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A INDUSTRIALIZAÇÃO E EXPANSÃO IMPERIALISTA

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CRICIÚMA
PLANO DE AULA
UNIDADE DE ENSINO: 
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
ANO/SÉRIE: 9º
ESTUDANTE: 
SEMANA 4 (8 a 12 de março)
 Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo no contexto do imperialismo 
europeu e seus impactos na África e na Ásia.
Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo na 
África e Ásia.
OBJETOS DE CONHECIMENTO/CONTEÚDOS: Uma nova ordem econômica: as demandas do capitalismo 
industrial e o lugar das economias africanas e asiáticas nas dinâmicas globais.
 O imperialismo europeu e a partilha da África e da Ásia
 Segunda Revolução Industrial: transformações tecnológicas, na
exploração do trabalho.
 Conceito de trabalhador, operário e trabalho no contexto da Revolução Industrial.
 Movimento Operário durante a Revolução Industrial.
ORIENTAÇÕES AO ESTUDANTE
 Para realização da aula/atividade, evite lugares com muita distração, como televisores, celulares, 
etc.
 Tenha em mãos caneta, lápis e o caderno de História.
 Escreva em seu caderno de História a data que está realizando a atividade e o tema da aula
 na linha seguinte.
 Cada tópico e/ou informação deve ser lido com atenção.
 Responda as questões no seu caderno ou na folha da atividade impressa.
A INDUSTRIALIZAÇÃO E EXPANSÃO IMPERIALISTA
A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do século XIX, entre 1850 e 1870, e finalizou-
se no fim do Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945. Essa fase da Revolução Industrial representa o 
início de um novo período da industrialização, vivida inicialmente na Inglaterra, mas que se expandiu para 
outros países.
As fases da Revolução Industrial simbolizam um novo patamar alcançado no desenvolvimento da 
civilização humana, no que diz respeito aos avanços tecnológicos, ao surgimento de novas indústrias, bem 
como à capacidade produtiva de cada uma delas. Sendo assim, não se pode considerar que houve rupturas 
ao longo da Revolução Industrial, mas sim o alcance de novos níveis de industrialização. Esse movimento 
foi dividido em fases apenas em termos didáticos.
O QUE FOI?
A Segunda Revolução Industrial corresponde à continuidade do processo de revolução na indústria. O 
aprimoramento de técnicas, o surgimento de máquinas e a introdução de novos meios de produção deram 
início a um novo momento. A industrialização que, antes, limitava-se à Inglaterra, expandiu-se para outros 
países, como Estados Unidos, França, Rússia, Japão e Alemanha.
O ferro, o carvão e a energia a vapor, característicos da primeira fase da Revolução Industrial, agora dão 
lugar aos representantes da segunda fase: o aço, a eletricidade e o petróleo.
As tecnologias introduzidas nesse período possibilitaram a produção em massa, a automatização do 
trabalho e o surgimento de diversas indústrias, em especial as indústrias elétrica e química. Houve também 
um aumento considerável de empresas e o aprimoramento das indústrias siderúrgicas.
As ferrovias expandiram-se, possibilitando o escoamento dos bens produzidos e o aumento do mercado 
consumidor. Surgiram, durante a Segunda Revolução Industrial, diversos inventos que modificaram toda a 
organização social e criaram novas relações, sejam essas sociais, de trabalho e até mesmo entre o ser 
humano e o meio.
Os novos meios de produção desencadearam, nesse período, a introdução de modos de organização da 
produção industrial que se preocupavam com a produção a menor custo e menor tempo, ou seja, a 
racionalização do trabalho. Esses modos de organização ficaram conhecidos como taylorismo e fordismo. 
CAUSAS
A Segunda Revolução Industrial teve como principais causas fatores relacionados às Revoluções 
Burguesas, como a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, ocorridas entre os anos de 1640 e 1850.
Essas revoluções estavam pautadas no pensamento liberal e foram influenciadas também pelo iluminismo, 
sendo responsáveis pelo desenvolvimento das relações capitalistas de produção e também pela 
dominação social nesse período. A burguesia era a classe dominante em diversos países, apesar de 
subordinada à Igreja e à monarquia.
As Revoluções Burguesas foram responsáveis pelo fim do Antigo Regime e também pelo fortalecimento do 
capitalismo, o que acabou possibilitando o desenvolvimento industrial. Houve, nesse momento, um grande 
avanço tecnológico, a instalação de novas indústrias e a ampliação da produção.
O capitalismo financeiro surge durante a Segunda Revolução Industrial, devido à instalação de grandes 
empresas que passaram a monopolizar os setores industriais e de mercado. O capitalismo passa então a 
uma nova fase, assim como passa a representar esse período da Revolução Industrial.
RELAÇÃO COM O IMPERIALISMO
https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-que-e-revolucao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-industrias.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-industrializacao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/carvao-mineral.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-termoeletrica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/aco.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/eletricidade.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/petroleo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/ferrovias.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-inglesa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/iluminismo-literatura.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/igreja-catolica-no-brasil.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-monarquia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/politica/absolutismo.htm
../../Dicionario%20de%20Conceitos%20Historicos.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/capitalismo-financeiro.htm
A introdução de processos automatizados e as correias transportadoras nas indústrias aumentaram 
significativamente a produção industrial.
A inserção de novas técnicas, o aprimoramento de novos meios de produção e o aumento das fábricas, 
apesar de terem impulsionado o desenvolvimento industrial e aumentado a produtividade e os lucros, 
acabaram gerando bastante desemprego naquele período, empobrecendo a classe trabalhadora. A mão 
de obra foi substituída por máquinas, processos automatizados e correias transportadoras. Ou seja, a 
manufatura deu lugar à maquinofatura. Essa nova realidade fez com que a classe trabalhadora não fosse 
capaz de consumir tudo que era produzido, o que acabou gerando um grande excedente na produção, 
diminuindo os lucros e causando diversos prejuízos.
Os países capitalistas, como Alemanha e Estados Unidos, necessitavam então ampliar seu mercado 
consumidor, expandindo-o geograficamente para além dos territórios europeus. Além disso, precisavam 
também buscar matéria-prima suficiente para suprir a produção. Surge, nesse momento, o que ficou 
conhecido como: Imperialismo.
O imperialismo corresponde às ações e medidas tomadas por países que pretendiam expandir seus 
territórios por meio da dominação de outros territórios. Essa dominação pode ser de ordem cultural, 
política ou econômica.
CONSEQUÊNCIAS 
A introdução de processos automatizados e as correias transportadoras nas indústrias aumentaram significativamente a 
produção industrial. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm
../../Dicionario%20de%20Conceitos%20Historicos.pdf
Uma das principais consequências da Segunda Revolução Industrial foi o aumento significativo da 
produtividade nas indústrias. As consequências da Segunda Revolução Industrial podem ser vistas tanto na 
economia quanto na sociedade. O desenvolvimento tecnológico propiciou a produção em massa e uma 
nova forma de organização do trabalho, dando origem a novas relações entre os empregadores e 
empregados. Com o monopólio das grandes empresas, que, sozinhas, dominavam o mercado, houve 
concentração do capital e desvalorização da mão de obra.IMPERIALISMO
O desenvolvimento industrial do século XIX levou as grandes potências mundiais a empreender a 
colonização de vários territórios na África, na Ásia e na Oceania. Além do poder econômico, essas 
potencias contavam grande força militar, pois estavam equipadas com diversas inovações tecnológicas na 
área bélica. Desse modo, o imperialismo submeteu muitos povos e moldou o mundo na passagem do 
século XIX para o XX.
O IMPERIALISMO NA ÁFRICA
Entre os séculos XV e XIX, a presença de europeus no continente africano restringia-se a algumas 
áreas litorâneas, onde compravam metais preciosos e marfim, além de negociarem a compra e venda de 
escravos. 
Motivados pelo desenvolvimento industrial no século XIX, os governos europeus buscaram expandir 
seus domínios territoriais e aumentar a aquisição de matérias-primas. Com isso, iniciaram uma acirrada 
disputa por territórios no continente africano.
Trabalhadores em uma fábrica no contexto da Segunda Revolução Industrial. Fonte: 
https://beduka.com/blog/exercicios/questoes-sobre-a-segunda-revolucao-industrial/
Primeiramente, os europeus estabeleceram áreas de influencias por meio de alianças e tratados 
com alguns chefes africanos. Porem, quando seus interesses eram contrariados, eles deram inicio à 
conquista militar, venceram a resistência e adentraram o continente. 
CONFERÊNCIA DE BERLIM
Convocado pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck, a Conferência de Berlim ocorreu entre novembro de 
1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha. Dessa reunião participaram representantes de 13 países europeus, 
além dos Estados Unidos e do Império Turco-Otomano.
O objetivo da conferência era garantir a liberdade de comércio e navegação pelos rios Niger e 
Congo, além de instituir regras e critérios para a anexação dos territórios africanos. A posse de um 
território seria reconhecida mediante o estabelecimento de um protetorado ou de algum tipo de 
autoridade sobre ele. 
 
A caricatura "The Rhodes Colossus" foi publicada no semanário inglês Punch, em 1892. Cecil 
Rhodes aparece segurando o cabo do telégrafo, ao mesmo tempo que cruza todo o 
continente africano de uma só vez. A imagem faz referência à ambição colonialista britânica. 
Fonte: http://disciplina-de-historia.blogspot.com/2010/09/o-colosso-de-rhodes.html
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 
2010.
PELLEGRINI, Marco Cesar. Vontade de Saber: história: 1º ano: ensino médio: 1ed. São Paulo: FTD, 2010. 
História geral da África, VI: África do século XIX à década de 1880 / editado por J. F. Ade Ajayi. – Brasília: 
UNESCO, 2010. 1032 p.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 2. ed., rev. São Paulo: 
Selo Negro, c2008. 678 p

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