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A EXPANSÃO ULTRAMARINA NO SÉCULO XVI E A VIDA DE IORUBÁS E INCAS ANTES DESSE PERÍODO

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1
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CRICIÚMA
PLANO DE AULA
NOME DA UNIDADE DE ENSINO:
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
ANO/SÉRIE: 8º ANO
ESTUDANTE:
SEMANA 2
HABILIDADE(S): (EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da 
Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as interações que 
ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos 
das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de 
organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO/CONTEÚDOS: A ideia de “Novo Mundo” ante o Mundo Antigo: 
permanências e rupturas de saberes e práticas na emergência do mundo moderno. Ideologias coloniais 
(catequização e escravização). Eurocentrismo e etnocentrismo e implicações para os indígenas. Os povos 
ameríndios e africanos entre os séculos VII e XV: formas de organização política, social e cultural, 
tecnologias, arquitetura e urbanismo, cidades e rotas de comércio arte/trocas culturais.
ORIENTAÇÕES AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS ORIENTAÇÕES AO ESTUDANTE
 Para realização da aula/atividade, evite lugares 
com muita distração, como televisores, 
celulares, etc.
 Peça que o estudante providencie caneta, lápis 
e o caderno de História.
 Auxilie o estudante na escrita da data em que 
está realizando a atividade, no caderno, 
seguido do tema da aula.
 Solicite que o estudante leia todo o material 
com atenção.
 Para realização da aula/atividade, evite lugares 
com muita distração, como televisores, 
celulares, etc.
 Tenha em mãos caneta, lápis e o caderno de 
História.
 Escreva em seu caderno a data que está 
realizando a atividade e o tema da aula na linha 
seguinte. 
 Cada tópico e/ou informação deve ser lida com 
atenção.
A EXPANSÃO ULTRAMARINA NO SÉCULO XVI E A VIDA DE IORUBÁS E INCAS ANTES DESSE PERÍODO
Como visto por você nas aulas de História em 2020, no século XIV, o rico comércio de especiarias e 
de artigos de luxo orientais era quase todo controlado por mercadores árabes e italianos. Essas especiarias 
eram produtos muitos utilizados em diversas atividades, como: temperar os alimentos, produção de 
remédios, perfumes e pigmentos para roupas. Tais produtos só eram encontrados em algumas regiões da 
Ásia.
Nessa situação havia um desafio, o caminho comumente utilizado pelos navegadores europeus 
passava pelo Mar Mediterrâneo, chegando até alguns entrepostos comerciais onde precisavam de 
liberação para continuarem a sua jornada até as regiões de cultivo das especiarias. Para poderem dar 
prosseguimento a viagem, era preciso pagar algumas taxas e isso encarecia ainda mais as expedições, que 
2
já tinham um custo muito alto. Assim, procurando por uma solução a esse problema, os portugueses e 
espanhóis iniciaram diversas buscas a uma rota alternativa que ligasse a Europa a Ásia.
Após expedições muito importantes comandadas por Bartolomeu Dias em 1488 e Vasco da Gama 
em 1497, Pedro Álvares Cabral zarpou de Lisboa (Portugal/Europa) no ano de 1500 junto com mais treze 
navios. Um mês depois do início da viagem, Pedro Álvares Cabral teria chego ao Brasil pela primeira vez. Os 
documentos da época como diários de viagens dos navegadores afirmam que o destino de Cabral era 
contornar a África em direção a Ásia, porém, existem algumas especulações a respeito do que teria de fato 
motivado o desvio desse caminho ao passar primeiramente pelas terras que hoje chamamos de Brasil. Esse 
momento de chegada de Cabral em terras americanas em 1500 ficou conhecido por muitos anos como 
sendo a “descoberta do Brasil”. Atualmente os historiadores configuram esse momento como o marco 
inicial de uma invasão a terras que já possuíam moradores, os indígenas.
Após o ano de 1500 milhares e milhares de povos, nações indígenas americanas foram mortas por 
doenças e guerras trazidas pelos europeus. Os europeus ignoraram os povos indígenas e em alguns 
momentos surgia o debate sobre se os indígenas seriam humanos, se teriam alma ou se seriam animais. Os 
europeus viam em todo o continente americano uma forma obter riquezas, e para isso, não se importaram 
em explorar e matar os povos nativos (que foram genericamente chamados de indígenas). Nesse processo 
de construção da América e do Brasil que conhecemos hoje, os povos ameríndios e africanos foram 
explorados, escravizados e mortos. E quando vivos, tiveram as suas identidades afrontadas dentro do 
processo imposto de conversão para a fé católica.
Agora, que tal conhecer um pouquinho sobre como era a vida dos Iorubás (povo africano) antes 
da chegada dos Europeus? E que tal também, relembrar a glória dos Incas (povo americano)?
OS IORUBÁS
O Brasil é um país plural em suas origens étnicas, pois tem em seu sangue a mistura de diversos 
povos e nações diferentes, somos a mistura de diversas culturas. Foi em meados do século XIX que 
milhares de iorubás vieram para o Brasil na condição de escravizadas. Muitos dos iorubás que aqui 
chegaram eram príncipes, sacerdotes e importantes líderes políticos. Estes, se espalharam por diversas 
regiões do Brasil, porém, o local em que mais recebeu iorubás foi o estado da Bahia, em especial, a sua 
capital, a cidade de Salvador.
Devido à grande quantidade de iorubás que vieram para o Brasil, temos em nossa cultura atual uma 
grande influência desse povo, seja nas palavras que nós utilizamos no dia-a-dia, em nossa música ou até 
mesmo em nossa religiosidade.
Aliás, você sabia que uma das religiões de matriz africana que está presente em nosso país, 
principalmente na região nordeste, é de origem iorubá? Pois é! Muito da crença do Candomblé por 
3
exemplo, tem origem nas crenças iorubás. Seus deuses e rituais são semelhantes. Palavras como abadá 
(nome que damos as vestimentas utilizadas nos blocos de carnaval aqui no Brasil) é de origem iorubá 
também.
IMAGEM 1: Ilustração representando as divindades da mitologia Iorubá
FONTE: Reprodução/Divulgação Escola Educação
Os iorubás se organizavam politicamente em diversas cidades-estados independentes. O que unia 
essa era a sua cultura enquanto etnia/povo, sua ancestralidade (antepassados), suas crenças, entre outros 
aspectos. Os iorubás possuíam uma capital religiosa, Ifé, esta que era comandada pelo oni, uma espécie de 
líder religioso supremo. Era o oni quem “abençoava” os novos líderes políticos das cidades-estados. O oni 
era então o líder espiritual de todo o povo.
OS INCAS
Pesquisas arqueológicas mostram que região andina, território Inca, era habitada por grupos 
humanos desde aproximadamente 4.500 a.C. Antes dos incas esse território abrigou uma outra nação 
conhecida como chavín, em torno de 900 a.C. e 200 a.C. O primeiro imperador Inca foi Manco Capac que 
reinou por volta do ano 1200. Os incas alcançaram o seu apogeu no século XV. Eles habitavam por 
praticamente toda a região da cordilheira dos andes (que compreende grande parte do Chile, Peru, 
Equador), além de Colômbia, Bolívia e Argentina. 
O Império Inca foi o maior império unido do continente americano no período, e por isso, a 
administração central dos incas tinha em seus domínios cerca de 5 e 10 milhões de pessoas. Eles possuíam 
um governo centralizado com uma rígida hierarquia social. Tal sistema controlava desde a construção de 
novas cidades até a produção de cerâmica e objetos artísticos. Os incas se destacaram, entre outros 
fatores, pela construção de um enorme sistema de estradas. 
4
Na ausência de um sistema de escrita os incas desenvolveram um código de nós – quipu ou 
kipu – em cordões que servia para armazenar as informações, registrar quantidades e representar números 
utilizando um sistema de numeração decimal posicional: um conjunto de cordas com nós.
IMAGEM: Quipu Inca
FONTE: Divulgação/Reprodução Andina.pe
A sua religião oficial era centrada no deus sol, Init (ou Int). Os templos e santuários não eram 
de usopúblico, e as cerimônias religiosas oficiais eram realizadas ao ar livre. Ou seja, só tinham acesso as 
cerimônias e cultos nos templos quem era sacerdote, a população tinha acesso as cerimônias que eram 
realizadas do lado de fora, ao ar livre. 
Em meados do século XVI ocorreu uma guerra civil no Império Inca, onde o governo do império 
passou a ser disputado por dois irmãos que eram herdeiros do trono. Nesse mesmo período chegaram a 
região tropas espanholas que estavam sob o comando de Francisco Pizarro. Muitos incas morreram em 
decorrência das guerras e das doenças trazidas pelos europeus. Os últimos governantes incas foram 
Atahualpa e seu sobrinho Túpac Amaru I (1570 – 1572). Muito tempo depois Tupac Amaru II, descendente 
de Atahualpa por linha materna iria liderar a maior das rebeliões coloniais de sua época. O povo Inca teve 
uma experiência e domínio europeu parecido com a das nações indígenas brasileiras. No Brasil tivemos o 
confronto com portugueses e os incas sofreram com a invasão dos espanhóis. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, sociedade & cidadania: 7º ano (manual do professor). 4. ed. São Paulo: 
FTD, 2018. 288 p.
COSTA, Marcos. A história do Brasil para quem tem pressa. 2. ed. Rio de Janeiro: Valentina, 2017. 200 p.
MICELI, Paulo. História Moderna. São Paulo: Contexto, 2019. 158 p.
ATIVIDADE: Escreva em seu caderno de História, 5 (cinco) linhas sobre “as especiarias”, 5 (cinco) linhas 
sobre os “Iorubás” e 5 (cinco) linhas sobre os “Incas”.

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