Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

REGIÃO PAROTÍDEOMASSETÉRICA, FOSSA 
INFRATEMPORAL E FOSSA PTERIGOPALATINA – AULA III 
 
❖ REGIÃO PAROTÍDEOMASSETÉRICA 
 
▪ INTRODUÇÃO 
 
➢ Região posterolateral da face. 
 
➢ Inclui principalmente, além de várias outras estruturas, a glândula parótida e o músculo masseter. 
 
 
▪ LIMITES 
 
➢ Superior: arco zigomático. 
 
➢ Medial: ramo da mandíbula (e processo estiloide). 
 
➢ Anterior: margem anterior do músculo masseter. 
 
➢ Inferior: ângulo e margem inferior da mandíbula. 
 
➢ Posterior: meato acústico externo e músculo externocleidomastoideo. 
 
 
 
▪ GLÂNDULA PARÓTIDA 
 
➢ É a maior glândula salivar, tendo formato de pirâmide invertida. 
 
➢ Possui 3 faces: superficial, anterior 
 
➢ Lábio lateral (superficial ao masseter) -> por onde passa o nervo facial. 
 
➢ Lábio medial (medial aos músculos do processo estiloide) 
 
➢ A parótida é revestida por uma fáscia chamada de fáscia parotídea, que limita a expansão da glândula e, 
associada à relação anatômica com o ramo da mandíbula, impede que ela se expanda em casos de 
infecção por exemplo, causando dor (ex: caxumba). 
 
➢ A fáscia parotídea é contínua com a fáscia massetérica, configurando a fáscia parotídeomassetérica, que 
também é contínua com a fáscia cervical (do pescoço). 
 
➢ Ducto parotídeo: 
 
→ Lança na boca a saliva (produzida pela parótida). 
→ Trajeto de anterior para posterior, paralelo ao arco zigomático 
 
→ Caminha superficialmente ao músculo masseter, se volta medialmente se aprofundando em direção a 
boca. 
→ Perfura o músculo bucinador e o corpo adiposo da bochecha. 
→ Se abre no óstio (papila) do ducto parotídeo na boca. 
 
➢ Glândula parótida acessória -> parte do parênquima separado, mas ainda relacionado ao mesmo ducto. 
 
➢ Nessa região, a estratimeria segue: pele, tela subcutânea, SMAS e fáscia parotídea. 
 
➢ Atravessam a glândula parótida: 
 
→ Nervo facial -> divide a parótida em lobos superficial e profundo. Os ramos do nervo facial atravessam 
a glândula, onde está o plexo intraparotídeo. Atravessa o forame estilomastóideo. 
→ Veia retromandibular. 
→ Carótida externa -> apresenta a artéria temporal superficial (acompanhada pela veia retromandibular) 
e artéria maxilar como seus ramos terminais. 
 
➢ Sialografia: com o auxílio de um contraste, faz-se uma tomada radiográfica da parótida e do ducto 
parotídeo. Um sialolito é um cálculo salivar que promove um acúmulo de líquido na parótida ou no ducto. 
Pode-se, como tratamento, fragmentar-se o cálculo ou estimular a glândula para tentar expeli-lo 
(bebendo bebidas ácidas por exemplo). 
 
➢ Pode-se haver linfonodos parotídeos superficiais e parotídeos profundos, localizados na glândula 
parótida, que podem estar associados a algum tumor. 
 
 
❖ FOSSA INFRATEMPORAL 
 
 
▪ INTRODUÇÃO 
 
➢ É um espaço irregular, contínuo com a região da bochecha. 
 
➢ Situa-se profunda e inferiormente ao arco zigomático, profundamente ao ramo da mandíbula e 
posteriormente à maxila. 
 
➢ Comunica-se com a fossa temporal através do intervalo entre o arco zigomático e os ossos cranianos. 
 
 
▪ LIMITES 
 
➢ Superior: a face inferior (infratemporal) da asa maior do esfenoide. 
 
➢ Medial: lâmina lateral do processo pterigoide. 
 
➢ Anterior: face posterior da maxila. 
 
➢ Inferior: onde o músculo pterigoideo medial se fixa na mandíbula, próximo à margem inferior. 
 
➢ Posterior: processos mastoide e estiloide. 
 
 
➢ Lateral: ramo da mandíbula. 
 
▪ CONTEÚDOS 
 
➢ Músculos pterigoideos lateral e medial (principais conteúdos) -> músculos da mastigação. 
 
➢ Artéria maxilar 
 
➢ Plexo venoso pterigoideo 
 
➢ Nervo mandibular 
 
➢ Gânglio óptico 
 
 
▪ ACESSOS 
 
➢ Pela boca -> não permite acesso completo devido ao ramo da mandíbula. 
 
➢ Pelo seio maxilar -> entra-se pela cavidade nasal, chega-se ao seio e, perfurando-se a parede posterior 
(fundo) do seio, acessa-se a fossa infratemporal, bem como a fossa pterigopalatina. Chama-se acesso 
TRANSANTRAL. 
 
 
▪ ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) 
 
➢ Localiza-se num espaço entre a fossa infratemporal e a região parotídeomassetérica. 
 
➢ Articulação sinovial entre o osso temporal e a mandíbula. 
 
➢ Apresenta um disco articular, que divide a cavidade articular totalmente em cavidade articular superior 
e inferior. Além de se fixar na cápsula, sua parte anterior se fixa no músculo pterigoideo lateral (contrai 
e traciona a mandíbula e o disco); já a parte posterior se fixa em um tecido chamado de zona bilaminar 
ou tecido retrodiscal (faz o movimento de volta do disco). 
 
➢ A cápsula está fixada no músculo temporal e na mandíbula. 
 
➢ Existem três ligamentos de reforço para a articulação. Dentre esses, o principal é o ligamento 
temporomandibular (ligamento lateral da ATM). Esse ligamento impede o movimento posterior da 
mandíbula. Existem também os ligamentos estilomandibular e esfenomandibular (da espinha do 
esfenoide até a língula da mandíbula. 
 
➢ O tubérculo articular tem duas faces/vertentes. Uma fisiológica e uma que não participa da articulação. 
 
➢ A mandíbula ocupa a fossa mandibular em repouso; quando ela desliza, se coloca sobre o tubérculo 
articular, na sua vertente fisiológica, posterior. 
 
➢ É uma articulação com cartilagem articular de natureza fibrocartilaginosa. 
 
 
➢ A ATM tem movimentos de rotação (na abertura) e translação (saindo da fossa mandibular, projetando-
se sobre o tubérculo articular) 
 
➢ A mandíbula, por sua vez, realiza abaixamento e elevação, protrusão (anteriormente) e retrusão 
(posteriormente) e lateralização. 
 
➢ A cabeça da mandíbula pode passar da face fisiológica do tubérculo articular, mantendo-se a cabeça da 
mandíbula travada fora da fossa mandibular. O paciente deve relaxar para que a mandíbula não 
permaneça travada. Nessa luxação da mandíbula, o movimento do médico para inferoposterior coloca o 
osso no lugar. 
 
▪ MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
 
 
➢ São originados do 1° arco faríngeo. 
 
➢ São inervados pela raiz motora no nervo mandibular (NC V3) 
 
 
➢ MÚSCULO MASSETER: 
 
→ Formado por dois feixes -> superficial e profundo. 
 
→ Ação de elevação e protrusão da mandíbula. 
 
→ Feixe profundo é mais superior que o superficial. 
 
→ OBS: Se houver hipertrofia do músculo masseter (causa assimetria da face), por exemplo por mascar 
muito chiclete, pode-se aplicar botox para igualar-se os lados da face. 
 
➢ MÚSCULO TEMPORAL: 
 
→ Forma em leque, tendo sua origem na linha temporal. 
 
→ Toda a superfície (assoalho) da fossa temporal serve de fixação para o músculo. 
 
→ Algumas fibras estão na fáscia, fazendo com que ela funcione também como uma aponeurose. 
 
→ Ações de elevação e retrusão da mandíbula. 
 
 
➢ MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL: 
 
→ Se prende a face medial da lâmina lateral do processo pterigoideo. 
 
→ Do processo pterigoideo vai até o ângulo da mandíbula (tuberosidade pterigoidea). 
 
→ Elevação e protrusão da mandíbula. 
 
→ Atua sinergicamente com o músculo masseter, elevando potentemente a mandíbula. 
 
 
 
 
 
➢ MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL: 
 
→ Apresenta 2 feixes, sendo classificado como um bíceps. 
 
→ 1° feixe -> se origina na face infratemporal e crista infratemporal da asa maior do esfenoide. 
 
→ 2° feixe -> se origina na face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide. 
 
→ Algumas fibras desse músculo, principalmente do 1° feixe (superior), que se fixam na cápsula articular e 
ao disco articular da ATM, além da fixação na fóvea pterigoidea. 
 
→ Ações de protrusão e abaixamento da mandíbula (único que não faz elevação). 
 
 
▪ FRATURA DE MANDÍBULA 
 
➢ Na fratura entre o ramo e o corpo da mandíbula, a ação dos músculos da mastigação influencia no traço 
e na separação da fratura. 
 
➢ Masseter e pterigoideo medial elevam o ramo da mandíbula. 
 
▪ TRISMOS TETÂNICOS 
 
➢ O músculo masseter e o risório são os primeiros sinais clínicos.➢ A toxina causa a rigidez dos músculos. 
 
 
▪ ARTÉRIA MAXILAR 
 
➢ Ramo terminal da carótida externa. 
 
➢ Tem trajeto profundo, se inicia no interior da parótida (região parotídeomassetérica), passando pela 
região infratemporal e terminando na fossa pterigopalatina. 
 
➢ 1ª parte (mandibular) -> posteriormente ao processo condilar da mandíbula. 
 
➢ 2ª parte (pterigoidea) -> em relação aos músculos pterigoideos (principalmente o lateral). 
 
➢ 3ª parte (pterigopalatina) -> na fossa pterigopalatina 
 
➢ OBS: Pode ser superficial ou profunda ao músculo pterigoideo lateral. 
 
 
➢ PRIMEIRA PARTE: 
 
 
→ Medial ao colo do processo condilar da mandíbula. 
 
→ Artéria auricular profunda -> relação com a ATM e com o meato acústico externo (muito pequena). 
 
→ Artéria timpânica anterior -> relação com a cavidade timpânica (muito pequena), entra no crânio pela 
fissura petrotimpânica. 
 
→ Artéria meníngea média -> tem um trajeto ascendente, chegando à fossa média do crânio através do 
forame espinhoso. É a mais importante da primeira parte. Maior calibre dentre as da 1ª parte. 
Apresenta uma relação com o nervo mandibular (forame oval). Passe entre duas raízes do nervo 
aurículotemporal (ramo do trigêmeo), que forma uma abotoadura para essa artéria antes de sua 
entrada no forame espinhoso. 
 
→ OBS: Pode haver uma meníngea média acessória, que passa pelo forame oval. 
 
→ Artéria alveolar inferior -> normalmente tem sua origem no mesmo nível da meníngea média. Entra pelo 
forame da mandíbula no canal da mandíbula. Irrigação dos dentes inferiores. Emite um ramo chamado 
de artéria mentual, que emerge na face pelo forame mentual, irrigando a região cutânea do mento. Essa 
artéria faz anastomose com o ramo labial inferior da artéria facial. Antes de entrar no canal da 
mandíbula, emite um pequeno ramo, chamado de artéria milo-hiódea, que passa no sulco milo-hiódeo 
na face medial do ramo da mandíbula. 
 
➢ SEGUNDA PARTE: 
 
→ Superficial ou profunda ao músculo pterigoideo lateral ascendendo em sentido anterossuperior. 
 
→ Está muito relacionada aos músculos da região. 
 
→ Artérias temporais profundas anterior e posterior -> suprem principalmente o músculo temporal e tem 
trajeto ascendente. 
 
→ Ramos pterigóideos -> irrigam os músculos pterigoideos, com quantidade irregular, podendo irrigar 
tanto o medial, quanto o lateral. 
 
→ Artéria massetérica -> passa pela incisura da mandíbula, comunicando a fossa infratemporal com a 
região parotídeomassetérica, e irrigando o músculo masseter (que se insere no arco zigomático). 
 
→ Artéria bucal -> irriga a região da bochecha, irrigando o músculo bucinador e o corpo adiposo da 
bochecha. 
 
→ OBS: Tronco temporomassetérico -> muitas vezes forma-se um tronco comum entre as artérias 
temporal profunda posterior e massetérica, que depois bifurca nessas duas artérias. 
 
➢ PLEXO PTERIGÓDEO: é um sistema venoso (plexo), localizado na fossa infratemporal que drena toda a 
região e as estruturas irrigadas pela artéria maxilar. Esse plexo tem comunicação com o seio cavernoso 
(permitindo a passagem de infecções que podem causa uma tromboflebite do seio cavernoso). Também 
tem comunicação com a veia facial através da veia facial profunda. Todas as veias do plexo se unem, 
juntando-se em duas veias maxilares, que drenam o plexo pterigoideo. 
 
 
➢ O nervo presente nessa região é o trigêmeo, principalmente seu terceiro ramo, o nervo mandibular. 
 
➢ O corpo adiposo da face preenche os espaços entre essas estruturas. 
 
➢ ACESSOS: 
 
→ Acesso bucal. 
 
→ Acesso pelo seio maxilar (transantral) -> retirando-se a parede posterior do seio maxilar, acessa-se as 
fossas infratemporal e pterigopalatina. 
 
→ Extradural -> acesso superior na fossa infratemporal, utilizando uma osteotomia para acessar a região. 
 
❖ FOSSA PTERIGOPALATINA 
 
▪ INTRODUÇÃO 
 
➢ É um pequeno espaço, localizado medialmente à fossa infratemporal. 
 
➢ Apresenta muitas passagens e comunicações, por onde passam vasos e nervos importantes do 
viscerocrânio. 
 
➢ Situa-se entre o processo pterigoide do esfenoide (posteriormente) e a face posterior da maxila 
(anteriormente). 
 
 
▪ LIMITES E RELAÇÕES 
 
➢ Anterossuperior: fissura orbital inferior. 
 
➢ Medial: lâmina perpendicular do palatino (onde fica o forame esfenopalatino, que comunica a fossa 
pterigopalatina à cavidade nasal). 
 
➢ Assoalho: processo piramidal do palatino. 
 
➢ Inferior: estreita-se, continuando como os canais palatinos maior e menor. 
 
➢ Posterior: três aberturas -> canal palatovaginal, forame redondo e canal pterigóide (vidiano). 
 
 
▪ CONTEÚDOS 
 
➢ 3ª parte da Artéria maxilar. 
 
➢ Nervo maxilar. 
 
➢ Gânglio pterigopalatino. 
 
▪ ARTÉRIA MAXILAR (3ª PARTE) 
 
➢ No seu trajeto anterossuperior, quando se encontra com o túber da maxila, se apoia e faz uma volta, 
entrando pela fissura pterigomaxilar na fossa pterigopalatina. 
 
➢ Antes de entra na fossa emite dois ramos (ao fazer a volta no túber da maxila) -> artéria alveolar 
superior posterior e artéria infraorbital. 
 
➢ Artéria alveolar superior posterior -> desce sobre a face infratemporal da maxila, entrando nos canais 
alveolares para suprir os dentes da maxila. 
 
➢ Artéria infraorbital -> atravessa a fissura orbital inferior, o sulco, canal e forame infraorbitais, emergindo 
na face, onde irriga estruturas dessa região. Faz anastomose com a artéria facial. Artérias alveolares 
superiores anterior e média são ramos da infraorbital ainda no canal. 
 
➢ Artéria palatina descendente -> desce através do canal palatino, dividindo-se em artérias palatina menor 
(palato mole) e maior (palato duro), que passam pelos forames de mesmo nome e irrigam o palato. 
 
➢ Artéria do canal pterigoideo -> segue posteriormente através do canal pterigoideo, irrigando faringe, 
tuba auditiva e cavidade timpânica. 
 
➢ Ramo faríngeo -> atravessa o canal palatovaginal, suprindo várias áreas como parte nasal da faringe e 
seio esfenoidal. 
 
➢ Artéria esfenopalatina -> passa pelo forame esfenopalatino, chegando na cavidade nasal, onde supre as 
paredes e o septo da cavidade nasal. 
 
 
▪ DRENAGEM LINFÁTICA 
 
➢ Linfonodos submandibulares e submentuais. 
 
➢ Pode-se haver linfonodos parotídeos superficiais e parotídeos profundos, localizados na glândula 
parótida, que podem estar associados a algum tumor. Os linfonodos superficiais drenam para os 
profundos e depois para os submandibulares, seguindo para cervicais.

Mais conteúdos dessa disciplina