Buscar

Rede ceub 1


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 0 1 0 0 0
0 0 1 1 0 1
REDES DE COMPUTADORES
1ª Edição
On-line
Redes de
COMPUTADORES
Introdução da 
Unidade
Em nosso dia a dia, podemos identificar uma tendência tecnoló-
gica direcionada à rede de computadores, tanto em sua utilização 
comercial quanto residencial e pública, elevando a importância e a 
busca de melhores soluções para promover melhorias na velocida-
de de transmissão de voz, imagem e vídeo pelas redes.
As redes tendem a cumprir suas características, destacando uma 
das mais importantes, que é a interoperabilidade de transmissão a 
partir da aplicação de técnicas e princípios tecnológicos para man-
ter e administrar essas transmissões de dados. Assim, neste capí-
tulo iremos identificar os pontos fundamentais para compreender-
mos o universo das redes de computadores.
Objetivos de aprendizagem
• Explicar os conceitos básicos a respeito das redes de compu-
tadores.
• Entender os conceitos básicos que regem a transmissão de 
dados nas redes de computadores.
4
1.1 Principais componentes de um sistema de computação
Incialmente, vamos explanar uma visão geral sobre o computador e 
em seguida explorar um dos mais importantes recursos tecnológi-
cos: as redes de computadores.
Quando se deseja ter um sistema de computação para alguma ativi-
dade, há várias opções:
• Computadores de gabinete;
• Estações de trabalho;
• Notebooks;
• Computadores de grande porte;
• Supercomputadores.
Os microcomputadores surgiram em 1974 com o advento dos micro-
processadores, que são todos os itens de um computador em uma 
pastilha. Essa denominação foi dada por conta do tamanho e da ca-
pacidade de processar informações. O modelo para montagem era 
chamado ALTAIR e utilizava o processador Intel 8080. Após esse 
modelo, outros tipos começaram a ser comercializados.
Computadores são máquinas planejadas para atender concomitan-
temente à demanda de vários programas e usuários. O potencial de 
suportar vários usuários e programas deve-se à velocidade de pro-
cessamento e à capacidade da memória.
Computadores de grande porte são sistemas planejados para mani-
pular um número amplo de dados e atender ao mesmo tempo mui-
tos usuários. Eles são planejados para realizar grandes cálculos ma-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
5
temáticos em tempo real ou o mais rápido possível, sendo capazes 
de processar até dois bilhões de cálculos matemáticos em apenas 
um segundo.
Os componentes de um microcomputador podem ser divididos em 
duas partes: hardware e software. O hardware do computador diz 
respeito às suas partes físicas ou aos seus componentes, como mo-
nitor, teclado, capacidade de armazenamento de dados, placa gráfi-
ca, placa de som e placa-mãe. O hardware é conduzido pelo softwa-
re para executar qualquer comando ou instrução. Uma combinação 
de softwares forma um sistema de computação utilizável.
O modelo de todos os computadores modernos é baseado na cha-
mada arquitetura de Von Neumann, detalhada em 1945 pelo ma-
temático húngaro John Von Neumann. Em outras palavras, uma 
arquitetura de design de um computador digital eletrônico com 
subdivisões de uma unidade de processamento, consistindo em uma 
unidade lógica aritmética e registradores do processador. Ou seja, 
uma unidade de manipulação que obtém um registro de instruções 
e um contador de programa, uma memória para armazenar dados e 
instruções de armazenamento externo e mecanismos de entrada e 
saída.
O termo evoluiu para transcrever os programas de computadores 
armazenados e que estão em constante busca de informações de 
dados que podem ocorrer ao mesmo tempo, porque eles são com-
partilhados em um barramento comum.
Entre os elementos de hardware, temos: impressora, scanner, venti-
lador, disco rígido, processador, mouse, memória RAM, placa-mãe e 
teclado.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
6
Figura 1.1: Placa-mãe, um dos componentes de hardware
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
O software faz parte de um sistema que consiste em dados ou ins-
truções de um computador, em contraste com hardware físico a 
partir do qual o sistema foi criado. Ele inclui programas de computa-
dor, bibliotecas e dados informáticos. Os sistemas operacionais mais 
usados atualmente são Windows, Linux e Mac OS.
Há muitos tipos de softwares de sistemas, porém os mais importan-
tes são o sistema operacional e o compilador. O sistema operacional 
fornece a interface entre o programa e o cliente e o hardware dispo-
nibiliza essa interação.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
7
1.2 Principais tipos de sinais de transmissão 
Desde a origem dos dados até seu destino, as informações são 
transmitidas por meio de condutores que, por sua vez, utilizam dois 
tipos de sinais, detalhados a seguir:
I. Sinais analógicos: os sinais analógicos oscilam conforme o pe-
ríodo de seu tempo de duração. Visualmente, a representação de 
um sinal analógico é uma curva. Como exemplo de sinal analógico 
pode-se citar a voz humana.
Figura 1.2: Apresentação teórica do sinal analógico
Fonte: Elaborada pelo autor (2018)
II. Sinais digitais: esse tipo de sinal tem como característica ser 
binário, sendo definido em uma função de tempo. A origem des-
ses sinais são equipamentos com função própria de digitalizar as 
informações para o formato digital. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
8
Figura 1.3: Apresentação teórica do sinal digital
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
Quando existe a utilização de transporte de informações em rede, 
independentemente de ser utilizada a forma digital ou analógica, é 
importante salientar os fatores e técnicas utilizados, possibilitando 
ou não o sucesso das transmissões.
1.3 Evolução das redes de computadores e da informática
Quando dedicamo-nos à pesquisa e à história das redes de compu-
tadores e da informática, é essencial descrevermos um personagem 
importante nessa evolução tecnológica: Alan Turing. 
Em 23 de junho de 1912, em Londres, nasceu Alan Mathison Turing, 
que se dedicou à matemática, à lógica, à criptografia e também à ci-
ência da computação. Uma de suas mais importantes contribuições 
foi o que chamamos de “A máquina de Turing”, executada a partir 
de um equipamento eletromecânico chamado Bomb, que posterior-
mente foi reconhecido como um dos principais recursos utilizados 
na Segunda Guerra Mundial.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
9
Figura 1.4: Criptografia
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
A partir da Máquina de Turing houve uma evolução rápida e alta-
mente tecnológica dos computadores que utilizamos, incluindo-se 
os dispositivos móveis, notebooks, desktops e servidores.
A informática foi originada e se mantém a partir de 
princípios matemáticos. Nos primórdios, uma das fer-
ramentas mais utilizadas foi o ábaco. Hoje, algumas 
escolas o utilizam no ensino para crianças. Essa ferra-
menta teve sua origem provavelmente na Mesopotâ-
mia, há mais de 5.000 anos.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
10
1.4 Os primeiros computadores pessoais e as gerações de 
computadores
A partir de década de 1950, os computadores começaram a diminuir 
fisicamente, visto que anteriormente eram alocados em grandes sa-
las, pois comportavam várias válvulas e mecanismos complexos. As 
pesquisas dos chips, desenvolvidos a partir de circuitos integrados, 
iniciaram-se a partir desse momento da história, até que, em 1974, 
houve um grande avanço tecnológico iniciado pela empresa Intel, 
que buscou projetar os esperados microprocessadores computacio-
nais. 
Sabe-se que um dos primeiros computadores pessoais foi o Apple 
I, desenvolvido pela empresa Apple em 1976,idealizado por Steve 
Jobs e Stephan Wozniak.
Segundo Fonseca Filho (2007, p. 24), a evolução dos computadores 
é baseada em um conjunto de recursos, no qual se destacam har-
dwares e softwares. Em cada época de aprimoramento e descobrin-
do-se novos recursos computacionais foram definidos números para 
identificá-los, aos quais chamamos de gerações.
Os computadores passaram a ter um desenvolvimento rápido, 
impulsionados principalmente por dois fatores essenciais: 
os sistemas operacionais e as linguagens de programação. 
(FONSECA FILHO, 2007, p. 24).
A primeira geração de computadores surgiu entre os anos 1946 e 
1954, tendo como uma de suas características a utilização de válvu-
las. Válvulas são tubos de vidro, de tamanhos diferentes, que com-
põem a construção de equipamentos eletrônicos e, entre eles, os 
computadores. Uma de suas características é a frequência de per-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
11
da (queima) dessas válvulas, conferindo às máquinas da época um 
alto valor de mercado, com elevado índice de manutenções corre-
tivas. Um dos computadores mais famosos da primeira geração é o 
ENIAC, que comportava mais de 17.000 válvulas, contava com 200 
bits de memória RAM e pesava em torno de 30 toneladas.
Como principal característica da economia de energia, a segunda 
geração de computadores é composta por máquinas equipadas 
com transistor e componentes eletrônicos capazes de acrescentar 
desempenho e proporcionar menos consumo de energia elétrica, 
além de serem os substitutos das válvulas. 
Além da economia de energia, outra vantagem dos transistores é a 
maior durabilidade em comparação com as válvulas. 
Com a descoberta dos circuitos integrados (microchip), surgiu a 
terceira geração de computadores (1964-1977). Nesse momento da 
história, houve a substituição dos transistores pela tecnologia de 
circuitos integrados. Um dos benefícios dessa geração é sua maior 
capacidade de processamento de informação.
Em seguida, e como destaque, temos a quarta geração de computa-
dores (1977-1991), quando ocorreu a descoberta dos microprocessa-
dores, também conhecidos como Central Processing Unit (CPU) ou 
Unidade Central de Processamento. Nesse momento, a empresa de 
destaque foi a Intel, que desenvolveu os primeiros microcomputa-
dores para o mercado. 
A quinta geração (1991 até os dias atuais) tem como relevantes os 
recursos direcionados para o desenvolvimento de inteligência artifi-
cial, apresentando computadores cada dia mais complexos e pode-
rosos em processamento e armazenamento.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
12
A planilha eletrônica foi outra aplicação que revolucionou 
e contribuiu muito para o crescimento do mercado dessas 
novas máquinas poderosas. Nesse primeiro momento, já se 
pensava em métodos para interligar essas novas máquinas 
para que pudessem se comunicar entre si, algo que antes já 
era muito utilizado no ambiente de mainframes. Dessa neces-
sidade, surgem as primeiras redes locais baseadas no uso 
de cabos coaxiais para interligar computadores. (MORAES, 
2014, p. 39).
Conforme Moraes (2014), desde os primórdios havia a ideia de co-
municação em rede entre esses equipamentos.
1.5 Redes de computadores e o contexto histórico
Entende-se que as redes de computadores são uma das ferramentas 
mais utilizadas em nosso dia a dia. Aplicadas em jogos, no trabalho 
(home office), como ferramenta de acesso às redes sociais, aos estu-
dos e a direcionamentos específicos profissionais, como por exem-
plo, uma cirurgia à distância utilizando a internet. 
Historicamente, e como citado no início deste capítulo, Alan Turing 
teve participação na evolução dos recursos de rede, visto que todo 
o processo de evolução de suas teorias e técnicas envolvia as redes 
de comunicação da época.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
13
Figura 1.5: Usuário de redes sociais: uma das facilidades 
que as redes de computadores trouxeram
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
Quando o assunto é redes de computadores e sua evolução, deve-
-se destacar a internet, sua criação e seu desenvolvimento. A inter-
net teve origem nos Estados Unidos, na década de 1960, durante a 
Guerra Fria, e era dedicada à utilização militar, interligando os cen-
tros de comando aos centros de pesquisas militares bélicas. Era ne-
cessário que houvesse um mecanismo moderno, capaz de transmitir 
informações de base como meio de comunicação e de backup de 
dados, preservando os segredos militares da época.
Para efetivar a comunicação de forma confiável e eficiente, foi então 
criado o ARPANET pela empresa ARPA (Advanced Research Pro-
jects Agency).
Em seguida, já nos anos 1970, e com a diminuição da tensão militar 
entre Estados Unidos e a então União Soviética (hoje Rússia), a rede 
mundial de computadores começou a ser aplicada, pesquisada, de-
senvolvida e utilizada pela comunidade acadêmica.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
14
No Brasil, a internet chegou em 1988 para comunicação entre uni-
versidades brasileiras e os Estados Unidos. No ano seguinte (1989), 
o Ministério da Ciência e Tecnologia lançou a Rede Nacional de En-
sino e Pesquisa (RNP). Hoje, temos internet em alta velocidade e de 
qualidade, que possibilita a movimentação de milhões de transações 
entre pontos diferentes de comunicação. 
Conforme notou-se a internet existe há muito tempo — desde que 
o primeiro e-mail foi enviado na década de 1970. Ele ganhou ampla 
atenção na década de 1990 e desde então se tornou um dos desen-
volvimentos tecnológicos mais importantes de todos os tempos.
Sobre a velocidade em que se trafega nessa rede, inicialmente era 
necessário discar para se conseguir uma conexão, isso através de 
nossos telefones, que rodavam a uma velocidade de 56 kbps. Para 
comparação, uma conexão de 8Mbps é igual a uma conexão de 
8000 kbps. 
Com essa baixa velocidade nos primórdios, era muito difícil baixar 
qualquer coisa além de texto. Como exemplo, na velocidade máxi-
ma para a época, uma única música de baixa qualidade (aproxima-
damente 3,5 MB) levaria cerca de 10 minutos a 30 minutos para ser 
baixada, visto as oscilações que ocorrem em uma conexão, que po-
deria levar até algumas horas para baixar uma música. Se você qui-
sesse baixar um filme de baixa qualidade (cerca de 700 MB), levaria 
em média 28 horas a toda velocidade ou de três a cinco dias em 
baixa velocidade.
A banda larga deu nova vida à internet, no início dos anos 2000, 
permitindo que o sinal em uma linha fosse dividido entre telefone e 
sinal de internet, o que significa que os usuários poderiam estar on-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
15
line e fazer ligações telefônicas ao mesmo tempo. Isso também le-
vou a conexões mais rápidas, facilitando a navegação na internet e o 
download de arquivos.
1.6 A padronização, comunicação e organização da internet
Hoje, para utilizamos um endereço na internet, ou seja, um site, ne-
cessariamente precisamos inserir um endereço nos navegadores. 
Esses endereços são, na verdade, computadores que, em formato 
numérico e oculto aos nossos olhos, ligam os equipamentos que 
estão se comunicando. Assim, o endereço que é utilizado tem de ser 
único, possibilitando a busca e identificando as solicitações (entre 
os computadores). A instituição que controla esses endereços no 
mundo é o ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and 
Numbers), ou, em português, Corporação da Internet para Atribui-
ção de Nomes e Números, que busca coordenar os identificadores 
únicos em nível mundial.
Na internet, é comum o uso de diversas linguagens de programação 
e de recursos computacionais, criados por profissionais e empresasdiferentes em todo o mundo. Em meio a tantas informações e pro-
dução de arquivos, foi necessário criar padrões e normas para tudo 
isso, e um momento importante para definir essa padronização foi a 
criação da W3C Consortium. 
A W3C é um consórcio internacional com quase 400 associados. 
Entre eles estão empresas privadas, órgãos governamentais e orga-
nizações independentes. Como objetivo principal, a W3C busca a 
organização da padronização da World Wide Web (WWW), inserin-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
16
do na internet o estabelecimento de padrões para a criação e a in-
terpretação de conteúdo, incluindo sua usabilidade e acessibilidade.
No Brasil, a W3C mantém um escritório ativo, que usualmente de-
senvolve pesquisas, além de criar especificações técnicas e fornecer 
orientações aos usuários, associados e clientes.
1.7 Tipos de redes de computadores
Inicialmente, é importante entender que os sistemas de comunica-
ção são divididos em três componentes principais e essenciais ao 
seu funcionamento, que são: transmissor, canal de transmissão e 
recepção.
Figura 1.6: Emissor, canal de transmissão e receptor de 
uma rede de comunicação.
Fonte: Elaborada pelo autor (2018)
Uma rede de computadores é definida como um recurso de com-
partilhamento de informações e serviços por meio da comunicação 
entre emissor e receptor de dados. Entre os modelos de redes, te-
mos a computação centralizada, a rede distribuída e a rede cola-
borativa. A computação centralizada é um sistema que centraliza 
todos os dados em um único computador. Já a rede distribuída de-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
17
termina que o processamento de dados seja realizado por computa-
dores diferentes em uma mesma rede, a fim de utilizar todo o con-
junto de computadores e alcançar melhores resultados.
Segundo Moraes (2014, p. 40) as redes sempre foram entendidas 
como vantajosas sob todos os pontos de vista, incluindo-se todos 
os tipos de redes:
Desde o início, uma das finalidades principais da rede não 
era apenas o compartilhamento de recursos como discos, 
impressoras ou arquivos. Ficava claro que a grande vanta-
gem do uso da rede era a comunicação de dados e a troca 
de mensagens entre os usuários. Os sistemas de correio ele-
trônico certamente foram os que mais proliferaram depois 
do advento das redes de computadores. O benefício de 
manter documentos eletrônicos e enviá-los pela rede foi uma 
mudança de paradigma nas empresas, que antes estavam 
acostumadas a trabalhar com memorandos e montanhas 
de papel para a comunicação interna. A rede permitiu que 
a informação fosse enviada instantaneamente e com muito 
menos burocracia, além, é claro, da economia substancial de 
papel. (MORAES, 2014, p. 40).
A rede colaborativa compartilha não somente dados, mas sim o pró-
prio processamento. Geralmente, utiliza dois ou mais computadores 
programados para realizar a mesma tarefa.
1.8 Dimensão das redes
Uma das maneiras de organizar e identificar as redes de computa-
dores está relacionada à sua disposição ou dimensão, determinadas 
pelos seguintes padrões:
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
18
PAN (Personal Área Network): pode-se dizer que é a menor dimen-
são dentre as redes, visto que alcança uma pequena distância entre 
o emissor e o receptor dos dados. Nessa área, podemos encontrar 
as redes Bluetooth, infravermelho, cabo USB, entre outros, ou seja, 
redes próximas do usuário com distâncias inferiores a dez metros.
LAN (Local Área Network): essa é a mais famosa dentre as dimen-
sões de rede, pois se trata daquelas que são utilizadas em distância 
menores, como por exemplo, em residências. A distância máxima 
entre os pontos de emissão e de recepção deve alcançar até 100 
metros. Exemplificando, pode-se citar: rede wireless residencial, la-
boratórios de informática — desde que estejam dentro de uma mes-
ma sala —, entre outros.
CAN (Campus Área Network): trata-se de uma interligação de redes 
locais da mesma instituição ou empresa. Podemos exemplificar com 
prédios militares ou redes de pesquisas de campus universitário. A 
distância entre os pontos deve chegar, no máximo, a três quilôme-
tros de distância. 
MAN (Metropolitan Área Network): as redes metropolitanas são 
aquelas que chegam até dez quilômetros de distância entre os pon-
tos de emissão e de receptação dos dados. Quando uma empresa 
está interligando vários prédios em sua rede, podemos descrevê-
-la como exemplo de rede MAN. Geralmente interligam as LANs e 
CANs dentro de uma mesma cidade ou região.
WAN (Wide Área Network): redes que interligam cidades, estados 
e países. Nesse exemplo podemos citar a internet, que, por sua vez, 
conecta LANs, CANs e Mans.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
19
GAN (Global Área Network): define-se como redes de comunicação 
via satélite.
WLAN (Wireless Local Área Network): são as redes de curta dis-
tância, sem fio. Exemplo: roteadores em redes residenciais ou em 
escritórios.
SAN (Storage Área Network): esse tipo de rede é direcionado a ar-
mazenamento. Como exemplo, pode-se citar uma rede entre servi-
dores de backup, geralmente de curta distância ou com recursos de 
segurança que deem garantia e confiabilidade da conexão no pro-
cesso de cópia de arquivos. 
VPN (Virtual Private Network): são as redes privadas virtuais. Geral-
mente, utilizam uma rede pública e a internet para estabelecer co-
nexões para o transporte de dados entre emissor e receptor. 
Hoje, com tantos recursos computacionais avança-
dos e vários novos estilos de trabalhos em rede, se-
ria possível identificarmos uma nova e moderna to-
pologia de rede de computadores? 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
20
1.9 Topologia das redes computacionais
A topologia de rede é como se define a maneira como os computa-
dores e equipamentos de rede estão interligados, podendo ser ca-
racterizada como estrutura física e lógica. A seguir, veremos as prin-
cipais topologias de redes e definições pontuais.
1.9.1 Topologia anel 
Nesse tipo de distribuição, as estações/computadores são conecta-
das ao mesmo meio, ou seja, ao mesmo canal de transmissão e re-
cepção de dados, tendo como principal característica seu desenho 
físico, pois aparece em forma de anel (círculo). 
Detalhando a forma de comunicar-se, as estações o fazem de forma 
simples, pois os dados são transmitidos de forma unidirecional, pos-
sibilitando que cada computador os transmita de uma vez. 
Figura 1.7: Rede tipo anel
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
21
Ao passar por cada estação, o sinal de transmissão é potencializa-
do (regenerado), desse modo atribuindo condições para chegar ao 
destinatário. Destaca-se aqui que as mensagens passam por todas 
as estações.
1.9.2 Topologia barramento
Nesse contexto de rede, os computadores estão interligados por 
uma barra a partir da qual as estações se conectam e iniciam as ses-
sões de comunicação, que consistem em um mesmo meio (canal) 
físico, também chamado de barra de transporte. As mensagens são 
enviadas a todos os computadores conectados, dessa maneira são 
recebidas apenas pelo interessado e de uma única vez. 
Figura 1.8: Rede barramento
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
1.9.3 Topologia estrela
Nos casos em que os computadores utilizam um mesmo canal e 
existe uma unidade de controle, temos as redes do tipo estrela.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
22
A estação central, ou de controle, fica responsável por ligar todos 
os equipamentos que integram a rede. A estação centralou de con-
trole pode ser um hub, switch, ou outra ferramenta que contemple a 
opção de manter uma rede estável. Essas mantenedoras da rede são 
responsáveis por administrar os dados que trafegam no meio, sa-
lientando-se que todas as informações passam pela central, que fica 
responsável por encaminhá-las aos destinos.
Figura 1.9: Rede estrela
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
1.9.4 Topologia mista
Em geral, esse tipo de topologia é utilizado em grandes redes de 
computadores por ser uma opção para ligar vários equipamentos ao 
meio.
A topologia mista, também conhecida como tecnologia híbrida, é 
um tipo de padrão de rede usado para conectar vários computado-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
23
res e dispositivos, onde podemos deparar com vários tipos diferen-
tes de topologia, como as de anel, barramento e estrela, todas utili-
zando meios de transmissão mista para propiciar as ligações entre 
os pontos.
1.10 Organização das redes computacionais wireless
Em meio ao avanço das tecnologias e de ambientes com dispositi-
vos sem fio (wireless), também é possível identificar a organização 
de topologias para esse tipo de rede. A seguir, destacaremos dois 
desses tipos mais conhecidos e utilizados:
1.10.1 Modo Ad-Hoc
Os dispositivos sem fio conectados nesse tipo de rede poderão re-
alizar conexão direta entre eles, sem intervenção de equipamentos 
que realizam a função de distribuição e organização, sendo geral-
mente utilizados para conexões realizadas de forma pontual, com 
pouco tempo de utilização.
1.10.2 Modo infraestrutura 
Utilizando esse tipo de estrutura, os dispositivos participantes da 
rede serão interligados a partir da organização por meio de um dis-
positivo concentrador, como, por exemplo um roteador sem fio.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
24
Um switch pode interligar várias sub-redes sem fio, tornando um 
ambiente organizado e eficiente, além de proporcionar facilidade de 
controle de acesso e de restrições. Em geral, empresas utilizam esse 
modo visando à confiabilidade, à segurança das informações transi-
tadas no local e o aumento de desempenho, sendo que a velocidade 
de um switch pode ser controlada de modo que determinados do-
mínios não sejam autorizados.
Uma sub-rede, é uma parte identificável da rede de uma organiza-
ção. Normalmente, uma sub-rede pode representar todas as má-
quinas em uma localização geográfica, em um prédio ou na mesma 
rede local (LAN). Ter a rede de uma organização dividida em sub-
-redes permite que ela seja conectada à internet com um único en-
dereço de rede compartilhado. Sabe-se que é uma subdivisão lógica 
de uma rede IP. 
Para controlar todas as características das redes 
de computadores, foram criados órgãos e asso-
ciações que buscam um padrão global para o 
assunto. Como destaque podemos citar a ISO e a 
IEEE.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
25
1.11 Componentes de redes de computadores
Alguns equipamentos são essenciais para a existência e para a ma-
nutenção de redes de computadores. Sabe-se que para alcançar o 
que é esperado para uma rede devemos escolher os equipamentos 
adequados para cada tipo de situação.
Vamos conhecer alguns desses componentes de redes de computa-
dores:
I. Estação de trabalho ou computador: nesse grupo de compo-
nentes podemos englobar os notebooks e desktops, que são os 
famosos computadores de mesa, utilizados em nossas casas, fa-
culdade, entretenimento e no trabalho. 
II. Roteador: quando há necessidade de conexão a uma rede sem 
fio ou cabeada, possivelmente utiliza-se um roteador. Destaca-se 
a sua capacidade de juntar redes distintas em um mesmo equipa-
mento, possibilitando a comunicação entre eles. 
III. Repetidores: esse equipamento é responsável por aumentar a 
capacidade da conexão da rede, amplificando sua potência, pos-
sibilitando maior abrangência, com melhor qualidade. Existem 
alguns repetidores que possuem filtros para não amplificar a in-
terferência juntamente com o sinal propriamente dito. Repetido-
res podem estar presentes em redes com fio (cabeada), sem fio 
(wireless) e à base de fibra ótica. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
26
Figura 1.10: Modelo de roteador
Fonte: Plataforma Deduca (2018).
IV. HUB (concentrador): sua principal função é estabelecer e 
manter a conexão entre computadores. Esse dispositivo é pouco 
utilizado nos dias de hoje, visto que sua forma de utilização geral-
mente é por cabeamento metálico, sendo facilmente substituído 
por roteadores e switches, sobre os quais iremos ler a seguir. Esse 
foi um dos primeiros recursos utilizados por empresas há alguns 
anos, quando pretendiam criar suas redes locais (LAN).
V. Switch: utiliza-se esse recurso para manter uma organização 
controlável dentro de uma rede de computadores. Sua função, 
assim como a do hub, é realizar as conexões de rede, mas com 
poder de fazer simultaneamente várias conexões e controlá-las, 
condição esta impossível para o hub. A diversidade de tipos de 
equipamentos conectados a esse recurso também é um dos ele-
mentos que o tornam eficaz, podendo ligar impressoras, compu-
tadores e outros equipamentos, mantendo a velocidade de robus-
tez na rede.
VI. Firewall: quando se navega na internet é necessário haver 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
27
uma proteção entre a sua rede (interna) e a rede externa (inter-
net), e o responsável por esse serviço é o firewall. Em geral, tra-
ta-se de uma ferramenta de segurança de rede, a partir da qual 
a liberação ou o bloqueio de conteúdos são opcionais. Hoje, é o 
mais utilizado na internet. Nos computadores residenciais existem 
softwares grátis para instalação, e para aqueles com fins comer-
ciais os mais eficientes são pagos e instalados em servidores pró-
prios para esse tipo de dispositivo de segurança.
VII. Servidor: trata-se de um computador com grande desem-
penho de hardware e software, com o principal objetivo de arma-
zenar recursos para uma rede específica. Podemos contar com 
alguns tipos de servidores aplicados de forma específica. Citando 
alguns: servidor de internet, responsável por compartilhar a inter-
net em uma empresa ou residência; servidor de e-mail, que busca 
os melhores recursos de software e hardware objetivando o com-
partilhamento de mensagens dos usuários através de comunica-
ção via e-mail; por fim, podemos citar os servidores de jogos, que 
têm como função principal hospedar jogos de uma determinada 
rede, podendo ser um sistema via web e/ou um sistema local.
VIII. Modem: esse dispositivo é um dos mais comuns em nosso 
dia a dia, empregado na transmissão de dados entre redes, utili-
zando como canal de transmissão a linha telefônica. A origem da 
palavra modem nos remete ao seu significado de forma rápida: 
“modulador” e “demodulador”, responsável pela conversão de 
onda analógica em digital e vice-versa.
IX. Placa de rede: dispositivo responsável por interpretar as 
informações que são enviadas e recebidas na rede.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
28
X. Sistema operacional de rede: é o software que suporta os ser-
viços de transmissão e recepção pela rede onde está instalado. 
O Microsoft Windows é um exemplo de sistema operacional de 
rede. Um sistema operacional de rede é um sistema de sistema 
operacional de computador projetado principalmente para su-
portar estações de trabalho, computadores pessoais e, em alguns 
casos, terminais mais antigos conectados a uma rede local (LAN). 
XI. Cabo de par trançado e fibra óptica: grande parte dos 
meios de transporte — locais por onde passam as informações em 
rede — é baseadaem cabo de rede metálico do tipo par trançado, 
que é responsável por conduzir os dados eletronicamente (ou por 
luz, no caso de fibra óptica) até o seu destino.
1.12 Rede virtual
Inicialmente, é importante entendermos que uma Rede Virtual 
(VLAN) é uma rede de computadores com algumas características 
especiais, ou seja, é um tipo de rede lógica, sendo por isso chamada 
de Virtual, na qual é realizada a programação em equipamentos e 
software que possibilita a criação dessas redes.
Algumas vantagens são identificadas nas VLANs, como por exem-
plo: oferecer mais segurança, possibilitando organizar os acessos 
às redes, aumentando desse modo o controle, além de restringir o 
acesso dos usuários a determinados servidores; não haver necessi-
dade de expansão da rede física, possibilitando o acesso em redes 
com menos recursos de hardware e restrição de tráfego, tornando o 
processo mais eficiente e rápido. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
29
1.13 Redes WLAN
Hoje em dia, uma das redes mais importantes e utilizadas são as re-
des wireless, que participam de nossa vida de forma tecnológica. 
Ressaltamos que a diferença entre as tecnologias de redes sem fio 
e com fio reside na forma de envio e de recepção dos dados. Redes 
cabeadas são comunicações efetivadas através de transporte de 
eletricidade ou com fibra óptica através da luz, e as redes wireless 
através de um sinal de rádio.
1.14 Infravermelho 
Esse tipo de rede sem fio é pouco utilizado hoje em dia, mas em 
alguns casos é uma solução rápida e objetiva. Trata-se de uma co-
nexão em que os equipamentos que irão se comunicar devem estar 
próximos. Exemplo dessa rede podem ser alguns tipos de fones de 
ouvido sem fio e de controles remotos de TV. Se houver algum im-
pedimento físico entre os equipamentos, possivelmente haverá di-
ficuldade ou até mesmo a impossibilidade de funcionamento desse 
tipo de conexão, ou seja, os equipamentos devem estar em um mes-
mo campo de visão. 
Caso os dispositivos estejam a mais de dez metros de distância, po-
derá ocorrer mau funcionamento ou interrupções constantes. Po-
rém, é uma das tecnologias mais baratas e financeiramente disponí-
veis no mercado.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
30
1.15 Bluetooth
Trata-se de um dos recursos mais conhecidos pelos usuários de 
smartphones e na transferência de arquivos entre esses dispositivos. 
Esse recurso possibilita a utilização de redes de curta distância. Um 
bom exemplo para esse tipo de conexão é o telefone sem fio — que, 
em sua maioria, utiliza essa tecnologia de transmissão e recepção 
de dados —, além de outros equipamentos conhecidos como im-
pressoras e mouses.
A distância aproximada para estabelecimento de comunicação nes-
se tipo de rede é de um a 100 metros entre os utilizadores, mas con-
siderando uma boa distância de até dez metros para manter as velo-
cidades necessárias.
1.16 WiMAX
A Worldwide Interoperability for Microwave Access (WiMAX), ou, 
em português, Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-on-
das, é utilizada em redes metropolitanas, que em alguns locais ainda 
está em fase de testes. Essa rede garante altas conexões, possibili-
tando a sua utilização pelos operadores de celulares com o intuito 
de transmitir áudio e vídeo com conexões mais rápidas, objetivando 
melhor desempenho de comunicação, tolerando velocidade aproxi-
mada a 1 Gigabyte/s.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
31
1.17 Tipos de transmissão 
A maneira como a transmissão ocorre dentro da comunicação em 
rede é dividida em três modalidades, sendo: 
I. Simplex: situações em que temos uma única direção da comu-
nicação entre dois pontos — assim caracteriza-se esse modo de 
transmissão, ou seja, apenas em um sentido. Como exemplo po-
de-se citar: ligação de computador com impressora, transmissão 
de uma rede de TV quando recebemos as imagens e sons (nesse 
caso, não se incluem as smart TVs). 
II. Half duplex: trata-se de comunicações que podem ocorrer nos 
dois sentidos, destacando que não podem ocorrer de forma si-
multânea. Como exemplo pode-se citar radioamadores e fax, pois 
estes têm que aguardar a transmissão dos dados por completo 
antes de iniciarem uma nova transmissão. Assim, é necessário um 
sinal de liberação na rede, indicando que o canal (meio) está libe-
rado para receber. 
III. Full duplex: é o modo mais utilizado para transmissão por pos-
sibilitar a comunicação de ambos os lados (emissão e receptor) 
ao mesmo tempo, ou seja, simultaneamente. Como exemplo clás-
sico pode-se citar as linhas telefônicas, que enviam e recebem 
mensagens ao mesmo tempo. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
32
1.18 Interferências nas redes
Um dos assuntos mais falados hoje se refere à baixa velocidade de 
conexão ou à dificuldade de acesso a uma determinada rede sem 
fio. Saiba que todas essas modalidades são derivadas de interferên-
cias no ambiente de redes, que iremos destacar após passagem de 
Moraes (2014) a seguir:
Esses meios possuem características físicas específicas que 
interferem diretamente na velocidade da comunicação e na 
distância máxima do enlace de comunicação. (MORAES, 
2014, p. 13).
I. Atenuação: quando ocorre uma diminuição de potência de ve-
locidade de redes cabeadas estamos diante de uma atenuação. 
Em geral, aplicado a cabeamento metálico, essas perdas de rendi-
mento se devem a grandes distâncias entre os pontos de comuni-
cação.
II. Atraso de propagação: refere-se à inconformidade na trans-
missão, que provoca baixas de velocidade na rede entre o envio e 
o recebimento da mensagem.
III. Diafonia ou Crosstalk: quando um cabo de rede expõe o sinal 
para outro cabo chamamos de diafonia, ou seja, trata-se de uma 
interferência indesejada que um canal de transmissão causa em 
outro canal.
IV. Paradiafonia: quando uma interferência vinda de outro canal 
de transmissão está localizada próxima ao atual.
V. Telediafonia: nesse tipo de interferência, a origem do ruído 
está ao longo da transmissão local, ao contrário da paradiafonia. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
33
VI. Alien Crosstak: ao mesmo tempo que houve avanços no au-
mento de velocidade nas redes, também foram identificados no-
vos tipos de interferências/ruídos. Dentre esses problemas no 
meio de transmissão, pode-se destacar o chamado Alien Cross-
talk, interferência de um cabeamento em outro, que estejam fisi-
camente separados por racks, dutos e/ou cabos adjacentes.
1.19 Transmissões síncronas e assíncronas
A transmissão síncrona é uma das mais eficientes, pois o destino re-
cebe uma sincronização de dados do emissor, podendo desse modo 
se entenderem de ambos os lados dos transmissores, que têm uma 
maneira específica de se manterem sincronizados com relação ao 
que será transmitido na rede. 
A transmissão síncrona tem como característica a base da transmis-
são, que se dá a partir de blocos por meio dos quais as informações 
são transportadas de uma única vez. Sempre que há transporte utili-
zando esse recurso, os blocos de informação só podem ser transmi-
tidos no momento determinado pelo sinal do clock de sincronismo. 
Segundo Moraes (2014, p. 32) transmissões síncronas são parecidas 
com redes locais:
Foi criada no início dos anos de 1970 pela IBM, com o lança-
mento do SDLC (Synchronous Data Link Control). É um pro-
tocolo de camada de enlace para a transmissão em enlaces 
síncronos. A ISO padronizou o High-level Data Link Control 
(HDLC), que é muito similar ao SDLC, usado nas redes locais 
(Ethernet, token ring e FDDI) para a transmissão de quadros. 
(MORAES, 2014, p. 32).
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-gias e serviços
34
Já a modalidade assíncrona não tem uma garantia de controle con-
fiável, podendo resultar em uma desorganização, tendo em vista a 
forma como se dá a comunicação dos dados na rede entre emissor 
e receptor. Não existe, nesse caso, uma sequência identificadora da 
mensagem. Para Moraes (2014, p. 33) existem limitações nesse tipo 
de modalidade:
O modelo da transmissão assíncrona, que apresenta como 
principais vantagens o baixo custo e a fácil configuração, 
entretanto possui limitações quanto à velocidade do canal 
de comunicação e baixa eficiência, visto que para cada byte 
enviado é preciso enviar 12 bits (2 start, 8 dados e 2 stop) 
em vez de 8, o que significa um overhead de 33%. (MORAES, 
2014, p. 33).
Na prática, não percebemos essa diferença do ponto de vista técni-
co. O que podemos notar teoricamente são tecnologias distintas e 
aplicadas em situações diferentes umas das outras. 
1.20 Classificação baseada na velocidade do canal
Uma maneira de classificar os meios de transmissão de dados e in-
formações em redes é por meio da velocidade desses canais, que 
pode ser dividida em três grupos, detalhados a seguir:
I. Voice band: todos os canais que transmitem voz (transmissões 
telefônicas) têm como característica o acionamento da banda do 
canal de voz. Sabe-se que uma linha telefônica proporciona o ofe-
recimento de frequência de 4 KHz.
II. Narrow band: como característica principal, esse canal trabalha 
com velocidades de até 64 Kbps, também chamado de canal de 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
35
banda estreita. Tem a transmissão assíncrona como método de 
transmissão. 
III. Broad band: um dos mais conhecidos entre as velocidades dos 
canais, por ser a chamada “banda larga”, tecnologia que possi-
bilita conexões acima de 64 Kbps de velocidade. Assim, pode-se 
entender que os serviços de acesso à internet em alta velocidade 
são broad band. 
Nos últimos anos, as operadoras de telecomunicação vêm 
investindo massivamente na criação de redes de acesso 
banda larga, principalmente devido à necessidade cada vez 
maior de banda que os usuários de internet têm. As novas 
aplicações, como a digitalização de músicas em padrão MP3, 
o uso de aplicações de vídeo e voz na internet, têm gerado 
uma demanda muito grande por acessos em alta velocidade. 
(MORAES, 2014, p. 34). 
Anteriormente, temos uma descrição de como o avanço teológico 
vem se adequando a velocidades, proporcionando garantia de nave-
gabilidade aos usuários.
1.21 Multiplexação 
Para que haja o compartilhamento de uma rede de comunicação 
aos usuários é necessário que o canal esteja habilitado para tal, e 
essa técnica é chamada de multiplexação, que resulta na otimização 
dos meios de transmissão, geralmente para situações de capacidade 
limitada, como a transmissão simultânea de diversos sinais. Existem 
equipamentos para realizar a multiplexação e são chamados de mul-
tiplexadores. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
36
Existem técnicas básicas para o desenvolvimento da multiplexação, 
que são:
Tabela 1.1 – Descrição das técnicas de multiplexação:
FDM (FREQUENCY 
DIVISION MULTIPLEXING):
MULTIPLEXAÇÃO POR 
DIVISÃO DE FREQUÊNCIA.
TDM (TIME DIVISION 
MULTIPLEXING):
MULTIPLEXAÇÃO POR 
DIVISÃO DE TEMPO.
STDM (STATISTICAL TIME 
DIVISION MULTIPLEXING):
MULTIPLEXAÇÃO POR 
DIVISÃO DE TEMPO 
ESTATÍSTICO.
Fonte: o autor
1.21.1 FDM (Frequency Division Multiplexing)
Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM) refere-se a uma 
tecnologia que transmite múltiplos sinais simultaneamente em um 
único caminho de transmissão. Utilizando essa tecnologia, os canais 
ficam disponíveis 100% do tempo para transmitir. 
A Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM) funciona trans-
mitindo todos os sinais ao longo do mesmo link de alta velocidade, 
simultaneamente com cada sinal ajustado em uma frequência dife-
rente. Para que o FDM funcione adequadamente, a sobreposição de 
frequência deve ser evitada. Portanto, o link deve ter largura de ban-
da suficiente para poder transportar a ampla faixa de frequências 
necessárias. O multiplexador na extremidade receptora funciona 
dividindo os sinais sintonizando a frequência apropriada.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
37
O FDM opera de maneira semelhante à radiodifusão, em que várias 
estações diferentes transmitem simultaneamente, mas em frequên-
cias diferentes. Os ouvintes podem “sintonizar” o rádio para captu-
rar a frequência ou a estação que desejam.
1.21.2 TDM (Time Division Multiplexing)
A tecnologia Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM) faz uso do 
conceito de alocação de “espaços de tempo”, chamados time-slots, 
ou seja, transmissão do canal em pequenos slots.
A Multiplexação por Divisão de Tempo trabalha pelo multiplexador 
coletando e armazenando as transmissões de entrada de todas as 
linhas conectadas a ele e alocando um intervalo de tempo no link, 
sendo um por vez. As mensagens são enviadas pelo link de alta 
velocidade, uma após a outra, separadamente. Cada transmissão, 
quando recebida pode ser separada de acordo com a fatia de tem-
po alocada.
Teoricamente, a velocidade disponível do link deve ser pelo menos 
igual ao total de todas as velocidades que entram no multiplexador, 
de modo que sua capacidade máxima não seja excedida.
Duas maneiras de implementar o TDM são: TDM síncrono e TDM as-
síncrono.
1.21.3 STDM (Statistical Time Division Multiplexing)
O método STDM utiliza métodos estatísticos e diferencia as esta-
ções ativas das ociosas, objetivando alocar recursos somente às 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
38
estações ativas. Trata-se de uma técnica moderna e em frequente 
utilização. 
Em comparação com o TDM, o método STDM analisa estatísticas re-
lacionadas à carga de trabalho típica de cada dispositivo de entrada 
(impressora, fax, computador) e determina por quanto tempo cada 
dispositivo deve ser alocado para transmissão de dados no cabo ou 
linha.
O STDM fornece uma maneira melhor de usar dispositivos inativos 
no TDM multiplexado, enquanto no TDM certa quantidade de tempo 
é dedicada a alguns dispositivos que estejam sendo usados ou não. 
O STDM pode definir quanto tempo deve ser alocado para dispositi-
vos frequentes.
1.22 SONET e ATM
O SONET (Network Synchronous Optical) é um protocolo de comu-
nicação digital padronizado que é usado para transmitir um grande 
volume de dados em distâncias relativamente longas, usando um 
meio de fibra ótica. Com SONET, vários fluxos de dados digitais são 
transferidos ao mesmo tempo através de fibra óptica usando Led ou 
laser. O SONET é um produto do American National Standards Insti-
tute (ANSI).
O SONET não é diferente de outras tecnologias, mas o hardware foi 
fabricado para fornecer uma configuração melhor e serviços confi-
áveis para seus usuários. A SONET pode usar um regenerador para 
distâncias longas. Este dispositivo aumenta os sinais que já viajaram 
por uma longa distância. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
39
Assim, o SONET suporta múltiplos fluxos de dados ao mesmo tem-
po, visto que foi projetado para fornecer serviços eficientes em sis-
temas de telecomunicações e, portanto, tornou-se amplamente ado-
tado. A SONET usa taxas padronizadas para que todos os tipos de 
organizações possam ser interconectados.
Em redes, um único pacote normalmente consiste de duas partes: 
o cabeçalho de dados e a carga útil. Durante a transmissão, o cabe-
çalho de dados é transferido primeiro e, em seguida, a carga útil é 
transmitida, no entanto uma pequena alteração é feita. O cabeçalho 
é denominado como sobrecarga e não é transmitido antes da carga 
útil. Em vez disso, ele éentrelaçado com a carga útil durante o pro-
cesso de transmissão. A transmissão alterna entre sobrecarga e car-
ga útil até a conclusão do processo de transmissão. 
Já o ATM (Asynchronous Transfer Mode - Modo de Transferência 
Assíncrona) refere-se a um protocolo de comunicação que pode ser 
usado para transferir dados, vídeos e áudio. O ATM opera em cama-
das de um a três do modelo de camada OSI e é caracterizado por 
atraso muito curto, boa escalabilidade e transparência de tempo. 
Uma característica chave do protocolo de transmissão do modo de 
transferência assíncrona é o comprimento fixo das células ATM. As 
células têm 53 bytes de tamanho e 48 bytes de dados utilizáveis, 
além de cinco bytes de cabeçalho de célula. As células são transferi-
das via multiplexação de tempo assíncrono.
As especificações iniciais do modo de transferência assíncrona 
foram desenvolvidas pela ITU (International Telecommunication 
Union) em 1980. O objetivo era desenvolver um protocolo de comu-
nicação baseado na hierarquia digital síncrona, que permite a inte-
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
40
gração de vários serviços. O ATM não apenas suporta transferência 
de dados comutada por linha, mas também protocolos baseados 
em pacotes, como frame relay ou protocolo de internet. Os autores 
intelectuais no desenvolvimento do ATM eram inicialmente empre-
sas de telecomunicações e o Departamento de Defesa dos EUA. Em 
1991, os fabricantes de caixas eletrônicos montaram o fórum ATM, 
que ainda é o desenvolvedor e envia especificações para o ITU-T 
para padronização.
O ATM usa conexões virtuais que podem ser temporárias ou perma-
nentes. O padrão especifica os caminhos virtuais e os canais virtuais 
para essa finalidade. Conexões virtuais diferentes também são usa-
das para multiplexar vários serviços dentro da rede.
O gerenciamento de tráfego e o policiamento de tráfego são com-
ponentes importantes do ATM. Assim que uma conexão ATM for 
estabelecida, os nós ao longo da rota receberão informações sobre 
a classe de tráfego da conexão. Esse mecanismo permite que as lar-
guras de banda na rede sejam reservadas para conexões virtuais e 
uma qualidade de serviço definida. Um contrato de tráfego de rede 
para sistemas de telefonia, por exemplo, pode ser preenchido pela 
classificação de pacotes, enfileiramento e policiamento.
1.23 Os órgão de padronização de redes de computadores
Para manter padrões entre as comunicações em redes de compu-
tadores e de comunicação em geral, foram criados regulamentos e 
documentos técnicos que formam um aglomerado de informações 
para direcionar essa área tecnológica. 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
41
Na década de 1980, apareceu uma das primeiras iniciativas para 
criar padrões, visto o aumento elevado dos recursos de rede e prin-
cipalmente para manter e de certa forma proporcionar a interopera-
bilidade das conexões. 
Os utilizadores aprovaram a padronização, visto que buscaram sem-
pre a visão dos usuários, discutindo entre os órgãos mantenedores 
das redes condições para buscar soluções adequadas para compar-
tilhar melhores e mais confiáveis conexões de rede. 
Todos os interessados participam das instituições de padrões, entre 
elas representantes dos usuários, representantes dos laboratórios 
das universidades, representantes dos governos e representantes 
das indústrias.
Os organizadores dos padrões são associações e institutos de pes-
quisa, entre os quais se destacam os seguintes: IEEE; ANSI; ISO, ITU-
-T e ABNT.
I. IEEE: o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos tem 
origem nos Estados Unidos. Foi fundado em 1963 com o objetivo 
principal de promover conhecimento nos campos da engenharia 
Existem diversos padrões para redes de compu-
tadores, entre eles as mais conhecidas são: EIA 
(Electronic Industries Alliance), IBM (padroni-
zação do token ring), DEC, AT&T, DoD (TCP/IP), 
entre outros.
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
42
elétrica, eletrônica e computação. É importante ressaltar que o 
IEEE busca constantemente, por meio de pesquisas e de estudos 
técnicos, o estabelecimento de padrões para aplicação em com-
putadores e dispositivos.
A seguir, alguns dos grupos de pesquisa da IEEE:
Quadro 1.1: Grupos do instituto IEEE
IEEE 802.1: descreve as tecnologias de interoperabilidade de redes de 
computadores (internetworking). 
IEEE 802.2: descreve o controle de enlace lógico (Logic Link Control). 
IEEE 802.3: descreve a rede local Ethernet e as variantes Fast Ethernet, Gigabit 
Ethernet e 10 Gigabits Ethernet. 
IEEE 802.4: descreve a rede local do tipo token bus. 
IEEE 802.5: especifica a rede local do tipo token ring. 
IEEE 802.6: descreve redes metropolitanas (Metropolitan Area Network). 
IEEE 802.7: define especificações para a banda larga. 
IEEE 802.8: define especificações para a fibra óptica. 
IEEE 802.9: determina especificações para redes integradas multisserviço (voz, 
dados e imagem). 
IEEE 802.10: define especificações para segurança de redes. 
IEEE 802.11: descreve redes locais sem fio. 
IEEE 802.12: descreve redes locais do tipo 100VG-AnyLAN. 
IEEE 802.13: define cabos de cobre Categoria 6 para 10 Gb Ethernet. 
IEEE 802.14: descreve serviços IP multimídia sobre rede de TV a cabo. 
IEEE 802.15: especifica redes Personal Área Network, como o Bluetooth. 
IEEE 802.16: descreve redes metropolitanas sem fio como o Wi-fi.
Fonte: Moraes (2014, p. 59).
II. ANSI: o Instituto Nacional Americano de Padrões (American 
National Standards Institute) dedica-se a melhorar a qualidade 
de vida e dos negócios nos Estados Unidos, sendo esses padrões 
também aplicados e utilizados em outros países no mundo por se 
tratarem de práticas e técnicas confiáveis e estáveis.
III. ISO: a Organização Internacional de Normalização tem sede 
em Genebra, Suíça. Desde a sua criação, em 1946, é uma das mais 
Unidade 1 - Conceitos básicos de redes: histórico, evolução, internet, topolo-
gias e serviços
43
conhecidas instituições de padronização. Conta com associados 
em cerca de 160 países, com o objetivo de promover boas práti-
cas de gestão e avanço tecnológico.
IV. ITU-T: esse instituto dedica-se a criar recomendações que pos-
teriormente tornam-se referência para o desenvolvimento de so-
luções tecnológicas focadas em redes e telecomunicações. 
ITU-T é subdividido em departamentos dedicados a pesquisas pon-
tuais, que são: ITU-T, responsável pelo desenvolvimento de padroni-
zação em telecomunicações; ITU-R, focado em pesquisa e desenvol-
vimento voltados para a radiocomunicação e o ITU-D, direcionado 
ao desenvolvimento da indústria.
V. ABNT: Como definido no próprio site da instituição, a Asso-
ciação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão responsável pela 
normalização técnica no Brasil, fornecendo insumos ao desenvol-
vimento tecnológico brasileiro.
Chegamos ao final da primeira unidade da disciplina Redes de Com-
putadores e podemos conferir as tecnologias que fundamentam o 
funcionamento de uma rede, estudando as tecnologias envolvidas 
nesse processo. Nas próximas atividades iremos navegar por meios 
de transmissão de software e hardware e outros pontos importantes 
para o nosso aprendizado.
Referências
Bibliográficas
ALVES, R. R. Administração verde: o caminho sem volta da susten-
tabilidade ambiental nas organizações. Rio de Janeiro: Campus-Else-
vier, 2016.
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. Porto Alegre: 
Bookman, 2016.
FONSECA FILHO, C. História da computação: o caminho do pensa-
mento e da tecnologia. Porto Alegre: Edipucrs, 2007. Disponível em: 
<http://www.pucrs.br/edipucrs/online/historiadacomputacao.pdf>. 
Acesso em: 3 maio 2018.
LOURENÇO, D. F. Tecnologia da Informação no processo educacio-
nal. São Paulo: Clube de Autores, 2015. 
MORAES, A. D. Redes decomputadores. São Paulo: Érica, 2014. 
SOUSA, L. D. Redes de computadores: guia total. São Paulo: Érica, 
2009.
TACHISAWA, T. Gestão socioambiental: estratégias na nova era da 
sustentabilidade. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2008.
TANENBAUM, A. W. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Pear-
son, 2011.
WHITE, C. M. Redes de computadores. São Paulo: Cengage Learning, 
2013.
Quer saber mais sobre o UniCEUB?
Fique por dentro das nossas novidades. 
Acesse: uniceub.br 
Endereço da sede: SEPN 707/907 - Campus do UniCEUB 
Asa Norte 
Brasília - DF - CEP 70790-075 • Telefone: (61) 3966-1200 
E-mail: central.atendimento@uniceub.br 
Afinal, meu jeito de aprender é único. 
Meu jeito de aprender é UniCEUB.

Mais conteúdos dessa disciplina