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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR 
GIOVANI PAVELECINI 
GUSTAVO BECKER KUHR LANDAL 
HERMES MELLO MARTINS 
MORGANA APARECIDA GONÇALVES 
ROSANA BORGUESON 
 
 
 
 
 
 
LAUDO TÉCNICO 
BLOCO D4 - UNIVALI 
 
 
 
 
 
 
 
Itajaí 
2017 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR 
GIOVANI PAVELECINI 
GUSTAVO BECKER KUHR LANDAL 
HERMES MELLO MARTINS 
MORGANA APARECIDA GONÇALVES 
ROSANA BORGUESON 
 
Itajaí, 23 de Novembro de 2017 
 
PARA, 
Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI 
Sr. Prof. MSc. André Matte Sagave 
Engenheiro Civil 
Itajaí/SC. 
 
Ref.: Parecer técnico sobre as condições de durabilidade das estruturas 
do bloco D4 do Campus I da Universidade do Vale do Itajaí. 
 
Prezado Senhor, 
Venho, por meio desta, encaminhar Laudo Técnico sobre a situação da estrutura 
do bloco D4 da Universidade do Vale do Itajaí, localizada na Rua Uruguai, n° 
458, na cidade de Itajaí (SC). 
Fazem parte do Laudo a identificação e descrição das manifestações patológicas 
mapeadas na edificação. Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida. 
Atenciosamente, 
Giovani Pavelecini Gustavo Becker Kuhr Landal 
 Hermes Mello Martins Morgana Aparecida Gonçalves 
 Rosana Borgueson 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR 
 
SUMÁRIO 
 
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES.......................................................................4 
2. OBJETIVO DO LAUDO.............................................................................................4 
3. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO.........................................................................4 
4. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES 
PATOLÓGICAS.........................................................................................................6 
4.1 Pavimento Térreo..........................................................................................6 
4.1.1 Fissuras...........................................................................................6 
4.1.2 Corrosão das Armaduras................................................................9 
4.1.3 Eflorecência...................................................................................11 
4.1.4 Fungos..........................................................................................12 
4.1.5 Disgregação e Desagregação do Concreto..................................13 
4.2 Pavimento Superior.....................................................................................16 
 4.2.1 Fissuras.........................................................................................16 
 4.2.2 Corrosão das Armaduras..............................................................19 
 4.2.3 Eflorecência...................................................................................22 
 4.2.4 Fungos..........................................................................................23 
 4.2.5 Disgregação e Desagregação do Concreto..................................24 
 4.2.6 Junta de Dilatação.........................................................................25 
5. REFERÊNCIAS.......................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 
 
O laudo técnico tem como objetivo apresentar uma análise da situação atual da 
Universidade, descrevendo as condições atuais de durabilidade, apontando as 
patologias. 
A coleta das fotos para análise ocorreu no dia 08 de novembro de 2017, no bloco 
D4, posteriormente deu-se início ao trabalho de identificação da possível causa 
destas patologias. 
DEGUSSA (2008) entende patologia como parte da engenharia que estuda os 
sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos das construções 
civis e à terapia cabe estudar a correção e a solução desses problemas 
patológicos, inclusive aqueles devidos ao envelhecimento natural. 
 
2. OBJETIVO DO LAUDO 
 
Os objetivos deste Laudo Técnico são: 
 Levantar as manifestações patológicas no Bloco D4 do Campus I da 
UNIVALI; 
 Apontar as causas das patologias encontradas; 
 
3. PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO 
 
A edificação que será analisada neste Laudo Técnico situa-se na Universidade 
do Vale do Itajaí, em Itajaí/SC. O campus é dividido por blocos, sendo que 
conjunto de Blocos D refere-se ao Centro de Ciência Tecnológicas da Terra e do 
Mar – CTTMar. O objeto de estudo para esse laudo se encontra especificamente 
no Bloco D4 e se estende até a escada no Terral, conforme localização da Figura 
1. 
Figura 1: Localização do Bloco D4 (destacado em vermelho). 
 Fonte: Google Earth – 2017 
A vistoria de inspeção das manifestações patológicas foi realizada no dia 08 de 
novembro de 2017 no bloco D4. O objeto de estudo é composto por dois 
pavimentos, sendo que o pavimento térreo possui dez salas de aulas, dois 
banheiros e três laboratórios (Geoprocessamento, Geologia e Biologia). A 
estrutura do bloco é em concreto armado aparente e alvenaria de vedação em 
blocos cerâmicos também aparente. 
A vistoria se teve de início pela escada que dá acesso ao pavimento superior 
localizada no Terral, continuou no mesmo pavimento e terminou no térreo, com 
intuito de avaliar a incidência das manifestações patológicas da edificação e 
investigar as causas e origem do problema. 
 
 
 
 
4. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS 
4.1. Pavimento Superior 
4.1.1. Fissuras 
 
Assim como ((SOUZA; RIPPER, 2009)) destacam que as fissuras podem ser 
consideradas como manifestação patológica característica das estruturas de 
concreto, no entanto a caracterização das fissuras como deficiência estrutural 
dependerá sempre da origem, intensidade e magnitude das mesmas. O 
processo de fissuração quando anômalo, pode instalar-se em uma estrutura 
como consequência da atuação das mais diversas causas, intrínsecas ou 
extrínsecas, e para conseguir identificar a causa e o efeito, é necessário 
desenvolver análise consistentes que incluam a correta determinação da 
configuração das fissuras, da abertura e da sua variação com o tempo. 
 
Figura 2. Fissura ocorrendo entre o pilar e a alvenaria, que aumenta na parte superior e atenua 
na parte inferior. Tem por característica ser uma fissura por dilatação térmica entre os 
componentes com diferentes rigidezes, causando o destacamento da alvenaria do pilar. 
 
 
Figura 3. Fissura no eixo vertical. Ênfase no aparato de fixação do SPDA no interior do pilar, pois 
este tipo de fissura tem como característica acontecer pela diferença de potencial entre os 
metais, causando a corrosão da armadura. 
 
 
Figura 4. Fissura vertical de atuação de sobrecarga, ocorrendo por ações de tensão na alvenaria, 
fatores de forma geométrica do bloco, rugosidade superficial e a porosidade dos componentes 
influenciam para tal fissura. 
 
Figura 5. Fissura no piso devido ao adensamento do solo, podemos notar que a fissura ocorre 
entre o baldrame e o piso. 
 
 
Figura 6. Fissura vertical acontecendo na contraverga e se estendendo até próximo da base da 
parede, são fissuras causadas por tensões diferenciais. Neste caso também podemos 
acrescentar que existe uma abertura de pilar a pilar agravando a sobrecarga da alvenaria 
 
 
 
 
4.1.2. Corrosão de Armaduras 
 
A corrosão em armadura é a terceira patologia de maior incidência nas estruturas 
de concreto, atrás de fissuração e deformações excessivas. Com grande 
incidência na construção civil, este problema tem acarretado acidentes e um 
grande gasto com a recuperação. 
O processo de corrosão em estruturas de concreto armado, se dá pela interação 
do material com o meio ambiente, essas reações podem ocorrer de duas 
maneiras, química ou eletroquímica e estão associadas ou não a ações físicas 
ou mecânicas,no qual leva o material em questão a destruição. 
A corrosão química é um processo espontâneo, pela necessidade do material 
em atingir o seu estado mais estável. Entre outros tipos, tem-se a corrosão 
eletroquímica, que é tipo mais comum, por sinal foi o processo mais encontrado 
neste laudo, ele depende de três fatores para ocorrer, são eles: presença de um 
eletrólito (água), diferença de potencial (ddp) e oxigênio. Esse processo resulta 
na expansão da armadura, podendo chagar até dez vezes o seu tamanho 
original. Com esta expansão ocorre a fissuração no concreto por esforço de 
tração, colaborando que a armadura entre em contato com o meio, dando início 
ao processo de corrosão. 
Existem vários fatores que colaboram para ocorrência desse tipo de processo, 
podendo ser eles interno que são os materiais, cura do concreto, 
descimbramento, como por falhas na elaboração do projeto (cobrimentos 
mínimos e falta de armadura). Ao decorrer desse a laudo vai ser apresentado 
possíveis causas de cada patologia e o motivo por estarem se comportando por 
tal maneira. 
 
 
 
 
Figura 7. Corrosão na base do pilar, podendo estar relacionada a corrosão eletroquímica, já que 
por sua vez, ocorre o aumento da armadura da seção, ocorrendo o desplacamento do concreto 
e deixando a mesma exposta ao ambiente. 
 
Figura 8. Corrosão na base do pilar, podendo estar relacionada a corrosão eletroquímica, já que 
por sua vez, ocorre o aumento da armadura da seção, ocorrendo o desplacamento do concreto 
e deixando a mesma exposta ao ambiente. 
 
Figura 9. Nota-se na imagem a expansão da armadura, resultante de uma corrosão 
eletroquímica, causada por uma possível variação de temperatura, ocasionando a fissuração, 
colaborando com o contato de agentes do meio na armadura. 
 
4.1.3. Eflorescência 
 
A eflorescência é a formação de depósitos salinos na superfície do concreto ou 
argamassas. Como resultado da sua exposição à água de infiltrações ou 
intempéries. É considerado um dano, por alterar a aparência do elemento onde 
se deposita. Há casos em que seus sais constituintes podem ser agressivos e 
causar degradação profunda. A modificação no aspecto visual é intensa onde há 
um contraste de cor entre os sais e o substrato sobre as quais se deposita. 
 
 
 
 
 
 
Figura 10. A eflorescência que ocorre neste local é devido à infiltração que ocorre na parede não 
impermeabilizada que está sujeita a chuva e mau tempo. 
 
Figura 11. A eflorescência que ocorre neste local é devido à infiltração que ocorre da laje do piso 
superior, pois não há impermeabilização na laje que recebe água pluvial. 
 
4.1.4. Fungos 
O desenvolvimento de micro-organismos, na maioria constituídas de algas, 
líquens, fungos e musgos formam colônias na superfície da edificação, alterando 
a aparência das mesmas. Seu desenvolvimento está baseado na presença de 
umidade e sais minerais, potencializada a sua ocorrência em regiões de maior 
fluxo ou retenção de água, porosidade da superfície e menor insolação. 
 
 
Figura 12. A presença de musgo no piso ocorre pelo acúmulo de umidade na superfície. As juntas 
entre as cerâmicas estão com aberturas com isso dando oportunidade da infiltração no solo que 
proporciona o crescimento de material biológico. 
 
4.1.5. Disgregação e Desagregação do Concreto 
 
A durabilidade inadequada do concreto se manifesta por uma deterioração que 
pode ser originada por fatores externos ou por causas internas no interior do 
próprio concreto. As diferentes formas de ação podem ser físicas, químicas ou 
mecânicas (NEVILLE, 1997). 
A Disgregação é caracterizada pela ruptura do concreto, em especial nas partes 
salientes da estrutura. O concreto disgregado geralmente apresenta as 
características originais de resistência, porém não foi capaz de suportar a 
atuação de esforços anormais. 
Enquanto a Desagregação é um dos sintomas característicos da existência de 
ataque químico. Como a corrosão do concreto é de natureza química, as causas 
fundamentais reduzem-se a duas principais: reações com o hidróxido de cálcio 
proveniente da hidratação dos componentes do cimento; reações do íon sulfato, 
com o alumínio tricálcio hidratado do cimento ou com a alumina do inerte numa 
solução saturada de hidróxido de cálcio, dando origem a expansões (BAUER, 
2009). 
 
Figura 13. Desagregação do concreto decorrente de provável corrosão da armadura, o que 
iniciou como uma fissura pode ter sido agravada pela diferença de potencial em função do 
encontro de dois metais diferentes (armadura e parafusos de fixação do corrimão da escada). 
 
 
Figura 14. Disgregação novamente em uma região de canto do pilar, que pode estar relacionada 
à expansão do aço pela corrosão ou outros esforços anormais. 
 
 
Figura 15. Disgregação no piso devido ao adensamento do solo e outros esforços. 
 
Figura 16. Disgregação no piso devido ao adensamento do solo ou outros esforços anormais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2. Pavimento Superior 
4.2.1. Fissuras 
 
Figura 17. Fissura em 45º na alvenaria, podemos associar este tipo de fissura com 
movimentação da estrutura, indicativo que a mesma possa ter sofrido recalque. 
 
 
Figura 18. Fissura no eixo longitudinal, perpendicular ao pilar, podemos considerar neste caso 
que houve uma movimentação na estrutura, o cobrimento ineficaz influenciou assim que houve 
a fissura permitindo a entrada de umidade, fazendo com que a armadura sofresse oxidação, 
expandindo e aumentando ainda mais esta fissura. 
 
Figura 19. Fissura na viga de transição, provavelmente o motivo seja por recalque diferencial e 
movimentação estrutural dos elementos. 
 
 
Figura 20. Fissura no encontro do pilar com a alvenaria, podemos observar esta como sendo 
uma característica de movimentação térmica entre desiguais componentes com diferentes 
rigidezes, pois a mesma está sobe forte incidência do sol da tarde. 
 
Figura 21. Fissura na viga, tem por característica ser uma fissura por retração hidráulica. 
 
 
Figura 22. Fissura no eixo vertical que se estende entre os dois pontos de fixação do SPDA no 
interior do pilar, este tipo de fissura tem como característica acontecer pela diferença de potencial 
entre os metais, causando a corrosão da armadura. 
 
Figura 23. Fissura ocorrendo entre as duas edificações, por ausência da junta de movimentação. 
4.2.2. Corrosão de Armaduras 
Figura 24. Pode estar relacionada a variação de temperatura, causando a fissuração, dessa 
forma, a armadura fica exposta a ataques do meio. Nota-se que a falta de cobrimento da 
armadura diminuindo a sua proteção. Percebe-se que já está em processo de desagregação do 
concreto 
 
Figura 25. Pode estar relacionada a corrosão eletroquímica, já que por sua vez, ocorre o aumento 
da armadura da seção, ocorrendo o desplacamento do concreto e deixando a mesma exposta 
ao ambiente. 
 
 
 
Figura 26. Nessa imagem é possível notar a expansão da armadura, sendo classificado como 
típico de corrosão eletroquímica, que causa o desplacamento do concreto, contribuindo para o 
ataque de agentes do meio. 
 
Figura 27. Pode estar relacionada a variação de temperatura, causando fissuração no concreto, 
com um agravante da úmida próximo a armadura. Com isso, colaborando com a corrosão 
eletroquímica, expandindo a armadura e o desplacamento do concreto. 
 
Figura 28. Nessa imagem é possível notar a expansão da armadura, sendo classificado como 
típico de corrosão eletroquímica, que causa o desplacamento do concreto, contribuindo para o 
ataque de agentes do meio. 
 
 
Figura 29. Corrosão ocorrendo, pode estar relacionada a incidência de variação de temperatura, 
gerando fissuração e exposição da armadura. Também pode ser devido ao baixo cobrimento 
utilizado. 
 
4.2.3. Eflorescência 
 
 
Figura 30. Neste local, a eflorescência ocorre pela infiltração na laje do pavimento superior. A 
infiltração na laje provavelmente ocorre por falta de impermeabilização que recebe águapluvial 
nas telhas que não estão encaixadas ou quebradas. 
 
 
4.2.4. Fungos 
 
Figura 31. Ocorrência de fungos e bolor em alvenaria, em decorrência de pouca insolação no 
local, pois a fachada em destaque situa-se entre duas edificações, desfavorecendo a incidência 
solar. 
 
Figura 32. A presença de musgo na viga corre pelo acúmulo de umidade na superfície, a falta de 
declividade ocasiona um ambiente propício ao crescimento de material biológico, juntamente 
com a falta de insolação na fachada. 
 
 
 
 
 
 
4.2.5. Disgregação e Desagregação do Concreto 
 
 
 
Figura 33. Disgregação em uma região de canto, mais sensível do pilar, que pode estar 
relacionada à expansão do aço pela corrosão, ou outros esforços. 
 
 
Figura 34. Disgregação do concreto novamente em uma região de canto, suscetível do pilar, que 
pode estar relacionada à expansão do aço pela corrosão e/ou outros esforços anormais. 
 
 
 
 
Figura 35. Disgregação em local mais exposto e suscetível, com menor cobrimento e localizado 
em uma região litorânea sujeita a maior ação de corrosão em seus elementos. Uma vez iniciado 
o processo de corrosão, o aço pode aumentar sua área em até 10 vezes, causando o 
desplacamento do concreto. 
 
 
 
Figura 36. Desagregação do concreto provavelmente causado pela expansão devido à oxidação 
ou dilatação das armaduras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2.6. Juntas de dilatação 
 
Qualquer interrupção do concreto com a finalidade de reduzir tensões internas 
que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da 
estrutura, principalmente em decorrência de retração ou abaixamento da 
temperatura (NBR 6118,2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 37. Juntas mal feitas, que possibilitam a ação da umidade causando fissuras e bolor entre 
as construções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 38. A junta de dilatação tem como função fazer a separação física entre duas partes de 
uma estrutura, podendo se movimentar sem transmitir esforço entre eles. Uma reparação mal 
feita inutiliza a junta, fazendo com que ela perca sua característica de dar “mobilidade” à 
estrutura. 
5. REFERÊNCIAS 
SOARES, Arthur Pimentel Falcão; VASCONCELOS, Lívia Tenório; NASCIMENTO, 
Felipe Bomfim Cavalcante do. CORROSÃO EM ARMADURAS DE 
CONCRETO. Caderno de Graduação - Ciência Exatas e Tecnológicas, Rio de 
Janeiro, v. 1, n. 4, p.178-187, 04 ago. 2015. ISSN ELETRÔNICO 2357-9919. Disponível 
em: <https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitsexatas>. Acesso em: 21 nov. 2017. 
 
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. PATOLOGIA, 
RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO. São Paulo: 
Editora Pini Ltda., 2009. 257 p. 
 
GONÇALVES, Eduardo Albuquerque Buys. ESTUDO DE PATOLOGIAS E SUAS 
CAUSAS NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE OBRAS DE 
EDIFICAÇÕES. 2015. 150 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia Civil, 
Escola Politécnica, UFRJ, Rio de Janeiro, 2015. 
 
STORTE, Marcos. Manifestação Patológicas na Impermeabilização de Estruturas 
de Concreto em Saneamento. 2012. Matéria – IBDA Instituto Brasileiro de 
Desenvolvimento da Arquitetura. Disponível em: 
<http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=20&Cod=703> Acessado em: 
19 de novembro de 2017. 
 
MAGALHÃES, E. F. de. Patologias das Edificações. 2009. Trabalho Acadêmico - 
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: 
<http://speranzaengenharia.ning.com/page/patologias-das-edificacoes> Acessado em: 
22 de novembro de 2017. 
 
ABNT NBR 6118, 2004. Disponível em: < https://docente.ifrn.edu.br/.../abnt-6118-
projeto-de-estruturas-de-concreto-procedimentos. 
 
COUTO, José A. S.; CARMINATTI, Rafael L.; NUNES, Rogério R. A. ; MOURA, Ruan 
C. A. O Concreto Como Material de Construção. Cadernos de Graduação - 
Ciências Exatas e Tecnológicas, outubro de 2013. Disponível em: < 
https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernoexatas/article/download/552/566. 
 
VITÓRIO, Afonso. Fundamentos da Patologia das Estruturas nas Pericias de 
Engenharia. Engenheiro Civil. Especialista em Estruturas. Instituto Pernambucano de 
Avaliações e Pericias de engenharia, Recife, novembro de 2003. Disponível em: 
<vitorioemelo.com.br/.../Fundamentos_Patologia_Estruturas_Pericias_Engenharia.pdf 
 
BAUER, L. A. F. Materiais de construção: Novos Materiais para Construção Civil. 
v.1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, p. 409. 
 
NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. São Paulo: PINI, 1997, p. 220.

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