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Características da Melatonina Metabolismo A serotonina atinge sua concentração máxima na glândula pineal. Os maiores picos se originam no escuro e os menores durante o dia. Isso acontece porque a etapa limitante na síntese da melatonina é a enzima NAT. Essa enzima tem níveis de atividade mais baixos durante o dia e maiores à noite, e é responsável pela transferência de serotonina para N-acetil serotonina. É metabolizado pelo sangue, fígado ou cérebro, entre 23h00 e 7h00 do dia seguinte à produção. No fígado, a 6-OH-melatonina passa para o sulfato e o glucuronato e vai para a urina. No cérebro, passa para compostos derivados da quinoneimina. Os sinais hormonais acompanham os sinais nervosos que alcançam as terminações nervosas do gânglio cervical superior. Distribuição A melatonina produzida na glândula pineal atua como um hormônio endócrino, ao ser liberada na corrente sanguínea, enquanto a produzida na retina e no trato gastrointestinal atua como um hormônio parácrino. Os locais de ação da melatonina são neurais (hipocampo, pituitária, hipotálamo, retina, glândula pineal e outros) e não neurais (gônadas, intestino, vasos sanguíneos, células imunológicas e outros). Função Os receptores de melatonina são específicos, saturáveis e reversíveis, e os locais de ação neural afetam os ritmos circadianos. Os não neuronais afetam a função reprodutiva e os periféricos têm várias funções. Tumores pineais foram vistos como causadores de puberdade tardia. A glândula pineal inibe as gônadas. A administração, portanto, depende da espécie, do esquema de administração e do tempo de tratamento.
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