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Revisar envio do teste_ AVALIAÇÃO I 6593-15_SEI_TG_ _


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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO IESTUDOS DISCIPLINARES I 6593-15_SEI_TG_0121_R_20211 CONTEÚDO
Usuário michele.santos103 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES I
Teste AVALIAÇÃO I
Iniciado 26/03/21 14:38
Enviado 26/03/21 14:54
Status Completada
Resultado da tentativa 9 em 10 pontos  
Tempo decorrido 15 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir: 
  
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: 
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 maio 2016. 
  
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a
vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma,
há serpentes, sem tradução para o português). 
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens
dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
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http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_155943_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_155943_1&content_id=_2022583_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
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Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora
acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades
amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de
gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da
água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar
quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de
frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares
Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros
brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um
grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista
para abril – com três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em
mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de
novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências
principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema
hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores,
neologismo que re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos
uma parte de sua demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de
uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia
solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas
fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e
vice-versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o
dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação
solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de
sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
  
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>. 
Acesso em 10 jun. 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
Resposta Selecionada: c. 
I O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se
proconsumidor. 
II De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção
brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
III O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de
pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
IV O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta:
Apenas a a�rmativa III é correta.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
(Enade 2010) Leia o excerto a seguir: 
  
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões especí�cas. Do ponto de vista
fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do
desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação
(5%) e em terras indígenas (7%). 
  
Disponível em <www.imazon.org.br>. 
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações). 
  
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado:
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados
aos planos de manejo sustentável da terra.
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Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
b.
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
A de�nição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer
a capacidade das gerações futuras.  O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e
também na cultura política. Acrise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno
desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desa�os que se
acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte signi�cativa da biodiversidade e da água doce existentes no
planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais.  O campo do
desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade
econômica e sustentabilidade sociopolítica. 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que re�itam os efeitos socioeconômicos e os
valores reais do consumo e da preservação.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir: 
  
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação 
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? 
  
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas
por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor
em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e
seus Impactos, no Sesc Santos. Con�ra algumas questões levantadas. 
  
Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh,
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por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
Os mais pobres engordam mais: 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós
estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a
população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao
mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, a�rma. 
  
Somos treinados para engordar: 
“Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial
para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois
milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, a�rma Pedro.
  
O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na
vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo
do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito
mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e
barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. 
  
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super
calóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem
trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na economia e nos
preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação
(publicidade, marketing etc.) do que o outro. 
  
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço
individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram
a subir.  Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre
alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a
preços acessíveis. 
  
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em
seguida dizer como é importante consumir suco de laranja”, exempli�ca Pedro Graça. 
  
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>. 
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta : 
Resposta Selecionada: c. 
I De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por
falta de instrução. 
II As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos
ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. 
III A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade... 
IV A propaganda e o marketing 
têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. 
Assim:
Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir: 
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos:
“Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar.” 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir: 
  
Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. 
Fernanda Sampaio da Silva 
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O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. In�uenciou a multiplicação de diversos ramos de
serviços que caracterizam a cidade moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que
interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu
ainda com o êxodo rural. 
  
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da
sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao
meio ambiente. 
  
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que
podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
  
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é
necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível,
substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante
para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
  
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambientale, por
isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das
pessoas e do meio ambiente. 
  
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma
ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de resíduos
sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. 
  
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem
ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
  
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de
uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de
acondicionamento e armazenamento e destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº
313/2002). 
  
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas: 
Resposta Selecionada:
e. 
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos
resíduos classi�cados como perigosos. 
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo
conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos. 
  
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Nenhuma a�rmativa está correta. 
 
Pergunta 7
Leia o texto a seguir: 
  
Tá lá mais um corpo estendido no chão 
Flavio Moura 
  
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18.
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à
situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no local”. 
  
O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial “então encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto. O
policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus
tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. 
  
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou. 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray
de sua mão. É o que basta para ser executado. 
  
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro
de classe média de São Paulo. 
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro
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Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o
manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”. 
  
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos
indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. 
  
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de
classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o
risco de ser deposto. 
  
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas
e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha,
o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de
protestar. 
  
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa.  No
documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no
meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”. 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
  
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos
principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM
paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200
ocupantes de um prédio vazio. 
  
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo,
há exemplos a perder de vista. O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito,
que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz. 
  
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado. 
  
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>. 
Acesso em 7 nov. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja
ela contra ricos ou pobres. 
II O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente não ganha grande
repercussão na mídia e não estimula protestos populares. 
Resposta Selecionada:
e. 
III O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse
o papel da instituição. 
Está correto o que se a�rma em:
II.  
Pergunta 8
Leia o texto a seguir: 
  
Energia eólica no Brasil 
  
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave
escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade
urgente do país em diversi�car suas fontes de energia. 
  
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como
eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil
aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil
residências). 
  
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o territóriobrasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. 
  
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas,
ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à
energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
  
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo
disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição
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Resposta Selecionada: b. 
geográ�ca dos recursos hídricos existentes no país. 
  
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem
potencial para geração desse tipo de energia. 
  
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> 
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações) 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes. 
II Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. 
III De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. 
Assim:
Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 9
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes
manifestações de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais
desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, �caram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos
para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. 
  
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela
desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece.  
  
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os problemas sociais são resultados de
defeitos individuais, não de falhas maiores.  Trata-se de uma �loso�a que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret
Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em
culpar os indivíduos pela desigualdade”. 
  
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado). 
  
Considerando as ideias do texto, avalie as a�rmações a seguir. 
I Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica. 
II Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas de problemas sociais. 
III Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas
públicas. 
IV As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de consumo vigente. 
É correto o que se a�rma em:
II, III e IV.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir: 
Criminologia – Eduardo Galeano 
  
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo
menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São,
como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões.
A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem. 
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. 
Acesso em 24 ago. 2016. 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas: 
I Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. 
II Quando o autor a�rma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles
que são responsáveis por estripar multidões. 
III Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre
por uma dessas causas, não há culpados. 
IV O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações
destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se a�rma em:
1 em 1 pontos
Segunda-feira, 5 de Abril de 2021 11h08min28s GMT-03:00
Resposta Selecionada: b. I.
← OK
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