrofluorimétrica. Anais do l congresso nacional da abdeh – iv seminário de engenharia clínica, 2004. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/importancia_monitoriamento.pdf> Acesso em: 10 novembro 2015.
MACEDO, Lilian. Como o formol age nos cabelos, 2012. Disponível em:<http://assessoriavisagismoeestilo.blogspot.com.br/2012/07/como-o-formol-age-nos-cabelos.html> Acesso em: 25 agosto 2015.
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<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/labil%20_988779.html> Acesso em: 12 de novembro de 2015. 
MOREIRA, Caroline dos Santos. RevistaVirtual de Química ISSN 1984-6835. Métodos de Preparação Industrial de Solventes e Reagentes Quimicos. v.7, n.4, maio/2015. Disponível em:
<http://www.uff.br/RVQ/index.php/rvq/article/viewFile/350/289>. Acesso: 27 
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<http://www.gosteieagora.com/2014/05/12/tipos-de-cabelo/ > Acesso em: 24 
setembro 2015.
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<http//www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/index.htm> Acesso em: 15 
setembro 2015.
PRAZERES, Eduardo. Como o formol age na estrutura capilar, 2013. Disponível em: <http://vejasp.abril.com.br/blogs/beleza-de-blog/2013/11/07/como-a-progressiva-age-no-cabelo-e-quais-sao-as-alternativas-para-fugir-dela/> Acesso em 28 setembro 2015.
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SILVA, Pamela Arister. Saiba tudo sobre os seus cabelos, 2012. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAGBUAA/saiba-tudo-sobre-seus-cabelos//> Acesso em: 20 outubro 2015.
Apêndice – PESQUISA DE CAMPO
Pesquisa realizada por ambos os sexos, onde é aplicado um questionário contendo 6 perguntas aleatoriamente, referente ao uso do formol em produtos cosméticos.
Você sabe o que é o formol?
FEMININO	SIM	NÃO	63	12	MASCULINO	SIM	NÃO	20	5	Você sabe a quantidade permitida para uso em cabelos?
FEMININO	SIM	NÃO	5	70	MASCULINO	SIM	NÃO	0	25	Você utiliza formol nos cabelos?
FEMININO	SIM	NÃO	67	8	MASCULINO	SIM	NÃO	17	8	Se SIM, com qual frequência utiliza o formol nos cabelos ?
FEMININO	MENSAL	SEMESTRAL	44	19	MASCULINO	MENSAL	SEMESTRAL	10	7	Já teve alguma reação alérgica? Se SIM qual?
FEMININO	SIM	NÃO	5	70	MASCULINO	SIM	NÃO	3	14	Você já teve a curiosidade de verificar se o produto utilizado no salão é aprovado pela ANVISA?
FEMININO	SIM	NÃO	3	72	MASCULINO	SIM	NÃO	0	25

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