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RESUMO DO CAPÍTULO 7 INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA E RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PARA A REVISÃO DO CAPÍTULO

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO 
  
  
  
CAMILA ESPINDOLA DE OLIVEIRA 
MATRÍCULA: 202010184.2 
DIREITO-MANHà
  
  
  
  
  
 
 
 
  
  
  
RESUMO DO CAPÍTULO 7 “INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA” E RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PARA A REVISÃO DO CAPÍTULO 
 
 
    
  
  
  
 
  
  
  
  
  
RECIFE 
2020
A Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio. A teoria macroeconômica tradicional trata fundamentalmente das questões do desemprego e da inflação, consideradas como problemas de curto prazo ou conjunturais, enquanto as teorias de desenvolvimento e crescimento incorporam questões estruturais, que envolvem políticas cujos efeitos demandam um período maior de tempo para apresentarem resultados, pois exigem mudanças profundas na estrutura econômica e institucional do país.
Os objetivos da política macroeconômica são: alto nível de emprego; distribuição de renda socialmente justa; estabilidade de preços; crescimento econômico. Nesse sentido, as questões relativas ao emprego e à inflação são consideradas conjunturais, de curto prazo, sendo a preocupação central das chamadas políticas de estabilização. Entretanto, as questões relativas ao crescimento econômico e à distribuição de renda envolvem aspectos também estruturais, que são predominantemente de longo prazo.
· Alto nível de emprego: antes da crise mundial de 1930, o desemprego não era preocupação da maioria dos economistas, visto que predominava o pensamento liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziriam a economia ao pleno emprego de seus recursos. Com a contribuição de Keynes, contudo, fincaram-se as bases da moderna teoria macroeconômica e da intervenção do Estado na economia de mercado. Isso porque essa corrente dos economistas liberais prega que o governo deva cuidar basicamente da política monetária, do fornecimento de bens públicos (justiça, defesa nacional) e da regulação do mercado, e deixar a produção de bens e serviços para o setor privado.
· Distribuição equitativa de renda: apesar da economia brasileira ter tido rápido crescimento, verificou-se uma disparidade muito acentuada de nível de renda, tanto entre diferentes grupos socioeconômicos como entre as regiões brasileiras. Tal situação fere, evidentemente, o sentido de equidade ou justiça social. Isso porque a renda dos pobres aumentou, melhorou seu padrão de vida no período, mas a participação deles na renda do país diminuiu.
· Estabilidade de preços: sendo a inflação o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços, ela seria um problema porque acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos, sobre o mercado de capitais, sobre o balanço de pagamentos, e acaba afetando o crescimento econômico do país. Daí a necessidade de políticas econômicas que tenham por objetivo a estabilidade do comportamento do nível geral de preços, para um crescimento contínuo e sustentável, com justa distribuição de renda.
· Crescimento econômico: o desemprego e capacidade ociosa são fatores que podem aumentar o produto nacional por meio de políticas econômicas de curto prazo que estimulem a atividade produtiva. Entretanto, há um limite à quantidade que se pode produzir com a tecnologia e os recursos disponíveis denominado de produto potencial. Desse modo, para elevar o produto potencial, favorecendo o crescimento a longo prazo, exigirá um aumento nos recursos disponíveis e, ou, um avanço tecnológico. Portanto, quando se fala em crescimento econômico, estamos nos referindo ao crescimento da renda nacional per capita, ou seja, em colocar à disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional.
Dessa forma, o crescimento econômico pode facilitar a solução de problemas relativos à pobreza, pois os conflitos sociais sobre a divisão do bolo produtivo podem ser abrandados quando ele aumenta. Nesse sentido, poder-se-ia aumentar a renda dos pobres sem diminuir a dos ricos. Infelizmente, outro conflito gerado por políticas econômicas pode ser observado entre as metas de redução de desemprego e a estabilidade de preços.
A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e as despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação, com distribuição de renda justa, e cresça de forma contínua e sustentável. Por isso, os principais instrumentos para atingir tais objetivos são as políticas fiscal, monetária, cambial, comercial, e de rendas.
· Política fiscal: refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar tributos (política tributária) e controlar suas despesas (política de gastos). Se o objetivo da política econômica for reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente adotadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga tributária (o que inibe o consumo). Logo, essas medidas visam diminuir os gastos da coletividade.
Por outro lado, se o objetivo for maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são os mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada.
· Política monetária: refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos existentes na economia. Logo, os instrumentos disponíveis para tal são: emissões, reservas compulsórias, open Market, redescontos e regulamentação sobre crédito e taxa de juros. Pode-se dizer que a política fiscal tem mais eficácia quando o objetivo é uma melhoria na distribuição de renda, tanto na taxação às rendas mais altas como pelo aumento dos gastos do governo com destinação a setores menos favorecidos. A política monetária é mais difusa no tocante à questão distributiva.
· Políticas externas (política cambial e política comercial): A política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. As autoridades monetárias podem fixar a taxa de câmbio (regime de taxas fixas de câmbio) ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas (regime de taxas flutuantes de câmbio). Enquanto que a política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou ao estímulo e desestímulo às importações, ou seja, refere-se a estímulos fiscais e creditícios às exportações e ao controle das importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações).
· Política de rendas: refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis), com o controle e congelamento de preços. Alguns tipos de controle exercidos pelas autoridades econômicas podem ser considerados dentro do âmbito das políticas monetária, fiscal ou cambial. Entretanto, os controles sobre preços e salários situam-se em categoria própria de política econômica. Normalmente esses controles são utilizados como política de combate à inflação.
Tradicionalmente, a estrutura básica do modelo macroeconômico compõe-se de cinco mercados:
1. Mercado de bens e serviçosParte “real” da economia
2. Mercado de trabalho
3. Mercado monetárioParte “monetária” da economia
4. Mercado de títulos
5. Mercado de divisas
As variáveis ou agregados macroeconômicos são determinados pelo encontro da oferta e da demanda em cada um desses mercados.
· Mercado de bens e serviços: esse mercado determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços. A demanda agregada é composta pela soma da demanda dos quatro grandes setores ou agentes macroeconômicos: consumidores, empresas, governo, setor externo. Por outro lado, a oferta ou produção agregada depende da evolução do nível de emprego e da capacidade instalada na economia. A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta agregada de bens e serviços e a demanda agregada de bens e serviços.
· Mercadode trabalho: nesse mercado não se distinguem os diferentes tipos de trabalho, nele admite-se a existência de um único tipo de mão de obra, uma vez que ele determina a taxa de salários e o nível geral de emprego. A procura de mão de obra depende de dois fatores básicos: da taxa de salário real e do nível de produção desejado pelas empresas. A oferta de mão de obra depende do salário real e da evolução da população economicamente ativa. A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de mão de obra e a demanda de mão de obra. Em conjunto com o mercado de bens e serviços, que determina a taxa de inflação, o mercado de trabalho determina também o salário real, isto é, o salário monetário, descontada a inflação.
· Mercado monetário: nesse mercado, supõe-se a existência de uma demanda de moeda e de uma oferta de moeda, determinada pelas autoridades monetárias e pela atuação dos bancos comerciais. A demanda e a oferta de moeda determinam a taxa de juros. A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de moeda e a demanda de moeda.
· Mercado de títulos: incluído no modelo macroeconômico básico para que seja analisado o papel de agentes econômicos superavitários e deficitários e como interagem. Supõe-se que exista um título padrão. Normalmente utiliza-se o título público federal como exemplo. A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de títulos e a demanda de títulos.
· Mercado de divisas: Como a economia mantém transações com o resto do mundo, existem mercados de divisas ou de moeda estrangeira. A oferta de divisas depende das exportações e da entrada de capitais financeiros, enquanto a demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de divisas e a demanda de divisas.
QUESTÕES PARA REVISÃO
1. Conceitue e aponte as principais diferenças entre os enfoques da Macroeconomia e da Microeconomia.
Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados (renda, ´produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moedas e taxas de juros, balanças de pagamentos, taxas de câmbio). No estudo destes agregados, a Macroeconomia tradicional, baseada na tradição keynesiana, negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais e de mercados específicos, posto que são preocupações da Microeconomia. No entanto, esta é apenas uma mudança de enfoque, não havendo contradição entre as duas abordagens.
2. Sintetize os objetivos de política econômica.
Os objetivos da política econômica são:
· Alto nível de emprego;
· Estabilidade de preços: combate à inflação (aumento contínuo e generalizado de preços) e as distorções que ela acarreta;
· Distribuição equitativa de renda;
· Crescimento econômico: aumentar a capacidade produtiva da sociedade, aumentando o produto potencial deve ser um objetivo de longo prazo da política econômica. 
3. Políticas de estabilização da inflação não são compatíveis com melhoria no grau de distribuição de renda. Você concorda? Justifique sua resposta.
A afirmação não é correta, pois políticas de estabilização da inflação, ao reduzir as perdas dos trabalhadores- principalmente os de baixa renda- em que a inflação se torna um imposto, melhora a renda real dessa classe de renda. Esse ponto pode ser ilustrado com o ocorrido no período imediato ao Plano Real em junho de 1994.
4. Comente a questão da compatibilidade (ou não) entre as metas de melhoria no grau de distribuição de renda e a busca do crescimento econômico, à luz da experiência brasileira no período do “milagre econômico”.
A ideia de não compatibilidade entre o crescimento econômico e distribuição de renda está calcada na ideia de que a elevação da taxa de poupança, necessária para o aumento do investimento e, consequentemente, para o crescimento econômico, não seria possível com a distribuição de renda, dado que a taxa de poupança da população mais pobre seria menor. Esse pressuposto não é necessariamente verdade (há formas de incentivar a elevação da taxa de poupança da população de menor renda, por exemplo, por meio de um melhor desenvolvimento do sistema financeiro, de forma a acreditar que a concentração de renda é a única forma de elevar a taxa de poupança é falsa). Com relação ao milagre econômico, a ideia de que a concentração de renda deu-se apenas devido à elevação da demanda por mão de obra qualificada, sendo um subproduto do próprio desenvolvimento não parece ser verdadeira, pois se este fosse o caso, uma política intensa de treinamento (bem maior que o MOBRAL existente na época) levaria a uma redistribuição de renda que compensaria os efeitos deletérios do desenvolvimento, fato que pelo visto não se concretizou. 
5. Resuma os instrumentos de política econômica.
Os instrumentos de política econômica são: 
· Política fiscal: gastos públicos e impostos. São instrumentos que afetam o lado real da economia;
· Política monetária: instrumentos ligados a quantidade de moeda e títulos públicos. Os principais instrumentos da política monetária são: emissões, reservas compulsórias, open Market, redesconto, regulação sobre crédito e taxas de juros;
· Política cambial e comercial: políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Os instrumentos abarcam as interferências governamentais na taxa de câmbio, pela determinação do regime cambial (fixo, flutuante ou flutuante suja) e a política comercial, por meio de barreiras, incentivos e subsídios. 
· Política de rendas: refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis), através de controle e congelamento de preços.
6. Qual é a condição de equilíbrio e quais são as variáveis macroeconômicas determinadas:
a) no mercado de bens e serviços;
A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta agregada de bens e serviços e a demanda agregada de bens e serviços. As variáveis determinadas nesse mercado são as seguintes: nível de renda e produto nacional; nível de preços; consumo agregado; poupança agregada; investimentos agregados; exportações totais; importações totais.
b) no mercado monetário;
A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de moeda e a demanda de moeda. As variáveis determinadas nesse mercado são: taxa de juros; estoque de moeda (meios de pagamentos).
c) no mercado de títulos;
A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de títulos e a demanda de títulos. A variável determinada nesse mercado é o preço dos títulos.
d) no mercado de trabalho;
A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de mão de obra e a demanda de mão de obra. As variáveis determinadas são: nível de emprego; taxa de salários monetários.
e) no mercado de divisas.
A condição de equilíbrio do mercado é dada pelo equilíbrio entre a oferta de divisas e a demanda de divisas. A variável determinada nesse mercado é a taxa de câmbio.

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