[RESUMO] Aula 26 - Direitos Sociais III

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Direitos Sociais III
DIREITO CONSTITUCIONAL
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DIREITOS SOCIAIS III
Art. 7º, XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de traba-
lho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e 
rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
Atenção!
admissão demissão
2000 2013
2 anos
2016 2018
Art. 7º, XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e inte-
lectual ou entre os profissionais respectivos;
Art. 7º, XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a meno-
res de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
Atenção!
Após 16 anos, é permitido qualquer trabalho, exceto o noturno, o perigoso ou 
o insalubre. 
Art. 7º, Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores 
domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, 
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obriga-
ções tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e 
suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem 
como a sua integração à previdência social.
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Atenção!
A possibilidade de haver questões na prova sobre a redação do parágrafo 
único é pequena, mas é importante saber a razão deste parágrafo. Houve uma 
PEC intitulada “PEC das Domésticas”, motivando a criação de uma emenda 
à Constituição n. 72/2013, que buscou igualar os direitos dos trabalhadores 
domésticos aos demais trabalhadores urbanos e rurais. Porém, não há como 
concluir que existe plena igualdade de direitos entre esses trabalhadores, pois 
o trabalho doméstico tem características muito peculiares, uma vez que o 
empregador doméstico não visa ao lucro, ao passo que os demais trabalhadores 
urbanos e rurais desenvolvem trabalho para uma empresa que tem lucro. 
O art. 7º, parágrafo único (EC 72/2013), busca a igualdade de direitos entre 
os trabalhadores, inclusive os domésticos.
Todos?
Não – Ex.: inciso XI
Art. 8º – Direitos sociais sindicais
Art. 8º, caput – é livre a associação profissional ou sindical, observado o 
seguinte:
[liberdade sindical]
Art. 8º, I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação 
de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder 
público a interferência e a intervenção na organização sindical;
[autonomia sindical]
Súmula 677 do STF: até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Minis-
tério do Trabalho proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela obser-
vância do princípio da unicidade.
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Art. 8º, II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em 
qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma 
base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores inte-
ressados, não podendo ser inferior à área de um Município;
[princípio da unidade sindical]
Atenção!
O Ministério do Trabalho é o órgão competente para receber o registro do 
sindicato e zelar pelo princípio da unicidade ou unidade sindical. 
Art. 8º, III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos 
ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
Art. 8º, V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindi-
cato;
[liberdade sindical]
Art. 8º, VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações 
coletivas de trabalho;
Art. 8º, VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas orga-
nizações sindicais*
* aplica-se aos servidores públicos
Atenção!
O trabalhador que se filiou ao sindicato tem o direito de continuar mesmo depois 
de aposentado, mantendo seu direito de votar e ser votado.
Art. 8º, VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do 
registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se 
eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, SALVO se 
cometer falta grave nos termos da lei.
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[estabilidade provisória]
Art. 9º – Direito de greve
Art. 9º É assegurado o DIREITO de greve, competindo aos trabalhadores 
decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por 
meio dele defender.
Súmula 316 do STF: a simples adesão a greve não constitui falta grave.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o aten-
dimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Art. 10 – Direito de participação nos colegiados de órgãos públicos
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos 
colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previ-
denciários sejam objeto de discussão e deliberação.
[CNIG/MTE – CUT; FS; CNC; CNI; CNT]
Art. 11 – Direito de eleição de um representante dos empregados nas empre-
sas com mais de 200 empregados
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a 
eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes 
o entendimento direto com os empregadores.
����������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Luciano Dutra.