Buscar

NUVEM x EMBARCADOS x QUANTICA

Prévia do material em texto

NUVEM x EMBARCADOS x QUÂNTICA 
Nuvem 
Até poucos anos atrás, a computação em nuvens (do inglês “cloud computing”) era tida como uma tendência. A aposta era a de que ninguém mais precisaria instalar programa algum em seu computador para realizar desde tarefas básicas (como mexer com planilhas) até trabalhos mais complexos (vide edição de imagens e vídeos), pois tudo seria feito pela internet.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre os conceitos básicos de computação em nuvem e também conferir o panorama atual desta tecnologia, uma vez que é possível encontrar cada vez mais serviços que funcionam a partir de uma conexão com a internet.
O conceito
Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em uma rede.
Uma vez devidamente conectado ao serviço online, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.
Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.
Alguns exemplos de serviço de armazenamento na nuvem são: Dropbox, OneDrive, Google Drive, Cloud Drive, iCloud, MediaFire, entre outros. 
Embarcados 
Um sistema embarcado (ou sistema embutido) é um sistema microprocessado no qual o computador é completamente encapsulado ou dedicado ao dispositivo ou sistema que ele controla. Diferente de computadores de propósito geral, como o computador pessoal, um sistema embarcado realiza um conjunto de tarefas predefinidas, geralmente com requisitos específicos. Já que o sistema é dedicado a tarefas específicas, através de engenharia pode-se otimizar o projeto reduzindo tamanho, recursos computacionais e custo do produto.Sistemas como PDAs são geralmente considerados sistemas embarcados pela natureza de seu hardware, apesar de serem muito mais flexíveis em termos de software. Fisicamente, os sistemas embarcados passam desde MP3 players à semáforos.Sistemas embarcados, que geralmente contam com uma quantidade reduzida de recursos como memória, poder de processamento e outros requisitos como processamento em tempo real, não são projetados para utilizar sistemas operacionais destinados aos computadores pessoais.
Sistemas embarcados geralmente utilizam sistemas operacionais de tempo real especiais que além de consumirem muito menos memória e processamento, são muito mais estáveis e confiáveis.
Imaginem se acontece uma famosa “tela azul” em um sistema médico que controla a vida de uma pessoa, ou em um sistema de controle de uma aeronave em pleno vôo.
Exemplos de sistemas embarcados são : Computadores de bordo automotivos, Smartphones e PDAs, MP3 players, Impressoras, Sistemas de monitoramento médico, entre outros. 
Quânticos 
Superando as barreiras da computação binária, os dispositivos quânticos são capazes de realizar um número gigantesco de tarefas a alta velocidade. Mas ainda falta muito para que substituam as máquinas convencionais.O artigo publicado em 23 de outubro de 2019 pela revista Nature representa um marco na história da computação: a equipe da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, liderada por John Martinis, anunciou ter superado, com seu próprio computador quântico, a capacidade computacional dos maiores supercomputadores do mundo.
O artigo publicado em 23 de outubro de 2019 pela revista Nature representa um marco na história da computação: a equipe da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, liderada por John Martinis, anunciou ter superado, com seu próprio computador quântico, a capacidade computacional dos maiores supercomputadores do mundo.
O grupo patrocinado pela Google relata como seu dispositivo resolveu em 200 segundos um problema aritmético para que um computador convencional necessitaria 10 mil anos. A IBM contradisse essa afirmação, ressalvando que seu supercomputador Summit, o maior do mundo, poderia ter realizado a façanha em dois dias e meio. Ainda assim, o computador de Martinis e equipe é mais veloz.
Bits, qubits e o gato de Schrödinger
O atual mundo computacional é digital, consistindo em dígitos binários, ou bits. Na prática, eles podem ter o valor de 0 ou 1, correspondendo aos dois estados da carga eletrônica dos transistores e chips. O mundo da física quântica é muito mais complicado: os bits quânticos, ou qubits, não só podem assumir 0 e 1 simultaneamente, como também todos os estados intermediários.
Uma moeda lançada oferece uma ilustração aproximada: enquanto com o bit digital ela pode ser cara ou coroa – ou 0 ou 1 –, o qubit é como se ela ainda estivesse girando sobre a mesa, portanto seu estado só se decidirá quando tombar.
Esse paradoxo foi descrito em 1935 por Erwin Schrödinger, usando o exemplo de um gato preso numa caixa com uma substância radioativa letal. Do lado de fora, não há como saber se ele está vivo ou morto, portanto mantém os dois estados simultaneamente: só ao se abrir a caixa ele assumirá um estado fixo. Na física, isso acontece ao se realizar uma medição, dando fim ao estado quântico.
Compatibilidade com sistemas operacionais?
O software dos computadores quânticos não pode ser, em absoluto, comparado aos digitais binários. Para testar o desempenho de seus protótipos, a Google desenvolveu um complicado problema matemático envolvendo números aleatórios, com o fim de exigir capacidades computacionais cada vez mais complexas e abrangentes. Um aparelho convencional teria logo ficado sobrecarregado.
Visionários esperam que os dispositivos quânticos sejam um dia capazes de decifrar as codificações criptográficas mais complexas. Eles poderiam também realizar simulações melhores, ser a base de sistemas de controle de tráfico e de outras aplicações envolvendo big data.
Entretanto, tudo isso é mais ficção do que ciência. No momento, ainda não está à vista a possibilidade de os computadores quânticos existentes assumirem qualquer das tarefas úteis que os supercomputadores já desempenham.

Continue navegando