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resumo - tendinite

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TENDINITE !
Podemos ter tendinopatia em vários locais - joelho, 
ombro (mais comum), punho (mov. repetitivos), 
tornozelo, quadril (vem aumentando com o tempo). 
A N A T O M I A D O T E N D Ã O 
Os tendões são estruturas de tecido colágeno que 
unem um corpo muscular a um osso . Próximo a uma 
articulação, transmitindo a força gerada pela contração 
desse músculo até essa articulação, permitindo assim, 
sua transformação em movimento. 
As → conferem resistência aos tendões 
→ suporte estrutural às primeiras 
Os tenócitos → células achatadas distribuídas de 
forma esparsa entre as fibrilas, sintetizando tanto a 
matriz extracelular como proteínas básicas que formam 
o colágeno. SOs tendões são constituídos: 
 -  Colágeno tipo 1 (95%) 
 -  Colágeno tipo 3 e 4 e glicosaminoglicanas 
 
T E N D I N O P A T I A S 
Subtipos tendinopatias (localização) ———— 
1. Entesite → tendinite de inserção (inflamação no 
entésio) 
2. Tenossinovite / paratendinite → inflamação da 
bainha sinovial tendínea 
3. Peritendinite → inflamação da junção músculo-
tendínea (transição músculo tendão) 
4. Tendinite ossificante → cronificação da 
inflamação com depósito de cristal de 
hidroxiapatita 
5. Tendinite → refere-se a um tendão dolorido com 
sinais histológicos de inflamação 
nele. 
Entésio → onde o tendão se insere no osso, tecido 
conjuntivo altamente diferenciado para unir um tecido 
mole a um rígido (osso), é composto por 4 camadas: 
 1 - tendão 
 2 - fibrocartilagem 
 3 - fibrocartilagem mineralizada 
 4 - osso 
Classificação (acordo c/ o conceito patológico) - 
 -  Tendinose = lesão crônica do tendão, 
degeneração intra tendinosa (envelhecimento, 
microtrauma e comprometimento vascular) 
 -  Tendinite / ruptura parcial = inflamação 
aguda, degeneração sintomática do tendão 
com lesão vascular e resposta inflamatória reparadora 
 -  Paratendinite = inflamação da camada, 
isolada, independente do paratendão (o que 
envolve o tendão, frouxo) ser envolvido por liq. sinovial. 
 -  Paratendinite com tendinose = 
paratendinite associada à degeneração 
intratendinosa. 
E T I O LO G I A 
É multifatorial, os fatores de risco: 
 -  carga mecânica repetitiva nos tendões 
 -  peso corporal 
 -  fraqueza muscular 
 -  idade 
 -  genética 
F I S I O P A T O L O G I A 
O tendão possui capacidade de reparação intrínseca e 
extrínseca que depende de vários fatores. 
Hipóxia tecidual: 
 -  desempenha importante papel na cascata de 
degeneração do tendão 
 -  pode levar uma maior produz de matriz de 
metaloproteinases (MMP), as quais 
enzimas que degradam os componentes da matriz do 
tendão. 
A reparação → envolve 4 fases distintas, mas que 
se sobrepõe: 
 1. hemorrágica 
 2. inflamatória 
 3. proliferativa (fibroblástica) 
 4. remodelação 
A cicatrização depende da proximidade das 
extremidades do tendão lesado. 
O colágeno tipo 3 atua na fase proliferativa → a 
reparação já começa um pouco errado, porque esse 
colágeno é insuficiente. Esse colágeno vai ser 
transformado em colágeno tipo 1, ocorre de 4 a 6 
meses 
No mínimo para reparo é 6 semanas. 
 O M B R O S 
Tendinopatia do manguito rotador —————— 
 -  mais frequente tendinopatia 
 -  comum em atividades acima da altura da 
cabeça: arremesso, natação e 
levantamento de peso 
 -  os pacientes geralmente reclamam de uma 
dor profunda no ombro ou dor com a 
amplitude de movimento normal 
Os achados pertinentes do EXAME FÍSICO e 
manobras incluem: 
 -  sensibilidade focal à palpação sobre o ponto 
de Codman (inserção supra espinhal até a tuberosidade 
maior) 
 -  redução da força do supraespinhal com 
resistência na abdução no plano escapular (teste de 
jobe) 
 -  redução na força do infraespinhal e do 
redondo menor com resistência na rotação externa 
 -  redução na força do subescapular com 
resistência na rotação interna 
 -  sintomas de pinçamento, que podem ser 
percebidos com as manobras de Neer e de 
Hawkins 
Acomete mais o supraespinhal porque temos uma área 
que é mais dura (o tendão passa por área crítica). 
Se o acrômio aumenta diminui o espaço do tendão 
supraespinhal, que pode levar lesão. 
O que pode fazer acometer mais o supra: 
 -  espessura do acrômio 
 -  curvatura do acrômio 
 -  ligamentos coraco acromial e articulações 
AC (anatomia e patologias locais) 
Estágios de NEER: 
1. Existem edema = pacientes mais jovens e com bom 
prognóstico 
2. com fibrose e provável degeneração no interior do 
tendão = pacientes mais velhos 
(25-40) 
3. geralmente após os 40 anos, já existe ruptura do 
manguito. 
 
Lesão SLAP - é uma lesão da porção superior do 
labrum da glenóide, a qual envolve a origem do tendão 
da cabeça longa do bíceps. 
Testes: 
 
C O T O V E L O 
Epicondilite Lateral do Cotovelo (cotovelo do 
Tenista) ——————————————— 
 -  o paciente terá dor na região lateral do 
cotovelo , geralmente afetando o lado dominante 
 -  geralmente como resultado de supinação/
pronação ou flexão/extensão repetitiva com o cotovelo 
quase todo estendido 
 -  cerrar e estender o punho agrava a dor 
 
Os achados pertinentes ao EXAME FÍSICO incluem: 
 - dor no epicôndilo lateral com resistência ativa 
no punho e extensão dos dedos longos com o cotovelo 
em sua extensão total 
 
Testes: 
 
Maustan - teste de levantar o 3o dedo quando mão 
apoiada na cadeira. 
Epicondilite Medial do Cotovelo (cotovelo de 
golfista) ——————————————— 
 -  os pacientes apresentam dor no cotovelo 
medial e fraqueza na empunhadura , geralmente 
afetando o lado dominante. 
 -  Geralmente como resultado de pronação 
repetitiva com o cotovelo quase estendido 
 -  a flexão ativa do punho agrava a dor 
Os achados do EXAME FÍSICO: 
 -  sensibilidade focal à palpação no epicôndilo 
medial 
 -  dor no epicôndilo medial com resistência na 
pronação do antebraço e resistência na 
flexão palmar 
 -  dor no epicôndilo medial com extensão 
passiva do punho e dos dedos 
 P U N H O 
Anatomia → temos que saber os tendões, temos que 
saber os compartimentos. 
— mais comum é a TENOSINOVITE de Quervain (1o 
polegar). — 
1. Tendinopatias dos Extensores 
2. Tendinopatia dos Flexores 
3.Tendinopatia de Quervain 
Q U A D R I L 
—> principais são tendinopatias do quadríceps e do 
joelho. 
Quadríceps —————————————— 
 -  menos comum, menor frequência. 
 -  Pacientes apresentam dor anterior do 
joelho com início insidioso, localizada no 
polo superior da patela. 
Achados EXAME FÍSICO: 
 -  sensibilidade focal no tendão do quadríceps 
no polo superior da patela 
 -  dor com resistência na extensão 
J O E L H O 
Tendinopatia Patelar (joelho de saltador) ——— 
Comum nos esportes que envolvem saltos ou 
atividades de extensão repetitiva do joelho - vôlei, 
basquete e futebol. 
 -  os pacientes podem apresentar início 
insidioso de dor anterior do joelho bem localizada no 
polo inferior da patela 
 -  dependendo da duração dos sintomas, a dor 
pode ocorrer após ou durante uma atividade, ou 
persistir como uma dor incômoda constante. 
T O R N O Z E L O 
Tendinopatia de Aquiles ————————— 
 -  ocorre em aproximadamente 10% dos 
praticantes de corrida 
 -  pacientes apresentam início insidioso de dor 
no calcanhar geralmente após um 
aumento súbito na intensidade do treinamento. 
- outros fatores causadores → incluemcalçados 
inadequados e mudanças na superfície da corrida. 
E X A M E S 
 
Princípios de tratamento ————————— 
O tratamento atual para as tendinopatias inclui: 
 -  modificar a atividade física 
 -  administrar medicações para o alívio da dor 
 - prescrever fisioterapia, comumente 
acompanhada de terapia extracorpórea por ondas de 
choque. 
Os pacientes também podem se beneficiar de 
exercícios excêntricos ou treinos de resistência com 
velocidade baixa e carga alta. 
Sabemos que alguns ensaios clínicos investigam a 
eficácia de intervenções terapêuticas de forma isolada, 
e que a prescrição da reabilitação somente baseada em 
evidência clínica parece não ser a escolha ideal para o 
tratamento da tendinopatia, principalmente na 
população de atletas. Devemos ter em mente que a 
associação de algumas técnicas de reabilitação 
com a correta prescrição de atividade física pode 
ser vantajosa para a recuperação do atleta 
A literatura atual demonstra que a modalidade 
terapêutica mais importante é a PRESCRIÇÃO 
ADEQUADA DE ESFORÇO FÍSICO. 
Ou seja, cada componente do programa de reabilitação, 
em particular o exercício resistido, deve ser ajustado 
em relação à natureza do exercício, à velocidade e à 
magnitude das forças aplicadas à estrutura músculo/
tendão/osso, a fim de evitar piora do estado patológico 
do tendão ou da dor (Scott et al., 2013). 
Além disso, a abordagem multidisciplinar deve ser 
estimulada até o retorno ao esporte, permitindo o 
correto gerenciamento dos exercícios resistidos e 
reduzindo, assim, o risco de novas lesões (Scott et al., 
2013).

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