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1. (AOCP EBSERH 2015). Em relação ao planejamento reprodutivo é correto afirmar que a) o termo planejamento reprodutivo é sinônimo de controle de natalidade. b) o controle de natalidade baseia-se no respeito aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos. c) o planejamento reprodutivo implica imposições do governo sobre a vida reprodutiva de homens e mulheres. d) o governo brasileiro pauta-se pelo respeito e garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos e, nesse sentido, coloca-se claramente a favor da política com caráter controlista da natalidade. e) os profissionais de saúde devem procurar compreender as expectativas das pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, respeitando suas escolhas. Letra E 2. (FCC TRT 3ª região 2009) Com a progressiva antecipação do início da puberdade e o consequente decréscimo na idade da menarca, a capa- cidade reprodutiva se instala mais cedo, com maior exposição à maternidade precoce, considerada pela OMS como aquela que ocorre antes dos 20 anos. De acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a gravidez na adolescência pode ser efetivamente prevenida por meio de a) planejamento familiar. b) aumento do nível socioeconômico. c) redução do número de parceiros. d) incentivo ao trabalho. e) aumento do grau de escolaridade. Letra A Marcos Históricos e Legais do Planejamento familiar Marcos do Planejamento Familiar no Brasil 1° • Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), em 1984, que incluiu o planejamento familiar no elenco mínimo de ações voltadas para a atenção integral à saúde da mulher 2° • Constituição Federal 1988- artigo 226 3° • Lei 9.263/1996 - Planejamento familiar 4° • 2000- Objetivos do milênio tem correlação com a saúde reprodutiva: a promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; a melhoria da saúde materna; o combate ao HIV/Aids, malária e outras doenças; e a redução da mortalidade infantil. Marcos do Planejamento Familiar no Brasil 5° • Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher/MS/2004 6° • 2005 - Portaria do MS n° 426 de 2005 e a Política Nacional dos Direitos Sexuais e dos Direitos Reprodutivos/MS/2005 - 7° • Política Nacional de Planejamento Familiar foi instituída em 2007 8° • 2009 Ampliação da Po0lítica do Planejamento familiar Planejamento familiar na CF/88 Art. 226 § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. Planejamento familiar na CF/88 Proíbe o governo de realizar controle de natalidade Estado deve fornecer as estratégias para o planejamento familiar. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei. Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. Art. 3º O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei. Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. Art. 3º O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde. O SUS deve garantir I - A assistência à concepção e contracepção; II - O atendimento pré-natal; III - A assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; IV - O controle das doenças sexualmente transmissíveis; V - O controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. Lei 9263/96 Art. 4º O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade. Parágrafo único - O Sistema Único de Saúde promoverá o treinamento de recursos humanos, com ênfase na capacitação do pessoal técnico, visando a promoção de ações de atendimento à saúde reprodutiva. Ações de planejamento familiar serão exercidas por: Instituições públicas e privadas Filantrópicas ou não Compete à direção nacional do SUS Normas gerais de planejamento familiar Compete à direção nacional do SUS Lei 9263/96 Art. 7º - É permitida a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros nas ações e pesquisas de planejamento familiar, desde que autorizada, fiscalizada e controlada pelo órgão de direção nacional do Sistema Único de Saúde. Art. 8º A realização de experiências com seres humanos no campo da regulação da fecundidade somente será permitida se previamente autorizada, fiscalizada e controlada pela direção nacional do Sistema Único de Saúde e atendidos os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. Experiências com seres humanos Experiência com seres humanos na fecundidade somente será permitida se previamente autorizada pelo SUS. Lei 9263/96 Art. 9º Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção. Parágrafo único. A prescrição a que se refere o caput só poderá ocorrer mediante avaliação e acompanhamento clínico e com informação sobre os seus riscos, vantagens, desvantagens e eficácia. Métodos e técnicas de concepção e contracepção Métodos do planejamento familiar cientificamente aceitos não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas garantida a liberdade de opção. Requisitos para prescrição dos métodos avaliação e acompanhamento clínico informação sobre os seus riscos, vantagens, desvantagens e eficácia. Lei 9263/96 Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; II - risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos. Lei 9263/96 § 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes. § 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores. § 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente. Lei 9263/96 § 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada atravésda histerectomia e ooforectomia. § 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges. § 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei. Esterilização definitiva Capacidade civil plena > 25 anos ou 2 filhos vivos prazo de 60 dias da vontade e o ato cirúrgico risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos. Esterilização definitiva Os métodos aceitos: laqueadura tubária e vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia. Art. 11.- Toda esterilização cirúrgica será objeto de notificação compulsória à direção do SUS. Lei 9263/96 Art. 12. É vedada a indução ou instigamento individual ou coletivo à prática da esterilização cirúrgica. Art. 13. É vedada a exigência de atestado de esterilização ou de teste de gravidez para quaisquer fins. Art. 14. Cabe à instância gestora do Sistema Único de Saúde, guardado o seu nível de competência e atribuições, cadastrar, fiscalizar e controlar as instituições e serviços que realizam ações e pesquisas na área do planejamento familiar. Parágrafo único. Só podem ser autorizadas a realizar esterilização cirúrgica as instituições que ofereçam todas as opções de meios e métodos de contracepção reversíveis. A Lei do planejamento familiar regulamenta como crime: 1. Realizar esterilização cirúrgica em desacordo com essas regras; 2. Deixar o médico de notificar à autoridade sanitária as esterilizações cirúrgicas que realizar; 3. Induzir ou instigar dolosamente a prática de esterilização cirúrgica; 4. Exigir atestado de esterilização para qualquer fim. 3. (FAUEL CISMEPAR – PR 2016) O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde. O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposta Lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996. De acordo com esta lei, somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: a) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos. b) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos. c) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade ou, pelo menos, com três filhos vivos. d) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado pelo médico e pelo cônjuge autorizando o procedimento cirúrgico. Letra B 4.(TRE-BA/CESPE/2017) Com capacidade civil plena, casado e sem filhos, Francisco buscou o serviço de saúde a fim de obter informações a respeito de planejamento familiar. Julgue os itens a seguir, acerca das informações que, de acordo com a legislação que trata do assunto, devem ser repassadas a Francisco, quanto às condições para que ele possa se submeter à esterilização. I É necessário manifestar por escrito sua vontade de realizar o procedimento. II É necessário apresentar consentimento expresso de sua esposa. III Para pessoas com menos de dois filhos, a idade mínima é de vinte e cinco anos. Assinale a opção correta. a) Apenas o item I está certo. b) Apenas o item II está certo. c) Apenas o item III está certo. d) Apenas os itens I e III estão certos. e) Todos os itens estão certos Letra E Obrigada!
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