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Aula_01_SoldagemBásica

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SOLDAGEM BÁSICA
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
PROF.ª PATRÍCIA DA SILVA OLIVEIRA
TAGUATINGA – DF
2018
PLANO DE AULA
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 2 06/03/2018
• OBJETIVO GERAL;
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS;
• CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS;
• METODOLOGIA;
• AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM;
• REFERÊNCIAS.
OBJETIVO GERAL
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 3
• Compreender o conceito de soldagem e seus principais processos.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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• Classificar os métodos de união dos metais;
• Compreender como ocorre a formação de uma junta soldada;
• Identificar os principais processos de soldagem, bem como suas aplicações;
• Entender as vantagens e as desvantagens da soldagem, assim como quando
e onde deve ser utilizada.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 5
1 MÉTODOS DE UNIÃO DOS METAIS
2 DEFINIÇÃO DE SOLDAGEM
3 FORMAÇÃO DE UMA JUNTA SOLDADA
4 PROCESSOS DE SOLDAGEM
4.1 PROCESSOS DE SOLDAGEM POR PRESSÃO OU POR DEFORMAÇÃO
4.2 PROCESSOS DE SOLDAGEM POR FUSÃO
5 COMPARAÇÃO COM OUTROS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
6 BREVE HISTÓRICO DA SOLDAGEM
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1 MÉTODOS DE UNIÃO DOS METAIS
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• Divisão dos métodos de união dos metais:
➢Forças macroscópicas;
Parafusagem Rebitagem
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➢Forças microscópicas: brasagem, soldagem e colagem.
Brasagem Soldagem
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2 DEFINIÇÃO DE SOLDAGEM
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• Definições de soldagem:
➢ “Processo de união de metais por fusão”;
➢ “Operação que visa obter a união de duas ou mais peças, assegurando na junta a
continuidade das propriedades físicas e químicas”;
➢ “Processo de união de materiais baseado no estabelecimento de forças de
ligação química de natureza similar às atuantes no interior dos próprios
materiais, na região de ligação entre os materiais que estão sendo unidos”.
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3 FORMAÇÃO DE UMA JUNTA SOLDADA
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Estrutura cristalina dos metais Variação da energia potencial
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Formação teórica de uma solda
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• Tipos de obstáculos:
➢ As superfícies metálicas, mesmo as mais polidas, apresentam uma grande
rugosidade em escala microscópica e submicroscópica;
➢ As superfícies metálicas estão, normalmente, recobertas por camadas de óxidos,
umidade, gordura, poeira, etc., o que dificulta um contato real entre as
superfícies, prevenindo a formação da solda.
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• Formas de superar os obstáculos:
Soldagem por pressão ou deformação Soldagem por fusão
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4 PROCESSOS DE SOLDAGEM
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4.1 PROCESSOS DE SOLDAGEM POR PRESSÃO OU POR
DEFORMAÇÃO
• Este grupo inclui os processos de soldagem por:
➢ Forjamento;
➢ Ultrassom;
➢ Fricção;
➢ Difusão;
➢ Explosão.
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4.2 PROCESSOS DE SOLDAGEM POR FUSÃO
Processo Fonte de calor
Tipo de corrente e 
polaridade
Agente protetor Outras características Aplicações
Soldagem com 
eletrodo revestido
Arco elétrico
Contínua ou alternada.
Eletrodo + ou -
Escória e gases gerados
Manual. Vareta metálica 
recoberta por camada de 
fluxo.
Soldagem de quase todos 
metais, exceto cobre puro, 
metais preciosos, reativos e de 
baixo ponto de fusão. Usado 
na soldagem em geral.
Soldagem 
MIG/MAG
Arco elétrico
Contínua.
Eletrodo + 
Argônio ou Hélio Argônio + 
𝑂2, Argônio + 𝐶𝑂2, 𝐶𝑂2
Automática/mecanizada ou 
semiautomática. O arame é 
sólido.
Soldagem de aços carbono, 
baixa e alta liga, não ferrosos, 
com espessura ≥
1𝑚𝑚. Soldagem de tubos, 
chapas, etc. Qualquer posição.
Soldagem TIG Arco elétrico
Contínua ou alternada.
Eletrodo -
Argônio, Hélio ou mistura 
destes
Manual ou automática. 
Eletrodo não consumível de 
tungstênio. O arame é 
adicionado separadamente. 
Soldagem de todos os metais, 
exceto Zn, Be e suas ligas, 
espessura entre 1 e 6 mm. 
Soldagem de não ferrosos e 
aços inox. Passe de raiz de 
soldas em tubulações.
Soldagem a gás Chama oxiacetilênica Gás (CO, 𝐻2, 𝐶𝑂2, 𝐻2𝑂)
Manual. Arame adicionado 
separadamente. 
Soldagem manual de aço 
carbono, Cu, Al, Zn, Pb e 
bronze. Soldagem de chapas 
finas e tubos de pequeno 
diâmetro.
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5 COMPARAÇÃO COM OUTROS PROCESSOS DE
FABRICAÇÃO
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➢ Ligação de chapas metálicas com parafusos e rebites provocam perda de seção
de até 10%;
➢ O uso de chapas de reforço, parafusos e porcas ou rebites aumentam o peso final
da estrutura;
➢ Na união de tubos, as juntas soldadas ao contrário das juntas rosqueadas, evitam
o uso de algum tipo de artifício para se prevenir vazamentos, mesmo sob
pressão elevada;
➢ A soldagem permite unir desde peças com espessura inferior a 1 mm
(componentes eletrônicos) até estruturas de grandes dimensões (navios, vasos de
pressão);
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Soldagem de componentes eletrônicos Soldagem de casco de navio
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• Desvantagens do processo de soldagem:
➢ Não pode ser usado em juntas que precisam ser desmontadas, pois trata-se de
uma união permanente;
➢ Provoca o aparecimento de tensões residuais, mudanças de microestrutura e
alteração de propriedades nas peças;
➢ Os efeitos citados no tópico anterior, juntamente com a formação de
descontinuidades, como poros e trincas na solda, podem prejudicar o
desempenho dos componentes soldados e causar a sua falha prematura.
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6 BREVE HISTÓRICO DA SOLDAGEM
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➢ O advento do ferro por volta de 1500 a.C. substituiu o cobre e o bronze na
confecção de vários artefatos. Para fabricar grandes blocos de ferro, entretanto,
era necessário empregar o processo de soldagem por forjamento;
➢ Na Antiguidade e na Idade Média, a soldagem passou a ser aplicada na produção
de armas e outros instrumentos cortantes;
➢ Nos séculos XII e XIII, com a obtenção, no estado líquido, de grandes
quantidades de ferro fundido a partir da energia gerada em rodas d’água, e, nos
séculos XIV e XV, com o desenvolvimento do alto-forno, a importância da
soldagem começou a diminuir;
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➢ No século XIX, a tecnologia inerente ao processo de soldagem começou a
mudar, sobretudo com as experiência de Sir Humphrey Davy (1801-1806) com
o arco elétrico, com a descoberta do acetileno por Edmund Davy e com o
desenvolvimento de fontes produtoras de energia elétrica, que possibilitaram o
aparecimento dos processos de soldagem por fusão;
➢ Em 1885 foi obtida a primeira patente de um processo de soldagem na Inglaterra
por Nikolas Bernardos e Stanislav Olszewsky;
➢ Por volta de 1890, N. G. Slavianoff, na Rússia, e Charles Coffin, nos Estados
Unidos, desenvolveram independentemente a soldagem com eletrodo metálico
nu;
➢ Até o final do século XIX, os processos de soldagem por resistência, por
aluminotermia e a gás foram desenvolvidos;
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➢ Em 1907, Oscar Kjelberg (Suécia) patenteia o processo de soldagem a arco
com eletrodo revestido;
➢ Depois da Primeira Guerra Mundial a soldagem passou a ser usada
constantemente como um processo de fabricação, sendo que, anteriormente,
sua aplicação era restrita à execução de reparos de emergência;
➢ Atualmente, mais de 50 processos de soldagem têm utilização industrial e a
soldagem é o mais importante método para a união permanente de metais.
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Pilar de ferro de Déli- Índia Sistema para soldagem a arco com eletrodo 
de carvão, de acordo com a patente de 
Bernados
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RESUMO DA AULA
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 23
• Nesta aula foi mostrado que os métodos de união dos metais se dividemem duas
categorias: aqueles baseados em forças macroscópicas e aqueles baseados em
forças microscópicas;
• Também foi apresentada como ocorre a formação de uma junta soldada;
• Além disso, foi comentado que os processos de soldagem podem ser agrupados
em dois grandes grupos: processos de soldagem por pressão ou por deformação e
processos de soldagem por fusão;
• Por último, foi feito um breve histórico da soldagem.
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
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Exercícios!!!
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SUGESTÕES DE LIVROS
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REFERÊNCIAS
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 26
MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. SOLDAGEM –
FUNDAMENTOS E TECNOLOGIA . 3. ed. atual. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2011.
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DÚVIDAS
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 27 06/03/2018
OBRIGADA!
E-mail: 
patricia.silva.oliver@gmail.com
Prof.ª Patrícia da Silva Oliveira 28 06/03/2018

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