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A fobia social é um dos transtornos mentais mais prevalentes na população geral. Devido ao longo período de isolamento social provocado pela pandemia de coronavírus, o número de casos tende a crescer substancialmente, segundo o presidente da Sociedade Espanhola para o Estudo da Ansiedade e do Estresse (SEAS) em entrevista ao jornal El País. Fatores de risco como passar por eventos estressantes e a expansão da ansiedade e do nervosismo tem propiciado esse crescimento. Medo de contágio, morte de familiares pela doença, perda de emprego e incertezas sobre o futuro passaram a assustar uma grande parcela da população. Nesse contexto, pessoas com distúrbios prévios são as mais afetadas. O distúrbio, também conhecido como Transtorno de Ansiedade Social, resulta da interação de fatores como hereditariedade, estrutura cerebral, traumas e demandas sociais. Diagnóstico Situações normais: Timidez e ansiedade no trabalho, na vida amorosa e encontros com amigos são exemplo. Com o tempo, as pessoas passam a se acostumar com o ambiente ou a nova realidade, e o medo perde força. A fobia social começa a se caracterizar como um transtorno pela persistência acentuada desses sintomas. Assim, a qualidade de vida e a rotina pessoal e profissional acabam afetadas negativamente. LAYSE SANTOS DE AVIZ - PSICÓLOGA psilayse@gmail.com | @psilayseaviz https://brasil.elpais.com/buenavida/2020-05-18/tres-fobias-sociais-que-aumentarao-depois-do-confinamento-e-quando-e-normal-ter-medo.html LAYSE SANTOS DE AVIZ - PSICÓLOGA psilayse@gmail.com | @psilayseaviz Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a evolução do transtorno limita a vida do paciente a ponto de gerar complicações associadas – como dependência de álcool e depressão. Apresentação do comportamento de esquiva fóbica, evitando contatos interpessoais por medo de ser julgado, humilhado ou rejeitado. Pode ser acompanhado de sintomas físicos: batimento cardíaco acelerado, dor no estômago ou náuseas, dificuldade em recuperar o fôlego, tontura ou vertigem, confusão mental, diarreia e tensão muscular. Os sintomas podem aparecer na infância, mas são mais evidentes no início da vida adulta, quando os contatos sociais obrigatórios se tornam frequentes. Administração de medicamentos com técnicas de psicoterapia. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Principais técnicas estão a exposição, a reestruturação cognitiva e o treino de habilidades sociais. A abordagem em grupo diminui o isolamento dos pacientes e permite simular situações para, posteriormente, praticar o aprendizado na vida real. Tratamento Antidepressivos e tranquilizantes podem ajudar a apagar o excesso de reatividade emocional e ansiedade característico do transtorno de ansiedade social. “Existem aspectos que não são biológicos, que dependem de aprendizado, de desenvolvimento da personalidade. Essas situações requerem um tipo de treinamento chamado tratamento de habilidades sociais, que pressupõe aprender a fazer e a receber elogios, a reclamar, a posicionar-se e a exigir os direitos que lhe cabem, a falar em público”. Fonte: <https://secad.artmed.com.br/blog/psicologia/fobia-social-diagnosticar-e-tratar/> https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/transtornos-de-ansiedade-diagnostico-e-tratamento.pdf https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722006000200005 https://secad.artmed.com.br/blog/psicologia/fobia-social-diagnosticar-e-tratar/
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