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Diagnóstico de Micoses

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Mico clínica 19:30 l 12/05/2020 
Diagnóstico de micoses 
Existem técnicas específicas para fungos filamentosos e para leveduras, isso tanto para a coleta do material biológico 
como para o meio de cultura utilizado no diagnóstico. É obrigatório, no entanto, o laboratório deve liberar um 
exame direto (microscopia – solução de hidróxido de potássio 10-30%, deixar por no mínimo 18h; pode-se usar 
corantes para facilitar a visualização, procurar por fungos) após 24h quando se trata de fungos. É considerado um 
resultado parcial, pois pode apresentar como negativo de início, mas após a cultura encontra-se a amostra 
positivada – isso vale principalmente para fungos filamentosos. 
O EXAME DIRETO É IMPORTANTE PARA DIFERENCIAR ENTRE LEVEDURAS E FUNGOS FILAMENTOSOS. A PRIMEIRA 
CRESCE EM CERCA DE 24-48H, JÁ O SEGUNDO PODE LEVAR ATÉ UM MÊS. 
 Coleta de materiais clínicos 
Escama de pele – antissepsia com álcool 70% + raspagem com bisturi nas bordas da lesão. O paciente não pode usar, 
ou deve parar pelo menos 15 dias antes, cremes e/ou pomadas de tratamento; 
Unha – desprezar toda a hiperceratose formada na parte mais distal e atingir regiões mais adentro da matriz 
ungueal. Necessitam de identificação: pé e qual dedo, mão e qual dedo; 
Pêlo – pêlos em regiões de alopecia a retirada é feita com auxílio de pinça flambada ou estéril. As amostras precisam 
estar identificadas (cabelo, pubiano, etc); 
Mucosas ou outras secreções – swabs, curetagem de lesão ulcerada, biópsias, etc. 
SE AMOSTRA FOR SECA, A COLETA É REALIZADA COM ESPÁTULA. SE A AMOSTRA FOR ÚMIDA, A COLETA É 
REALIZADA COM SWAB. 
 
*Ágar Sabouraud – peptona + dextrose e glicose. *Ágar batata para semear o fungo (microcultivo). Incubar por pelo menos 7d. 
É importante observar na macrocultura a textura, o relevo e a pigmentação do fungo, que auxiliam na identificação 
do gênero e espécie do microrganismo. 
 
Na microscopia deve-se notar se as hifas são ou não septadas, se há micro ou macroconídios, se as hifas são ou não 
em espiral e se possuí artroconídios ou não. 
O diagnóstico, portanto, consiste no exame direto do 
material mais a cultura do mesmo. Não existe nenhum 
“antifungigrama”. 
O exame direto é feito à fresco, com lamínula sobre 
lâmina, após clarificação da amostra com KOH (10-30%). 
A coloração à fresco é feita por tinta nanquim, mas 
posteriormente pode-se realizar coloração de Gram, 
Giemsa ou outras. Em alguns casos necessita-se de cortes 
histológicos (ou esses cortes já foram feitos para 
facilitação) com coloração de Mucicarmin de Mayer, 
Gomori-Grocott, HE ou outras. 
10% DE KOH É O SUFICIENTE PARA LEVEDURAS. 
Métodos clássicos de diagnóstico: exame direto + 
cultura; análise morfológica, assimilação de fontes de 
carbono e nitrogênio, fermentação de carboidratos e 
teste da uréase (esses últimos dependem do POP do 
laboratório). Existem também os métodos comerciais. 
Principalmente Candida spp. não gostam de estar inseridas dentro do meio de cultura, por isso permanecem na 
superfície do cultivo. O tipo de ágar “favorito” desses fungos é Ágar Fubá; no entanto para tratar da pureza da 
amostra, é usado um ágar chamado CHROMagar – sugere a espécie de acordo com a cor: C. albicans, C. tropicalis, C. 
krusei. Já nas características microscópicas da Candida spp, temos: 
 
Quando é preciso soltar para diagnóstico a espécie, mas não há CHROMagar disponível, utiliza-se a técnica de tubo 
germinativo, que consiste: 
 
(continuação... dia 14/05/2020) 
*Métodos clássicos de classificação de levedura – auxanograma (assimilação de fontes de carbono, assimilação de 
nitrogênio e fermentação de carboidratos) e zimograma (teste da uréase). 
A maioria dos laboratórios não utiliza dessas técnicas devido aos métodos comerciais atuais; alguns ainda não 
realizam nem os métodos comerciais, liberando apenas a espécie do microrganismo. Laboratórios específicos de 
micologia realizam as técnicas de auxanograma e zimograma, além de alguns testes comerciais quando cabíveis. 
 
 
 
 
 
*Concentração de açúcar alta. Corrigir  não é 0,6%, mas 6%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embrio 21:30 l 12/05/2020 
Genética do câncer 
Todo câncer tem origem genética, mas nem todo câncer é hereditário. 
 
O câncer tem origem em uma neoplasia (essencialmente maligna), que nada mais é do que a proliferação 
exacerbada de células, formando uma massa; não obstante nem toda neoplasia é maligna. Câncer é a doença 
causada pela neoplasia maligna. Os cânceres são divididos em três 
grandes grupos: 1. SARCOMAS – tem origem no tecido mesenquimal. 
Atinge ossos, músculos, tecido nervoso; 2. CARCINOMA – de origem no 
tecido epitelial. Atinge o revestimento intestinal, brônquios, ductos 
mamários, pele, sistema nervoso e 3. HEMATOPOIETICOS E LINFOIDES – 
leucemias (sangue), linfoma (linfonodos) e mieloma (medula óssea). 
A oncogênese, portanto, tem origem em uma mutação (ou mais mutações) em um gene que causa modificações 
bioquímicas e fisiológicas na célula, resultando em imortalidade e descontrole na proliferação. 
 
 
A oncogênese pode ocorrer com mutação em larga escala, que alteram o cromossomo de uma maneira geral, ou em 
pequena escala, em que existem mutações pontuais no código genético. Mesmo que as mutações ocorram 
continuamente da divisão celular, existem mecanismos responsáveis por ativar a morte programada caso essas 
alterações sofridas pela célula sejam malignas – no entanto, algumas vezes esses mecanismos falham 
(principalmente a níveis moleculares). Alguns termos, portanto, são importantes para a compreensão da oncogênese 
e da persistência do tumor/câncer: 
- PROTO-ONCOGENES: estimulam a divisão celular; 
 MUTAÇÕES NOS PROTO-ONCOGENES: transformam em 
oncogenes (promotores de oncogênese) por meio do alelo 
mutante. Oncogenes favorecem a proliferação e a inibição da 
apoptose, sendo viáveis para as células malignas e para a 
metástase tumoral. Esses genes codificam proteínas para a 
proliferação celular, fatores de transcrição e inibidoras da 
maquinaria de morte programada. 
- GENES SUPRESSORES DE TUMOR (TSGs): inibem a divisão celular. Regulam a transcrição das células nos pontos de 
checagem no ciclo celular; além disso codificam reguladores de vários pontos de checagem do ciclo celular e os 
medidores da morte celular programada.  MUTAÇÕES EM TSGs: perturbam o sistema inibidor e o ciclo celular fica 
desregulado, promovendo a ocorrência desordenada de divisões celulares neoplásicas. 
 
Quanto aos cânceres hereditários, temos que: 
 
Alguns exemplos para os cânceres hereditários: 
 
 
Para o caso de cânceres hereditários, por meio do aconselhamento genético é possível fazer um diagnóstico precoce 
para a doença, possibilitando um tratamento, caso necessário, de maneira prévia e segura. Como existe um padrão 
mendeliano, o aconselhamento genético torna-se uma excelente ferramenta. 
DETECÇÃO PRÉ-SINTOMÁTICA E PREVENÇÃO DE DOENÇAS GENÉTICAS PARA QUE SE POSSA INICIAR UM 
TRATAMENTO PRECOCE E EVITAR OU ATENUAR CONSEQUÊNCIAS MAIS GRAVES DA DOENÇA. 
Para cânceres esporádicos, fatores externos que promovem mutações genéticas (como por exemplo, interação com 
formol, ou outros produtos químicos) são os maiores causadores da doença. Os agentes carcinogênicos ambientais 
são previníveis.

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