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Fases do Crime

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LEGISLAÇÃO 
PENAL 
APLICADA
Eduardo Augusto de 
Souza Massarutti
Revisão técnica:
Gustavo da Silva Santanna
Bacharel em Direito
Especialista em Direito Ambiental Nacional 
e Internacional e em Direito Público
Mestre em Direito
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147
L514 Legislação penal aplicada / Mariana Gloria de Assis... [et al.] ; 
[revisão técnica: Gustavo da Silva Santanna]. – Porto 
Alegre: SAGAH, 2018.
418 p. : il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-433-5
1. Direito penal. I. Assis, Mariana Gloria de.
CDU 343
Crime tentado e 
crime consumado
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Diferenciar crime tentado de crime consumado.
  Descrever as espécies de tentativa.
  Identificar o momento em que o crime se consuma.
Introdução
Os diversos tipos de crimes possuem cada qual uma descrição no Código 
Penal e em outras leis penais espalhadas pelo ordenamento jurídico 
brasileiro. A doutrina também apresenta uma definição do que é crime. 
Porém, para que a conduta criminosa seja de fato penalizada, em con-
formidade com a legislação penal, é fundamental compreender como 
o crime se consumou.
Antes que o crime seja consumado, o agente criminoso percorre um 
caminho que a doutrina costuma denominar de “caminho do crime” ou 
iter criminis. No crime consumado, o iter criminis inicia-se com a cogita-
ção, uma fase interna, na qual o agente pensa no crime e em como vai 
cometê-lo, passando então para a fase externa de preparação e execução, 
até chegar na consumação. Esse caminho pode ser interrompido antes 
que o crime seja consumado e, dependendo do momento em que ocorre 
essa interrupção, a conduta do agente criminoso pode caracterizar o 
crime tentado, o que implicará redução da pena prevista para o crime 
consumado de 1/3 até 2/3. A doutrina apresenta também várias espé-
cies de tentativa, como a perfeita e a imperfeita, classificação esta que 
influenciará o juiz na hora de calcular a diminuição da pena. 
Neste capítulo, você vai aprender a diferenciar crime tentado de crime 
consumado, conhecer as espécies de tentativa e entender o caminho que 
o criminoso percorre até chegar à consumação do crime.
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Diferença entre crime tentado 
e crime consumado
Antes de estudar o crime tentado e o crime consumado, é importante enten-
der o motivo pelo qual devemos conhecer suas diferenças. O motivo está no 
próprio Código Penal, o qual estabelece penas diferentes para cada um deles.
O art. 121 do CP, por exemplo, fixa a pena de reclusão de 6 a 20 anos para o 
indivíduo que cometer a conduta de “matar alguém”. Já o art. 14, II, parágrafo 
único, do mesmo código, estabelece que a tentativa deve ser punida com a 
pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
(BRASIL, 1940).
Você pode perceber a importância de compreender a diferença entre crime 
tentado e crime consumado, pois dependendo do tipo de crime cometido, o 
criminoso será punido com sanções distintas.
Qual seria então a diferença entre crime tentado e crime consumado? O 
próprio CP apresenta o conceito de cada um, tornando possível verificar a 
diferença entre eles.
O art. 14, I e II, do CP estabelece o seguinte (BRASIL, 1940, documento 
on-line):
Art. 14 – Diz-se o crime: 
I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição 
legal; 
Tentativa 
II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias 
alheias à vontade do agente. 
Pena de tentativa
Parágrafo único – Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a 
pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Em outras palavras, o crime se consuma quando o agente pratica todos os 
elementos contidos na norma penal, e o resultado se verifica. Ou seja, ocorre 
na vida real tudo aquilo que está definido na norma penal, tanto a prevista no 
CP como em outras leis penais.
Para exemplificar, imagine a conduta do indivíduo A que furta a carteira 
de alguém, retira o dinheiro que estava dentro e compra alguns bens materiais 
para si. Pronto! O crime está consumado.
Crime tentado e crime consumado2
C12_Legislacao_penal_aplicada.indd 2 16/05/2018 09:09:02
No caso da tentativa, o sujeito começa a praticar atos com a intenção 
de cometer determinado crime, mas fatos externos à sua vontade acabam 
impedindo que ele consume o crime que desejava praticar. 
Para exemplificar, imagine a conduta do indivíduo B, que aponta uma 
arma para alguém que vai entrar em um carro, com o objetivo de roubar o 
automóvel. Nesse instante, chega um policial e dá voz de prisão ao assaltante, 
que entrega a arma e é preso. Nesse caso, o crime de roubo não chegou a ser 
consumado, mas ficou apenas na tentativa.
O Quadro 1 apresenta as definições de alguns juristas brasileiros para crime 
consumado e crime tentado, possibilitando a compreensão dos conceitos e 
das diferenças entre um e outro crime. 
Guilherme de 
Souza Nucci
  “Crime consumado: é o tipo penal integralmente reali-
zado, ou seja, quando o tipo concreto se enquadra no 
tipo abstrato.” 
  “Crime tentado: é a realização incompleta da conduta 
típica, que não é punida como crime autônomo.”
(NUCCI, 2017, p. 293.)
Fernando Capez  “Crime consumado: é aquele em que foram realizados 
todos os elementos constantes de sua definição legal.” 
  “Crime tentado: não consumação de um crime, cuja exe-
cução foi iniciada, por circunstâncias alheias à vontade 
do agente.”
(CAPEZ, 2017, p. 258.)
Cleber Masson  “Dá-se a consumação, também chamada de crime con-
sumado ou summatum opus, quando nele se reúnem 
todos os elementos de sua definição legal (CP, art. 14, I). É, 
por isso, um crime completo ou perfeito, pois a conduta 
criminosa se realiza integralmente. Verifica-se quando 
o autor concretiza todas as elementares descritas pelo 
preceito primário de uma lei penal incriminadora.”
  “O ato de tentativa é, necessariamente, um ato de exe-
cução. Exige-se que tenha o sujeito praticado atos exe-
cutórios, daí não sobrevindo a consumação por forças 
estranhas ao seu propósito, o que acarreta em tipicidade 
não finalizada, sem conclusão.”
(MASSON, C., 2011, 320.)
Quadro 1. Conceitos de crime consumado e crime tentado conforme juristas brasileiros.
3Crime tentado e crime consumado
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É importante que você saiba também a diferença entre crime consumado e crime 
exaurido, uma vez que nem todo crime depende de um resultado determinado 
para sua concretização. Dessa forma, se um crime que não depende de resultado 
for cometido, e após a conduta criminosa ainda assim ocorrer um resultado, o crime 
será considerado exaurido. 
De acordo com Capez (2017, p. 258):
[...] crime exaurido é aquele no qual o agente, após atingir o resultado 
consumativo, continua a agredir o bem jurídico, procura dar-lhe uma 
nova destinação ou tenta tirar novo proveito, fazendo com que sua conduta 
continue a produzir efeitos no mundo concreto, mesmo após a realização 
integral do tipo. É o caso do funcionário público que, após atingir a consu-
mação mediante a solicitação de vantagem indevida, vem a efetivamente 
recebê-la. Para o aperfeiçoamento típico, o efetivo recebimento dessa 
vantagem é irrelevante, pois se atinge a consumação com a mera solicitação; 
no entanto, o recebimento é um proveito ulterior obtido pelo sujeito ativo. 
Em outras palavras, dependendo do crime, por exemplo, corrupção passiva (solicitar 
vantagem indevida), ele pode ser consumado com a mera solicitação da vantagem, 
mas posteriormente ser exaurido, ou seja, ter esgotadas as suas consequências – nesse 
caso, receber efetivamente a vantagem solicitada.
Seguindo o mesmo raciocínio, Nucci (2017, p. 298) esclarece que: 
[...] o exaurimento do crime significa a produção de resultado lesivo ao 
bem jurídico após o delito já estar consumado, ou seja, é o esgotamento 
da atividade criminosa, implicandooutros prejuízos além dos atingidos 
pela consumação. É o que ocorre no contexto dos crimes formais, quan-
do atingem o resultado previsto no tipo — mas não obrigatório para a 
consumação. Exemplo disso: o recebimento do resgate (exaurimento) 
na extorsão mediante sequestro, que se consuma após a realização da 
privação da liberdade da vítima.
Portanto, a diferença entre crime tentado e crime consumado consiste no 
fato de que, no crime consumado, a conduta humana é idêntica àquela prevista 
na norma penal, ocorrendo a consumação do crime previsto e a aplicação 
da pena respectiva. Por outro lado, no crime tentado, a conduta humana, no 
momento em que está iniciando a execução do crime, é interrompida por 
fatores externos e alheios à vontade do agente, o que impede a consumação 
e, consequentemente, dá direito ao criminoso a uma diminuição de um terço 
a dois terços da pena correspondente ao crime consumado.
Crime tentado e crime consumado4
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Apesar das diferenças entre o crime consumado e o crime tentado, é importante 
que você saiba que há um ponto comum entre ambos. Tanto no crime tentado 
quanto no crime consumado, o dolo (a intenção de cometer o crime) está presente 
e é idêntico nos dois. Para exemplificar, imagine alguém que está tentando furtar a 
sua residência e é surpreendido por você, que consegue imobilizar o indivíduo até 
que a polícia chegue. Nesse caso, apesar de o crime ser tentado, o dolo (a intenção) 
de furtar é o mesmo dolo que estaria presente se o criminoso tivesse obtido sucesso 
em consumar o crime.
Espécies de tentativa
O crime tentado admite várias espécies de tentativa, como você poderá perceber 
neste tópico. O CP não estabelece essa classifi cação dos tipos de tentativa, a 
qual é elaborada pelos doutrinadores de Direito Penal, conforme demonstrado 
a seguir.
As espécies de tentativa, dependendo da doutrina adotada, são divididas em: 
a) tentativa perfeita (também conhecida como tentativa acabada, frustrada 
ou crime falho); b) tentativa imperfeita (também conhecida como inacabada); 
c) tentativa branca ou incruenta; d) tentativa cruenta; e) tentativa abandonada 
ou qualificada; f) tentativa inadequada ou inidônea.
  Tentativa perfeita: ocorre quando o sujeito emprega todos os meios 
necessários e faz tudo o que é possível para que o crime seja consumado, 
inclusive atingir a vítima, mas sua ação é interrompida e o resultado 
descrito na norma penal não se concretiza por circunstâncias contrárias 
à sua vontade. Conforme Nucci (2017), ela ocorre, por exemplo, quando 
a vítima é atingida por vários disparos de arma de fogo, e o atirador 
foge acreditando que conseguiu matar a vítima, a qual é socorrida por 
uma pessoa que vinha passando no local. Nesse caso, a conduta será 
punida como tentativa de homicídio e a pena será diminuída. 
  Tentativa imperfeita: ocorre quando o agente criminoso não consegue 
executar todos os atos que deseja para consumar o crime, pois é impedido 
por alguma causa contrária à sua vontade. Segundo Nucci (2017), ela 
ocorre, por exemplo, quando alguém realiza vários disparos com arma 
de fogo, mas não acerta nenhum porque foi impedido por um terceiro 
que lhe tomou a arma. Nesse caso, a pena sofrerá uma diminuição 
5Crime tentado e crime consumado
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maior, pois os atos executórios estavam apenas no início, uma vez que 
a vítima sequer havia sido atingida. 
  Tentativa falha: ocorre por causa de atitude interna do agente, o qual 
pensa que não conseguirá continuar na execução do crime, mas, na 
verdade, ele poderia. Conforme Nucci (2017), é o caso do criminoso 
que posiciona sua arma para atirar na vítima e outra pessoa chega ao 
seu lado e diz que a arma não possui munição. Nesse momento o agente 
larga a arma, acreditando que falhou no propósito de matar. É caso de 
tentativa e não de desistência voluntária, como pode parecer, pois o 
criminoso não enxerga alternativa que não seja largar a arma. 
  Tentativa branca ou incruenta: pode ser perfeita ou imperfeita e ocorre 
quando a vítima não sofre qualquer tipo de lesão e sequer é atingida. 
Conforme Capez (2017), na branca, a conduta é realizada de forma 
integral, mas não consegue atingir a vítima, como no caso de errar todos 
os tiros. Na incruenta, a execução é interrompida por circunstâncias 
alheias à vontade do criminoso, como acontece no caso de alguém que 
é desarmado logo após o primeiro disparo da arma. 
  Tentativa cruenta: ocorre quando a vítima é atingida e sofre lesões, 
como ocorre no caso de ser lesionada pelos disparos de arma de fogo. 
Segundo Capez (2017), essa espécie pode ocorrer na tentativa imperfeita 
e na tentativa perfeita.
  Tentativa abandonada ou qualificada: é o nome dado por alguns 
juristas para os casos de desistência voluntária e arrependimento eficaz, 
conforme Estefam (2017).
  Tentativa inadequada ou inidônea: de acordo com Estefam (2017, p. 
274), “corresponde ao crime impossível (CP, art.17)”.
O jurista Victor Eduardo Rios Gonçalves elaborou uma classificação dos 
crimes tentados, a qual ele divide em três critérios: a) quanto ao iter criminis 
percorrido (o caminho percorrido até se chegar ao crime consumado), dentro 
do qual a tentativa pode ser perfeita ou imperfeita; b) quanto ao resultado 
produzido na vítima, dentro do qual a tentativa pode ser branca ou cruenta; c) 
quanto à possibilidade de alcançar a consumação, dentro do qual a tentativa 
pode ser idônea ou inidônea (GONÇALVES, 2015).
Apesar da inclusão da espécie denominada de tentativa abandona ou 
qualificada, mencionada na obra de Estefam (2017), é importante que você 
Crime tentado e crime consumado6
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saiba que desistência voluntária e arrependimento eficaz não são a mesma 
coisa que tentativa ou crime tentado. O CP possui artigo específico para 
tratar essas duas hipóteses. O art. 15 da referida norma estabelece: “o agente 
que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o 
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados” (BRASIL, 1940, 
documento on-line). 
Você pode perceber que, diferentemente do crime tentado, no qual o agente 
não consuma o crime por circunstâncias alheias à sua vontade, nas hipóteses 
descritas no art. 15 do CP, o crime não se consuma pela vontade do próprio 
criminoso. 
Para exemplificar, imagine o sujeito que dispara sua arma de fogo para 
matar a vítima e, após o primeiro tiro, sem acertar a vítima, desiste de con-
tinuar. Nesse caso, houve desistência voluntária. Por outro lado, imagine 
que na mesma situação o indivíduo acerta o tiro na vítima, a qual começa a 
sangrar; logo em seguida, o agente decide levar o ferido a um hospital e acaba 
por salvar a vida do mesmo. Nessa hipótese, houve arrependimento eficaz.
Em relação à última espécie de tentativa mencionada, a tentativa inade-
quada ou inidônea, esta não deveria estar entre a classificação das espécies, 
uma vez que se refere ao crime impossível, previsto no art. 17 do CP, o qual 
estabelece que: “não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do 
meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o 
crime” (BRASIL, 1940, documento on-line). Nessa situação, a norma penal 
considera o fato atípico, ou seja, não há crime, e não haverá qualquer tipo de 
pena, nem mesmo diminuída. 
Para exemplificar, imagine alguém que tenta matar outra pessoa com uma 
arma de brinquedo. Nesse caso, o meio utilizado é absolutamente ineficaz. 
Pense também na hipótese de alguém tentar matar um cadáver. Nessa situação, 
o bem material atingido não pode sofrer lesão. Em ambos os exemplos não há 
tentativa de crime que poderia ser consumado, mas sim crime impossível, o 
qual não será punido.
Porém, como o CP utiliza a expressão “não se pune a tentativa”, alguns 
doutrinadores preferem incluir essa hipótese entre as espécies de tentativa, o 
que não causaqualquer prejuízo para a compreensão do tema.
7Crime tentado e crime consumado
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Apesar de o CP não estabelecer uma diferença entre as espécies de tentativa em relação à 
quantidade de pena que será aplicada para cada uma delas, o magistrado deve considerar 
a espécie de tentativa ocorrida na hora de fixar qual a quantidade de pena que será 
aplicada, uma vez que, conforme Capez (2017), quanto mais se aproximar da consumação, 
menor será a diminuição da pena, considerando o parâmetro de 1/3 a 2/3 de redução. 
Em outras palavras, o juiz deverá considerar o caminho que estava sendo percorrido 
para se chegar à consumação do crime, e quanto mais perto o agente chegar da 
consumação menor será a redução da pena, conforme Nucci (2017). 
Momento de consumação do crime
Para compreender o momento de consumação do crime, primeiro é preciso 
entender o caminho percorrido até se chegar à consumação, caminho este que 
os juristas do direito penal costumam denominar iter criminis, expressão em 
latim que signifi ca “caminho do crime”.
De acordo com Bitencourt (2008, p. 400), “há um caminho que o crime 
percorre, desde o momento que germina, como ideia, no espírito do agente, até 
aquele em que se consuma no ato final. A esse itinerário que o crime percorre, 
desde o momento da concepção até aquele em que ocorre a consumação, 
chama-se iter criminis”.
Esse caminho se inicia internamente no sujeito infrator, o qual idealiza 
o desejo de cometer o crime, passando pelo momento em que ele considera 
os pontos positivos e negativos de sua atitude criminosa e, logo após, decide 
praticar ou não sua conduta. Em seguida, percorre a fase externa de manifes-
tação, preparação e execução, até chegar à consumação.
Em relação a esse caminho percorrido até se chegar à consumação do 
crime, o jurista Guilherme de Souza Nucci (2017, p. 296-298) apresenta uma 
descrição completa, conforme mostrado a seguir:
Fase interna, que ocorre na mente do agente, percorrendo, como regra, as 
seguintes etapas:
a. 1) cogitação: é o momento de ideação do delito, ou seja, quando o agente 
tem a ideia de praticar o crime;
a. 2) deliberação: trata-se do momento em que o agente pondera os prós e os 
contras da atividade criminosa idealizada;
a. 3) resolução: cuida do instante em que o agente decide, efetivamente, 
praticar o delito.
Crime tentado e crime consumado8
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Fase externa, que ocorre no momento em que o agente exterioriza, por meio 
de atos, seu objetivo criminoso, subdividindo-se em:
b. 1) manifestação: é o momento em que o agente proclama a quem queira 
e possa ouvir a sua resolução. Embora não possa ser punida esta fase como 
tentativa do crime almejado, é possível tornar-se figura típica autônoma, como 
acontece com a concretização do delito de ameaça;
b. 2) preparação: é a fase de exteriorização da ideia do crime, através de atos, 
que começam a materializar a perseguição ao alvo idealizado, configurando 
uma verdadeira ponte entre a fase interna e a execução.
b. 3) execução: é a fase de realização da conduta designada pelo núcleo da 
figura típica, constituída, como regra, de atos idôneos e unívocos para chegar 
ao resultado, mas também daqueles que representarem atos imediatamente 
anteriores a este, desde que se tenha certeza do plano concreto do autor. 
Exemplo: comprar um revólver para matar a vítima é apenas a preparação do 
crime de homicídio, embora dar tiros na direção do ofendido signifique atos 
idôneos para chegar ao núcleo da figura típica “matar”;
b. 4) consumação: é o momento de conclusão do delito, reunindo todos os 
elementos do tipo penal. 
É necessário esclarecer que os pensamentos, deliberações e resoluções 
que ocorrem na fase interna não são punidas pelo Direito Penal. Por outro 
lado, a fase externa sofrerá punição em todas as suas etapas dependendo do 
tipo de crime. 
Em relação à fase interna, na qual o indivíduo está apenas pensando em 
cometer o crime, não pode haver punição, uma vez que ninguém pode ser 
punido por pensamentos. Quanto à fase externa, a mera manifestação da 
vontade de cometer o crime, quando o sujeito afirma, por exemplo, que vai 
assaltar um banco, também não pode ser punida. 
Contudo, dependendo do tipo de crime, a simples manifestação do desejo 
de cometer o delito pode sujeitar o criminoso a uma sanção penal. Para en-
tender melhor, imagine o agente que ameace determinada pessoa perante a 
vizinhança do bairro onde mora, afirmando que vai matá-la. Nesse caso, há 
crime passível de punição, pois o simples fato de alguém dizer que vai matar 
outra pessoa já é suficiente para caracterizar o crime de ameaça, pois nesse 
delito não há necessidade de que a vítima se sinta ameaçada, bastando que 
ela receba a ameaça.
Igualmente, a preparação para cometer o crime, como regra geral, não 
pode ser punida. Porém, dependendo do crime, ela poderá sofrer punição. 
É o caso do sujeito que fabrica uma bomba para explodir um prédio. Nesse 
caso, mesmo que ele não venha a explodir a bomba, o simples fato de manter o 
explosivo em casa já caracteriza o crime descrito no art. 253 do CP: “fabricar, 
9Crime tentado e crime consumado
C12_Legislacao_penal_aplicada.indd 9 16/05/2018 09:09:03
fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância 
ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua 
fabricação” (BRASIL, 1940, documento on-line).
Assim, mesmo que não venha a explodir o prédio, o sujeito poderá ser 
punido pela preparação do crime, qual seja a conduta de fabricar ou manter 
sob sua posse o explosivo.
Depois de percorrido todo o caminho do crime é que se chega à sua consu-
mação. É claro que, dependendo do tipo de crime cometido, esse caminho será 
mais curto ou mais longo. Portanto, você pode perceber que alguns crimes são 
cometidos logo na fase de manifestação ou preparação, e outros apenas após 
a execução e consequente consumação com determinado resultado.
Para exemplificar o caminho até a consumação, imaginemos as seguintes situações:
  João, em sua mente, pensa: vou matar Pedro. Até esse momento ele não 
cometeu qualquer tipo de crime. Em seguida, João bate à porta do seu vizinho 
e diz: estou com tanta raiva de Pedro que estou pensando em matá-lo. Diga a 
ele que vou matá-lo! Nesse instante, João comete o crime de ameaça, apesar 
de ainda não ter cometido o crime de homicídio, para o qual ele estaria ainda 
na fase de manifestação da vontade e precisaria chegar na fase de execução. 
Portanto, a consumação do crime de ameaça percorre um caminho mais curto 
que a consumação do crime de homicídio.
  Jorge, em sua mente, pensa: vou furtar um banco. Até esse momento ele não 
cometeu qualquer tipo de crime. Posteriormente, ele manifesta a um amigo a 
sua intenção de cometer o furto ao banco. Até esse momento ele ainda não 
cometeu qualquer tipo de crime. Na sequência, ele compra um explosivo para 
arrombar a porta do banco e o caixa eletrônico. Até esse momento ele não 
cometeu o crime de furto, o qual precisa entrar na fase de execução e terminar 
com a consumação, porém, nesse instante, já fica caracterizado o crime de 
possuir substância explosiva.
Crime tentado e crime consumado10
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O esquema do Quadro 2 apresenta o caminho percorrido até a consumação 
do crime e as consequências de cada etapa realizada.
Cogitação Preparação Execução Consumação Exaurimento
Irrele-
vante para 
o Direito 
Penal
Irrelevante 
para o Direito 
Penal, a não 
ser que a mera 
preparação 
já caracterize 
um crime, 
como ocorre 
no caso de o 
agente manter 
explosivo sob 
sua posse
Importante 
para o Di-
reito Penal
Importante 
para o Direito 
Penal
Irrelevante 
para o Direito 
Penal
Não há san-
ção penal
Regra: não há 
sanção penal.
Exceção: 
sanção para 
a conduta já 
praticada
Regra: sanção 
pela tentativa, 
com a pena do 
crime consu-
madodiminu-
ída de 1/3 a 2/3.
Exceção: de-
sistência e ar-
rependimento 
– punição 
somente pelos 
atos praticados
Sanção 
pelo crime 
consumado
Sanção pelo 
crime consu-
mado mais 
aumento da 
pena-base
Quadro 2. O caminho do crime.
Os juristas Gustavo Junqueira e Patrícia Vanzolini (2017, p. 357) alertam que:
[...] nem a cogitação nem a preparação são, em regra, puníveis. Mas, se o crime 
ingressa na fase executiva, é punível a conduta daquele que interveio, seja na forma-
ção da vontade criminosa, ou seja, interveio na cogitatio mediante o induzimento 
ou a instigação, seja na preparação do delito, por meio de auxílio. É importante, 
portanto, pôr em destaque que a colaboração na empreitada criminosa, mesmo 
quando se dá nesses momentos embrionários, é já alcançada pela tipicidade (em 
virtude da norma de extensão espacial da figura consubstanciada no art. 29 do 
CP), desde que o delito seja, no mínimo, tentado, pelo autor principal.
11Crime tentado e crime consumado
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Em outras palavras, se determinado indivíduo pensa em cometer um crime, 
ele não poderá ser punido, pois ainda está na fase de cogitação. Porém, se nesse 
momento em que ele está pensando em cometer o crime, chega um amigo e 
o estimula a cometer o ato criminoso, esse que induz o amigo a cometer a 
infração penal poderá ser punido, mesmo que ele esteja participando apenas 
da fase de cogitação daquele que pretende praticar a conduta criminosa, com 
base no art. 29 do CP, que estabelece: “quem, de qualquer modo, concorre para 
o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade” 
(BRASIL, 1940, documento on-line). 
Para exemplificar, imagine que Carlos está pensando em furtar uma residência 
no momento em que chega seu amigo Célio, que começa a induzi-lo a cometer o 
crime de furto. Se o crime realmente for praticado, Célio também sofrerá uma 
punição, mesmo que tenha participado apenas da fase de cogitação, manifestação 
ou preparação. Porém, se o crime não for consumado ou pelo menos tentado, 
Célio não responderá por crime algum e não sofrerá sanção penal.
1. O art. 317 do CP descreve o crime 
de corrupção passiva nos seguintes 
termos: “Solicitar ou receber, 
para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas 
em razão dela, vantagem indevida, 
ou aceitar promessa de tal vantagem”. 
João, funcionário público, comete 
esse crime ao solicitar do cidadão 
Pedro uma quantia em valor para 
emitir uma certidão que deveria 
ser fornecida de forma gratuita e, 
no dia seguinte, receber o valor 
que solicitou para emitir a certidão. 
Com base nesse enunciado, 
assinale a alternativa correta:
a) A conduta realizada por João 
caracteriza crime tentado.
b) A conduta realizada por João 
caracteriza crime somente quando 
ele recebe a quantia em dinheiro 
solicitada para fornecer a certidão.
c) A conduta realizada por Pedro 
caracteriza crime tentado.
d) A mera conduta de João de 
solicitar o dinheiro caracteriza 
crime consumado, e o 
recebimento da importância 
solicitada caracteriza 
crime exaurido.
e) A mera conduta de Pedro 
de pagar a quantia solicitada 
caracteriza crime tentado.
2. A respeito de crime tentado 
e crime consumado, assinale 
a alternativa correta:
a) Crime tentado é o mesmo 
que iter criminis.
b) Crime tentado ocorre quando, 
iniciada a execução, o ato não 
Crime tentado e crime consumado12
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se consuma, por circunstâncias 
alheias à vontade do agente.
c) Crime tentado ocorre quando, 
iniciada a execução, o ato 
não se consuma, pela própria 
vontade do agente criminoso 
de desistir do crime.
d) Crime tentado e crime consumado 
ocorrem ao mesmo tempo.
e) Crime tentado e crime 
consumado são a mesma coisa.
3. Mário discutiu com Sérgio, segurança 
de uma boate. Após as 2 horas 
da manhã, a boate foi fechada, e 
o segurança se dirigiu para o seu 
carro. De repente, apareceu Mário, 
apontando um revólver para Sérgio, 
que imediatamente começou a correr. 
Mário, por sua vez, começou a atirar na 
direção de Sérgio e a segui-lo. Mário 
disparou 10 tiros, mas não acertou 
nenhum. Quando foi tentar o próximo 
tiro, um policial que estava passando 
deu voz de prisão para Mário e tomou 
sua arma. Com base nessa situação 
descrita, assinale a alternativa correta.
a) Mário não cometeu nenhum 
crime, pois não conseguiu 
acertar nenhum tiro em Sérgio.
b) Mário não cometeu nenhum 
crime, pois a consumação do crime 
foi interrompida por circunstâncias 
alheias à sua vontade.
c) Mário cometeu crime tentado, 
na espécie denominada pela 
doutrina de tentativa perfeita.
d) Mário cometeu crime tentado, 
na espécie denominada pela 
doutrina de tentativa falha.
e) Mário cometeu crime tentado, 
na espécie denominada pela 
doutrina de tentativa imperfeita.
4. Analise as situações a seguir: 
I. Marquinhos tentou matar 
Fernando com sua arma. Disparou 
duas vezes e não conseguiu acertar 
a vítima. Depois, foi desarmado 
pelo amigo de Fernando. 
II. Cláudio tentou matar Luiz com sua 
arma. Disparou uma vez e acertou 
o tiro na vítima. Porém, Luiz foi 
socorrido por uma pessoa que 
passava na hora e sobreviveu. 
De acordo com essas duas situações 
descritas, assinale a alternativa correta.
a) Marquinhos e Cláudio 
cometeram crime consumado.
b) Marquinhos e Cláudio cometeram 
crime tentado; porém, Marquinhos 
receberá uma pena maior.
c) Marquinhos e Cláudio cometeram 
crime tentado e os dois 
receberão a mesma pena, pois 
o CP não faz distinção entre as 
várias espécies de tentativa.
d) Marquinhos e Cláudio cometeram 
crime tentado; no entanto, Cláudio 
receberá uma pena maior.
e) Marquinhos cometeu crime 
tentado e Cláudio cometeu 
crime consumado.
5. De acordo com Bitencourt (2008), “há 
um caminho que o crime percorre, 
desde o momento que germina, 
como ideia, no espírito do agente, 
até aquele em que se consuma no 
ato final. A esse itinerário que o crime 
percorre, desde o momento da 
concepção até aquele em que ocorre 
a consumação, chama-se iter criminis”. 
Considerando o caminho percorrido 
até se chegar à consumação do 
crime, assinale a alternativa correta:
a) A fase do caminho do crime 
denominada de “cogitação” é 
punida pelo Direito Penal.
b) Somente o crime consumado 
pode sofrer punição.
13Crime tentado e crime consumado
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BITENCOURT, C. R. Tratado de direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2008.
BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso 
em: 12 maio 2018.
CAPEZ, F. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2017.
ESTEFAM, A. Direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2017.
GONÇALVES, V. E. R. Curso de direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2015.
JUNQUEIRA, G.; VANZOLINI, P. Manual de direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva, 
2017.
MASSON, C. Direito penal esquematizado: parte geral. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense; 
São Paulo: Método, 2011. v. 1.
NUCCI, G. de S. Manual de direito penal. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
Leituras recomendadas
ALVES, A. F. O instituto jurídico da tentativa no direito penal. Disponível em: <https://
andrelfeipe.jusbrasil.com.br/artigos/129315087/o-instituto-juridico-da-tentativa-no-
-direito-penal>. Acesso em: 30 abr. 2018.
CUNHA, R. S. Manual de direito penal: parte geral. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2015.
OLIVEIRA, William César Pinto de. Iter criminis: o caminho do crime. In: Âmbito Jurídico, 
Rio Grande, XV, n. 96, jan 2012. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/
site/index.php/%3C?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11028&revista_ca-
derno=3>. Acesso em: 12 maio 2018.
QUEIROZ, D. L. Crime tentado e crime consumado. Disponível em: https://jus.com.br/
artigos/48082/crime-consumado-e-crime-tentado. Acesso em: 30 abr. 2018.
c) Afase do caminho do crime 
denominada de preparação 
pode ser punida, dependendo 
do tipo de crime.
d) O crime tentado ocorre sempre 
que o caminho é interrompido 
logo após a fase de preparação.
e) O crime se consuma na fase de 
manifestação, independentemente 
do crime cometido.
Crime tentado e crime consumado14
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm
http://andrelfeipe.jusbrasil.com.br/artigos/129315087/o-instituto-juridico-da-tentativa-no-
http://www.ambitojuridico.com.br/
https://jus.com.br/
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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