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ATIVIDADE 02 INTRODUÇÃO AO SISTEMA PENITENCIARIO

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PERGUNTA 1
1. “De acordo com as Regras Mínimas da ONU (atualizadas pelas de Mandela), o diretor de estabelecimento penal deverá achar-se devidamente qualificado para a função, por seu caráter, capacidade administrativa, formação adequada e experiência apropriada (preceito 79). Dentro desse espírito, a LEP reservou especial atenção aos predicados que deve reunir o Diretor de estabelecimento penal, exigindo formação profissional (ser portador de diploma de nível superior de Direito, ou Psicologia, ou Ciências Sociais, ou Pedagogia ou Serviços Sociais), experiência administrativa na área, idoneidade moral e reconhecida aptidão para o desempenho da função.”
CUNHA, R. S. Lei de execução penal para concursos: doutrina, jurisprudência e questões de concursos. 6. ed. rev. atual e ampl. Bahia: JusPODIVM, 2017. p. 113.
Para que o diretor dos estabelecimentos penais possua plenas condições de exercer suas funções, além da experiência curricular, que outros requisitos precisam ser preenchidos por ele?
	
	
	Precisa ser formado em Medicina.
	
	
	Deve residir no estabelecimento penal ou em suas proximidades.
	
	
	Ter condição socioeconômica elevada.
	
	
	Cumprir 40 horas semanais de jornada de trabalho.
	
	
	Poderá ser bacharel em Direito ou em Letras.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. “Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 52, XLIX, da CF, o Estado é responsável pela morte de detento. Essa a conclusão do Plenário, que desproveu recurso extraordinário em que discutida a responsabilidade civil objetiva do Estado por morte de preso em estabelecimento penitenciário. No caso, o falecimento ocorrera por asfixia mecânica, e o Estado-Membro alegava que, havendo indícios de suicídio, não seria possível impor-lhe o dever absoluto de guarda da integridade física de pessoa sob sua custódia. O Colegiado asseverou que a responsabilidade civil estatal, segundo a CF/1988, em seu art. 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, uma vez rejeitada a teoria do risco integral. Assim, a omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nas hipóteses em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso. Além disso, é dever do Estado e direito subjetivo do preso a execução da pena de forma humanizada, garantindo-se-lhe os direitos fundamentais, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral. Esse dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal. Por essa razão, nas situações em que não seja possível ao Estado agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade [...].”
STF. Recurso extraordinário n. 841526 / RS – Rio Grande do Sul. Rel. Min. Luiz Fux. Tribunal Pleno. DJe, 30.03.2016. p. 3.
Os fatos narrados no acórdão abordam a questão da responsabilidade do Estado pelo bem-estar físico e psíquico do preso. Nesse sentido, assinale a assertiva correta.
	
	
	No caso concreto, o dever do Estado não pode ser afastado, porque não há rompimento do nexo causal. Houve omissão do Estado de impedir o ato.
	
	
	Houve comprovação de causa impeditiva da atuação protetiva do Estado, uma vez que o suicídio rompeu o nexo causal, afastando a sua responsabilidade.
	
	
	O Estado não é garantidor universal e tampouco possui responsabilidade pelos danos sofridos pelo preso.
	
	
	Os casos de homicídio, suicídio, acidente ou morte natural são passíveis de imputação de responsabilidade civil estatal.
	
	
	Ainda que haja a observância do dever específico de tutela do art. 5º, XLIX, da CF, o Estado é responsável pela morte do encarcerado.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. “Os Departamentos Penitenciários [Nacional e Local], subordinados ao Ministério da Justiça, nos termos do art. 71 desta Lei, são os órgãos executivos da Política Penitenciária Nacional, constituindo o apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Cada um é o executor das metas traçadas pelo CNPCP.”
NUCCI, G. S. Curso de execução penal. Rio de Janeiro: Forense, 2018. p. 109.
No tocante ao Depen, destaque quais são as atribuições que lhe são conferidas pela Lei de Execução Penal.
I. Acompanhar a incidência das normas de execução penal em toda a jurisdição brasileira.
II. Fiscalizar, periodicamente, as penitenciárias e hospitais de custódia.
III. Em caso de irregularidade, requerer à autoridade competente a interdição, no todo, do estabelecimento penal.
IV. Gerir os recursos do Fundo Penitenciário Nacional.
	
	
	I e IV.
	
	
	II e IV.
	
	
	I, II e IV.
	
	
	I, III e IV.
	
	
	I e III.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. “Os órgãos da execução penal: são os que, de alguma forma, interferem no cumprimento da pena de todos os condenados, fiscalizado, orientando, decidindo, propondo modificações, auxiliando o preso e o egresso, denunciando irregularidades etc. Cada qual na sua função, os órgãos da execução penal tutelam o fiel cumprimento da pena, de acordo com a sentença condenatória e com os parâmetros legais.”
NUCCI, G. S. Curso de execução penal. Rio de Janeiro: Forense, 2018. p. 106.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	De acordo com o art. 61, da LEP, são dez os órgãos de execução penal.
	
	
	Entre esses órgãos, inclui-se a defesa do condenado.
	
	
	O Patronato é um órgão de execução penal.
	
	
	O Conselho Penitenciário é o órgão colegiado federal, cujo objetivo é fiscalizar a execução da pena.
	
	
	O Conselho da Comunidade é órgão colegiado estadual, localizado em cada Comarca onde houver presídio.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. “Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. DETRAÇÃO DO TEMPO DE PRISÃO CAUTELAR E PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL. MATÉRIA A SER ANALISADA PELO JUÍZO DAS EXECUÇÕES PENAIS. 1. Nos termos do artigo 105 da Lei 7.210/1984, transitando em julgado a sentença que aplicar pena privativa de liberdade, se o réu estiver ou vier a ser preso, o Juiz ordenará a expedição de guia de recolhimento para a execução. Dessa forma, a pena a ser executada observará os termos estabelecidos no decreto condenatório, sem prejuízo de que o Juízo da Execução examine a possível aplicação de benefícios executórios. 2. Portanto, as questões suscitadas nesta impetração deverão ser submetidas, por primeiro, ao ______________________.”
STF. Agravo regimental no habeas corpus n. 163092 Agr / SP – São Paulo. Relator Min. Alexandre de Moraes. 1ª turma. DJe, 18.02.2019. s/p.
Complete a sentença acima.
	
	
	Tribunal de Justiça.
	
	
	Juízo das Execuções Penais.
	
	
	Supremo Tribunal Federal.
	
	
	Superior Tribunal de Justiça.
	
	
	Juiz da Instrução Processual.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. “Muito embora a Lei 12.714/12 não mencione o Conselho Nacional de Justiça, o papel do Conselho na informatização da execução penal é consagrado pela Lei 12.106/09 que cria o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário. E um dos objetivos do próprio departamento é acompanhar a implantação e o funcionamento do sistema de gestão eletrônica da execução penal e de mecanismos, sem prejuízo de compartilhamentos.”
STF. Medida cautelar em ação de descumprimento de preceito fundamental n. 347 MC / DF, Min. Rel. Marco Aurélio. Plenário. DJe, 09.09.2015. p. 190. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10300665. Acesso em: 9 ago. 2019.
Sabedores que o CNJ possui o DMF (Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário), os ministros do STF constataram algumas vantagens nesse departamento. Identifique nas assertivas qual mais atrai a atenção da Corte Constitucional, levando em conta o tema ora debatido.
	
	
	Monitorar a execução da pena e, consequentemente, verificar aqueles que as cumpriram, bem como aqueles que devemmudar de regime, a fim de liberar vagas.
	
	
	Acompanhar a execução da pena do preso/internado, sem a necessidade de alimentação de informações no sistema, que se atualiza automaticamente.
	
	
	Suas informações são sigilosas, fornecidas somente ao pessoal do CNJ, ao juízo da execução penal e aos ministros das Cortes Superiores, quando solicitadas.
	
	
	Por meio do sistema do DMF, é possível realizar o acompanhamento do cumprimento da medida socioeducativa de internação do adolescente infrator.
	
	
	A lei que instituiu o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário entrou em vigor na data da publicação da Lei nº 12.714/12.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. “O Fundo [Fundo Penitenciário Nacional] foi criado pela Lei Complementar nº 79, de 1994, sendo destinado, segundo a cabeça do artigo 1º, a ‘proporcionar recursos e meios para financiar e apoiar as atividades e programas de modernização e aprimoramento do Sistema Penitenciário Brasileiro’. A gestão desses recursos cabe ao Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN. Narra-se que esses valores têm sido, desde a criação do Fundo, muito mal aplicados. Relatórios do próprio Departamento dão conta de que a maior parte é contingenciada ou, simplesmente, não utilizada.”
STF. Medida cautelar em ação de descumprimento de preceito fundamental n. 347 MC / DF, Min. Rel. Marco Aurélio. Plenário. DJe, 09.09.2015. p. 39. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10300665. Acesso em: 9 ago. 2019.
Segundo o acórdão em comento, quais seriam os argumentos para o descontingenciamento das verbas do Funpen?
I.         A criação de projetos de políticas públicas voltados para a execução penal.
II.        A liberação das verbas para a determinação de obras de caráter emergencial de manutenção/criação de sistemas prisionais, lato sensu.
III.      A formulação de medidas legislativas, administrativas e orçamentárias efetivas e capazes de superar ou diminuir o quadro de inconstitucionalidade.
IV.      Promover uma resposta imediata ao quadro de estado de coisas inconstitucional desencadeado com a violação massiva e permanente aos direitos dos presos. Logo após sua recuperação, retornar-se-á ao status quo ante, no tocante ao resguardo das verbas do Funpen.
	
	
	I e IV.
	
	
	I, II, III.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	I, II.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. “Dispõe o art. 1º da Lei Complementar n° 80, de 1994 (com redação dada pela Lei Complementar 132, de 2009), que: ‘A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial ou extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal’. Dentro desse espírito, a Lei 12.313, de agosto de 2010, alterou a LEP para garantir assistência jurídica ao preso em processo de execução da pena, fixando as atribuições do órgão.”
CUNHA, R. S. Lei de execução penal para concursos: doutrina, jurisprudência e questões de concursos. 6. ed. rev. atual e ampl. Bahia: JusPODIVM, 2017. p. 119.
Nos termos da Lei n. 7.210/1984, além de a defensoria ser um órgão de execução, incumbe-lhe ainda:
	
	
	Compor o conselho da comunidade.
	
	
	Requerer ao juízo da execução a interdição, no todo ou em parte, de estabelecimento penal inadequado para recepção/permanência de presos.
	
	
	Requerer a emissão semestral do atestado de pena a cumprir.
	
	
	Requerer o cumprimento da sanção ou medida de segurança em outra jurisdição.
	
	
	Autorizar saídas temporárias.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. “No tocante ao pedido veiculado na alínea b – audiência de custódia - verifica-se que, com o objetivo de assegurar garantias fundamentais previstas na Constituição da República e nos pactos de Direitos Humanos, o Presidente desta Corte e do Conselho Nacional de Justiça, Min. Ricardo Lewandowski, assinou três acordos de cooperação técnica com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Augusto de Arruda Botelho, para facilitar a implantação do projeto ‘Audiência de Custódia’[...].”
STF. Medida cautelar em ação de descumprimento de preceito fundamental n. 347 MC / DF, Min. Rel. Marco Aurélio. Plenário. DJe, 09.09.2015. p. 60. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10300665. Acesso em: 9 ago. 2019.
Consoante o texto acima citado, bem como nos conhecimentos já assimilados acerca da matéria, qual a modalidade de prisão deverá ocorrer para que haja a possibilidade de, dentro de 24 horas, ocorrer a audiência de custódia de acordo com os ditames constitucionais?
	
	
	Em flagrante delito.
	
	
	Cautelar.
	
	
	Preventiva.
	
	
	Provisória.
	
	
	Definitiva.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. “Segundo se depreende dos autos, o paciente teve contra si imposta medida de internação pela prática de atos infracionais equiparados ao delito de homicídio qualificado. Ante a ausência de vaga em estabelecimento compatível com a execução da medida, encontra-se o adolescente desde agosto de 2011 recolhido em estabelecimento prisional comum, diga-se, o presídio local. O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ao denegar a ordem em habeas corpus lá impetrado, considerou não haver irregularidade no procedimento adotado [...].”
STJ. HC 234.935/MG, 6ª turma, Rel. Min, Og Fernandes, DJ, 18.06.2012. p. 5.
Segundo o conhecimento adquirido nas aulas de Introdução ao Sistema Penitenciário, bem como na leitura do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a assertiva que se coaduna com os parâmetros legais esperados do operador do Direito.
	
	
	As decisões proferidas pelos juízos de primeiro e segundo grau do estado de Minas Gerais se coadunam com a legislação especial vigente.
	
	
	Enviar o menor aos cuidados do pátrio poder, até que haja vaga na fundação socioeducativa.
	
	
	Alterar a medida socioeducativa de internação por outra de semelhante impacto na vida do adolescente.
	
	
	Pôr em liberdade o adolescente infrator ante a flagrante omissão do Estado ao não promover a criação de novas vagas em fundações socioeducativas.
	
	
	O adolescente deve ser transferido para a fundação para cumprir a medida de internação. Caso não haja vaga, deverá aguardar em liberdade assistida.
1 pontos

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