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Os Teóricos da Escola Clássica_ Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus

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08/02/2021 Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus
https://maricnd.jusbrasil.com.br/artigos/322842063/os-teoricos-da-escola-classica-adam-smith-david-ricardo-jean-baptiste-say-e-thomas-malthus 1/5
Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo,
Jean Baptiste Say e Thomas Malthus
Adam Smith, fundador da escola clássica inglesa, é considerado o “pai da política”, sendo
a sua principal obra “A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas
causas”. O economista não concorda com as ideias dos fisiocratas, pois para ele a riqueza
se baseia na divisão do trabalho e na liberdade econômica e não somente ao trabalho na
terra (DROUIN, 2008).
A doutrina mercantilista, que vigorou entre o século XV e meados do século XVIII, era
fundada na crença de que um país seria mais rico quanto maiores fossem sua população e
seu estoque de metais preciosos. Portanto, o Estado deveria fomentar o comércio, a
indústria e a agricultura com o objetivo de estimular as exportações e obter um superávit
comercial nas transações com seus parceiros, pois os pagamentos internacionais eram
feitos em ouro ou prata (SILVA; CARVALHO, 2007).
"A falha dos mercantilistas, segundo Smith, foi não perceber que uma troca deveria
beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre, necessariamente, um
déficit para uma das nações envolvidas" (SILVA; CARVALHO, 2007, pag. 4).
A teoria da vantagem absoluta de Adam Smith defende que os países devem abrir-se para
o comércio, realizando trocas. Desta maneira, obtém-se vantagem quando cada nação
concentra seus esforços na produção do bem que consegue produzir em melhores
condições (SILVA; CARVALHO, 2007).
Desta maneira, Adam Smith elaborou um forte argumento para contribuir com a
expansão do comércio e redução de controles comerciais que caracterizaram o período
mercantilista, capaz de promover o aumento da produção de cada país por meio da
especialização e, com as trocas, aumentar o consumo e o bem-estar da população
(APPLEYARD et al., 2010).
08/02/2021 Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus
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Após a percepção de que a riqueza era obtida através da produção de serviços e produtos
finais o que gerou a especialização dos indivíduos em habilidades especiais.
"Os indivíduos, em função de suas capacidades se orientam para uma profissão a qual se
dedicam após um período de aprendizagem. Uma vez estabelecidos em sua ocupação
profissional, eles venderão os produtos de sua atividade, e os ganhos assim auferidos vão
lhes permitir obter os bens e serviços que não produzem e que lhes são necessários"
(DROUIN, 2008, pag. 18).
A percepção de que a riqueza era obtida através da produção de serviços e produtos finais
geraria o interesse próprio de cada indivíduo em especializar-se em habilidades especiais,
conforme exposto anteriormente. Dessa forma, o interesse pessoal e a competição
regulariam automaticamente o mercado, com pouca necessidade de intervenção
governamental, intensificando a política governamental da laissez-faire. (APPLEYARD et
al., 2010).
Adam Smith denomina a “mão invisível” a orientação do interesse pessoal na direção mais
adequada aos interesses da sociedade. Além disso, o Estado tem um papel a desenvolver,
visto que deve assegurar as funções que são atinentes a ele como Estado-polícia e ainda,
em relação ao mercado proteger a livre concorrência e produzir certas atividades.
(DROUIN, 2008).
Ao contrário da teoria da vantagem absoluta, David Ricardo defende a teoria da vantagem
comparativa, em que uma nação pode preferir importar algumas mercadorias que poderia
fazer com custos mais baixos do que outro país, desde que tiver a possibilidade de
conquistar uma posição dominante em outras mercadorias exportáveis. Cada país opta
pelo tipo de produção em que se destaca, sendo que as receitas obtidas com as
exportações permitem financiar as importações (DROUIN, 2008).
Embora um país seja menos eficiente na produção de dois bens em comparação a outro
país, a teoria das vantagens comparativas defende que pode haver comércio de forma
vantajosa entre países quando os custos de produção envolvidos são diferentes
08/02/2021 Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus
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determinados pelas diferenças tecnológicas que se refletem na produtividade da mão de
obra e nas vantagens comparativas (SILVA; CARVALHO, 2007).
"O princípio das vantagens comparativas prevê que uma nação exportará os produtos com
custos de oportunidade relativamente menores e importará os produtos nos quais tenha
custos de oportunidade relativamente maiores" (VASCONCELLOS, 2007, p. 17).
David Ricardo, foi considerado o principal teórico da escola clássica, exibiu uma
reformulação da teoria do valor-trabalho de Adam Smith. (DROUIN, 2008).
“A teoria do valor-trabalho é empregada no modelo. Consequentemente, o valor relativo
de uma mercadoria baseia-se somente em seu conteúdo de trabalho relativo. De um ponto
de vista de produção, isso significa que (a) nenhuma outra entrada é usada no processo
produtivo, ou (b) quaisquer outras entradas são medidas em termos do trabalho
representado em sua produção, ou (c) as outras entradas/médias de trabalho são as
mesmas em todas as indústrias. Em termos simples, essa suposição significa que um
produto que representa duas horas de trabalho é duas vezes mais caro do que um produto
que utiliza apenas uma hora” (APPLEYARD et al., 2010, p.29).
Além disso, elaborou uma nova ponderação sobre repartição de rendas, lucros e salários,
bem como adotou a teoria do livre câmbio a estabilidade da moeda. Ricardo consentia
com as ideias de Smith e Malthus em relação a taxa salarial resulta em um crescimento
demográfico, e quando a demanda de trabalho é maior que a oferta os salários tendem a
aumentar, dessa forma, acredita tal como Malthus que os desequilíbrios econômicos
decorrem da mão-de-obra excessiva. Além disso, defendia que a alta nos preços dos bens
de subsistência origina maiores salários e queda nos lucros causando a estagnação a
economia. (DROUIN, 2008).
Thomas Malthus, o teórico da superlotação defende que as terras cultiváveis do planeta
estão limitadas pelo espaço geográfico do território nacional, e que naturalmente irá
existir um ponto de esgotamento na produção de alimentos. O mesmo autor explica que a
população cresce de maneira mais rápida em comparação à produção agrícola, gerando o
aumento da fome e da destruição da ordem social (DROUIN, 2008).
08/02/2021 Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus
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"Os que se beneficiam de recursos econômicos suficientes poderão contrair uma aliança
matrimonial e procriar; por outro lado, todos os que apenas conseguem não morrer de
fome terão de se impor como dever uma castidade completa, até o momento em que
forem capazes de manter uma família" (DROUIN, 2008, p.59).
A teoria da superlotação ficou conhecido como pessimista, pois além do que foi citado
anteriormente, houve a preocupação com o desenvolvimento tecnológico, uma vez que
não haveria recursos naturais suficientes para atender a expansão da população
causando a redução das áreas cultiváveis (ALBERGONI, 2008).
O economista Jean-Baptiste Say define o empreendedorismo como a reunião dos fatores
de produção, são estes: os agentes naturais, o trabalho humano e o capital. A função do
empreendedor é associar os homens, as máquinas e as matérias-primascom o objetivo de
criar os produtos necessários à satisfação dos consumidores (DROUIN, 2008).
O termo entrepreneur foi primeiramente utilizado pelo economista francês Jean Baptiste
Say, para referir-se aos indivíduos capazes de gerar valor ao estimular o progresso
econômico através da convergência e interação entre os meios de produção disponíveis
(BULGACOV et al., 2007).
Ao contrário de Smith, que se concentrava na atividade industrial como sua tese sobre a
riqueza das nações, Say estendeu a noção de trabalho produtivo ao conjunto das
atividades dos prestadores de serviços, que devem ser incluídos no mesmo nível de
utilidade social das partes que contribuem para a criação das riquezas materiais
(DROUIN, 2008).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERGONI, Leide. Economia. 1ª Edição. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2008.
APPLEYARD, Dennis R., FIELD JR., Alfred, COBB, Steven L., LIMA, André
Fernandes. Economia Internacional, 6ª edição. São Paulo: ArtMed, 2010.
08/02/2021 Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus
https://maricnd.jusbrasil.com.br/artigos/322842063/os-teoricos-da-escola-classica-adam-smith-david-ricardo-jean-baptiste-say-e-thomas-malthus 5/5
GACOV, Sergio; SOUZA, Queila Regina; PROHMANN, José Ivan Paula; COSER,
Claudia. Administração estratégica: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.
DROUIN, Jean-Claude. Os grandes economistas, 1ªedição. São Paulo: Martins, 2008.
SILVA, César Roberto da, CARVALHO, Maria de. Economia Internacional, 4ª edição.
São Paulo: Saraiva, 2007.
VASCONCELLOS, Marco Antonio de. Manual de Economia e negócios
internacionais, 1ªedição. São Paulo: Saraiva, 2007.

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