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CUIDADOS LEGAIS E DIREITOS AUTORAIS

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CUIDADOS LEGAIS E  
DIREITOS AUTORAIS  
  
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional  
  
  
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons  
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional  
  
 
 
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS  
Governador do Estado de Minas Gerais  
Romeu Zema Neto  
Vice-governador do Estado de Minas Gerais  
Paulo Eduardo Rocha Brant  
Secretária de Estado de Educação  
Julia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna  
Secretária de Estado Adjunta de Educação  
Rosa Maria da Silva Reis  
Chefe de Gabinete  
Luiza Hermeto Coutinho Campos  
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica  
Geniana Guimarães Faria  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Weynner Lopes Rodrigues  
Núcleo de Tecnologia Educacional de Minas Gerais  
  
  
  
  
Minas Gerais  
2020    
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 1 de 77 | Sumário 
 
 
 Sumário  
Objetivo Geral 4  
Introdução 5  
1 - Política de Segurança da Informação e Comunicação e Utilização da TDIC 9  
2 - E-mail Institucional e Política de Uso 24  
2.1- E-mail Institucional para Servidores 24  
2.2 - E-mail Institucional para Estudantes 25  
2.3 - Política de Uso do E-mail Institucional 27  
2.4 - Boas Práticas no Uso do E-mail Institucional 33  
3 - Normativas Gerais para o Uso da Internet 34  
3.1 - Marco Civil da Internet 34  
3.2 - Lei Geral de Proteção de Dados 39  
3.3 - Internet das coisas 46  
4 - Normativas para o Uso das Ferramentas Google 48  
4.1 - Termos de Uso e Política de Privacidade das Ferramentas Google 51  
4.2 - Serviços Google - Autorização para uso de uso de imagens 52  
5 - Crimes Cibernéticos e Direitos Autorais 52  
5.1 - Mas, o que é um Crime Cibernético? 53  
5.1.1 - Ransomware (sequestros de dados) 53  
5.1.2 - Sextorsão 54  
5.1.3 - Pornografia Infanto Juvenil 55  
5.1.4 - Como denunciar os crimes virtuais? 55  
5.2 - Direitos Autorais 55  
5.2.1- Direito de Uso de Imagem 56  
5.2.2 - Creative Commons Search 58  
6 - Recursos Didáticos sobre Segurança da Informação e Uso Responsável da  
Internet para a Prática Escolar 59  
6.1 - Currículo de Referência em Tecnologia e Computação 61  
6.2 - Guia Participativo de Segurança da Informação da SEEMG 62  
6.3 - Módulos de Aprendizagem 63  
6.3 - Manual de Condutas nas Redes Sociais 64  
6.4 - Manual Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD - CIEB 65  
6.5 - Cartilha de Segurança da Informação 66  
6.6 - Cartilha Ética e Segurança Digital 66  
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 2 de 77 | Sumário 
 
 
6.7 - Educadores e Família 67  
6.8 - Cartilha Diálogo Virtual 2.0 Safernet 2015 67  
6.9 - HQ Safer Dicas 68  
6.10 - Educando para Boas Escolhas Online 69  
6.11 - Estudo de Casos 70  
Referências Bibliográficas 71  
Sobre o Licenciamento 76  
  
Visualize on-line este ebook em seu celular  
  
  
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 3 de 77 | Sumário 
 
 
  
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
Objetivo Geral  
Apresentar as Legislações que regem sobre a Segurança da Informação na SEEMG.  
  
  
Autor(es):   Jádison Leite Brandão - NTE Carangola  
Josiane França e Braga - NTE Patrocínio  
Jusilene Alves de Almeida - Secretaria Geral/EFP/SB  
Kerolay Cristiane de Souza Marques Batista - Secretaria  
Geral/EFP/SB  
Welsander de Souza Pereira - NTE Barbacena  
Apoio:   Maria Elza Lopes - Secretaria Geral/EFP/SB  
Revisão de Conteúdo   Soraya Hissa Hojrom de Siqueira - Secretaria Geral/EFP/SB  
Contato:   escoladeformacao.secgeral@educacao.mg.gov.br   
Data de criação:   Outubro-Dezembro de 2020  
Data de revisão:   Janeiro de 2021  
Acesse:   https://portalnte.educacao.mg.gov.br  
https://escolainterativa.educacao.mg.gov.br  
https://www.youtube.com/c/TreinamentoGSuiteforEducation  
  
Apostilas e videoaulas:   https://escolananuvem.educacao.mg.gov.br  
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 4 de 77 | Sumário 
https://portalnte.educacao.mg.gov.br/
https://www.escolainterativa.educacao.mg.gov.br/
https://www.youtube.com/c/TreinamentoGSuiteforEducation
https://escolananuvem.educacao.mg.gov.br/material-de-apoio
 
 
Introdução  
Você já parou para pensar o que seria do mundo, da nossa sociedade, se não houvesse lei                                  
para regulamentar e normatizar o convívio social?  
Você conhece os princípios e diretrizes que regem, ou ao menos deveriam reger, a nossa                              
sociedade brasileira? Você conhece seus deveres e direitos fundamentais como cidadã e                        
cidadão?   
Já se deparou com uma situação em que se viu totalmente desamparado e teve que buscar                                
e se valer de alguma lei para se proteger?   
Em que momento da sua vida (ou da vida de alguém que você conhece, e que não é da                                      
área), você procurou ter conhecimento sobre seus direitos e responsabilidades, seja na vida                          
em sociedade e/ou na instituição, no setor em que você atua?  
Quem já leu, na íntegra, ao menos, o Termo de Responsabilidade Individual , o qual deve ser                                
assinado no ato da posse ou do contrato de designação e/ou ao se acessar pela primeira                                
vez sua conta de e-mail institucional e demais recursos disponibilizados?  
Você tem conhecimento sobre as normas que regem sua atuação profissional e o objeto de                              
seu trabalho?  
Já parou pra pensar quantas vezes infringimos uma norma ou somos lesados em algum                            
direito simplesmente por desconhecimento?  
Conhece nossa Constituição Federal? Qual significado tem esta Lei para você?  
Uma pesquisa nacional realizada por telefone,no ano em que a Constituição de 88                            
completou 25 anos, “para verificar o que pensam os brasileiros sobre a Carta Magna e                              
sobre sua aplicação” (DataSenado) revelou que a maior parte dos entrevistados, pessoas                        
maiores de 16 anos, têm baixo ou conhecimento algum sobre o texto dessa Lei. 1   
Mas o que tem a ver o conhecer ou desconhecer a Constituição Federal com este                              
módulo do nosso curso?   
1 SENADO FEDERAL. 25 anos da Constituição . Acesso em 21/10/2020. 
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 5 de 77 | Sumário 
https://docs.google.com/document/d/16rBtQQew8-hqLGoAiferVMzHi1WwuzBRuLBqHD24VR0/export?format=docx
https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/arquivos/brasileiros-reconhecem-importancia-da-constituicao-cidada
 
 
Bom, sendo a Constituição nossa Lei Maior, toda a nossa sociedade e as demais                            
legislações estão sob sua égide.   
Seguindo tal princípio, a Tecnologia e o uso de seus recursos são também regulamentados                            
por uma série de leis, decretos, resoluções, normas e orientações, que prezam pela sua                            
utilização adequada e segura.  
Será que temos consciência da responsabilidade que nos cabe como usuários e                        
propagadores da tecnologia, especialmente, considerando que atuamos numa                
Instituição responsável pela formação de outras pessoas?  
Pois, então, esta é uma grande oportunidade de, juntos, refletirmos e dialogarmos sobre                          
algumas regras, responsabilidades, benefícios e cuidados que precisamos ter ao lidarmos                      
com a Tecnologia na Educação em nosso trabalho e no nosso cotidiano!  
Nos capítulos a seguir, elencamos alguns dos pontos essenciais das muitas                      
regulamentações que precisam ser conhecidas na sua íntegra por cada um de nós e por                              
todos.   
Para início de conversa, vamos conhecer, no Capítulo 2 , a Resolução SEPLAG Nº                          
107/2018 , que regulamenta a Política de Segurança da Informação, no que se refere à                            
utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação (TDIC) pelos Órgãos Públicos do                        
Poder Executivo e seus Servidores.  
No capítulo 3, discorremos sobre a utilização segura e responsável do E-mail Institucional,                          
disponível há um bom tempo para todos os servidores com vínculo estadual e, mais                            
recentemente, para os estudantes, de modo gradativo.  
Podemos considerar que a Internet é a rua utilizada para trafegar no mundo digital/virtual e,                              
assim como no mundo real, é preciso muito cuidado e atenção aos regulamentos, para                            
transitar nesse espaço de modo adequado e seguro. É isso que abordaremos no Capítulo                            
4 .  
A Google também preza pela segurança. No Capítulo 5 , apontaremos alguns dos preceitos                          
e normatizações adotados por essa instituição.  
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 6 de 77 | Sumário 
https://drive.google.com/file/d/17aT41a1nPq_cHR5MzJtCNuODALcVWpHP/preview
https://drive.google.com/file/d/17aT41a1nPq_cHR5MzJtCNuODALcVWpHP/preview
 
 
“Posso copiar da internet?” E aí, será que pode ou não pode? Na verdade... depende: o site                                  
é confiável? Fez a devida referência? Mas e se não puder ser usado mesmo fazendo                              
referência? O Capítulo 6 trata desse assunto: “Direitos Autorais”; e ainda traz um conjunto                            
de dicas sobre boas práticas que podem e devem ser adotadas na utilização da Tecnologia                              
na Educação e na Vida!  
  
Com tanta coisa assim para conhecer, seria bom contar com pessoas que já trilham há                              
mais tempo este caminho; e que possam contribuir mais de perto neste processo de                            
apropriação e utilização segura e responsável das tecnologias, não é mesmo?  
Sabia que existe um setor que é considerado o braço tecnológico do Órgão Central na                              
Superintendência Regional de Ensino (SRE)?  
É o Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), cujas diretrizes, atribuições e atuação estão                          
respaldadas na Resolução SEE No 4.327 DE 08 DE MAIO DE 2020. O NTE tem como uma                                  
de suas principais funções, conforme reza o inciso I do Artigo 4º da referida Resolução:   
Fomentar, nas Escolas e na Superintendência Regional de Ensino, a                    
utilização intensiva (e de modo seguro) das Tecnologias Digitais de                    
Informação e Comunicação - TDIC como fator preponderante para a                    
melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem, de ações de                    
monitoramento, acompanhamento das atividades realizadas pelas Escolas              
e realização de capacitações de docentes, gestores, servidores                
administrativos e para discentes, em casos específicos.  
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
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Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 7 de 77 | Sumário 
 
 
E “assegurar a adequação e utilização das Tecnologias Digitais de Informação e                        
Comunicação - TDIC nas práticas educativas”, da SRE e das Escolas Públicas Estaduais é                            
uma das principais atribuições da equipe de servidores do NTE.  
Este curso, inclusive, foi elaborado de modo colaborativo por representantes dessa equipe                        
e da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores (Secretaria Geral).  
  
    
 
 
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais  
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores  
Núcleo de Tecnologia Educacional   
  
Seja você também um colaborador, um mediador e                
propagador/fomentador da utilização segura e responsável da              
Tecnologia Digital da Informação e Comunicação (TDIC) no seu                  
cotidiano!  
VAMOS LÁ!!!  
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 8 de 77 | Sumário 
 
 
1 - Política de Segurança da Informação e                
Comunicação e Utilização da TDIC  
  
Entretanto, não é suficientesomente saber ou aprender utilizar, é preciso fazer uso seguro,                            
consciente e responsável dessa tecnologia e do vasto mundo digital a que temos acesso à                              
‘distância’, de um toque ou clique. A Internet é a via que nos permite trafegar por esse                                  
mundo. Os dados, a informação são os produtos valiosos, embarcados e veiculados pelos                          
outros e por nós mesmos, muitas vezes transladando de uma realidade à outra e infringindo                              
as regulamentações de maneira ingênua, pelo desconhecimento de condutas e regras                      
básicas de segurança e proteção da informação/conteúdo.  
A Resolução SEPLAG No 107, de 26 de Dezembro de 2018 é a base que: “regulamenta a                                  
Política de Segurança da Informação no que se refere à utilização da Tecnologia da                            
Informação e Comunicação pelos usuários dos Órgãos e Entidades do Poder Executivo da                          
Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional.”  
Nesta legislação há diretrizes sobre o acesso lógico e remoto à rede corporativa, a                            
utilização de senhas dos sistemas e serviços, o armazenamento de informações, a                        
utilização de dispositivos móveis, do correio eletrônico, das estações de trabalho, a                        
utilização da Internet e a conduta dos usuários de informações no âmbito dos órgãos e                              
entidades do Governo do Estado de Minas Gerais.   
 
 
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Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 9 de 77 | Sumário 
https://drive.google.com/file/d/1MSG6-ZxsWLj8oEonVraa9l96bC0ePz7-/view
 
 
Dentre as diretrizes e regras, que estabelecem os princípios de proteção, controle e                          
monitoramento das informações processadas, armazenadas ou custodiadas por suas                  
unidades administrativas, a Resolução SEPLAG Nº 107/2018 visa atender aos seguintes                      
princípios:   
● Confidencialidade: garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por                        
pessoas devidamente autorizadas;   
● Integridade: garantia de que a informação seja mantida em seu estado original,                        
visando protegê-la contra alterações indevidas, intencionais ou acidentais;   
● Disponibilidade: garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à                    
informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário;   
● Autenticidade: garantia da identidade de quem está enviando a informação;  
● Legalidade: Garantia de que ações sejam realizadas em conformidade com os                      
preceitos legais vigentes e que seus produtos tenham validade jurídica.   
É importante salientar que esta resolução se aplica a todos os usuários dos órgãos e                              
entidades do Governo do estado de Minas Gerais, seja ele nomeado, designado,                        
contratado ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou                          
função pública. Aplica-se, também, a fornecedores no desempenho de alguma atividade                      
internamente no órgão ou entidade do Governo do estado.    
Para um melhor entendimento, entretanto, vale destacar o conceito de palavras comumente                        
versadas na referida resolução:  
● hardware: todo e qualquer dispositivo físico em um computador;   
● software: programa de computador;   
● contas: código de acesso atribuído a cada usuário. A cada conta é associada uma                            
senha individual e intransferível, destinada a identificar o usuário, permitindo-lhe o                      
acesso aos recursos disponíveis;  
● login: identificação do usuário para acesso aos sistemas e serviços;   
 
 
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Núcleo de Tecnologia Educacional   
 
Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 10 de 77 | Sumário 
https://drive.google.com/file/d/1MSG6-ZxsWLj8oEonVraa9l96bC0ePz7-/view
https://drive.google.com/file/d/1MSG6-ZxsWLj8oEonVraa9l96bC0ePz7-/view
 
 
● logon: processo de identificação e autenticação de um usuário para permitir o seu                          
acesso a um sistema;   
● logout: processo de saída de um usuário dos sistemas e serviços;   
● estação de trabalho: computadores e notebooks do órgão ou entidade interligados                      
ou não à rede corporativa;   
● rede corporativa: computadores e outros dispositivos interligados que                
compartilham informações ou recursos do órgão ou entidade;  
● webmail: interface web do correio eletrônico;   
● mídias: meio físico utilizado para armazenar dados;   
● backup: significa cópia de segurança. Serve para copiar dados de um dispositivo de                          
armazenamento para outra fonte segura que poderá ser utilizada futuramente.   
● internet: rede mundial de computadores;   
● intranet: rede interna, de uso corporativo, que utiliza a mesma tecnologia da                        
Internet, para que os usuários possam acessar as informações dos seus respectivos                        
Órgãos Públicos;   
● wireless: sistema de comunicação que não requer fios, funcionando por meio de                        
equipamentos que usam radiofrequência ou comunicação via ondas de rádio para                      
transportar sinais;   
● acesso remoto: conexão entre dispositivos (microcomputadores, servidores, etc),                
por meio da rede de comunicação de dados corporativa. Quando se tratar de redes                            
corporativas distintas o mesmo deverá ser realizado por meio de VPN;   
● VPN (Virtual Private Network): forma de comunicação que permite que uma ou                        
mais máquinas acessem uma rede privada, utilizando como infraestrutura as redes                      
públicas, tal como a Internet. Os dados trafegam na rede de forma segura, utilizando                            
encapsulamento, criptografia e autenticação;  
 
 
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Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 11 de 77 | Sumário 
 
 
● computação em nuvem: fornecimento de recursos computacionais pela internet                  
(nuvem), sob demanda, por meio de uma plataforma de serviços;  
● modem: equipamento de comunicação de dados que utiliza os mecanismos de                      
modulação e demodulação paratransmissão de informações;   
● roteador: dispositivo de rede responsável por encaminhar pacotes de dados entre                      
redes distintas criando um conjunto de redes de sobreposição;   
● Switch: dispositivo utilizado para interconexão de computadores, possibilitando o                  
encaminhamento de pacotes entre os diversos nós da rede;  
● servidor: computador responsável pelo compartilhamento de recursos e execução                  
de serviços solicitados pelos demais computadores a ele conectados;   
● política de segurança: conjunto de definições, diretrizes, restrições e requisitos que                      
servem para nortear o uso de boas práticas no trato com os ambientes, recursos e                              
ativos computacionais, em aspectos físicos, lógicos e de pessoal, com a finalidade                        
de proporcionar maior segurança às informações.  
 Quanto ao acesso e monitoramento à Rede Corporativa (Ex.: SEE, SRE e Escola), devemos                            
nos atentar para:  
Art 5º - A concessão de acesso à rede corporativa do órgão ou entidade será realizada                                
mediante solicitação formal dos responsáveis pela área do usuário.   
Art 7º - As conexões realizadas e os serviços disponibilizados na rede corporativa do órgão                              
ou entidade serão limitados, controlados e autorizados pela área responsável pela                      
segurança da informação. Caso não exista a referida área, as regras serão analisadas pela                            
área de TIC do Órgão.   
Art 8º - Os acessos autorizados para os usuários restringir-se-ão às atividades profissionais                          
pertinentes aos processos e negócios do órgão ou entidade.   
 
 
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Cuidados Legais e Direitos Autorais Pág. 12 de 77 | Sumário 
 
 
Art 9º Os acessos dos usuários desligados deverão ser bloqueados ou revogados no                          
momento em que o desligamento for informado pela área de Recursos Humanos ou chefia                            
imediata.   
Art 10 - Deverão ter seus acessos bloqueados os usuários em licença ou afastamento.   
Art 12 - Documentar-se-ão as informações dos usuários cadastrados e seus acessos à rede                            
corporativa do Órgão ou Entidade, sendo o nome completo e CPF ou MASP/Matrícula o                            
mínimo necessário.   
Parágrafo Único - Registrar-se-á por meio de logs todo acesso à                      
rede corporativa e às redes externas, sendo que a guarda dos                      
mesmos deverá ser realizada por no mínimo 1 ano.   
Art 13 - Disponibilizar-se-á ao usuário o acesso remoto somente por meio de VPN e para a                                  
execução de atividades relacionadas ao órgão ou entidade.   
Parágrafo Único - O órgão ou entidade reserva para si o direito de                          
monitorar a utilização do acesso remoto disponibilizado.   
Outro aspecto bastante importante e que devemos ficar sempre alertas é com relação a                            
senhas e armazenamento de modo geral.  
Como veremos nos próximos capítulos, preservar sua senha sempre segura e atualizada é                          
fundamental.  
Hoje em dia temos senhas para quase tudo e, na rede corporativa, isso não seria diferente:  
Art 14 - As identificações e as senhas para acesso à rede corporativa são de uso pessoal e                                    
intransferível.   
§3º A senha deverá ser trocada sempre que existir qualquer indício de comprometimento da                            
rede corporativa ou da própria senha ou, no máximo, a cada 90 dias.   
§4º É proibida a reutilização, pelo usuário, das últimas 05 (cinco) senhas. §5º A manutenção                              
do sigilo da senha é de responsabilidade do usuário.   
Art 16 - O acesso será bloqueado automaticamente após 03 (três) tentativas incorretas e                            
consecutivas de logon na rede.   
 
 
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Art 17 - Os servidores de arquivos disponibilizados na rede corporativa serão utilizados                          
exclusivamente para armazenamento de arquivos que contenham informações relacionadas                  
a atividades profissionais pertinentes aos processos e negócios do órgão ou entidade.   
§1º A utilização do espaço nos servidores de arquivo da rede do órgão ou entidade é                                
limitada, controlada e monitorada.  
  
  
A resolução também prevê sobre a utilização de dispositivos móveis particulares, em seu                          
Capítulo V, sendo o que extraímos para estudo:  
Art 19 - Entende-se por equipamento particular todo o dispositivo que não foi fornecido                            
pelo órgão ou entidade para o desenvolvimento das atividades profissionais.   
Art 20 - A guarda e manutenção de dispositivos particulares não é responsabilidade do                            
órgão ou entidade.   
§1º É permitida a utilização de dispositivo móvel particular e da conexão à rede                            
corporativa do órgão ou entidade, desde que haja uma solicitação da chefia                        
imediata e a autorização da área responsável pela segurança da informação. Caso                        
não exista a referida área, as regras serão analisadas pela área de TIC do Órgão.   
§3º O órgão ou entidade não se responsabiliza pelo uso de softwares sem licenças,                            
instalação de hardwares e manutenções nos dispositivos móveis particulares                  
conectados à rede corporativa do órgão ou entidade.   
 
 
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ATENÇÃO!  
Atualmente, estas premissas valem para OC/SRE, em nosso caso;                  
mas se estenderá, conforme previsto, para as Escolas da Rede                    
Estadual, por meio da REDE GOVERNO - IP MULTISSERVIÇOS .  
 
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https://drive.google.com/file/d/17aT41a1nPq_cHR5MzJtCNuODALcVWpHP/preview
https://www.redegoverno.mg.gov.br/
 
 
§4º É de inteira responsabilidade do usuário a configuração do dispositivo particular                        
conforme as regras de segurança definidas pelo órgão ou entidade (...).  
§5º O órgão ou entidadepoderá, sem aviso prévio, suspender a conexão do                          
dispositivo particular com a rede corporativa em caso de suspeita de                      
comprometimento de informações ou incidentes de segurança. Em caso de                    
comprovação da suspeita, o acesso será revogado e as devidas providências                      
administrativas para apuração de responsabilidade deverão ser realizadas.   
§6º Por se tratar de dispositivo particular, é de inteira e exclusiva responsabilidade                          
do proprietário quanto a segurança dos dados nele armazenados. Deve-se utilizar                      
mecanismos de criptografia e backup dos dados existentes, bem como o uso de                          
softwares de antivírus e firewall.   
Já sobre os dispositivos de propriedade ou alugados pelo Órgão ou Entidade, a lei                            
esclarece que o mesmo será de uso e responsabilidade de seu usuário, nos termos do                              
formulário específico, assinado no momento da entrega. (Art 21)  
Art 24 - É de inteira responsabilidade do setor de TIC a configuração do dispositivo                              
conforme as regras de segurança definidas pelo órgão ou entidade. Para efeitos de gestão,                            
os dispositivos cedidos ou alugados pelo órgão ou entidade deverão ser avaliados                        
periodicamente.   
Lembramos que isso vale para, por exemplo, equipamentos em posse do usuário final, em                            
regime de comodato pela unidade, dentre outros.  
E, assim, passamos à questão de utilização das estações de trabalho, sendo                        
disponibilizada após o usuário assinar o Termo de Responsabilidade . (Art 28)  
Ainda ressaltamos:  
§1º A utilização das estações de trabalho é permitida apenas a usuários autorizados,                          
mediante a utilização de um login e uma senha, individual e intransferível.   
§2º Todo usuário deverá bloquear sua estação de trabalho ou efetuar logout da rede                            
corporativa antes de se ausentar do seu local de trabalho.   
 
 
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https://docs.google.com/document/d/16rBtQQew8-hqLGoAiferVMzHi1WwuzBRuLBqHD24VR0/export?format=docx
 
 
§3º O usuário deverá desligar a sua estação de trabalho no final do expediente. As                              
exceções devem ser devidamente autorizadas pela área de TIC.   
§4º O armazenamento de arquivos pessoais nas estações de trabalho deve ser                        
evitado. Uma vez armazenados, a responsabilidade por tais arquivos é                    
exclusivamente do usuário.   
Art 29 - Somente equipamentos autorizados pela área de TIC poderão se conectar à rede                              
corporativa do órgão ou entidade.  
Art 31 - Instalações e remoções de softwares deverão ser efetuadas pela área de TIC do                                
órgão ou Entidade destinada a estes fins, a qual detém a guarda das credenciais de                              
administrador dos equipamentos, e somente mediante prévia autorização da chefia                    
imediata do usuário.   
§1º Todo software instalado deve ser corretamente licenciado.   
  
  
  
  
Art 36 - O backup e a guarda das informações armazenadas nas estações de trabalho são                                
de responsabilidade do usuário. Na existência de um servidor de arquivos administrado                        
pela área de TIC do órgão ou entidade, este deve ser utilizado como ponto central para                                
armazenamento das informações pertinentes à atividade exercida.  
Outra temática elementar e não menos relevante é sobre o uso efetivo da internet e como                                
isso se deve dar em um ambiente institucional:  
Art 37 - O serviço de Internet é disponibilizado pelo órgão ou entidade para execução das                                
atividades profissionais dos usuários.   
 
 
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§1º O usuário deverá utilizar a Internet em conformidade com a lei, a moral, os bons                                
costumes aceitos, à ordem pública e com o código de conduta do órgão ou entidade, caso                                
exista.   
§2º É facultado ao usuário o emprego da Internet para a melhoria de sua qualificação                              
profissional ou para acesso a serviços, tais como Internet Banking e similares.   
Art 40 - É vedada a utilização de modem de banda larga no ambiente dos órgãos e                                  
entidades que disponibilizam acesso à rede corporativa.   
  
Art 43 - O órgão ou entidade poderá bloquear o acesso a arquivos e sites não autorizados                                  
que comprometam o uso de banda da rede, bem como, que exponham a rede a riscos de                                  
segurança.   
Art 44 - Recomenda-se que os órgãos e entidades estejam em conformidade com a Lei                              
Geral de Proteção de Dados, Lei Nº 13.709 de 14 de agosto de 2018 , com o objetivo de                                    
garantir a privacidade dos dados pessoais das pessoas e permitir um maior controle sobre                            
eles.   
A lei ainda traz algumas recomendações importantes. Vejamos algumas delas:  
 
 
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Fique atento: Art 39 - O acesso à Internet deverá ser efetuado somente                          
por equipamentos autorizados pela área de TIC e pela rede corporativa                      
do órgão ou entidade. O tempo de acesso poderá ser disponibilizado                      
por meio de cota.   
  
Atenção: Art 41 - O órgão ou entidade reserva para si o direito de                            
monitorar o uso da Internet disponibilizada implantando recursos e                  
programas de computador que registrem cada acesso à Internet e que                      
permitam a avaliação do conteúdo dos pacotes de rede, enviados e                      
recebidos e que transitem entre a rede do órgão/entidade e a Internet.   
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm
https://drive.google.com/file/d/17aT41a1nPq_cHR5MzJtCNuODALcVWpHP/preview● O acesso remoto à rede corporativa do órgão ou entidade em locais públicos deve                            
ser evitado.   
● A senha de acesso aos sistemas e serviços do órgão ou entidade não deverá ser                              
utilizada em sistemas externos.   
● Não abrir mensagem de correio eletrônico cujo assunto ou remetente seja de origem                          
desconhecida ou suspeita.   
● Não executar arquivos e anexos de origem desconhecida ou suspeita. VI. Manter                        
sua mesa de trabalho sempre limpa, sem papéis e mídias expostas.   
● Evitar discutir assuntos relacionados às atividades profissionais em locais públicos.   
● Não divulgar o endereço eletrônico, fornecido pelo órgão ou entidade, para                      
recebimento de mensagens particulares, de entidades alheias aos interesses ou                    
atividades do órgão ou entidade.  
● Evitar alimentar e ingerir líquidos próximo às estações de trabalho.   
● Não deixar os dispositivos móveis desprotegidos em locais de alto risco de furto e                            
roubo, tais como locais públicos, eventos, hotéis, veículos e outros.   
● Evitar utilizar outro serviço de correio eletrônico que não seja o institucional nos                          
equipamentos conectados à rede corporativa.   
Neste momento, passaremos ao estudo das VEDAÇÕES e, dada a necessidade de                        
conhecê-las, na íntegra, observamos o que é proibido ao usuário, conforme o Artigo 46:  
I. instalar qualquer hardware ou software sem a autorização formal da área de TIC;   
II. emprestar o dispositivo móvel corporativo a terceiros ou divulgar dados de configuração                          
de acesso da rede corporativa do órgão ou entidade;   
III. acessar, armazenar, divulgar ou repassar qualquer material ligado à pornografia e de                          
conteúdo ilícito, tais como racismo e pedofilia;   
 
 
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IV. armazenar, acessar, divulgar ou repassar qualquer conteúdo que implique na violação de                          
quaisquer leis ou incentive crimes;   
V. acessar, propagar ou armazenar qualquer tipo de conteúdo malicioso, malware, vírus,                        
worms, cavalos de tróia ou programas de controle de outros computadores;   
VI. utilizar softwares de comunicação instantânea, mensageiros instantâneos ou programas                    
de computador que permitam a comunicação imediata e direta entre usuários e grupos de                            
usuários por meio da Internet, tais como Facebook, Whatsapp, Allo, Instagram e afins,                          
exceto o mensageiro instantâneo corporativo ou quando solicitado e autorizado pela área                        
de Segurança da Informação;   
VII. fazer download de softwares, cópias não autorizadas, vídeos ou áudios não ligados às                            
atividades profissionais;   
VIII. utilizar programas de computador, ferramentas, utilitários ou artifícios quaisquer para                      
burlar os mecanismos de segurança dos órgãos ou entidade;   
IX. violar os lacres das estações de trabalho, ou de qualquer outro equipamento, ou ainda,                              
abrir equipamentos mesmo que estejam sem lacres;  
X. registrar senha em papel ou em qualquer outro meio que coloque em risco a sua                                
confidencialidade;   
XI. fornecer a senha de acesso à qualquer sistema/serviço do órgão ou entidade para outro                              
usuário;   
XII. acessar qualquer sistema/serviço do órgão ou entidade por meio da identificação de                          
outro usuário;   
XIII. tentar obter acesso não autorizado, como tentativas de fraudar autenticação de usuário                          
ou segurança de qualquer servidor, rede ou conta de acesso. Isso inclui acesso aos dados                              
não disponíveis para o usuário, conectar-se a servidor ou conta cujo acesso não seja                            
expressamente autorizado ao usuário ou colocar à prova a segurança de outras redes;   
 
 
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XIV. utilizar senhas compartilhadas para acesso a qualquer recurso computacional do órgão                        
ou entidade, exceto nos casos em que seja impossível a implantação de senha individual e                              
devidamente autorizado pela área responsável;   
XV.tentar interferir nos serviços de qualquer outro usuário, servidor ou rede, inclusive                        
ataques do tipo negação de serviço - DoS e DDoS, provocar congestionamento em redes,                            
tentativas deliberadas de sobrecarregar ou invadir um servidor.   
XVI. conectar equipamentos particulares à rede corporativa sem prévia autorização. XVII.                      
acessar as estações de trabalho sem autorização do responsável pela unidade.  
XVIII. movimentar as estações de trabalho, periféricos e ou equipamentos de rede sem                          
autorização do responsável pelo setor de TIC.   
XIX. incluir senhas em processos automáticos, como por exemplo, em arquivos de dados,                          
programas de computador, macros, scripts, ferramentas, teclas de função ou outros, exceto                        
se autorizado pela área de Segurança da Informação e desde que, comprovadamente, não                          
haja comprometimento à segurança da informação.   
XX. armazenar informações corporativas do Estado em diretórios (pastas) públicos (as).   
Portanto, devemos ter especial atenção no cumprimento destas diretrizes e regras e no zelo                            
com o seu uso correto e seguro.  
Incorrem, porém, responsabilidades ao usuário (Art. 48). Elencamos:  
I. obedecer e cumprir a Política de Segurança da Informação do Governo do Estado;   
VIII. responder pelo uso de seu login de acesso aos sistemas e serviços do órgão ou                                
entidade;   
IX. zelar pelas informações, sistemas, serviços e recursos de tecnologia da informação sob                          
sua responsabilidade;   
X. não realizar alterações na configuração da estação de trabalho;   
XVI. guardar as mídias removíveis, contendo dados, em armários com chaves;   
 
 
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XVII. guardar os documentos em papel que contenham informações sigilosas de forma                        
segura e em local fechado;   
XVIII. não reproduzir documento sem a autorização do responsável pela informação;   
XIX. imprimir documentos, caso sejam sigilosos, utilizando impressoras com proteção por                      
meio de senhas ou permanecer próximo à impressora, no momento de sua emissão;   
XXI. eliminar os arquivos desnecessários armazenados nos servidores da rede do órgão ou                          
entidade;   
XXII. responder pelo uso de dispositivos particulares no ambiente do órgão ou entidade;   
XXV. ser responsável pelos dispositivos móveis, e pelos dados armazenados nos mesmos,                        
disponibilizados para uso dentro e fora das instalações do órgão ou entidade.  
Já para a área de TIC, a título de conhecimento, pontuamos algumas competências, abaixo:  
● cumprir e fazer cumprir a Política de Segurança da Informação;   
● manter os sistemas computacionais e de comunicação em conformidade com a                      
Política de Segurança da Informação;   
● disponibilizar os recursos necessários à implantação da Política de Segurança da                      
Informação;   
● acompanhar a realização de manutenção, corretiva ou preventiva, dos servidores e                      
subsistemas de armazenamento da rede corporativa do órgão ou entidade quando a                        
manutenção for realizada por terceiros no ambiente do órgão ou entidade;   
● prestar suporte ao usuário quando solicitado;   
● instalar e configurar as estações de trabalho;   
● manter um inventário atualizado das estações de trabalho e dos softwares;   
● desenvolver e manter um padrão de instalação e configuração de estações de                        
trabalho aderente aos critérios estabelecidos nesta resolução;  
 
 
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● documentar toda a infraestrutura de TIC do órgão ou entidade, tais como tipo de                            
equipamento, patrimônio, localização física, data da aquisição, prazo de garantia,                    
etc;   
● monitorar o uso da Internet;   
● orientar os usuários em relação à proteção adequada dos dispositivos móveis;   
● configurar os dispositivos móveis disponibilizados para os usuários do órgão ou                      
entidade;   
● analisar e despachar os expedientes relativos a solicitações de usuários                    
encaminhadas pelos respectivos responsáveis por suas unidades;   
● administrar o acesso remoto à rede do órgão ou entidade;   
● definir os softwares autorizados que deverão ser instalados nas estações de                      
trabalho;   
● administrar as redes corporativas do órgão ou entidade;  
● manter a documentação da topologia da rede atualizada e controlar o acesso ao seu                            
conteúdo;   
● prover o ambiente físico necessário para instalação dos roteadores e switches;   
● analisar e emitir parecer sobre as solicitações da área de segurança da informação;  
● elaborar e manter atualizado um procedimento de instalação e configuração da rede;   
● administrar a cessão, a alteração, o bloqueio e o cancelamento de acessos à rede                            
corporativa;  
● definir, homologar, implementar e disponibilizar a infra-estrutura e os mecanismos                    
de segurança para utilização da rede wireless;   
● disponibilizar relatório das conexões remotas realizadas.  
  
 
 
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Passemos, então, aos destaques que competem à direção das unidades administrativas e,                        
em nosso caso, podemos citar a Direção da SRE e da Escola Estadual:  
I. orientar os usuários sob sua coordenação sobre o cumprimento desta resolução e zelar                            
pelo acesso aos sistemas e serviços do órgão ou entidade;   
II. cumprir e fazer cumprir a Política de Segurança da Informação em relação aos seus                              
subordinados;   
III. monitorar as atividades de parceiros e contratados sob sua responsabilidade;   
VI. reportar, de imediato, à área responsável pela Segurança da Informação, qualquer                        
incidente de segurança detectado ou, até mesmo, qualquer suspeita ou ameaça de                        
incidentes;   
VII. avaliar a necessidade de utilização de dispositivo móvel particular e da conexão à rede                              
corporativa do órgão ou entidade;   
VIII. solicitar à área de TIC qualquer alteração nas condições autorizadas para a utilização                            
de dispositivo móvel;   
IX. solicitar as permissões de acesso para usuários sob sua subordinação à área executora                            
que detenha o controle de acesso ao respectivo recurso computacional;   
X. solicitar, com a devida justificativa, para área de TIC a instalação de softwares.   
Por fim, o Capítulo XIII da Resolução trata das PENALIDADES e, em seu Artigo 54, ao                                
usuário que não cumprir as normas estabelecidas, o mesmo estará sujeito às penalidades                          
previstas em Lei.   
 
 
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Atenção!  
Art 51 - Compete à área de recursos humanos informar, mensalmente, à  
equipe de Segurança da Informação, a movimentação de pessoal no  
órgão ou entidade.  
 
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2 - E-mail Institucional e Política de Uso  
  
O e-mail é uma ferramenta básica e indispensável no ambiente de trabalho e, como                            
viram na introdução deste curso, é por via do e-mail institucional que o usuário poderá                              
usufruir das diversas ferramentas do G Suite for Education.  
Já utilizava seu e-mail institucional antes de participar deste curso? Teve                      
oportunidade de conhecer os preceitos que regulam seu uso?  
 No decorrer deste módulo teremos acesso a isso e,durante todo o curso, será                              
possível saber como utilizá-lo de forma segura e responsável, para se ter acesso à gama de                                
benefícios que o seu uso possibilita.  
2.1- E-mail Institucional para Servidores  
Em 2009, o Governo do Estado de Minas Gerais, representado pelas Secretarias de Estado                            
de Educação (SEE) e o de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDTECS) assinou com a                              
Google Inc. um convênio para a implantação, na Rede de Ensino Pública Estadual, do                            
pacote de aplicativos do Google For Education.  
 
 
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https://www.google.com/
 
 
O uso efetivo na SEEMG se iniciou, entretanto, em 2012, com a primeira capacitação e                              
primeira geração de listão geral feita via SISAP, integrada à criação do Flex Panel 2 .  
Esse convênio permitiu que a SEE-MG migrasse sua infraestrutura de e-mails para a                          
Plataforma G Suite for Education - possibilitando, assim, que todos seus servidores                        
tivessem uma conta de webmail @ educacao.mg.gov.br .  
Como todos os e-mails vinculados à Administração Pública do Estado, as contas de                          
webmail institucionais, criados para os Servidores da Educação, devem atender às normas;                        
e o seu uso é regido pelas legislações vigentes, neste caso, a Resolução SEPLAG Nº 71, de                                  
27 de Novembro de 2003 e o Decreto 46226, de 24 de Abril de 2013 .   
Os principais pontos destas regulamentações serão tratados no decorrer deste módulo; de                        
forma sucinta. Recomendamos a leitura, na íntegra, das referidas legislações, e                      
aprofundamento dos estudos, clicando sobre o link das mesmas e também acessando                        
nosso material de apoio.  
2.2 - E-mail Institucional para Estudantes  
Com o objetivo de proporcionar aos Estudantes da Rede Estadual de Minas Gerais o                            
acesso às ferramentas disponíveis por meio da plataforma Google for Education , dentre                        
elas, a própria Conta de Webmail Institucional e o Google Sala de Aula ( Google Classroom ),                              
por exemplo, é que foi regulamentada a Resolução SEE Nº 4.403/2020 .   
Essa resolução “estabelece diretrizes, atribuições e termos de uso para criação e utilização                          
de webmails institucionais dos estudantes da rede pública estadual de ensino de Minas                          
Gerais”.  
Os e-mails institucionais para estudantes serão criados de forma progressiva, obedecendo                      
todas as diretrizes previstas na referida resolução.  
Para ter direito de utilizar o webmail institucional, o estudante, ou seu Responsável (no caso                              
de menoridade), devem conhecer o conteúdo da Resolução SEE Nº 4.403/2020 .  
2 O Flex Panel é uma interface que foi criada para poder permitir ao usuário cadastrado solicitar 
diversos serviços relacionados ao Webmail Institucional, como criação de e-mail para servidores, para 
setores, alteração de senha, reativação de conta de e-mail e revogação da conta. 
 
 
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https://drive.google.com/file/d/1rimKbEMXZAII_H4xIJqL-i2WfpqEDyph/preview
https://drive.google.com/file/d/1rimKbEMXZAII_H4xIJqL-i2WfpqEDyph/preview
https://drive.google.com/file/d/1MyvUbAjaj5xoW-jcZz891ewDHkSOqIiY/preview
https://drive.google.com/file/d/10ihINZ-zWP22jSdDM6FGcsw_6llDcS7p/view?usp=sharing
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20SEE%20N%C2%BA%204.403,%20DE%2017%20DE%20SETEMBRO%20DE%202020.%20MG%201992020,%20p.109.pdf
 
 
É válido salientar que a vigência do e-mail ( Art. 3º, incisos V, VI e VII ) para os estudantes se                                      
dará enquanto ele estiver matriculado em Escola Pública Estadual de Minas Gerais, e que a                              
exclusão desse e-mail ocorrerá nas seguintes situações:  
1. Após findado o vínculo com a instituição pública estadual, seja ela em Ensino Médio                            
e/ou Curso Profissionalizante;  
2. Em casos de evasão, desistência e/ou transferência para outra instituição, que não                        
seja Escola Pública Estadual de Minas Gerais.  
  
  
Cabe destacar que está previsto, nas legislações vigentes, o bloqueio do e-mail                        
institucional, quando ocorrer indícios de uso indevido, sendo adotadas medidas para                      
averiguação da possível irregularidade, utilizando-se dos meios e procedimentos                  
legalmente previstos no Decreto Estadual nº 46.226, de 24 de março de 2013 .                          
Caracterizado o descumprimento de qualquer dos dispositivos previstos nas diretrizes das                      
referidas legislações, serão tomadas as providências e apuração de responsabilidades.  
O e-mail do estudante fará parte do domínio @escola.mg.gov.br e as regras para o uso do                                
mesmo deverão atender às Políticas de Privacidade da Google, a Resolução SEE Nº                          
4.403/2020, a Resolução SEPLAG Nº 71, DE 27 de Novembro de 2003 e ao Decreto 46.226,                                
de 24 de Abril de 2013.  
 
 
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Nas situações previstas no item 2 é atribuição do Gestor Escolar                      
informar ao Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), da Regional de                    
Ensino à qual pertence, sobre o ocorrido, para que sejam tomadas as                        
providências de bloqueio/encerramento de conta de webmail              
institucional do estudante.  
Atenção:   
É importante orientar ao estudante que se encontra nos                  
últimos anos de estudos que, caso ele julgue necessário, deverá                    
migrar seus dados para uma conta de e-mail pessoal, uma vez que,                        
após exclusão do e-mail, todas as informações serão perdidas.  
 
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https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20SEE%20N%C2%BA%204.403,%20DE%2017%20DE%20SETEMBRO%20DE%202020.%20MG%201992020,%20p.109.pdf
https://drive.google.com/file/d/1MyvUbAjaj5xoW-jcZz891ewDHkSOqIiY/preview2.3 - Política de Uso do E-mail Institucional  
Conforme já abordamos, todos os servidores têm acesso, como meio eletrônico oficial de                          
comunicação, ao e-mail institucional. E agora, também os estudantes têm esse acesso,                        
viabilizado de modo gradativo pela Resolução SEE Nº 4.403/2020 4 .  
Para a utilização do webmail institucional, é imprescindível que seu uso atenda as Políticas                            
de Privacidade da Google, ao Estatuto do Servidor Público do Estado de Minas Gerais, bem                              
como:   
● Resolução SEPLAG Nº 71, DE 27 de Novembro de 2003  
Dispõe sobre padronização e utilização dos Serviços de Correio Eletrônico Oficial                      
dos Órgãos e Entidades do Poder Executivo da Administração Pública Estadual                      
Direta, Autárquica e Fundacional.  
● Decreto ALMG 46226, de 24 de Abril de 2013  
Dispõe sobre o uso de correio eletrônico institucional no âmbito da Administração                        
Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo.  
3 GOOGLE WORKSPACE. O que é um domínio? Disponível em: <https://support.google.com/a/answer/177483?hl=pt-BR>.                    
Acesso em 22/10/2020 
 
4 Estabelece diretrizes, atribuições e termos de uso para criação e utilização de webmails                          
institucionais dos estudantes da rede pública estadual de ensino de Minas Gerais.  
 
 
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SAIBA MAIS:  
Um domínio é um nome exclusivo que aparece após o                    
símbolo @ nos endereços de e-mail e após www. nos endereços da                        
Web. O domínio geralmente usa o nome da sua organização e um                        
sufixo padrão da Internet, como suaempresa.com ou              
universidadeestadual.edu ou @educacao.mg.gov.br ou        
@escola.mg.gov.br. 3  
 
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https://drive.google.com/file/d/1rimKbEMXZAII_H4xIJqL-i2WfpqEDyph/preview
https://drive.google.com/file/d/1MyvUbAjaj5xoW-jcZz891ewDHkSOqIiY/preview
http://dominiogoogleworkspace/
http://dominiogoogleworkspace/
 
 
Essas legislações visam disciplinar a troca de mensagens eletrônicas e estabelecer critérios                        
para formação de nomes para composição dos endereços eletrônicos oficiais. Perceba que                        
há uma estrutura padrão para os e-mails da SEEMG: Órgão Central, Superintendências                        
Regionais de Ensino, Escolas e para Estudantes. Todos são padronizados de acordo com o                            
grupo ao qual pertence cada pessoa e é fácil identificar o e-mail de alguém com base                                
apenas no nome em sua derivação.   
Apesar do e-mail institucional gerar inúmeros benefícios para a comunicação, é importante                        
ficar claro que a sua titularidade é para uso institucional do estudante vinculado à escola de                                
nossa rede ou do servidor público. Assim sendo, deve-se utilizá-lo no cumprimento de suas                            
atribuições, atendendo aos fins para os quais o mesmo foi criado, podendo responder                          
legalmente sobre seu mau uso.  
Sobre as condições gerais de utilização do correio eletrônico institucional é importante                        
saber que (Art. 3º do Decreto Nº 46226/2013):   
● É um serviço ofertado gratuitamente;  
● Os órgãos e as entidades possuem a prerrogativa de eliminar mensagens e                        
arquivos, e de bloquear conteúdos e usuários, permanentemente ou                  
temporariamente, quando houver ameaças à segurança das informações ou quando                    
constatado o uso indevido do serviço;  
● A Administração Pública, detentora do serviço de correio eletrônico institucional,                    
poderá monitorá-lo, para fins de auditoria e verificação da sua devida utilização.  
Considerando todo o texto da legislação vigente, é importante frisar que as Unidades                          
Administrativas (Artigos 8º ao 10º da Resolução SEPLAG Nº 71/2003 ):    
● Possuem Caixa Postal Institucional e a ela referir-se-á o respectivo endereço                      
eletrônico;  
● A disponibilização do Serviço de Correio Eletrônico visa à troca de mensagens                        
contendo assuntos pertinentes às atividades dos Órgãos ou Entidades.  
 
 
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● Devem utilizar as caixas de e-mails Institucionais apenas para a troca de mensagens                          
referentes às atividades das Unidades Administrativas.  
● Tem um titular que é responsável por transferir, ao seu sucessor, a senha de acesso                              
à respectiva Caixa Postal Institucional, bem como, a seu critério, autorizar o acesso                          
a outros servidores de sua Unidade, mediante ato formal, cujo modelo pode ser                          
acessado no anexo V desta resolução ou em nosso material complementar. E                        
quando da transferência será efetuada mediante a assinatura do sucessor, em termo                        
de responsabilidade pela Caixa Postal Institucional, sendo obrigatória a imediata                    
alteração da senha.  
Para todos os usuários do serviço do e-mail institucional é importante atentar à legislação                            
vigente, bem como suas permissões e proibições:  
  
 
 
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PROIBIÇÕES   
(Decreto ALMG Nº 46.226/13 e Resolução  
SEPLAG Nº 71/2003 )  
PERMISSÕES  
(Decreto ALMG Nº 46.226/13 e Resolução  
SEPLAG Nº 71/2003 )  
- Tentar acessar caixas postais de          
terceiros.  
- Forjar a identidade de outra pessoa ou              
fazer falsa declaração de sua          
identidade.  
- cessão da lista de endereços dos            
usuários do serviço de correio          
eletrônico institucional a pessoas        
alheias aos quadros da Administração          
Pública do Estado, salvo para          
finalidade institucional.  
- Eliminar periodicamente as mensagens        
contidas nas Caixas Postais.  
- Não permitir acesso de terceiros à sua              
Caixa Postal Individual-Funcional.- Fazer alterações periódicas de sua          
senha.  
- Atualizar seus dados cadastrais.  
 
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- Envio e armazenamento intencionais de          
mensagens contendo vírus ou qualquer          
outro tipo de programa danoso.  
- Participação em Listas de Discussão          
de assuntos relacionados      
exclusivamente ao interesse do        
trabalho, tanto profissionais quanto        
educativos.  
- Envio e o armazenamento de          
mensagens contendo assuntos: de        
natureza ou com conteúdo racista,          
profana, obscena, intimidadora,      
difamatória, ilegal ou “antiética”,        
ofensiva, abusiva, comercial,      
estritamente pessoal, de      
entretenimento, spam, correntes,      
com caráter eminentemente      
associativo, sindical, (que promova a          
eleição de candidatos para cargos          
públicos eletivos), religioso, político e          
partidário; anúncios publicitários;      
músicas, vídeos ou animações que          
não sejam de interesse específico do            
trabalho; programas de computador        
que não sejam destinados ao          
desempenho de suas funções ou          
que possam ser considerados        
nocivos ao ambiente de rede do            
Órgão.  
- Utilizar o Serviço de Correio Eletrônico            
para os objetivos e funções próprios e              
inerentes às suas atribuições funcionais          
e institucionais;  
- Usar o e-mail institucional para            
 
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Fique atento, pois a legislação (Decreto Nº46226/13 e Resolução SEPLAG Nº 71/2003 )                          
ainda prevê que:  
● É de responsabilidade da chefia imediata ou superior comunicar à Unidade ou                        
setor responsável pela administração do Correio Eletrônico o desligamento dos                    
servidores que possuam Caixa Postal Individual-Funcional, para a exclusão                  
definitiva da mesma.  
● Os usuários deverão notificar a Unidade ou setor responsável pela administração                      
do Correio Eletrônico e sua chefia imediata ou superior, quando do recebimento                        
de mensagens que contrariem o disposto nesta Resolução .   
● Para utilizar o Serviço de Correio Eletrônico, o usuário deve conhecer o conteúdo                          
desta Resolução, por meio eletrônico ou impresso, e ele anuir expressamente,                      
assinando termo de responsabilidade conforme modelo.  
● A Caixa Postal Individual-Funcional sem acesso por um período igual ou superior                        
 
 
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cadastro e acesso a redes sociais            
pessoais, em sítios de compras, bem            
como qualquer outra utilização não          
relacionada às funções profissionais.  
- Transmitir ilegalmente propriedade      
intelectual de terceiros ou outros tipos            
de informações proprietárias sem a          
permissão do proprietário ou        
licenciante.  
- Divulgação de informações sigilosas ou          
de propriedade da Administração        
Pública.  
  
 
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a seis meses será bloqueada automaticamente pela Unidade ou setor responsável                      
pela administração do Correio Eletrônico.  
● Caso não haja pedido de desbloqueio da Caixa Postal no período máximo de três                            
meses, após o seu bloqueio automático, deverá ser excluída.  
O Decreto ALMG 46.226/2013 traz ainda as orientações e procedimentos a serem adotados                          
no caso de práticas que violem a legislação aplicável:  
Art. 6. Na ocorrência de evidências de uso irregular do serviço de correio eletrônico, o                              
órgão ou entidade efetuará registro do incidente de segurança da informação e abrirá                          
processo de sindicância administrativa, com auditoria nas contas dos usuários sob                      
suspeita, a fim de averiguar e garantir a segurança de toda a infraestrutura de tecnologia                              
da informação e comunicação, bem como resguardar os objetivos deste Decreto.  
Art. 7. O descumprimento do disposto neste Decreto sujeitará o servidor, o prestador de                            
serviço terceirizado e o estagiário às sanções e às penalidades previstas na legislação                          
pertinente, assegurados o contraditório e a ampla defesa.  
Parágrafo único. Em caso de descumprimento por parte de servidor, a                      
aplicação das sanções e penalidades de que trata o caput será precedida                        
de processo administrativo disciplinar.  
Art. 8. O processo administrativo disciplinar reger-se-á pelas disposições do Estatuto dos                        
Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais.  
Além da legislação prevista é importante lembrar que a utilização do correio eletrônico                          
institucional deverá estar em consonância com o disposto no art. 216 da Lei n. 869, de 5 de                                    
julho de 1952 , que contém o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas                              
Gerais.  
  
 
 
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Outros aspectos, além de estarem expressos na legislação vigente,                  
constituem também importantes dicas de Netiqueta.  
É o que veremos a seguir!  
 
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https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.html?tipo=LEI&num=869&ano=1952#:~:text=LEI%20869%20de%2005%2F07,do%20Estado%20de%20Minas%20Gerais.&text=Art.%201%C2%BA%20%2D%20Esta%20lei%20regula,dos%20funcion%C3%A1rios%20civis%20do%20Estado.
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.html?tipo=LEI&num=869&ano=1952#:~:text=LEI%20869%20de%2005%2F07,do%20Estado%20de%20Minas%20Gerais.&text=Art.%201%C2%BA%20%2D%20Esta%20lei%20regula,dos%20funcion%C3%A1rios%20civis%20do%20Estado.
 
 
2.4 - Boas Práticas no Uso do E-mail Institucional  
O uso do e-mail institucional deve atender às legislações vigentes e já estudadas no                            
início deste módulo, sendo a Resolução SEPLAG Nº 71, DE 27 de Novembro de 2003 e o                                  
Decreto

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