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FLORIANO PEIXOTO - A REPÚBLICA PELA ESPADA

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CRICIÚMA
PLANO DE AULA
UNIDADE DE ENSINO: 
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
ANO/SÉRIE: 9º
ESTUDANTE: 
SEMANA 6 (22 a 26 de março)
HABILIDADES: Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos 
da emergência da República no Brasil.
OBJETOS DE CONHECIMENTO/CONTEÚDOS: Primeira República e suas características. Experiências 
republicanas e práticas autoritárias: as tensões e disputas do mundo contemporâneo.
A proclamação da República e seus primeiros desdobramentos.
Revolução Federalista: Floriano Peixoto e Florianópolis.
ORIENTAÇÕES AO ESTUDANTE
 Para realização da aula/atividade, evite lugares com muita distração, como televisores, celulares, 
etc.
 Tenha em mãos caneta, lápis e o caderno de História.
 Escreva em seu caderno de História a data que está realizando a atividade e o tema da aula
 na linha seguinte.
Cada tópico e/ou informação deve ser lido com atenção e depois fazer as anotações em seu 
caderno para tirar as dúvidas com o professor/a.
FLORIANO PEIXOTO: A REPÚBLICA PELA ESPADA 
Em 3 de novembro de 1891, oitos meses depois de ser eleito, Deodoro tentou impor uma ditadura 
no país. Ele não soube lidar com as críticas dos parlamentares e jornalistas. A manobra não teve apoio de 
seus vice-presidente, o marechal Floriano Peixoto, do Exército e da Marinha. 
Em 22 de novembro, Deodoro da Fonseca renunciou à Presidência da República. O vice-presidente 
Floriano Peixoto assumiu seu lugar. O novo presidente estava determinado a consolidar a República no 
Brasil. Para isso, ele contava com a mesma base de apoio que Deodoro da Fonseca teve para proclamar a 
República: o Exército e as oligarquias (refere-se ao domínio político de grandes proprietários de terras e 
pequenos grupos ou famílias com grande poder econômico) de São Paulo organizadas no Partido 
Republicano Paulista (PRP). Grupos de republicanos radicais do Rio de Janeiro também o apoiaram.
Desse modo, ele pôde enfrentar duas grandes revoltas. As dificuldades eram muitas, como a crise 
econômica gerada pelo encilhamento (política econômica do início da Primeira Republica), além de grupos 
republicanos de oposição e monarquistas que queriam a volta do Império. 
REVOLTA DA ARMADA
A primeira revolta do período republicano ficou conhecida como Revolta da Armada. No início de 
setembro de 1893, almirantes amotinados (rebelados) exigiram a convocação de eleições presidências. 
Eles levaram os navios de guerra para a Baía de Guanabara e apontaram os canhões contra as cidades do 
Rio de Janeiro e Niterói. 
Nesse mesmo ano, ocorreu no Rio Grande do Sul a Revolução Federalista. Republicanos e 
federalistas travaram luta sangrenta pelo controle do estado. Contando com ajuda de Floriano Peixoto, o 
Partido Republicano Rio-Grandense foi vitorioso. Floriano Peixoto Encerrou seu governo com a República 
consolidada. Ganhou de seus admiradores o apelido de “Marechal de Ferro”. 
As eleições presidências de 1894 deram vitória a Prudente de Morais, do PRP. Em 15 de novembro 
desse ano, o militar Floriano Peixoto passou a faixa presidencial para o civil Prudente de Morais. 
SANTA CATARINA E REVOLUÇÃO FEDERALISTA
O estado Santa Catarina passou a compor o cenário do conflito entre federalistas e legalistas a 
partir do momento em que início no Rio de Janeiro a Revolta da Armada. Integrantes da Marinha, antigo 
reduto monarquista, passaram a ser forte oposição ao governo de Floriano Peixoto – principalmente por 
conta da força do exército dentro do governo, que os excluía. Essa situação resultou em grandes ataques 
por parte do governo à líderes da Armada, acarretando a eclosão de uma revolta em setembro de 1893.
No período em que os federalistas atingiram o território catarinense, no final de 1893, ele em 
conjunto com membros que participavam da Revolta da Armada tomaram a capital do Estado, Nossa 
Senhora do Desterro (Atual Florianópolis), onde estabeleceram um Governo Provisório, declarando 
desanexado o Estado de Santa Catarina do Brasil, enquanto Floriano Peixoto continuasse sendo presidente. 
Os objetivos principais para a começo deste novo governo em Desterro eram, além de dar 
segurança aos federalistas catarinenses e revolucionários antiflorianistas, era conseguir apoio 
internacional. Pretendia-se que o Uruguai e a Argentina reconhecessem o estado de beligerância (guerra) 
em que se encontrava o Brasil e parassem de vender armamentos para o Governo do Rio de Janeiro, que 
os usava para combater os revoltosos. 
ATIVIDADES 
A monarquia foi derrubada por ser centralizadora, autoritária e excluir a maioria do povo brasileiro 
da participação política. A república implantada em 1889 deveria ter garantido a instalação de um governo 
plenamente democrático. No entanto, a República Velha, em seus 41 anos de existência não fez jus às 
promessas da propaganda de promover a ampliação da participação política, o autogoverno do povo. Mais 
de 95% dos brasileiros adultos não podiam votar. A partir do que estudamos sobre este período da história 
do Brasil, responda as questões abaixo. 
1 - Os últimos 19 anos de vida do Império Brasileiro correspondem, historicamente, à fase de decadência 
política do sistema instaurado em 1822 e que chegara a seu auge em 1850-60. Dentre os inúmeros fatos 
políticos que demonstram essa situação de declínio, merecem destaque especial dois deles, não apenas 
pelas intensas repercussões que tiveram, mas, principalmente, por ajudar a demolir as já instáveis bases de 
sustentação da monarquia. Trata-se das chamadas:
a) “Questões” Christie e Religiosa;
b) “Questões” queremista e civilista;
c) “Questões” religiosa e militar;
d) “Salvações” militar e eleitoral;
e) “Revoltas” de Beckman e da Chibata
2 - A Constituição de 1891 estabeleceu, EXCETO (ERRADA):
a) República b) Federativa c) Presidencialista d) Eleições diretas e) Voto secreto
REFERÊNCIAS
 CARVALHO, Jose de Murilo. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1987. 196 p.
CARVALHO, Jose Murilo de. A formação das almas: o imaginário da republica no Brasil. São Paulo: Cia da 
Letras, 1990. 166 p.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 
2010.
PELLEGRINI, Marco Cesar. Vontade de Saber: história: 1º ano: ensino médio: 1ed. São Paulo: FTD, 2010. 
LOZADO, Vitória Ferraz. A Revolução Federalista em Santa Catarina: uma análise através da ótica micro 
histórica. 2019. Disponivel em: http://seer.cfh.ufsc.br/index.php/sceh/article/download/3279/2791 
Acessado em: 11/03/2021. 
http://seer.cfh.ufsc.br/index.php/sceh/article/download/3279/2791
http://seer.cfh.ufsc.br/index.php/sceh/article/download/3279/2791
http://seer.cfh.ufsc.br/index.php/sceh/article/download/3279/2791
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