Buscar

COLORIMETRIA E TEXTURIZAÇÃO CAPILAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COLORIMETRIA 
E TEXTURIZAÇÃO 
CAPILAR
Aline Andressa Matiello
Alisamento definitivo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Listar os produtos utilizados.
 � Explicar quais são os danos e as incompatibilidades químicas.
 � Descrever os principais cuidados após o alisamento definitivo.
Introdução
O alisamento capilar definitivo é um dos tratamentos mais procurados 
nos salões de beleza por clientes que buscam seguir tendências da moda 
ou por objetivar cabelos mais lisos que facilitem os cuidados diários.
Neste capítulo, você vai estudar quais os produtos empregados neste 
tipo de tratamento e como eles agem na fibra capilar. Vale lembrar que 
muitos desses tratamentos podem ser incompatíveis com outras químicas 
e, se forem utilizados incorretamente, podem causar lesões na haste 
capilar. Além disso, por ser um tratamento químico, necessita de cuidados 
após sua aplicação, os quais serão descritos neste capítulo. 
Produtos utilizados no alisamento capilar 
definitivo
No Brasil, há predominância de cabelos crespos e ondulados. Esses tipos de 
cabelos requerem cuidados mais intensivos no dia a dia com tratamentos de 
hidratação, condicionamento e modelagem para reduzir o volume e evitar 
o efeito estático. Considerando essa grande demanda de cuidados diários, 
muitas pessoas procuram os tratamentos de alisamento por necessitarem 
menos cuidados diários, além de que, normalmente, são tendências de moda 
(SÁ DIAS, 2015).
O alisamento definitivo é ainda conhecido por outras denominações, como: 
escova definitiva, escova permanente, escova japonesa ou alisamento japonês. 
Independentemente do nome utilizado, esse tratamento capilar caracteriza-
-se por proporcionar ao cliente cabelos lisos de maneira permanente (ALISA 
MONALISA, 2014). Assim, com uma aplicação desse alisamento, os fios 
ficam lisos e somente necessitarão de retoques na região da raiz dos cabelos 
à medida que eles crescem. A principal indicação desse tipo de alisamento é 
destinada a clientes que alisam os cabelos com outros métodos de alisamento 
regularmente e que objetivam cabelo liso definitivo. Entretanto, como seu 
efeito é definitivo, é necessário que o cliente esteja ciente disso e que realize 
o tratamento apenas quando sentir-se decidido (BELLKEY, 2018a).
Quanto aos produtos utilizados nos alisamentos definitivos, atualmente, o 
mercado disponibiliza uma gama de cosméticos capilares destinados a alisar 
os fios de cabelo de maneira permanente. Mas como muitos deles possuem 
efeitos tóxicos, é necessário que haja uma regulamentação, registro e, conse-
quentemente, fiscalização desses produtos, que no Brasil é feita pela Anvisa 
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (2019). Todos os insumos utilizados 
em alisamentos definitivos devem possuir obrigatoriamente o registro junto à 
Anvisa, o que garante ao cliente e ao profissional a segurança desse produto 
(MACHADO et al., 2017). Além disso, é obrigatório que todos os produtos 
tenham estampado em seu rótulo o número de registro junto à Anvisa (2019).
O efeito desses produtos no cabelo se dá pela atuação deles na estrutura 
proteica dos fios. O principal constituinte do fio de cabelo é uma proteína 
chamada de queratina. Essa proteína é fibrosa, durável e maleável. As proteínas 
de queratina existentes na haste capilar são organizadas em forma de hélice, 
de modo que se unem para formar moléculas maiores no córtex capilar. O que 
mantém essas moléculas unidas são ligações químicas chamadas de ligações 
de dissulfeto, iônicas e de hidrogênio, e que garantem ao fio os diferentes 
formatos: lisos, ondulados ou crespos (HALAL, 2011).
Os processos de alisamento capilar atuam na quebra permanente das liga-
ções químicas existentes que mantêm a estrutura tridimensional da molécula de 
queratina em sua forma rígida original. As ligações quebradas são as ligações 
de dissulfeto que somente são alteradas pela aplicação de produtos químicos, 
como os alisantes capilares (ABRAHAM et al., 2009).
Alisamento definitivo2
Os agentes/produtos alisantes agem nas ligações de dissulfeto, desestabi-
lizando-as e enfraquecendo-as. Os produtos mais comumente utilizados para 
este fim são os tioglicolatos, hidróxidos e os ácidos, e que usam de maneira 
associada principalmente à força mecânica para que, uma vez rompidas as 
ligações dissulfídicas, os cabelos sejam rearranjados na forma desejada (HA-
LAL, 2011).
Entretanto, vale ressaltar que com esses produtos alisantes, mesmo pro-
movendo efeitos permanentes, sua ação se dá apenas na estrutura da haste 
capilar, mais especificamente no córtex capilar, de modo que não atinja o 
bulbo capilar. Logo, à medida que o cabelo cresce, sua raiz necessita passar 
por um novo processo de alisamento, chamado, neste caso, de retoque do 
alisamento (HALAL, 2011).
Tioglicolato de amônio — Também chamado de etanolamina, pertence à 
família dos “tióis”, e é o produto mais utilizado no Brasil. Possui um mecanismo 
de ação por oxidorredução em um meio alcalino. A primeira etapa consiste 
na aplicação do tioglicolato, que terá função de redução, ou seja, quebrar as 
ligações de dissulfeto encontradas no córtex capilar. Durante a ação desse 
produto nos fios, é aplicado a eles um agente mecânico de alisamento, no 
caso, a chapinha, de modo que quanto mais esticado ficarem os fios de cabelo 
durante o processo melhor será o resultado do alisamento, uma vez que com 
as ligações de dissulfeto quebradas o profissional irá modelar os fios com a 
chapinha. Após isso, os cabelos são lavados em água corrente e, posterior a 
este processo, para que o formato liso dos fios seja mantido, é aplicado ao 
cabelo um agente oxidante que, em geral, se faz uso do hidróxido de oxigênio, 
que cessará a ação e os fios tomarão a nova configuração. A ação desses 
produtos nos fios é demonstrada na Figura 1, onde é possível verificar que 
há necessidade de dois processos para que ocorra o alisamento, a redução e 
posterior oxidação dos fios (SÁ DIAS, 2015).
3Alisamento definitivo
Figura 1. Ação do tioglicolato de amônio no alisamento capilar definitivo.
Fonte: Adaptada de Halal (2012, apud SÁ DIAS, 2015, p. 19).
Um efeito importante do tioglicolato nos fios é o edema que ele causa na 
queratina, tornando-se maleável para ser alisada. Para secagem dos fios após 
aplicação do produto é utilizado o secador. Em seguida, aplica-se a prancha 
quente para esticar os fios. Um maior alisamento é obtido com a aplicação da 
prancha quente em mechas bem mais finas (ABRAHAM et al., 2009).
O chamado “relaxamento” é a aplicação do tioglicolato de amônio sem o uso da 
prancha. Neste caso, o processo é mais rápido, porém o efeito liso é menos intenso. 
A ação dos alisantes à base de tioglicolato de amônio, em geral, são menos 
eficientes na quebra das ligações de dissulfeto quando comparados ao uso de 
alisantes com hidróxidos. A ação dos agentes alisantes com tioglicolato de 
amônio depende do pH da solução. Por exemplo, se for utilizado 6% de solução 
Alisamento definitivo4
de tioglicolato com pH 9,8 será observado uma ação igual utilizando 10% de 
solução com pH 9,35. Entretanto, vale lembrar que a primeira solução é mais 
irritante para o cliente, uma vez que possuirá odor mais forte (SÁ DIAS, 2015).
O tioglicolato de amônio pode ser aplicado no cabelo seco ou úmido 
também. A concentração ideal do produto dependerá dos tipos de cabelos, 
conforme o Quadro 1.
Fonte: Adaptado de Dias (2015, p. 18).
Tipo de cabelo Concentração de tioglicolato (%)
Cabelo natural difícil de alisar 8,0 ou 9,0
Cabelo natural fácil de alisar 7,0
Cabelo descolorido levemente 5,0
Cabelo muito descolorido 1,0
Quadro 1. Concentração de tioglicolato de amônio em diferentes cabelos
O uso de tioglicolato de amônio pode ser empregado em escovas pro-
gressivas e definitivas também. A diferença está na concentração do produto 
utilizado. Quando se faz uso de tioglicolato em alisamentos definitivos o 
indicado é apenas alisar os fios novos,ou seja, próximos à raiz à medida que 
crescem. Este alisamento definitivo é chamado de escova japonesa também. E, 
neste caso, é utilizada uma concentração maior do produto, de modo que a ação 
de alisamento seja mais potente e ocorra apenas em uma sessão. Entretanto, 
quando se faz uso de concentrações mais baixas de tioglicolato, no caso dos 
alisamentos progressivos, este produto é aplicado a cada quatro meses, em 
média, em menor concentração, com efeitos progressivos e não definitivos 
(SÁ DIAS, 2015).
Hidróxidos — Os alisantes capilares à base de hidróxidos atuam por um 
mecanismo diferente do tioglicolato de amônio. Esses produtos agem através 
do mecanismo de lantionização. Durante o processo, ambas as pontes de 
dissulfídicas são rompidas e ocorre a formação de uma substância chamada 
de lantionina. É processo é irreversível, que ocorre em meio alcalino, e isso 
possibilita um intumescimento da fibra capilar, gerando a abertura das cutí-
5Alisamento definitivo
culas para que o agente alisante possa penetrar no córtex e gerar a quebra 
das ligações de dissulfeto. Após a pausa recomendada, é aplicado aos fios 
um agente neutralizador, com objetivo de acidificar o meio, interrompendo o 
processo de quebra das pontes de dissulfeto e voltando a fechar as pontes de 
dissulfeto, agora na conformação lisa desejada (SÁ DIAS, 2015). 
Os hidróxidos devem ser sempre incorporados a cremes altamente viscosos a fim de 
que o produto escorra e não entre em contato com o couro cabeludo, pois o contato 
com o couro cabeludo e a pele pode causar queimaduras e alopecias cicatriciais 
(MELLO, 2010). 
A Figura 2 mostra a ação dos agentes alisantes à base de hidróxidos. 
Figura 2. Ação dos hidróxidos no alisamento capilar definitivo. 
Fonte: Adaptada de Halal (2011, p. 224).
Alisamento definitivo6
Quanto aos hidróxidos utilizados nesses procedimentos, pode-se citar o 
uso de hidróxido de sódio, de lítio, de potássio e hidróxido de Guanidina. 
Hidróxido de sódio — É utilizado em concentrações que variam de 1 a 10% 
com um pH de 12 a 13, promovendo maior quebra das pontes de dissulfeto 
(SÁ DIAS, 2015).
Hidróxido de lítio — O hidróxido de lítio age de forma semelhante ao hi-
dróxido de sódio, mas seu efeito é mais lento e suave. Esse agente alisante 
não dá um resultado tão satisfatório quanto os alisamentos com hidróxidos 
de sódio e guanidina. De forma geral, pode-se dizer que o hidróxido de lítio 
tem uma ação mediana quando comparado aos demais (BELLKEY, 2018a).
Hidróxido de potássio — Também conhecido como potassa cáustica, possui 
ação rápida e alisa de forma eficaz, mas causa como efeito negativo a irritação 
fácil do couro cabeludo, não podendo ter qualquer tipo de contato com a 
pele. Além disso, qualquer pausa superior à indicada pode resultar em efeitos 
adversos mais graves, como a quebra dos fios (SÁ DIAS, 2015).
Hidróxido de guanidina — É obtido através da mistura de hidróxido de 
cálcio e carbonato de Guanidina no momento do uso do produto. Este produto 
é menos potente que o hidróxido de sódio, mas também provoca danos à haste 
capilar, sendo um produto de ação intermediária entre o hidróxido de sódio 
e o tioglicolato de amônio (SÁ DIAS, 2015).
Outros produtos alisantes podem ser empregados em alisamentos capilares 
definitivos. 
Alisantes capilares de acordo com cada tipo de cabelo 
A escolha do tipo de produto a ser utilizado em cada cabelo deverá ser feita 
pelo profissional de estética capilar após a avaliação do cabelo a ser tratado 
quimicamente com o alisamento definitivo. Entretanto, no geral, algumas 
indicações podem ser feitas e são elencadas a seguir:
 � Cabelos lisos — O produto mais indicado para alisamento definitivo 
de cabelos lisos é o tioglicolato de amônio. Normalmente, os clientes 
que procuram alisamento definitivo possuem cabelos lisos, mas muitas 
vezes com pequenas ondulações (ALISA MONALISA, 2014).
7Alisamento definitivo
 � Cabelos ondulados — Se forem poucas ondulações, o ideal é também 
a aplicação de tioglicolato de amônio. A queixa comum dos clientes 
com este tipo de cabelo é o volume exagerado dos fios (ALISA MO-
NALISA, 2014).
 � Cabelos encaracolados — Este tipo de cabelo possui ondulações que 
se apresentam desde bem próximo do couro cabeludo. Neste caso, o 
indicado é o hidróxido de guanidina (ALISA MONALISA, 2014).
 � Cabelos crespos e afro — Por serem cabelos mais resistentes aos trata-
mentos de alisamentos, eles necessitam de tratamentos mais intensivos. 
Neste caso, indica-se o uso de hidróxido de sódio (HALAL, 2011).
Danos decorrentes do processo de alisamento 
capilar definitivo
A literatura traz alguns possíveis efeitos pós-alisamento que são chamados de 
danos à haste capilar. Dentre esses danos pode-se citar os que mais comumente 
ocorrem, como: fratura da haste, alopecia cicatricial, síndrome da degeneração 
folicular, indução de eflúvio telógeno e um possível dano ao folículo pilossebá-
ceo. A quebra do fio, em geral, ocorre no ponto da junção da parte previamente 
alisada com o cabelo novo que está sendo quimicamente tratado ou mesmo 
na parte distal do cabelo, por possuir menor quantidade de cutículas. Além 
disso, podem surgir efeitos relativos a queimaduras de couro cabeludo que 
ocorrem quando o produto é aplicado diretamente na pele (GIAMPÁ, 2016).
Os cabelos após tratamentos de alisamento podem ficar com aspecto de 
cabelos plásticos, em virtude de alterações na elasticidade dos fios. Isso se 
deve à perda de proteínas e da resistência, o que, consequentemente, causa a 
quebra dos fios com maior facilidade (BONDE, 2013).
As lesões de alopecia cicatricial costumam acontecer em situações em 
que há queimaduras do couro cabeludo por má aplicação do agente alisante 
de modo que cause uma lesão permanente no folículo piloso. 
Os produtos químicos utilizados em alisamentos capilares definitivos 
tornam os fios ásperos, porosos e quebradiços, com menor resistência à tração, 
devido à produção de íons negativos carregados ao longo da molécula de 
queratina. Além disso, em um cabelo que já se encontra mais fragilizado, o 
ato de pentear os fios e escová-los também geram a produção de íons negativos 
na cutícula e no córtex, principalmente nos cabelos quimicamente tratados 
(SÁ DIAS, 2015).
Alisamento definitivo8
Além dos danos químicos ocasionados pelos produtos alisantes, os cabelos 
ficam suscetíveis a danos térmicos ocasionados pelo uso do secador diariamente 
e associados ao uso de chapinha em alta temperatura durante o procedimento 
de alisamento definitivo. As altas temperaturas utilizadas nas chapinhas são 
mais que suficientes para atuar na desnaturação das proteínas do fio, ou seja, 
desnaturar a queratina. Isso deixa o fio com aparência lisa, mas essas tempera-
turas elevadas causam prejuízos à estrutura dos cabelos e esses danos, como a 
presença de fissuras no fio de cabelo, refletem em um cabelo áspero, sem brilho, 
mais suscetível à quebra, entre outros sinais de danos. Vale ainda lembrar que 
quanto maior a temperatura, maior serão os danos (GIAMPÁ, 2016).
Esses danos citados na haste capilar, em geral, são visualizados micros-
copicamente, mas na prática são sentidos pelo toque dos fios, que os tornam 
ásperos, secos e de difícil escovação.
A Figura 3 mostra um cabelo danificado. Inicialmente há o aumento da 
abertura das cutículas decorrente do aumento da porosidade e posterior danos 
às camadas mais internas dos fios, como córtex e medula, uma vez que a 
partir do momento que a camada externa encontra-se fragilizada — e ela é 
responsável pela proteção — as camadas mais internas ficam expostas a danos.
Figura 3. Cabelo fragilizado.
Fonte: Adaptada de Designua/Shutterstock.com.
9Alisamento definitivo
Para minimizar esses efeitos, utiliza-se, após o processo de lavagem, os 
agentes condicionadores, para manter os cabelos mais maleáveis, fáceis de 
pentear, brilhantes e sedosos. Os condicionadores reduzem a eletricidade 
estática e o atrito entre os fios de cabelo, desembaraçando-os devido aofato 
de gerarem o depósito de íons positivos carregados dentro do fio, os quais se 
ligam aos íons negativamente carregados, neutralizando-os. O atrito, então, 
é diminuído, provocando um aumento na adesão das escamas da cutícula e, 
com isso, o fio reflete mais a luz incidente e fica sedoso ao toque quando se 
faz o uso de agentes condicionadores. Dentre os condicionadores indicados, 
cita-se os de uso instantâneos, profundos, que são aqueles com enxágue, e os 
leave-in, que são os sem enxágue (ABRAHAM et al., 2009).
A escolha correta de xampus e condicionadores de 
uso diário também garante redução dos danos aos 
fios de cabelo. No link a seguir você confere um artigo 
que explica a atuação dos xampus e dos condicio-
nadores na haste capilar após tratamentos químicos 
como os alisamentos (ABRAHAM et al., 2009).
https://goo.gl/jzF6Ty
Além dos danos ocasionados à haste capilar, podem ocorrer danos oca-
sionados à saúde do cliente e do profissional que estão relacionados princi-
palmente à escolha dos produtos, ao seu manuseio, à escolha de profissionais 
não capacitados, a tratamentos realizados no ambiente domiciliar pelo cliente 
e a alguns erros que podem desencadear problemas e que são de responsabi-
lidade do profissional de estética capilar. A maioria dos produtos utilizados 
em alisamentos capilares atualmente são considerados seguros, desde que 
seja limitada a exposição a estes agentes e que sejam utilizados conforme as 
orientações do fabricante (HALAL, 2011).
Basicamente, o simples contato com agentes químicos dentro de salões 
não é considerado lesiva, entretanto, possui um nível de exposição seguro e 
que deve ser levado em consideração pelos profissionais. O simples contato 
dos produtos de alisamento não causa danos. O perigo e os danos estão em 
exceder essa exposição adequada e optar pelo uso de produtos alisantes sem 
Alisamento definitivo10
registro pela Anvisa e que não tenham registro que garanta a segurança 
(HALAL, 2011).
Quanto ao armazenamento dos produtos utilizados, devem ser mantidos 
pelo profissional dentro da embalagem original, em locais secos e frescos, 
longe de luz e calor e frio excessivos. Além disso, a mistura de produtos a ser 
utilizada deve sempre seguir as orientações do fabricante, considerando que 
cada produto pode ter orientações específicas.
Para a segurança e prevenção de danos à saúde do profissional, este deve 
fazer uso de luvas para aplicação do agente alisante, evitando assim o contato 
direto com a pele. A sala deve também ser bem ventilada, evitando exposição 
excessiva ao vapor produzido pelos aquecimentos dos fios de cabelo. Além 
disso, o profissional deve utilizar lixeiras para descartar os restos de produtos 
e esvaziá-las frequentemente. O uso de máscaras, neste caso, não possui efe-
tividade, uma vez que apenas protege dos pós e não dos vapores encontrados 
nos processos de alisamento.
Quanto à segurança e prevenção de prejuízos à saúde do cliente, é impor-
tante que ele receba uma solução prévia com finalidade de proteção de couro 
cabeludo e pele, que pode ser a vaselina, capaz de evitar o contato do agente 
alisante com a pele do cliente e que deve ser passada nas áreas próximas ao 
cabelo, nuca e face (HALAL, 2011).
Além dos danos ocasionados à saúde humana elencados anteriormente, é 
importante salientar que a escolha de um profissional adequado para realizar 
o tratamento evita prejuízos à saúde e também aos cabelos. Os tratamentos 
de alisamento são seguros, mas necessitam ser aplicados por profissionais 
capacitados, pois demandam de conhecimentos científicos prévios. Além disso, 
não devem ser realizados pelo cliente no ambiente domiciliar, considerando 
o fato de necessitar de um profissional que conheça a técnica e os produtos a 
serem utilizados (ALISA MONALISA, 2014).
Incompatibilidades químicas no uso de alisantes 
capilares
Atualmente, é comum encontrar na prática diária um cliente que possua ca-
belos que já tenham recebido diferentes tipos de química, como, por exemplo, 
alisamento e coloração, ou dois tipos de alisamentos em um curto período de 
tempo. Um problema que pode surgir do uso de várias químicas no mesmo 
cabelo é a incompatibilidade entre as químicas, ou seja, a incompatibilidade 
entre os produtos utilizados, pois alguns deles não reagem bem quando em 
contato com outro.
11Alisamento definitivo
Diante dessa incompatibilidade química entre os mais diferentes produtos 
aplicados aos cabelos, é importante que antes de qualquer procedimento, o 
cliente relate ao profissional o seu histórico de químicas. 
Considerando os produtos aplicados a alisamentos capilares, o uso de 
diferentes tipos de alisantes à base de tioglicolato são compatíveis entre si, mas 
incompatíveis com os hidróxidos. Essa questão é muito importante, uma vez 
que o uso combinado desses produtos pode desencadear reações não desejadas 
e resultar em danos capilares intensos (HALAL, 2011).
Portanto, para cabelos que tenham recebido outros tratamentos químicos, 
como tintura e descoloração e em condições em que os cabelos estão saudáveis, 
é indicado o uso de tioglicolato de amônio. 
Clientes que possuam luzes nos cabelos devem ser cautelosos no tratamento 
de alisamento capilar, uma vez que a presença de mechas e luzes normalmente 
vem associada a cabelos mais ressecados e a aplicação de um novo procedi-
mento químico de alisamento tende a causar maior ressecamento. Neste caso, 
indica-se o uso de produtos como o tioglicolato, que é menos agressivo, e se 
caso o cliente desejar colorir as mechas deve preferir o uso de produtos isentos 
de amônia, para evitar prejuízo adicionais aos fios. 
Quanto aos retoques de raiz em alisamentos definitivos, uma vez que 
o cabelo foi alisado com hidróxido de sódio, ele sempre deverá fazer o uso 
do mesmo produto para o retoque, da mesma forma que quando foi feito o 
uso de tioglicolato também o retoque deve ser feito com o mesmo produto 
(HALAL, 2011).
O uso de hidróxido de sódio não deve ser feito em cabelos que estiverem 
descoloridos, mesmo que no momento da aplicação do alisamento já estejam 
coloridos. Além disso, uma vez que o cabelo recebeu alisamento permanente 
com uso de hidróxido de sódio nunca mais deverá ser descolorido, mas é 
possível que o cliente faça colorações (SANTOS, 2017).
No uso do tioglicolato, a coloração permanente ou tonalizante pode ocorrer 
cerca de 15 dias após o alisamento. Deve-se ter em mente que cabelos alisados 
tornam-se mais suscetíveis à química, especialmente ao clareamento (COSTA; 
MOZER, 2010).
Além disso, cabelos em tonalidades loiras muito claras devem receber 
atenção especial, já que cabelos com tonalidades muito claras tendem a deixar 
os cabelos extremamente frágeis. Neste caso, é indicado que o cliente opte por 
tratamentos de relaxamento ou alisamentos progressivos e não um alisamento 
definitivo, uma vez que esses cabelos são mais frágeis e tendem a apresentar 
maiores danos capilares que cabelos e tonalidades mais escuras.
Alisamento definitivo12
O cabelo que foi descolorido já passou por um procedimento químico 
muito forte e agressivo e pode ser que não resista à química ocasionada pelo 
alisamento. Clientes com cabelos mais resistentes, em boas condições e com 
poucas luzes descoloridas podem receber o tratamento de alisamento definitivo 
apenas se os cabelos estiverem em ótimas condições e se a quantidade de luzes 
for pequena (SANTOS, 2017).
Os cabelos finos sofrem um pouco mais com os danos ocasionados pelo 
alisamento definitivo. Por isso, atualmente, o mercado dispõe de produtos de 
alisamento definitivo específicos para cabelos finos que contenham em sua 
composição repositores moleculares e outros produtos que objetivam proteger 
os fios de cabelo (BELLKEY, 2018b).
O tioglicolato não é compatível com os hidróxidos; por isso, a aplicação simultânea 
dos produtos sobre a mesma área acarretará na quebra do cabelo (HALAL, 2011).
Diante dessas incompatibilidades, é essencial que o profissional de estética 
capilar conheçaas compatibilidades e incompatibilidades dos produtos utili-
zados, prevenindo e evitando assim danos ao cabelo. Entretanto, muitas vezes, 
o cliente apresenta-se com um tratamento químico, mas não sabe exatamente 
qual produto foi utilizado de modo que você, enquanto profissional de estética 
capilar, necessita conhecer para evitar as incompatibilidades de químicas.
Uma das maneiras de evitar danos decorrentes de incompatibilidades é 
a realização do teste de mecha que consiste em separar uma pequena mecha 
de cabelo e aplicar a química que se tem objetivo de utilizar no cabelo todo. 
Deixa-se o produto agir conforme a orientação do fabricante e, após isso, se 
o cabelo não apresentar lesão é possível realizar a aplicação do produto em 
todo o cabelo com segurança. Esse teste também pode ser feito para indicar 
alergia ao produto utilizado (BONDE, 2013).
Cuidados após alisamento capilar definitivo 
O alisamento definitivo traz o resultado tão desejado de fios lisos. Entretanto, 
ao mesmo tempo, traz uma série de danos à haste capilar, decorrentes da ação 
13Alisamento definitivo
dos agentes químicos e térmicos sobre os fios. Os sinais mais comuns presentes 
no fio de cabelo após o alisamento são o resultado de alterações que aumentam 
a fragilidade capilar, como: aumento da porosidade capilar, ressecamento dos 
fios, principalmente das pontas, o que causa dificuldades no pentear e aumento 
da chance de quebra dos fios (GIAMPÁ, 2016).
Os cuidados com os fios de cabelo devem iniciar previamente à realização 
do tratamento de alisamento definitivo e incluem uma avaliação capilar feita 
pelo profissional da área. Antes do alisamento, o profissional deve avaliar os 
fios, analisando compatibilidades químicas e as condições do cabelo, além da 
necessidade de realizar o teste de mecha. No caso de alisamentos definitivos, 
como o produto age lentamente nos fios, recomenda-se que o teste para o 
alisamento definitivo seja feito uma semana antes do tratamento. Isso porque 
a ação da química utilizada nos alisamentos definitivos ocorre lentamente e 
pode demorar alguns dias até que o cabelo apresente sinais de lesão como a 
quebra dos fios. Após uma boa avaliação é que o cliente se encontra apto a 
realizar o tratamento selecionado. Dessa maneira, se o tratamento for aplicado 
a cabelos que se encontram saudáveis as chances de ocorrerem danos são 
minimizadas (KRAUSE, 2019).
Considerando todos os danos e agressões que o tratamento com alisamento 
definitivo causa, é importante que após todo procedimento o cliente esteja bem 
orientado acerca dos principais cuidados pós-alisamento, de modo a garantir 
um alisamento com o mínimo de danos à haste capilar.
O primeiro item a ser elencado é a necessidade de hidratações intensivas 
nos fios de cabelo que passaram pelo alisamento definitivo. Essa hidratação 
pode ser realizada no ambiente domiciliar pelo cliente semanalmente, com 
utilização de máscaras que atendam as características dos fios de cabelos do 
cliente, incluindo o fato de estarem quimicamente tratados. Mas, dependendo 
da condição dos fios, são necessárias hidratações mais intensivas realizadas 
pelo profissional, quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com avaliação 
capilar. Por isso, a orientação ao cliente deve ser de realizar as hidratações 
domiciliares, mas manter hidratações no salão de maneira regular, para que o 
profissional de estética capilar possa acompanhar o processo pós-alisamento 
e indicar novos tratamentos, se necessário (KRAUSE, 2019).
O segundo item elencado refere-se à escolha adequada de produtos cos-
méticos capilares, incluindo xampus e condicionadores. Esses cosméticos 
devem atender as novas necessidades dos fios de cabelo: alisados e tratados 
quimicamente. Hoje, o mercado disponibiliza uma gama desses produtos. No 
geral, eles visam atenuar os danos à haste capilar, sendo menos agressivos e 
auxiliando na hidratação extra que os fios de cabelo necessitam. Além disso, 
Alisamento definitivo14
na escolha dos xampus, é importante que o cliente opte por xampus que não 
sejam antirresíduos, uma vez que estes geram uma higienização mais profunda 
através dos tensos ativos presentes neste produto, de modo que agrida muito os 
fios e aumente a chance de retirar produtos do alisamento dos fios de cabelo 
de maneira precoce (BONDE, 2015). 
O link a seguir traz informações complementares 
sobre a escolha dos cremes ideais para tratar dos ca-
belos alisados e relaxados em casa até que seja feito o 
próximo retoque de raiz, além de dicas fundamentais 
sobre casos de incompatibilidades químicas entre 
produtos e tipos de alisamentos (FERNANDES, 2016).
https://goo.gl/vA84TW
O uso do secador também deve ser elencado ao cliente como um dos cui-
dados pós-tratamento com alisamento definitivo. O uso deve ocorrer sempre 
que os fios passarem pelo processo de lavação. Inicialmente, o cliente deve 
retirar o excesso de água dos fios com auxílio de uma toalha e, posterior a 
isso, realizar a secagem dos fios. Vale ressaltar que mesmo em situações onde 
o cliente tomou banho mas não lavou o cabelo é importante indicar que ele 
faça o uso do secador, pois ao tomar banho sem lavar os fios, normalmente, 
o cliente mantém o cabelo preso e associado à umidade presente no banheiro 
o cabelo pode ficar com marcações mais facilmente. Portanto, uma maneira 
de evitar essas “marcas” no cabelo é fazer o uso de maneira rápida do secador 
(KRAUSE, 2019).
O uso do secador pode ser empregado também após o cliente acordar, 
pois durante a noite, dependendo do posicionamento adotado pelo cliente, os 
cabelos podem ficar marcados até o final do dia. Dessa maneira, assim como 
após o banho sem lavagem dos fios, o cliente pode aplicar o secador por alguns 
poucos minutos visando retirar essas marcações (KRAUSE, 2019).
O cliente deve lembrar ainda de fazer uso de protetor térmico nos fios de 
cabelo de maneira prévia à aplicação do secador. A temperatura do secador 
não deve ser muito quente, referindo temperaturas medianas e mantendo o 
secador no mínimo 10 centímetros de distância dos fios.
15Alisamento definitivo
Manter os cabelos em comprimentos ideais também é uma das orientações 
a serem dadas. Após o procedimento de alisamento os cabelos tendem a ficar 
mais ressecados, principalmente nas pontas. Cabelos excessivamente longos 
costumam sofrer mais com as agressões do tratamento de alisamento. Nesse 
caso, a orientação é manter um comprimento de acordo com o objetivo do 
cliente, mas que não seja excessivamente longo (KRAUSE, 2019).
À medida que cresce, a raiz do cabelo que passou por um alisamento 
definitivo vai ficando mais evidente. Portanto, para que a aparência dos fios 
permaneça lisa, é indicado que o cliente realize manutenções para o retoque 
da raiz de acordo com o crescimento de seus fios, levando em consideração 
que cada cabelo possui uma velocidade de crescimento, mas, em média, ele 
cresce aproximadamente 1 cm/mês (KRAUSE, 2019).
Considerando que o cabelo cresce, em média, 1 cm/mês, dá para concluir que se o 
cabelo for muito crespo, provavelmente, o retoque do alisamento definitivo deverá 
ser feito pelo menos a cada três meses, de modo a manter a aparência dos fios lisos 
uniformemente. Por outro lado, se a raiz for naturalmente lisa ou levemente ondulada, 
o cliente poderá ficar até seis meses sem realizar os retoques.
Outros cuidados após o tratamento com alisamento definitivo referem-se 
a aqueles clientes que realizaram o tratamento, mas que depois de um período 
querem mudar de química, ou seja, não querem mais o alisamento definitivo. 
Neste caso, o cliente deve ser orientado a alguns cuidados antes da aplicação de 
um novo tratamento. A orientação é aguardar de 4 a 8 meses, dependendo das 
características do cabelo, período no qual o cliente não deve aplicar qualquer 
outro tratamento químico nos fios. 
Durante esse período, caso o cliente queira cabelos mais lisos poderá fazer 
uso de meios de alisamento físicos, como escovas e chapinhas. Após esse 
prazo,o cliente deve ser submetido a um novo teste de mecha com a nova 
química escolhida e observar como o cabelo reagirá dentro de pelo menos 
uma semana. Se após uma semana o cabelo do cliente não apresentar lesão 
ou indicar fragilidade capilar, o cabelo poderá ser liberado para um novo 
tratamento (SANTOS, 2017).
Alisamento definitivo16
ABRAHAM, L. S. et al. Tratamentos estéticos e cuidados dos cabelos: uma visão médica 
(parte 2). Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 1, n. 4, 2009. Disponível em: <http://www.
surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/40/Tratamentos-esteticos-e-cuidados-dos-
-cabelos--uma-visao-medica--parte-2->. Acesso em: 27 jan. 2019.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Consulta a cosméticos regu-
larizados. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/cosmeticos/consultas>. Acesso 
em: 27 jan. 2019.
ALISA MONALISA. Escova definitiva — alisamento definitivo — escova permanente. 2014. 
Disponível em: <https://escovaprogressivabrasil.com/escova-definitiva/>. Acesso em: 
27 jan. 2019.
BELLKEY. Alisamentos com hidróxidos: tudo o que você precisa saber. 2018a. Disponível 
em: <https://www.bellkey.com.br/alisamento-com-hidrxidos-tudo-que-voc-precisa-
-saber/>. Acesso em: 27 jan. 2019.
BELLKEY. Entenda o alisamento com tioglicolato de amônio. 2018b. Disponível em: <ht-
tps://www.bellkey.com.br/entenda-o-alisamento-com-tioglicolato-de-amnio/>. Acesso 
em: 27 jan. 2019.
BONDE. Confira 18 cuidados que prolongam o alisamento dos cabelos. 2015. Disponível em: 
<https://www.bonde.com.br/comportamento/moda-e-beleza/confira-18-cuidados-
-que-prolongam-o-alisamento-dos-cabelos-383807.html>. Acesso em: 27 jan. 2019.
BONDE. Químicas constantes podem causar danos irreversíveis aos cabelos. 2013. Dispo-
nível em: <https://www.bonde.com.br/comportamento/moda-e-beleza/quimicas-
-constantes-podem-causar-danos-irreversiveis-aos-cabelos-302181.html>. Acesso 
em: 27 jan. 2019.
BOUILLON, C.; WILKINSON, J. D. The Science of hair care. Boca Raton: CRC Press, Taylor 
& Francis Group, 2005.
COSTA, S. M.; MOZER, D. K. Alterações estruturais da haste capilar: conceito, forma e 
procedimentos dos processos de alisamento definitivo nos cabelos. 2010. Disponível 
em: <http://siaibib01.univali.br/pdf/Saionara%20Maria%20da%20Costa.pdf>. Acesso 
em: 27 jan. 2019.
GIAMPÁ, S. Pesquisador fala sobre ‘chapinha’ e alisantes: “os crespos são os mais pre-
judicados”. 2016. Disponível em: <http://cachosefatos.com.br/2016/03/pesquisador-
-da-unicamp-fala-sobre-os-efeitos-da-chapinha-e-alisantes-na-saude-dos-fiosos-
-cabelos-crespos-sao-os-mais-prejudicados-perdem-ate-duas-vezes-mais-proteina.
html>. Acesso em: 27 jan. 2019.
HALAL, J. Tricologia e a química cosmética capilar. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
KRAUSE, B. Escova definitiva: dicas e cuidados para os seus cabelos. Disponível em: <ht-
tps://passoapasso.com/escova-definitiva-dicas-e-cuidados/>. Acesso em: 27 jan. 2019.
17Alisamento definitivo
MACHADO, E. S. et al. Aspectos toxicológicos relacionados ao uso de cosméticos na 
conservação, alisamento e tingimento capilar: uma revisão de literatura. Revinter, v. 
10, n. 1, p. 5-18, fev. 2017. Disponível em: <http://www.revistarevinter.com.br/autores/
index.php/toxicologia/article/view/270/502>. Acesso em: 27 jan. 2019.
MELLO, M. S. A evolução dos tratamentos capilares para ondulações e alisamentos per-
manentes. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Disciplina de Estágio Curricular 
em Farmácia) — Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul. Porto Alegre, 2010. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/han-
dle/10183/26829/000758665.pdf?sequence=1>. Acesso em: 27 jan. 2019.
SÁ DIAS, T. C. Avaliação in vitro do efeito de diferentes processos de alisamento químico/
térmico na fibra capilar. 198 p. Tese (Doutorado em Produção e Controle Farmacêuticos) 
— Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2015. 
Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-07122016-
111738/en.php>. Acesso em: 27 jan. 2019.
SANTOS, P. 52 fatos sobre alisamento para ser fera no assunto. 2017. Disponível em: <https://
revistacabelos.uol.com.br/52-fatos-sobre-alisamento-para-se-tornar-uma-fera-no-
-assunto/>. Acesso em: 27 jan. 2019.
Leitura recomendada
FERNANDES, E. Como cuidar dos cabelos alisados. Dicas de compatibilidade de produtos. 
2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lNWvry0K3xk>. Acesso 
em: 27 jan. 2019.
Alisamento definitivo18
Conteúdo:

Continue navegando