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QUESTÕES HISTÓRIA IDADE MEDIA OCIDENTAL

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1.
		A partir da Revolução Francesa (1789), convencionou-se chamar esta temporalidade pelo título de "Contemporânea". Entretanto, em um futuro próximo, o homem pode convencer-se de que a terminologia mais adequada para referir-se a este período seja "Era da Informática" ou outro termo qualquer que destaque a influência desta tecnologia na sociedade. Esta variação no processo de nomeação dos períodos históricos demonstra que:
	
	
	
	que a terminologia pode variar, mas a Revolução Francesa como marco deve estar inalterada
	
	
	que o termo ¿Era da Informática¿ pode não ser muito apropriado para esta designação histórica
	
	
	que só podemos pensar em uma terminologia para o tempo presente no futuro próximo da história
	
	
	o calendário sempre é pautado por marcos universais e não por critérios de uma cultura específica
	
	
	que os marcos são inventados ou definidos arbitrariamente, mas são úteis para o ensino
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A Idade Média já foi vista e chamada de muitas formas, como, por exemplo, pelos homens do Iluminismo, que a tratavam como:
	
	
	
	Idade dos Bárbaros
	
	
	Idade da Razão
	
	
	Idade da Igreja
	
	
	Idada das Trevas
	
	
	Idade do Ouro
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O colonato foi uma modalidade de trabalho adotada em Roma a partir do século III. Em linhas gerais, podemos definir tal modelo como:
	
	
	
	forma de trabalho livre, bem remunerado, mas só possível aos libertos.
	
	
	forma de trabalho onde o trabalhador recebia terras em troca da realização de atividades em dias específicos. 
	
	
	forma de trabalho semelhante à escravidão. A única diferença era a possibilidade do trabalhador constituir família.
	
	
	forma de trabalho adotada em substituição à servidão coletiva plebeia. 
	
	
	forma de trabalho compulsório onde o trabalhador ganha um salário mínimo pela produção.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Para definirmos nosso estudo em Idade Média, tomamos como referência os problemas vivenciados por Roma e a desagregação do seu Império. Podemos citar como fatores importantes para o processo de desagregação do Império:
	
	
	
	o significativo aumento do número de seguidores do Politeísmo. Como a Igreja reprimia seu avanço, a instabilidade política tornou-se insustentável.
	
	
	a expansão dos domínios islâmicos no Ocidente contestando reiteradamente as fronteiras romanas.
	
	
	o Império Romano passava por profundas transformações, os poderes locais resistiam às práticas de dominação romana e havia as disputas entre os centros de poder romanos
	
	
	a constante troca de regime político em Roma. Só no século IV, Roma deixou de ser Império e voltou a ser República duas vezes.
	
	
	o crescente avanço dos exércitos bárbaros. Em grande número e sem armas, venceriam todas as batalhas contra os exércitos romanos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O conceito de Idade Média foi estabelecido ao longo do século XVIII pelos iluministas. Sobre a concepção iluminista acerca do período é correto afirmar que:
	
	
	
	os iluministas eram imparciais: entendiam os problemas do período, mas exaltavam as realizações.
	
	
	os iluministas eram muito críticos em relação ao período, pois julgavam que apenas atrocidades haviam ocorrido.
	
	
	os iluministas eram admiradores do período e costumavam imitar várias práticas desta época.
	
	
	os iluministas eram entusiastas do período e diziam que Idade Média significava meio, caminho a ser tomado para o esclarecimento.
	
	
	os iluministas se percebiam como continuadores da Idade Média, por isso a expressão idade do meio.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Como a Historiografia entende a Idade Média contemporaneamente?
	
	
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, mas concorda que se tratou de um momento com pouco progresso humano e sem desenvolvimentos científicos e culturais.
	
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. As instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), tiveram sua própria especificidade e valor.
	
	
	A historiografia continua a entender a Idade Média como um período de decadência entre a Idade Antiga e Moderna, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais.
	
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, que possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. No entanto, as instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), não tiveram sua própria especificidade e valor, visto serem reproduções fiéis do período anterior, a Idade Antiga.
	
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante, porém inacabado. Devido a imprecisão das datas e a carência de documentação, a Idade Média é vista como difícil de ser pesquisada.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"A divisão tradicional da História é bastante utilizada até nossos dias mas recebe muitas críticas porque, não identifica corretamente os reais cortes históricos". Assinale a melhor alternativa para avaliar a frase anterior:
	
	
	
	a primeira parte da frase está incorreta, mas a questão da não identificação correta dos cortes históricos procede.
	
	
	a frase está totalmente incorreta porque não utilizamos mais a divisão tradicional da História nas escolas e universidades.
	
	
	a primeira parte da frase está correta, mas a grande crítica à divisão tradicional é a falta de eventos políticos para definir o início de uma fase e término de outra.
	
	
	a primeira parte da frase está correta, mas o real problema da divisão tradicional é que não respeita as peculiaridades dos povos e é europocêntrica.
	
	
	a primeira parte da frase está correta contudo, o problema da divisão tradicional é que não respeita os fatos mais importantes da História.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A Idade Média é classicamente entendida como um período intermediário, menos importante. Mas o historiador contemporâneo deve repensar esse papel. Seu trabalho é:
	
	
	
	Reafirmar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo explicando porque este é um período pouco importante da história.
	
	
	Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas rupturas, e principalmente entendendo o papel da Igreja como a dominadora da produção, mantendo os estereótipos.
	
	
	Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo seu contexto de produção, reafirmando dos estereótipos.
	
	
	Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas e, principalmente, entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos.
	
	
	Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo as atrocidades e os problemas vividos pelos homens no período, e principalmente entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos.
		1.
		Ao longo da primeira unidade do curso, discutimos sobre o papel do cristianismo entre a Antiguidade e Idade Média. Ainda que a religião em seu cunho ortodoxo tenha sido adotada oficialmente por Imperadores como Constantino e Teodósio, isto não impede sua contestação e dificuldades para se estabelecer junto aos novos reinos no espaço europeu ocidental. Sobre as dificuldades e estratégias desta Igreja Cristã, reconhecida como ortodoxa, nos reinos germanos sucessores do Império Romano do Ocidente devemos sinalizar que:
	
	
	
	substitui o império como maior força institucional unificada, passando a ser o poder realmente reconhecido e sob o qual os reinos germânicos buscam apoiar-se.
	
	
	apesar de afirmar uma ortodoxia no seu discurso, a Igreja passa a ser um instrumento importante da elites locais em negociação comos novos poderes políticos e militares nos reinos germânicos
	
	
	a igreja se opõem frontalmente aos reis bárbaros, possibilitando a ascensão de poderes locais como pode ser visto com os capetíngios e o o reino de Castela.
	
	
	a igreja passa por uma crise clara pela falta de apoio institucional. No Ocidente, seus sinais ficam restritos ao entorno da cidade de Roma.
	
	
	a igreja mudou sua forma de agir, por isso se fala em um cristianismo pagão, ou impuro durante a Alta Idade Média, período tratado como obscuro pela historiografia.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo:
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano.
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais.
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões.
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando.
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações germanas.
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas:
	
	
	
	Somente II-III-IV
	
	
	Somente III-IV-V
	
	
	Somente I-II-III-IV
	
	
	Somente I-IV
	
	
	Somente I-IV-V
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O processo característico da reconfiguração política da Europa Ocidental na transição da Antigüidade para a Idade Média foi a:
	
	
	
	instauração de monarquias germânicas.
	
	
	substituição do poder imperial pelo poder papal.
	
	
	associação do vigor físico à classe nobiliárquica.
	
	
	investida cruzadista aos territórios árabes ibéricos.
	
	
	decadência de todas as formas de autoridade.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Idade Média formou-se a partir de uma base cultural heterogênea. Sendo assim, podemos afirmar que o mundo medieval foi o somatório de certas tradições culturais, tais como:
	
	
	
	o romanismo, o germanismo, o cristianismo e o islamismo
	
	
	o romanismo, o germanismo, o judaísmo
	
	
	o romanismo, o germanismo e o cristianismo
	
	
	o romanismo, o germanismo, o cristianismo e o judaísmo
	
	
	o romanismo, o germanismo e o islamismo
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Qual a língua que possuía hegemonia na Europa Medieval em termos de cultura erudita?
	
	
	
	Não há hegemonia de uma língua.
	
	
	Latim
	
	
	Gaélico
	
	
	Inglês
	
	
	Grego
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...]."
(Biblioteca de História Universal LIFE. Os Povos Bárbaros na História, 1970.)
O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à idéia de que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva correta sobre o contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões bárbaras.
	
	
	
	Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que formaram a atual França.
	
	
	Com o aumento do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a penetração de povos bárbaros no território romano.
	
	
	Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu território independente de falarem também o latim
	
	
	Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e muçulmanos foram o principal e mais numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano.
	
	
	Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como soldados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assim como a Antiguidade foi exaltada pelos renascentistas, a Idade Média foi, conforme a expressão do historiador Roberto Lopes, "a grande caluniada", pois foi chamada de "idade das trevas", "longa a noite de mil anos", dentre outros adjetivos pejorativos. Essa visão, hoje, é contestada por muitos historiadores que afirmam ser o feudalismo e outras instituições medievais a resposta mais adequada que a sociedade daquele período encontrou para enfrentar seus problemas. Sobre a Idade Antiga e a Época Medieval, considere as afirmativas abaixo:
 I - Na Idade Média, em razão da fraqueza do poder real, os laços de dependência (como os que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos) foram um importante elo de ligação da sociedade européia, que se contrapunha às várias forças desagregadoras, como a economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a dificuldade de comunicações;
II - Assim como o pensamento de Platão e de Aristóteles são uma forte referência à filosofia política até os dias de hoje, a democracia ateniense representou a forma mais apurada de igualdade e de participação política das classes sociais, sendo utilizada pelos senhores feudais no trato com seus vassalos durante o medievo;
III - O Cristianismo, tão forte na Idade Média, teve sua origem no Império Romano. Nascido no período de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino, por meio do Edito de Milão, e por Teodósio, para ser posteriormente aceito e oficializado por Diocleciano;
IV - A perseguição aos cristãos decorria do fato de que estes se opunham à religião oficial de Roma, a várias instituições romanas e ao culto ao imperador. Séculos depois, a Igreja Católica recorria às mesmas práticas para enfrentar as heresias, as religiões nascentes ou mesmo pessoas que detinham conhecimentos que fugiam do saber oficial monopolizado pelo clero. Por isso, várias parteiras e curandeiras foram queimadas como bruxas.
V - Dentre as importantes contribuições culturais do medievo, podemos citar: as instituições jurídicas e a arquitetura funcional de Roma católica; os estilos arquitetônicos romântico e gótico europeus; os cantos gregorianos, na música; na literatura, obras como A divina comédia, de Dante Alighieri.
São corretas:
	
	
	
	Somente as afirmativas I - IV - V
	
	
	Somente as afirmativas I- II - III
	
	
	Somente as afirmativas I - III - IV
	
	
	Somente as afirmativas II - III - IV - V
	
	
	Somente as afirmativas I - II - IV - V
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As invasões bárbaras, ou período das migrações germanas, são as séries de migrações de vários povos que ocorreu no período de 300 a 900, para o território do Império Romano. Quais desses povos empreenderam a conquista gradativa do chamado Império Romano do Ocidente?
I-Hunos, Ostrogodos e Burgundios
II - Alanos e Suevos
III - Visigodos e Vandalos
IV - Gregos e Africanos
V- Anglos, Saxões e Jutos
VI - Hérulos e Francos
Estão corretas:
	
	
	
	SomenteI-II-VI
	
	
	Somente IV-V-VI
	
	
	Somente I-III-VI
	
	
	Todas as alternativas
	
	
	Somente I-II-III-V-VI
		1.
		Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI.
	
	
	
	Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino.
	
	
	Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da Península Ibérica.
	
	
	Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino.
	
	
	Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos importante, a Península Ibérica.
	
	
	Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política bizantina no Ocidente Europeu.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica.  Podemos entender este momento como:
	
	
	
	O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	
	A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana.
	
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A respeito do povo Vândalo identifique a alternativa correta:
	
	
	
	Os vândalos foram povos de língua latina, que invadiram o Império Romano a partir das fronteiras Bizantinas
	
	
	Os vândalos foram povos violentos vindos do Norte da África que invadiram à Escandinávia no século V
	
	
	Os vândalos foram povos de origem Alemã, que negociaram com os germânicos a invasão do Império Romano
	
	
	Os vândalos foram povos de origem germânica que entraram no território romano no período das chamadas migrações germânicas
	
	
	Os vândalos foram povos de língua árabe, com forte cultura islâmica que tomaram o território do Antigo Império Romano do Oriente
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os suevos foram um dos povos que ocuparam o Império Romano a partir do século V. Sobre sua organização sócio-política antes da sedentarização nas áreas conquistadas é correto afirmar que:  
	
	
	
	difundiram a tese da divindade do monarca e uma sociedade sem classes.
	
	
	possuíam uma sociedade igualitária, que tinha por hábito escolher a liderança através de sorteio.
	
	
	criaram uma sociedade harmônica, onde as decisões eram realizadas sempre em assembleias.
	
	
	viviam sob uma organização tribal em que a liderança estava associada a fatores de natureza bélica. 
	
	
	estabeleceram uma sociedade hierarquizada com um rei justificado pela ideia de origem divina.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois:
	
	
	
	representava a religião oficial, serviu de base de apoio para servos, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres
	
	
	representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono.
	
	
	representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica.
	
	
	representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil.
	
	
	representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois:
	
	
	
	representava a religião oficial, serviu de base de apoio para o povo, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres.
	
	
	representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas.
	
	
	representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil.
	
	
	representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono.
	
	
	representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A chegada de Martinho de Braga ao Reino Suevo representou a valorização da Igreja Católica local, uma vez que o bispo acabou atuando como:
	
	
	
	Um governante de província romana, se opondo a existência do reino dos suevos.
	
	
	Nenhum efeito prático, pois o reino suevo não aceitou de fato a presença do cristianismo.
	
	
	Um legitimador da monarquia, mas com um contraponto de ter a Igreja local respeitada e difundida.
	
	
	Um novo rei para região, que vence os Suevos e criam um novo reino romano.
	
	
	Um conselheiro para o monarca, uma vez que oferecia legitimidade ao rei, defendendo que ele era o Deus encarnado.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na organização dos reinos germânicos notamos que suas características se diferenciam entre si. Neste processo podemos exemplificar com o reino Suevo, que apresenta como uma de suas características:
	
	
	
	Eram bárbaros cruéis que destruiram toda a Península Ibérica.
	
	
	Convertem-se ao cristianismo como forma de se aproximar da população local.
	
	
	Eram vikings e se estabeleceram fazendo saques contínuos até se organizarem na Islândia.
	
	
	Ter dominado a península Itálica e se mantido arianos o tempo todo.
	
	
	Eram um grupo germânico que ocupam o norte da África e mantém a animosidade frente aos cristãos.
		1.
		Os francos não formavam um grupo coeso e sua relação com os romanos muda ao longo dos séculos IV e V. Sobre esta mudança é correto afirmar que:
	
	
	
	os francos lutavam ao lado dos romanos contra os invasores e depois passaram a combater os antigos aliados.
	
	
	os francos passaram a administrar as províncias romanas em nome do imperador.
	
	
	os francos organizaram um exército de coligação com os visigodos, os hunos e os vândalos contra os romanos.
	
	
	os francos se estabeleceram na Bretanha romana e, de lá, passaram a negociar a rendição dos romanos.
	
	
	os francos foram estabelecidos como cobradores de impostos oficiais dos romanos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Após a desagregação do Império Romano, vários povos se fixaram nas antigas áreas por ele ocupadas. A partir daí, estes grupos passam a disputar o domínio de territórios. Um importante momento desta disputa foi a chamadaBatalha de Vouillé. Esta batalha teve como resultado:
	
	
	
	os francos são expulsos para o norte da África e organizam um reino sólido.
	
	
	os romanos são definitivamente derrotados pelos hunos nesta fronteira.
	
	
	os francos reafirmam seu poder sobre os hunos e fundam um reino longevo.
	
	
	os visigodos se retiram da região das Gálias e ocupam a Península Ibérica.
	
	
	os visigodos reafirmam seu domínio sobre as Gálias acabando com a ameaça dos francos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A organização do reino Merovíngio relata um hiato nas documentações: de um lado a Igreja afirma sua unidade, do outro havia uma concepção patrimonial do poder. Podemos pensar nesta questão a partir...
	
	
	
	Da chegada de Chilperico ao poder Franco, que usa seu pai, Meroveu, para aformar que a unidade dos Francos precisava ser estabelecida.
	
	
	Da sucessão de Carlos Magno, que estabelece uma dinastia enquanto a Igreja, com a Doação de Constantino, defendia seu direito sobre a Itália.
	
	
	Da sucessão de Clóvis, em que ele divide o território entre seus filhos e Gregório de Tours afirmava que seu papel era de unificar os Francos.
	
	
	Da sucessão de Clóvis, em que ele deixa seu trono para um só filho, defendendo a continuidade do reino e a igreja propõe uma divisão entre terras laicas e terras da Igreja.
	
	
	Da vitória de Carlos Martel sobre os muçulmanos, uma vez que Carlos Martel queria dominar a Aquitânica e a Igreja o transforma em rei dos Francos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Há duas versões para a coroação de Carlos Magno:
1. é o escolhido do papa, mas se recusa. No entanto, resolve aceitar, usando o discurso de que foi o próprio Deus o escolheu;
2. versão do biógrafo de Carlos Magno:  Ele retira a coroa das mãos do papa e se auto-coroa.
A segunda representação significa:
	
	
	
	A afirmação da legitimidade de Carlos Magno independente da Igreja.
	
	
	A derrota da Igreja frente ao poder do Rei.
	
	
	A submissão do rei ao poder da Igreja.
	
	
	A submissão da Igreja ao Rei.
	
	
	A equiparação dos poderes da Igreja e do Rei.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os merovíngios possuíam grandes áreas sobre seu domínio na região da Gália medieval, ainda que não contasse com um governo centralizado sobre estas. Entretanto, apesar de possuir esta fragmentação política, nas primeiras décadas do século VIII, os territórios merovíngios experimentaram um medo comum, estamos nos referindo ao:
	
	
	
	medo do exército do ataque muçulmano que forçava uma invasão à Gália pelos Pirineus.
	
	
	medo do crescente poder dos mordomos da região da Nêustria.
	
	
	receio de que os cristãos se convertessem ao islão por meio da pregação muçulmana.
	
	
	clima de guerra constante entre os reinos francos, que gerava tensão em todos.
	
	
	medo do exército visigodo que ameaçava atacar a Gália e alinhar os reinos germânicos.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!¿ E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto".
(Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ¿ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais)
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo."
(Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, t. I, Société de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais)
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que:
	
	
	
	a coroação de Carlos Magno no natal do ano de 800 consolidou a posição dos francos como os senhores do Ocidente, dada a conquista militar dos territórios e também a aliança com a Igreja.
	
	
	Carlos Magno mostrou-se habilidoso politicamente, porque soube administrar a cobiça de outros candidatos à sagração e sua ascensão resultou da submissão dos demais pretendentes ao trono.
	
	
	a coroação como Imperador não se realizou, porque o rei franco não aceitou a submissão ao papa Leão III.
	
	
	Carlos, rei da França, tornou-se imperador do Ocidente por decisão da Igreja, que queria ver reconstituído o Império Romano do Oriente sob sua autoridade.
	
	
	embora tenha aceitado o ritual de sagração da Igreja, Carlos Magno não se esforçou para restaurar a ordem nos negócios da Igreja.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve).  Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio?
	
	
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos.
	
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã.
	
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses.
	
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão.
	
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre a ascensão da dinastia carolíngia, no Reino Franco do século VIII, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A ascensão daquela dinastia pode ser compreendida a partir dos resultados obtidos pelos reis merovíngios durante as cruzadas;
	
	
	Essa dinastia chega ao poder graças à confluência de interesses entre os reis merovíngios e a Igreja Católica;
	
	
	Este processo tem início com a assinatura do Tratado de Verdun;
	
	
	Os reis carolíngios chegam ao poder depois de derrotar os exércitos merovíngios, no norte da África;
	
	
	O processo que leva a família de Carlos Martel a comandar o Reino Franco está ligado à confluência de interesses existente entre a Igreja Católica, a nobreza franca e aquelafamília de mordomos do Palácio;
		1.
		A partir do século IX o cristianismo começou a ganhar espaço entre as populações que ocupavam o norte da Europa, os escandinavos. Esta ampliação da religião cristã não se deu através de uma dominação violenta ou opressora, mas como o resultado do início de um processo de diálogo e aproximações. Assim, estes grupos viam a aceitação do cristianismo como uma forma de:
	
	
	
	contar com o apoio dos clérigos contra Carlos Magno
	
	
	se ligar ao poder mais forte dos carolíngios
	
	
	inserir-se nas questões dogmáticas exclusivas dos ocidentais
	
	
	promover a paz no continente europeu
	
	
	se opor ao crescente poderio da Igreja
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A literatura de corte, característica do mundo feudal, reproduzia elementos míticos associados aos personagens que compunham aquela sociedade, assim, criou-se a figura da "bela donzela", do "cavaleiro errante", do "rei heroico" (Arthur) etc. Estas literaturas surgem em um contexto no qual se constatava:
	
	
	
	a ampliação da produção literária, chegando a despertar o interesse dos camponeses pela leitura
	
	
	uma prática de manipulação da verdade, pois os personagens eram reais e não apenas míticos
	
	
	ampliação da leitura palaciana e a uma maior inserção das mulheres no hábito da leitura
	
	
	um conflito maior entre os estamentos sociais, pois o clero queria monopolizar a produção literária
	
	
	a criação de castelos para servirem de espaço adequado para a criação dos contos e redação dos textos
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No medievo, o império de Carlos Magnos constituiu-se como uma eficiente máquina de guerra, vencendo inimigos e conquistando territórios da Germânia à Península Ibérica, da Inglaterra à Península Itálica. Entretanto, a manutenção deste território conquistado não se mostrava tarefa muito fácil, pois:
	
	
	
	não se tratava de um Estado Moderno centralizado, mas de um território disperso e liderado por nobres
	
	
	teria que enfrentar as populações locais que muitas vezes eram avessas ao seu domínio imperialista
	
	
	teria que empregar tempo no controle das guerras típicas dos séculos IX e X, os quais precisava evitar
	
	
	havia povos distintos no território, redobrando o trabalho de unificação implementado por Carlos Magno
	
	
	os muçulmanos ameaçavam invadir o território de Carlos Magno, que montava prontidão esperando o ataque
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo e o antigo é o fim ou a queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média.
I - A organização da Igreja Católica Apóstólica Romana
II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente
III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo
IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se auto-proclama Imperador Romano
V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento que a Igreja diz ter sido deixado por este.
Estão corretas:
	
	
	
	Somente I e V
	
	
	Somente II e IV
	
	
	Somente I e IV
	
	
	Somente I, III e V
	
	
	Somente I, II e IV
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No século IX a realidade histórica na qual se encontrava a Igreja a fazia dividir-se, basicamente, em dois espaços característicos da prática religiosa, assim, falamos:
	
	
	
	do espaço do século e das catedrais
	
	
	do espaço do mundo e do século
	
	
	do espaço do século e dos mosteiros
	
	
	do espaço da religião e do monacato
	
	
	do espaço do Trono e da religião
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta correspondente:
 I - "O Império Carolíngio foi uma continuação direta do antigo Império Romano", apesar de falsa, essa foi a ideia que os intelectuais da Igreja construíram naquele contexto.
II - Ao vencer seus inimigos e conquistar territórios da Germânia à Península Ibérica, Carlos Magno constituiu-se em uma verdadeira máquina de guerra.
III - No período carolíngio, os mosteiros foram os grandes produtores de textos históricos e os monges construíram uma imagem heroica dos monarcas que fortaleceram a Igreja.
	
	
	
	apenas a afirmativa III está correta.
	
	
	apenas a afirmativa I está correta.
	
	
	apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	
	as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	apenas a afirmativa II está correta.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A dinastia Carolíngia comandou os destino do mundo franco por um bom período. Sobre esse domínio é correto afirmar que: 
	
	
	
	foram substituídos pelos Germanos no domínio sobre o povo franco.
	
	
	não eram conquistadores. Seu território foi todo devassado pelos muçulmanos.
	
	
	seu domínio foi efêmero, pois a Igreja Católica nunca reconheceu sua liderança.
	
	
	foram reconhecidos pelos romanos como continuadores de seu legado.
	
	
	possuíam uma concepção patrimonial de poder, valorizando as relações pessoais.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Os vikings entram na vida da europeia ao longo da Idade Média. Acerca deles são corretas as seguintes assertivas: I - Formavam um grupo homogêneo e constituíram um Estado unificado. II - Ao longo do Império Romano já praticavam um ativo comércio com o Mediterrâneo. III - Formavam três grandes troncos: normandos, suecos e noruegueses.
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e III está correta.
		1.
		O Ano Mil foi bastante simbólico para o homem medieval. Crédulo em sua essência, aguardava com ansiedade e temor este evento. Sobre o Ano Mil é correto afirmar:
	
	
	
	não houve nada de diferente neste contexto; essa ideia é mais uma falácia criada pelos iluministas.
	
	
	foi chamado assim porque marca a substituição do calendário gregoriano pelo juliano.
	
	
	nada ocorreu. A maior parte da população europeia já estava se afastando progressivamente da Igreja Católica.
	
	
	ocorreram, segundo estudiosos, vários atos de violência, suicídios. Afinal, os homens medievais aguardavam o fim do Mundo.
	
	
	o pânico foi isolado. Apenas aqueles que viviam perto do Vaticano, ou seja, ao lado da Igreja temiam as consequências.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Complete a assertiva: "O feudalismo foi um modo de organização...."
	
	
	
	"... social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade)."
	
	
	"... social, político e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade)."
	
	
	"... cultural e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os metais preciosos como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade)."
	
	
	"... social e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade)."
	
	
	"... social e econômico baseadonas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade)."
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O sistema feudal instaurou relações sociais complexas entre senhores e servos. Nas relações de suserania e vassalagem vigentes durante o feudalismo francês:
	
	
	
	o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos.
	
	
	os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
	
	
	a servidão representou uma retomada da escravidão, conforme existia na Roma Imperial.
	
	
	os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos, dos que produziam nas cidades e dos que trabalhavam em manufaturas de sua propriedade.
	
	
	as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ao longo do contexto medieval, as cidades aumentaram de número e tiveram incremento no quantitativo de habitantes. Podemos definir como significativas funções das cidades neste período as seguintes:
	
	
	
	abastecer os feudos em momentos de guerra e peste.
	
	
	local de busca de novos servos para compor o espaço deixado por aqueles que abandonavam os feudos.
	
	
	negociação dos excedentes dos colonos e do senhor, além de negociação com comerciantes vindo de outras regiões.
	
	
	espaço em que a religião era de fato vivenciada através dos encontros religiosos.
	
	
	desenvolvimento de grandes descobertas científicas acompanhadas e certificadas pela Igreja.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Durante o feudalismo:
	
	
	
	O servo trabalhava a terra, mas não estava preso a ela.
	
	
	O servo era uma pessoa semi livre, pois não possuía liberdade plena, mas pelo menos não era um instrumento de trabalho.
	
	
	O servo era um camponês livre, embora dependesse politicamente de um senhor.
	
	
	Os servos possuíam algumas obrigações como a corvéia que consistia na entrega de parte da produção ao seu senhor.
	
	
	A condição social dos servos era igual a do escravo, pois aqueles eram considerados instrumentos de trabalho.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Como era a caracterizada a sociedade feudal?
	
	
	
	Com pouca mobilidade social, pouco hierarquizada e dividida em quatro grupos (clero, nobres, escravos e camponeses).
	
	
	Com pouca mobilidade social, era fortemente hierarquizada e dividida em quatro grupos (clero, nobre, escravos e camponeses).
	
	
	Com grande mobilidade social, era fortemente hierarquizada e dividida em três grupos (clero, nobres e camponeses).
	
	
	Com pouca mobilidade social, era fortemente hierarquizada e dividida em três grupos (clero, nobres e camponeses).
	
	
	Com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e dividida em três grupos (clero, nobres e camponeses).
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A sociedade feudal tinha uma hierarquia social. Sobre a relação com os servos, podemos afirmar
	
	
	
	Eram vassalos em primeiro lugar da igreja, tendo que se apresentar sempre que recrutados.
	
	
	Pagavam tributos apenas às ordens religiosas mais rica.
	
	
	Tinha uma relação contratualista com os senhores, estando diretamente atrelados às terras e ao sistema de corvéia.
	
	
	Tinham liberdade para mudar de senhor quando necessitassem, sem vínculo com os senhores.
	
	
	Não tinham privilégios; tinham o status jurídico de escravos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O modo de produção feudal dominante na Europa Ocidental se caracteriza, dentre outros elementos, pela servidão, definida como
	
	
	
	um sistema que surgiu na Europa, no fim da Antiguidade, substituindo a escravidão e inaugurando o início da Idade Média.
	
	
	um pacto de comum acordo baseado na troca de favores entre senhores feudais, que tinham o direito a terra por juramento de fidelidade e mantinha uma relação contratualística e de servidão com os que se estabeleciam em suas terras.
	
	
	um regime de trabalho caracterizado pela apropriação compulsória do excedente econômico da produção camponesa.
	
	
	uma punição empregada aos camponeses rebeldes durante a chamada Idade das Trevas, com pleno apoio da Igreja Católica.
	
	
	um fenômeno que caracterizou a sociedade nos países ocidentais onde predominavam o minifúndio e a economia natural.
		1.
		Ao longo dos séculos XII e XIII, a Igreja Católica promove uma série de reformas significativas na tentativa de obter mais controle sobre seus cargos. Podemos citar como elementos dessas reformas os seguintes pontos:
	
	
	
	submissão total dos membros da Igreja ao poder real e instituição de novos postos eclesiásticos.
	
	
	reaproximação da Igreja Ocidental com a Igreja Ortodoxa de Constantinopla.
	
	
	ampliação do poder do rei no que se relaciona à nomeação de bispos e papas.
	
	
	composição de concílio de bispos que ajudaria os monarcas a comandar as dioceses.
	
	
	o papado deveria ser o centro do poder eclesiástico e seus auxiliares seriam os cardeais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre o movimento das Cruzadas, em que a Igreja Católica procurou retomar as "terras santas" dos mouros, assinale a opção correta.
	
	
	
	Do ponto de vista militar, as Cruzadas obtiveram êxito total contra os mouros, expulsando-os da Europa e da Terra Santa
	
	
	Os senhores feudais que financiavam as Cruzadas eram recompensados unicamente com títulos religiosos.
	
	
	As Cruzadas não ampliaram as possibilidades do comércio europeu no Oriente.
	
	
	As Cruzadas ampliaram as possibilidades do comércio europeu na Ásia.
	
	
	A Cruzadas foram financiadas unicamente com recursos da Igreja e não tinham fins comerciais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O Papa João Paulo II pediu perdão ao mundo por todas as atrocidades ocorridas durante as Cruzadas. Qual das alternativas abaixo corresponde às características desse movimento?
	
	
	
	As Cruzadas tiveram seus objetivos efetivados com a tomada da Terra Santa de volta aos domínios da cristandade;
	
	
	As Cruzadas tinham seu caráter unicamente restrito à questão religiosa;
	
	
	As Cruzadas foram a organização de um grande exército cristão para a tomada de Jerusalém. Foi liderada por reis, como Ricardo Coração de Leão, e líderes eclesiásticos como Guilherme Marechal e os Templários;
	
	
	A complexidade do movimento não pode ser explica em um objetivo, mas uma série de confluências que posteriores ao seu início ganhou a denominação de Cruzadas.
	
	
	As Cruzadas foram uma contra-ofensiva da cristandade diante do avanço dos persas:
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A respeito da igreja católica no período medieval, considere os itens abaixo:
I - A Igreja teve papel central na sociedade medieval, ela tinha não só o poder espiritual como o poder temporal, por isso a Igreja, pouco a pouco, foi se transformando na maior proprietária de terras da Europa e construindo fortes vínculos com a estrutura feudal.
II - Devido ao apego de alguns membros da Igreja à terra e aos bens materiais, surgiram ordens que procuravam afastar seus membros das tentações do mundo. Distinguiu-se, a partir de então, o clero secular do clero regular.
III - A ordem beneditina, existente ainda hoje, fazia parte do clero regular. Essa ordem vivia de acordo com a Regra de São Bento que determinava como os monges deveriam viver nos mosteiros.
IV - Os mosteiros e abadias medievais preservaram e restauraram textos antigos da herança greco-romana.
Estão corretas:
	
	
	
	Apenas I e IV.
	
	
	Apenas I, III e IV.
	
	
	Apenas I, II e IV.
	
	
	Apenas I, II e III.
	
	
	Apenas II, III e IV.5.
		O período entre os séculos XI e XIII é chamado por Jaques Le Goff de "bela Idade Média", por nos apresentar uma Idade Média que oscila entre o maravilhoso e o religioso, uma Idade Média que apresenta seus honrados cavaleiros, seus castelos, suas fantásticas aventuras. É a Idade Média dos contos de fada, em que mito e realidade se misturam, em que, na medida em que se fortalecem os espaços urbanos, passam a circular histórias fantásticas, sejam de santos, que tem peças realizadas nos mais diversos locais, ou seres diabólicos e mitológicos. É o momento também da literatura de corte, romanesca. No entanto, essas estórias, nos revelam um pouco do cotidiano das cidades, dão vozes a seres até então abandonados. Este é o momento da Idade Média em que encontramos os marginais, entre os quais as mulheres. Um dos indícios da mudança do discurso sobre o feminino são.
	
	
	
	Existe um aumento da santificação feminina e o discurso transforma a Igreja na esposa de Cristo, dando a mulher um papel destacado, era a forma de aumentar o número de cristãos na cidade.
	
	
	A adulação as damas da corte, que passaram a aparecer como mulheres espertas como Guinevere e Isolda.
	
	
	O discurso de aceitação sobre a prostituição, que passou a ser homogêneo.
	
	
	Não há mudança significativa. As mulheres estavam fora da preocupação eclesiásticas, devendo ser controladas por conta da sua imensa fragilidade, revelada desde Eva.
	
	
	O fortalecimento ao culto de Madalena, um modelo feminino mais palpável que o modelo Mariano.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O crescimento das cidades foi um fenômeno característico da Baixa Idade Média Ocidental. A Igreja, contudo, teve uma atitude muitas vezes apreensiva em relação às atividades e personagens encontrados nas cidades. O espaço urbano representava para a Igreja:
	
	
	
	O lugar privilegiado para a salvação dos cristãos, posto que somente através do trabalho, especialmente nos navios comerciais e tabernas, poderiam alcançar a purificação da alma
	
	
	O lugar do lucro e da usura, que a Igreja incentivava no intuito de aumentar suas riquezas e o luxo dos clérigos, especialmente em Roma
	
	
	O lugar dos personagens católicos e mendicantes, que pregaram po fim do comércio e das atividades que geravam lucro para os ricos
	
	
	O lugar das atividades que buscavam o lucro, especialmente condenado pela Igreja e, além disso, o lugar do pecado em função da presença de tabernas, prostitutas e pregadores urbanos que poderiam representar ameaças ao poder eclesiástico
	
	
	O lugar da salvação terrestre representado no seu auge pela Jerusalém celeste e pelo Paraíso Terrestre
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Num primeiro momento, não há equivalência entre nobreza e cavalaria, pois numerosos não-nobres são designados cavaleiros. Entretanto, pouco a pouco, opera-se uma fusão entre esses grupos de origens diferentes: mesmo se a unificação jamais é perfeita, pode-se concluir por uma tendência à assimilação entre nobreza de antiga linhagem e nova cavalaria (os termos miles e nobilis tendem a ser sinônimos)."
(BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 111)
Com base no texto acima, marque a alternativa correta:
	
	
	
	Os títulos de cavaleiros dos não-nobres foram revogados ao longo do tempo.
	
	
	Os nobres e os cavaleiros aliaram-se e ofereceram seus títulos uns aos outros.
	
	
	Aos poucos, a cavalaria substituiu a linhagem como critério de nobreza.
	
	
	Os novos cavaleiros tornaram-se nobres por meio de alianças matrimoniais.
	
	
	O título de cavaleiro tornou-se elemento característico da nobreza medieval.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As Cruzadas marcam a vida da Europa por um longo período. Dentre as afirmativas abaixo, a que melhor caracteriza uma das principais consequências desse movimento é:
	
	
	
	A reorganização política e territorial do Império Bizantino, fruto dos reforços militares enviados pela Cristandade em auxílio ao imperador e com intuito de reconquistar Jerusalém.
	
	
	A profunda transformação social que ocorreu no contexto europeu com a extinção total dos laços de servidão, ainda no século XII, e introdução da mão de obra escrava de origem islâmica.
	
	
	A configuração de uma nova força política emergente no contexto da Europa Ocidental; a figura do soldado cavaleiro.
	
	
	A definitiva reocupação das áreas da Terra Santa por tropas da Cristandade, em detrimento dos exércitos islâmicos, o que mudou a geopolítica local.
	
	
	A grande transformação que elas proporcionaram foi a ampliação das possibilidades de trocas no Mediterrâneo e a introdução no mundo europeu do lucrativo comércio Oriental.
		1.
		As mulheres na Idade Média passaram por várias adversidades graças ao papel subalterno que ocupavam. Exemplo de marginalizadas, temos as prostitutas, cuja atuação era constantemente avaliada pelos membros da Igreja. Sobre a prostituição medieval é correto afirmar que:  
	
	
	
	era uma atividade disseminada por toda Europa, mas exercida apenas por mulheres estrangeiras. 
	
	
	é uma prática vigente apenas até o século VIII. Depois passou a ser perseguida.
	
	
	não foi sempre condenada. Os posicionamentos da Igreja mudaram de acordo com a necessidade e  o contexto.
	
	
	sempre foi aceita pois havia o discurso de que algumas mulheres só serviam para exercer esse papel. 
	
	
	foi sempre condenada pela Igreja como uma prática demoníaca e nociva à sociedade.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O pensamento filosófico da Idade Média, intensamente influenciado pelo cristianismo, amparou-se na fé e em dogmas religiosos. As bases filosóficas do período medieval foram representadas pelo pensamento de:
	
	
	
	Santo Tomás de Aquino e São Francisco de Assis
	
	
	Santo Inácio de Loyola e São Francisco de Assis
	
	
	Santo Agostinho e Santo Inácio de Loyola
	
	
	Santo Agostinho e São Tomás de Aquino
	
	
	Santo Inácio de Loyola e São Francisco de Sales
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale a alternativa correta. ¿A história do apogeu das cidades medievais está relacionada com o progresso da civilização material, fruto da produção de excedente agrícola e da evolução demográfica assistida na Europa ocidental a partir do século X. Acerca desse processo podemos afirmar que:
1. A maior parte das cidades no período considerado se originam das cidades da época romana, dos castelos e dos mosteiros, embora também ocorra o surgimento de novos núcleos urbanos.
2. Além da importância das feiras e do comércio, que conferem à cidade sua função econômica, merece destaque a função religiosa, exercida pelas ordens mendicantes.
3. É preciso considerar primeiramente que o crescimento desses centros urbanos está diretamente relacionado com a centralização do poder político, havendo uma ligação direta entre a vitalidade urbana do ano mil e a consolidação das monarquias absolutas europeias que ocorrem no mesmo período.
	
	
	
	Todas as alternativas estão corretas
	
	
	Somente as alternativas 1 e 2 estão corretas.
	
	
	Somente as Alternativas 1 e 3 estão corretas
	
	
	Somente a alternativa 2 está correta.
	
	
	Somente as alternativas 2 e 3 estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O estilo artístico denominado Gótico surgiu no medievo como uma resposta da Igreja às grandes cidades, buscando marcar seu lugar e função social. Nesse sentido, os prédios crescem e a arquitetura e a engenharia alcançam grandes progressos. Um dos fenômenos marcantes do estilo arquitetônico gótico, é:
	
	
	
	as salas sombrias das Igrejas
	
	
	pequenas construções religiosas
	
	
	construções em formato de cruz
	
	
	os arcos de Ogiva das catedrais
	
	
	os mosaicos tridimensionais
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A prostituição não era plenamente condena da Idade Média, o posicionamento da Igreja transitava entre a conivência e a proibição. Desta forma, podemos afirmar que no medievo, a prostituição foi encaradacomo:
	
	
	
	uma espécie de esgoto, feio, mas santificado
	
	
	uma espécie de "mal necessário"
	
	
	instrumento de perturbação da ordem social
	
	
	elemento rebelde e sem controle das cidades
	
	
	um mecanismo de controle sobre as mulheres:
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a alternativa correta. Acerca das cruzadas podemos afirmar que:
	
	
	
	Foi um movimento puramente religioso.
	
	
	Reduziu as possibilidades de trocas no mediterrâneo, afastando o mundo europeu do lucrativo comércio Oriental.
	
	
	Embora sejam um fato histórico importante, as Cruzadas não têm relação direta com as transformações políticas e sociais que ocorreram no período medieval.
	
	
	Os primeiros homens que voltavam das cruzadas vieram extremamente empobrecidos e viram reduzir suas possibilidades de ascensão social, que antes eram muito maiores.
	
	
	Aqueles que voltavam das Cruzadas procuravam reproduzir os grandes castelos e organizações sociais vistas no mundo Oriental.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a alternativa correta. As mudanças sofridas pela Igreja causaram reflexos na construção da igrejas e ao longo dos séculos XII e XIII vemos o crescimento do Gótico como estilo arquitetônico. Sobre esse estilo podemos afirmar que:
	
	
	
	O ambiente interno das igrejas em estilo gótico são espaços escuros e tenebrosos, e por isso são elas consideradas um símbolo da época medieval.
	
	
	Uma das características mais peculiares dos estilo gótico são as formas arredondadas e compactas.
	
	
	O gótico é um estilo essencialmente rural.
	
	
	A ausência de espaços reservados como as tribunas tornaram as igrejas góticas famosas por não favorecerem a divisão entre ricos e pobres.
	
	
	A luz é utilizada como elemento vital de suas construções,
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Leia as frases abaixo e marque a opção correta correspondente:
"A prostituição não era plenamente condenada na Idade Média, os posicionamentos da Igreja vão e vem em relação à necessidade de sua existência. Grupos argumentavam que elas eram um mal necessário".
"A igreja dava ênfase na regeneração das prostitutas, incentivando-as a se casarem e abandonarem a profissão. O papa Inocêncio III oferecia a remissão dos pecados a quem se casasse, com elas".
Sobre o papel das prostitutas no cenário medieval, de acordo com as ideias expressas acima, é correto afirmar:
	
	
	
	a Igreja via a prostituição como um "mal necessário', pois permitia ao homem aliviar sua tensão sexual sem macular as mulheres tidas por honestas.
	
	
	a Igreja condenava a prostituição para que os clérigos não a visitassem, movidos pelas pressões sexuais do celibato e pudessem casar-se livremente.
	
	
	a prostituta era condenada pela Igreja pelo simples fato de ser mulher, mas se casasse poderia ser santa.
	
	
	a prostituição não era plenamente condenada pela Igreja por ser uma atividade muito rentável, assim, o casamento era desprezado.
	
	
	a posição flexível da Igreja ante a prostituição visava não condenar inteiramente a mulher, já bem explorada no casamento.
		.
		No século XII, há documentos que apresentam uma tradução do Pentateuco para o português arcaico, no cenário geral da história da Igreja medieval, isto evidencia que:
	
	
	
	que a hegemonia do controle da Igreja rompeu-se só no século XVI
	
	
	que a hegemonia da liderança católica havia sido rompida antes da crítica luterana
	
	
	que a Igreja buscou construir um quadro de discórdia interna para dominar melhor
	
	
	mesmo a Igreja sendo urbana, todas as pregações ainda eram em latim bárbaro
	
	
	mesmo sem entender nada, as prostituas e os judeus converteram-se ao cristianismo
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"Concretizando esse programa reformista, no mesmo ano de 1075 Gregório proibiu a outorga de ofícios eclesiásticos por parte de leigos. Quebrava assim uma antiga tradição, o que naturalmente prejudicava o poder temporal, desencadeando a chamada Questão das Investiduras."
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 102)
A que tradição antiga Hilário Franco Júnior se refere?
	
	
	
	O exercício de poder secular pelos eclesiásticos.
	
	
	A interferência laica nos assuntos eclesiásticos.
	
	
	A aliança entre o poder secular e temporal.
	
	
	A associação entre papado e Império.
	
	
	A clericalização da sociedade laica.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre as transformações na educação, de um modelo romano para um eclesiástico, é correto afirmar que: 
	
	
	
	O monopólio que a Igreja busca das escolas e da educação, negando a qualquer segmento social este direito
	
	
	houve o desaparecimento da escolas romanas de uma hora para outra com o fim do Império.
	
	
	Que as escolas romanas deixarão de ser o modelo para o sistema de formação do clero
	
	
	a tradição eclesiástica bebeu somente em elementos helênicos e gregos.
	
	
	Que não há um processo de empobrecimento dos conteúdos por conta do direcionamento eclesiástico
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A historiografia, acerca do aumento demográfico ocorrido a partir do século X, analisa algumas hipóteses explicativas para este fenômeno. Assinale a afirmativa em que encontramos alguns indícios deste aumento populacional:
	
	
	
	No aumento da taxa de mortalidade advinda da chegada da Peste Negra, nos arroteamentos dentro e fora do ocidente e na melhor qualidade de alimentação.
	
	
	No incremento das rotas comerciais, a extinção dos laços de dependência dentro dos senhorios e a decréscimo da população urbana.
	
	
	Nos movimentos migratórios, nos arroteamentos, na expansão do uso da terra e no crescimento da população das cidades.
	
	
	No fim do movimento cruzadista, no aparecimento de novas técnicas como a charrua e o moinho de vento e na desaleração da atividade comércio.
	
	
	No declínio da taxa de mortandade, na implementação do rodízio bienal das culturas, no abandono do estilo gótico em favor do românico que favorecia a construção de grandes catedrais e no fim dos movimentos migratórios.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As Universidades Medievais foram surgindo aos poucos, fruto de um processo, da sofisticação de modelo já existente. Sobre elas é correto dizer que:
	
	
	
	as universidades já nasceram laicas, ou seja, não tinham vínculo com a Igreja Católica.
	
	
	as universidades pouco avançaram no contexto medieval. Só foram importantes como centros produtores de saber a partir do século XX. 
	
	
	o acesso às universidades era elitizado. Apenas alguns jovens poderiam frequentá-la, desde que tivessem recursos ou apoio de um mecenas.
	
	
	as universidades foram criadas com intuito de democratizar o saber, ou seja, qualquer um poderia frequentá-las. 
	
	
	as universidades dedicavam-se apenas aos estudos bíblicos. Nada além era discutido em seus bancos. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O século XII foi o cenário do aumento de população nas cidades medievais, evento denominado pela historiografia como Renascimento urbano. Sobre a cidade medieval, deste período, podemos afirmar que:
	
	
	
	Os jornaleiros foram a base da formação do lumpemproletariado urbano.
	
	
	A muralha da cidade foi a base material de identidade urbana, conquanto permanecia mesclada ao campo; ao mesmo tempo que o deixa de fora, recebe em seu interior pedaços do campo, terrenos cultivados e os camponeses refugiados.
	
	
	Em geral as cidades medievais surgiram de forma espontânea sem relação com os antigos núcleos romanos.
	
	
	O rendimento das cidades medievais pouco se relacionava ao campo, já que dependia exclusivamente das atividades comerciais realizadas em seu interior.
	
	
	A manutenção das muralhas ficava a cargo somente do senhor das terras em que estas eram construídas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia as afirmativas e marque a opção correta correspondente: I - Portugal não existia até o século XII, era apenas uma região conhecida como "Portucale" II - Os poderes locais eram marcadamentemilitares, mas liderados pelos muçulmanos estrangeiros III - Afonso Henrique assina um acordo de fidelidade com o rei de Castela, um nobre da região
	
	
	
	apenas as alternativas I e III estão corretas
	
	
	apenas a alternativa III está correta
	
	
	apenas a alternativa II está correta
	
	
	apenas a alternativa I está correta
	
	
	apenas as alternativas I e II estão corretas
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre a Baixa Idade Média indique o item correto:
	
	
	
	A ligação entre Igreja e cultura passou a ser controlada pelo governo leigo.
	
	
	A sociedade estava dividida em: clero, nobreza leiga, servos, vilões e comerciantes.
	
	
	Ocorreu um esfacelamento do poder monárquico, ficando todo o poder social nas mãos da Igreja.
	
	
	Não ocorreram avanços tecnológicos pois o trabalho era realizado por servos.
	
	
	Nos domínios dos senhores, o pagamento em dinheiro foi totalmente abolido e só a Igreja possuía moedas de ouro e prata.
		1.
		OS SÉCULOS XIV E XV PODEM SER CONSIDERADOS COMO UM PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE A IDADE MÉDIA E A MODENA, POIS A EUROPA ENFRENTOU SÉRIA CRISE RELACIONADA COM O TRINÔMIO: FOME, PESTE E GUERRA. SENDO ASSIM, É CORRETO AFIRMAR QUE:
	
	
	
	A FOME, A PESTE E A GUERRA, SÃO CARACTERÍSTICAS SUFICIENTES PARA ENTENDERMOS OS PROCESSOS HISTÓRICOS OCORRIDOS NA IDADE MÉDIA.
	
	
	A FOME, A PESTE E A GUERRA APRESENTAM UM QUADRO PROBLEMÁTICO, QUE PODE SER ENCONTRADO EM QUALQUER OUTRA SOCIEDADE E NÃO SÓ A MEDIEVAL.
	
	
	APESAR DA CRISE QUE A FOME, A PESTE E A GUERRA GERARAM, O MUNDO MEDIEVAL SOBREVIVEU COM SUAS ESTRUTURAS INABALÁVEIS.
	
	
	O FEUDALISMO GEROU MUITAS CRISES, POIS O SISTEMA DE SUBSISTÊNCIA ERA FALHO NO SUSTENTO DE UMA SOCIEDADE COM GRANDE CONTINGENTE POPULACIONAL.
	
	
	CRISES FORAM CONSTANTES NO MEDIEVO, POR ISSO, A IDADE MODERNA SIGNIFICOU UMA RUPTURA DRÁSTICA COM AQUELA REALIDADE.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"Afirmo, portanto, que tínhamos atingido já o ano bem farto da Encarnação do Filho de Deus, de 1348, quando, na mui excelsa cidade de Florença, cuja beleza supera a de qualquer outra da Itália, sobreveio a mortífera pestilência."
(BOCCACIO, Giovanni. Decamerão. Tradução de Torrieri Guimarães. São Paulo, Nova Cultural, 1996, p. 16).
Sobre a Peste Negra e suas conseqüências no continente europeu, marque a alternativa correta:
	
	
	
	A pandemia de Peste Negra surgiu em algum ponto do interior da Ásia Central, no século XIV, de onde teria se espalhado para o oeste até atingir a região próxima ao Mar Negro. Nessa região, muitos marinheiros adquiriram a doença e transportaram de navios até Constantinopla, Gênova, Veneza e outros portos da Europa.
	
	
	A Peste Negra atingiu a Europa no ano de 1348, espalhando-se principalmente no seu interior. A região menos afetada pela Peste foi o norte da Itália, em decorrência das boas condições sanitárias de suas cidades e da ação eficaz de suas autoridades que conseguiu minimizar a ação da epidemia sobre a população.
	
	
	As condições sanitárias das cidades medievais contribuíram de forma mínima para o avanço da epidemia, pois como a vida era essencialmente rural e a forma de contágio se dava por meio do contato com pessoas doentes, eram poucas as medidas que as autoridades podiam tomar.
	
	
	As conseqüências da Peste Negra foram terríveis sobre a vida da Europa medieval. Estima-se que mais da metade de sua população, sobretudo a que habitava nas cidades, foi dizimada pela epidemia.
	
	
	As conseqüências trazidas pela Peste Negra foram apenas de cunho sócio-econômico, pois com a morte de parte da população faltou mão-de-obra no campo e, conseqüentemente, houve alta considerável no preço dos produtos em função da redução de sua oferta.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Peste Negra foi a designação que ficou conhecida, durante a Idade Média, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou cerca de um terço da população da época. Foram condições para o surgimento e proliferação da Peste:
	
	
	
	A peste chegou à Europa através dos comerciantes navegadores, se infiltrando e disseminando rapidamente pelos contatos comerciais advindos de diversas partes do mundo. Somado a isso, temos uma sociedade onde os hábitos de higiene não são comuns e, apesar da boa alimentação (consequencia das melhorias das técnicas agrícolas), ela não impediu a rápida propagação da pandemia.
	
	
	A peste chegou a Europa através do rato, se infiltrando e disseminando rapidamente pelos contatos comerciais advindos da África. Somado a isso, temos uma sociedade onde os hábitos de higiene, apesar de comuns, não surtem efeito frente a uma alta taxa de mortandade que contribuiu para o rápido alastramento da pandemia.
	
	
	A peste chegou a Europa através do rato e de mercadores infectados, se infiltrando e disseminando rapidamente. Apesar dos hábitos de higiene e boa alimentação da população européia, ela não possuía resistência a bactéria, contribuindo para a rápida propagação da pandemia.
	
	
	A peste chegou a Europa através do rato, se infiltrando e disseminando rapidamente na Europa pelos contatos comerciais advindos da Ásia. Somado a isso, temos uma sociedade onde os hábitos de higiene não são comuns e uma população, em sua maioria pobre, que não possuía uma boa alimentação, contribuindo para a rápida propagação da pandemia.
	
	
	A peste já existia na Europa, através de casos isolados. Como tínhamos uma sociedade onde os hábitos de higiene não eram comuns e uma população, em sua maioria pobre, que não se alimentava corretamente, a doença (antes isolada) rapidamente se disseminou por intermédio do rato, propagando a pandemia
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Peste Negra foi a grande "vilã" do século XIV, embora o homem medieval já convivesse com as doenças em geral há tempos. Sobre a peste podemos afirmar que:
	
	
	
	a doença causou mortalidade, mas não o suficiente para atrapalhar a economia vigente. 
	
	
	a doença atacou mais o campo do que as cidades porque a população rural era, tradicionalmente, mais vulnerável .
	
	
	a doença causou mortalidade pouco representativa se comparada àquela ocorrida no século XII.
	
	
	a doença foi menos impactante do que nos séculos anteriores, pois a população desenvolvera anticorpos para a peste. 
	
	
	a doença fez um estrago maior nas cidades do que no campo porque chegava, sobretudo, em navios com os mercadores. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		OS SÉCULOS XIV E XV PODEM SER CONSIDERADOS COMO UM PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE A IDADE MÉDIA E A MODENA, POIS A EUROPA ENFRENTOU SÉRIA CRISE RELACIONADA COM O TRINÔMIO: FOME, PESTE E GUERRA. SENDO ASSIM, É CORRETO AFIRMAR QUE:
	
	
	
	A FOME, A PESTE E A GUERRA, SÃO CARACTERÍSTICAS SUFICIENTES PARA ENTENDERMOS OS PROCESSOS HISTÓRICOS OCORRIDOS EM TODA A IDADE MÉDIA, POIS ESTE PERÍODO FOI BASTANTE CONTURBADO.
	
	
	A FOME, A PESTE E A GUERRA PRODUZIRAM UM QUADRO PROBLEMÁTICO NO MEDIEVO, MAS ESTES ELEMENTOS NÃO SÃO SINÔNIMOS DE IDADE MÉDIA, POIS PODEM SER ENCONTRADO EM OUTRAS SOCIEDADES.
	
	
	CRISES FORAM CONSTANTES NO MEDIEVO, POR ISSO, A IDADE MODERNA SIGNIFICOU UMA RUPTURA DRÁSTICA COM AQUELA REALIDADE, POIS AS ESTRUTURAS MEDIEVAIS FORAM RAPIDAMENTE SUPERADAS COM A CHEGADA DO ANO DE 1453.
	
	
	O FEUDALISMO GEROU MUITAS CRISES, POIS É UMA CARACTERÍSTICAS COMUM DOS SISTEMAS DE SUBSISTÊNCIA A PRODUÇÃO DE CONFLITOS NO CAMPO, SOBRETUDO, QUANDO ESTAVA EM JOGO A SOBREVIVÊNCIA DA POPULAÇÃO.
	
	
	APESAR DA CRISE QUE A FOME, A PESTE E A GUERRA GERARAM, O MUNDO MEDIEVAL SOBREVIVEU COM TODAS AS SUAS ESTRUTURAS INABALADAS, GRAÇAS A ATUAÇÃO DOS REIS QUE AJUDAVAM A POPULAÇÃO A CONSEGUIR ALIMENTOS.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o imaginário medieval referente à Peste Negra, temos:
	
	
	
	A proliferação da doença era atribuída à derrota dos cavaleiros nas cruzadas pela retomada da Terra Santa.
	
	
	A peste era considerada como um castigo de Deus, o que gerou o aparecimento dos grupos de flagelantes.
	
	
	A epidemiafez com que a Igreja permitisse o uso do conhecimento popular na cura dos doentes.
	
	
	A doença era um passível de ser curada pela impostação das mãos dos reis considerados taumaturgos.
	
	
	A peste era considerada como uma doença tratável pela medicina da época.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Inúmeros fatores contribuíram para o colapso do sistema feudal, a saber:
I. Novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças - permitiu a produção agrícola garantir um aumento significativo, surgindo, assim, a necessidade de comercialização dos produtos excedentes.
II. Renascimento do comércio e o conseqüente aumento da circulação monetária - reabilita a importância social das cidades.
III. Cruzadas - esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo, restabelecendo o comércio com o Oriente Próximo.
IV.Desenvolvimento das grandes cidades - aumenta a demanda de produtos agrícolas para o abastecimento da população urbana.
V. Formação dos exércitos profissionais - o Rei, agora, não dependeria mais dos serviços militares prestados por seus vassalos.
VI. Insurreição camponesa - levantes populares que tomaram o poder dos senhores feudais, estabelecendo um nova forma de poder político.
São causas da crise do sistema feudal:
	
	
	
	Somente as afirmativas I-II-III-IV-V
	
	
	Somente as afirmativas III-IV-V-VI
	
	
	Somente as afirmativas I-II-IV-V
	
	
	Somente as afirmativas II-IV-VI
	
	
	Somente as afirmativas I-II-III-V
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Retornos periódicos da peste negra, efeitos destruidores das guerras e das grandes companhias, Grande Cisma da Igreja: os contemporâneos tinham razões para se sentir assolados pela Providência e as cores outonais pintadas por Johan Huizinga não saíram do nada. O pessimismo invade os espíritos e o sentimento de viver em um mundo que agoniza, que chega ao seu fim, se faz mais presente do que nunca."
(BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 251-252)
No texto acima, o historiador Jérôme Baschet apresenta os efeitos da crise do século XIV no imaginário medieval. Com base nas informações apresentadas, marque a alternativa correta:
	
	
	
	Os medievais interpretavam os elementos da crise como punições de Deus e como sinais do Apocalipse.
	
	
	Os medievais acreditavam estar num outono perpétuo e que as demais estações jamais retornariam.
	
	
	Os medievais compreendiam a crise como um castigo de Deus pelas injustiças praticadas contra as minorias.
	
	
	Os medievais reconheceram sua incapacidade de superar a crise e, por isso, tornaram-se pessimistas.
	
	
	Os medievais percebiam que seus saberes médicos e diplomáticos eram insuficientes para lidar com a crise.
		1.
		A concepção de Idade Média é carregada de estereótipos, de visões distorcidas. Durante muito tempo, foi analisada como Idade das Trevas. Acerca dessa concepção deturpada do período podemos afirmar que:
	
	
	
	Está relacionada a uma análise exagerada do mundo em que somente os feitos realizados pelos homens pós descobrimentos merecia algum mérito.
	
	
	Está associada a uma visão dicotômica de mundo, onde o que aconteceu antes do século XIX não deve ser levado em consideração
	
	
	Está relacionada ao contexto Iluminista, onde os homens de então desejavam resgatar tudo de bom da Antiguidade e negar o que os antecedeu imediatamente.
	
	
	Está associada a tudo de negativo que aconteceu no período, ou seja, a Inquisição, as heresias e a perseguição aos cristãos pelos pagãos.
	
	
	Está impregnada de uma concepção religiosa de mundo. Como nesse contexto aconteceram muitos conflitos religiosos, é uma fase tenebrosa da história.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O conceito Idade Média apresenta em sua própria designação uma noção pejorativa. Tal construção mantém relação direta com a ideologia daqueles que construíram esta classificação, o que está devidamente explicitado na opção:
	
	
	
	os iluministas consideravam a Idade Média um intervalo entre a Antiguidade e a Idade Moderna que apresentavam.
	
	
	os iluministas pensaram a Idade Média como um período de continuidade da evolução humana.
	
	
	os iluministas do século XVII objetivavam anunciar o "moderno" e resgatar o que havia de bom na Idade Média
	
	
	os iluministas pensaram o conceito de uma idade mediana, mas sem que isto representasse uma visão pejorativa sobre o período.
	
	
	os iluministas classificaram a Idade Média como espaço de tempo onde o mundo moderno foi gestado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas a uma concepção acerca do medievo que via o período como:
	
	
	
	Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das idéias iluministas.
	
	
	Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna.
	
	
	Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome.
	
	
	Uma perspectiva historiográfica relacionada ao romantismo de fins do século XIX.
	
	
	Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a alternativa que melhor define os marcos temporais deste período:
	
	
	
	Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de Aquino e a Reforma Protestante.
	
	
	Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado.
	
	
	Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas.
	
	
	Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV.
	
	
	Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do Império Romano do Ocidente
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Se utilizássemos em uma conversa com homens medievais a expressão "Idade Média", eles não entenderiam. Eles, como todos os homens de todos os tempos históricos, se viam vivendo na época contemporânea. Assim, falarmos em Idade Média representa uma rotulação, uma necessidade de se dar nome aos períodos passados. Foi o século XVI que elaborou tal conceito, que acabou por absorver concepções dos homens renascentistas. Com relação ao termo "Idade Média", é correto afirmar que:
	
	
	
	Expressava uma valorização indisfarçada pelos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. Tudo que estivera entre estes dois períodos de criatividade artístico-literário (do ponto de vista do século XVI) era apreciado e entendido como berço da civilização moderna.
	
	
	Expressava como um período visto como de barbárie, ignorância e superstição. Logo, de um tempo intermediário, de uma Idade Média, situada entre o apogeu das sociedades greco-romanas e da retomada de seus valores, já na Idade Moderna.
	
	
	Expressava como um período de extrema dominação religiosa pagã e que relegando a Igreja Católica a um segundo plano. A hegemonia Católica, de fato, só viria no Período Moderno. Como conseqüência, há uma desvalorização do período medieval pelos eclesiásticos, que viam os medievos como hereges.
	
	
	Expressava um período de Romantismo, da primeira metade do século XIX. Vista como época de fé, autoridade e tradição o período medieval oferecia um remédio à insegurança e aos problemas decorrentes de um culto exagerado ao cientificismo.
	
	
	Expressava s valorização de um período que seria lembrado como o berço dos futuros estados europeus. Assim vista como momento de origens das nacionalidades ela satisfazia os novos sentimentos políticos do século XIX.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os estudos

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