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Anatomia Humana

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Anatomia Humana
Conceito da Anatomia:
 A Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o 
desenvolvimento dos seres organizados.
 É a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as 
modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. 
Tem como metas principais a compreensão dos formativos envolvidos no princípios 
arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural 
do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos 
desenvolvimento destas.
 Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, 
passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e 
macromoléculas.
Conceito da Anatomia:
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através 
de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare 
= cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, 
atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos 
métodos desta ciência.
Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os 
primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao 
observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, 
ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras.
Anatomia pode ser subdividida em três 
grandes grupos:
Anatomia Macroscópica: é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, 
utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis.
Anatomia Microscópica: é aquela relacionada com as estruturas corporais 
invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como 
lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia 
(estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se 
organizam para a formação de órgãos).
Anatomia do Desenvolvimento: estuda o desenvolvimento do indivíduo a 
partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é 
o estudo do desenvolvimento até o nascimento.
Abordagem Anatômicas:
 As três principais abordagens para estudar anatomia são: Regional, Sistêmica e Clínica.
 Anatomia Regional: é o método de estudo do corpo por regiões, como o tórax e o abdome. A anatomia de 
superfície é uma parte essencial do estudo da anatomia regional.
 Anatomia Sistêmica: é o método de estudo do corpo por sistemas, por exemplo, sistema circulatório e 
reprodutor
 Anatomia Clínica: enfatiza a estrutura e a função à medida que se relacionam com a prática da medicina e 
outras ciências da saúde.
 Do ponto de vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, 
tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, enquanto características relacionadas à 
saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica. A anatomia topográfica é aprendida 
através de exercícios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cadáveres especialmente destinados à 
pesquisa).
Termos Anatômicos:
 Termos de Relação:
 Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo
 Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro).
 O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente em relação ao 
coração. Já os grandes vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente em 
relação ao coração.
 Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo.
 Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo.
 Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração enquanto que o diafragma 
localiza-se inferiormente ao coração.
Termos Anatômicos:
 Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana).
 Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana).
 Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral fibular está localizado lateralmente 
enquanto que o ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha 
sagital mediana.
 Mediano: Exatamente sobre o eixo sagital mediano.
 O esófago e um órgão mediano.
 Intermédio: entre medial e lateral.
 O musculo Quadríceps Femoral tem quatro porções a que esta entre a porção(vasto) medial e lateral 
denomina-se intermedia
 Médio: estrutura ou órgão interposto entre um superior e um inferior ou entre anterior e posterior.
 O pulmão direito apresenta três lobos superior inferior e o lobo médio.
Termos de Comparação:
 Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco.
 Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção.
 O braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço (distal), pois está 
mais próximo da raíz de implantação do membro (cintura escapular).
 Superficial: significa mais perto da superfície do corpo.
 Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo.
 A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias ou os ossos que estão 
localizados mais profundamente. No sistema venoso é comum utilizarmos esses 
termos para diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do 
sistema venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema arterial).
Termos de Comparação:
Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de 
outra estrutura.
Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura.
Se considerarmos a mão direita como referência, o membro 
inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está 
localizado do mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é 
considerado contralateral, pois está localizado no lado oposto 
à mão de referência (mão direita).
Termos de Movimento:
Flexão: curvatura ou 
diminuição do ângulo 
entre os ossos ou partes 
do corpo
Extensão: endireitar ou 
aumentar o ângulo entre 
os ossos ou partes do 
corpo.
Termos de Movimento:
Adução: 
movimento na 
direção do plano 
mediano em um 
plano coronal.
Abdução: 
afastar-se do 
plano mediano no 
plano coronal.
Termos de Movimentos:
 Rotação Medial: traz a 
face anterior de um 
membro para mais perto 
do plano mediano.
Rotação Lateral: leva a 
face anterior para longe 
do plano mediano.
Termos de Movimentos:
 Retrusão: 
movimento de 
retração (para trás) 
como ocorre na 
retrusão da 
mandíbula e no 
ombro.
 Protrusão: 
movimento dianteiro 
(para frente) como 
ocorre na protrusão 
da mandíbula e no 
ombro
Termos de Movimentos:
 Oclusão: movimento em que ocorre o contato da arcada 
dentário superior com a arcada dentária inferior.
 Abertura: movimento em que ocorre o afastamento dos 
dentes no sentido súpero-inferior.
 Rotação Inferior da Escápula: movimento em torno de 
um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula 
move-se medialmente e a cavidade glenoide move-se 
caudalmente.
 Rotação Superior da Escápula: movimento em torno de 
um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula 
move-se lateralmente e a cavidade glenoide move-se 
cranialmente.
Termos de Movimentos:
 Elevação: elevar ou mover uma parte para cima, como elevar 
os ombros.
Abaixamento: abaixar ou mover uma parte para baixo, como 
baixar os ombros.
 Retroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através 
das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical 
através da sínfise púbica.
 Anteroversão: posição da pelve na qual o plano vertical 
através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano 
vertical através da sínfise púbica.
Termos de Movimentos:
 Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a 
palma da mão olha posteriormente.
 Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que 
a palma da mão olha anteriormente.
 Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também 
está plantifletido.
 Eversão: movimento da solado pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está 
dorsifletido
 Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro 
acima ou se levantam os dedos do solo.
 Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos.
POSIÇÃO ANATÔMICA:
 É uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na 
descrição nas partes e regiões do corpo. As discussões sobre o corpo, o modo como 
se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo 
como um todo está numa posição específica chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. 
Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de 
descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição 
padronizada.
 O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os 
membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas 
para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o 
horizonte.
POSIÇÃO ANATÔMICA:
 SUPINA e PRONA: são 
expressões utilizadas na 
descrição da posição do corpo, 
quando este não se encontra na 
posição anatômica.
 POSIÇÃO SUPINA ou 
DECÚBITO DORSAL : o corpo 
está deitado com a face 
 POSIÇÃO PRONA ou 
DECÚBITO VENTRAL : o corpo 
está deitado com a face voltada 
para baixo. voltada para cima.
POSIÇÃO ANATÔMICA:
 POSIÇÃO DE 
LITOTOMIA: o corpo está 
deitado com a face voltada 
para cima, com flexão de 
90° de quadril e joelho, 
expondo o períneo.
 POSIÇÃO DE 
TRENDELEMBURG: O 
corpo está deitado com a 
face voltada para cima, 
com a cabeça sobre a 
maca inclinada para baixo 
cerca de 40°
PLANOS ANATÔMICOS:
Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais:
Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente 
através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. 
Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é 
desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano 
é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano 
Paramediano.
PLANOS ANATÔMICOS:
 Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao 
plano mediano.
 Planos Frontais: (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em 
ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e 
posterior (de trás).
PLANOS ANATÔMICOS:
 Planos Transversos: (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos 
com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior.
 Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja 
dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os 
planos tangenciais:
Planos Anatômicos:
Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça
Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés.
Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo.
Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja 
atrás das costas.
Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os 
membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo
CONSTITUIÇÃO DO CORPO HUMANO:
 Da menor até a maior dimensão de seus componentes, seis níveis de organização são relevantes para a compreensão da 
anatomia e fisiologia: os níveis químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e organísmico.
 Nível Químico: Inclui os átomos (menores unidades de matéria que participam de reações químicas) e as moléculas (dois 
ou mais átomos ligados entre si).
 Nível Celular: A união das moléculas formam as células. As células são as unidades básicas, estruturais e funcionais do 
corpo humano.
 Nível Tecidual: Os tecidos são grupos de células e materiais em torno delas, que trabalham juntos para realizar uma 
determinada função celular. Existem quatro tipos básicos de tecidos, em seu corpo: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e 
nervoso.
 Nível Orgânico: Os órgãos são estruturas compostas por dois ou mais tipos de tecido diferentes. Eles têm funções 
específicas e, usualmente, têm formas reconhecíveis.
 Nível Sistêmico: Um sistema consiste em órgãos relacionados que têm a mesma função.
 Nível Organísmico: É o maior nível organizacional. O organismo é um indivíduo vivo. Todas as partes do corpo, 
funcionando umas com as outras, constituem o organismo total – uma pessoa viva
DIVISÃO DO CORPO HUMANO:
 Classicamente o corpo humano é dividido em: Cabeça, Pescoço, Tronco e Membros.
 Cabeça: Crânio e Face
 Pescoço: Pescoço
 Tronco: Tórax, Abdome e Pelve
 Membros (Membro Superior): Ombro, Braço, Antebraço e Mão
 Membros (Membro Inferior): Quadril, Coxa, Perna e Pé
Sistema
SISTEMA CIRCULATÓRIO:
Sistema Circulatório:
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo 
e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem 
comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados 
vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um 
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.
O sistema cardiovascular consiste no Sangue, no Coração e nos Vasos 
Sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar 
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos 
vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de 
sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos.
Circulação Pulmonar e Sistêmica:
Circulação Pulmonar : leva 
sangue do ventrículo direito do 
coração para os pulmões e de 
volta ao átrio esquerdo do 
coração. Ela transporta o sangue 
pobre em oxigênio para os 
pulmões, onde ele libera o dióxido 
de carbono (CO2) e recebe 
oxigênio (O2). O sangue 
oxigenado, então, retorna ao lado 
esquerdo do coração para ser 
bombeado para circulação 
sistêmica.
Circulação Sistêmica : é a maior 
circulação; ela fornece o 
suprimento sanguíneo para todo o 
organismo. A circulação sistêmica 
carrega oxigênio e outros 
nutrientes vitais para as células, e 
capta dióxido de carbono e outros 
resíduos das células.
SANGUE:
 As células de nosso organismo precisam 
constantemente de nutrientes para manutenção 
do seu processo vital, os quais são levados até 
elas pelo sangue.
 Estes elementos nutritivos são constituídos por 
proteínas, hidratos de carbono e gordura, 
desdobrados em suas moléculas elementares 
(protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais 
minerais, água e vitaminas.
 Ao sangue cabe também a função de 
transportar oxigênio para as células, e servir de 
veículo para que elementos indesejáveis como 
gás carbônico, que deve ser expelido pelos 
pulmões, e ureia, que deve ser eliminado pelos 
rins.
 O sangue é composto por uma parte líquida, o 
plasma, constituído de substâncias nutritivas e 
elementos residuais das reações celulares. O 
plasma também possui uma parte organizada, 
os elementos figurados, que são os glóbulos 
sanguíneos e as plaquetas.
Os Glóbulos dividem-se em Vermelhos e 
Brancos:
 Glóbulos Vermelhos: são as hemácias, 
células sem núcleo contendo 
hemoglobina, um pigmento vermelho do 
sangue responsável pelo transporte de 
oxigênio e de gás carbônico.
 Glóbulos Brancos: são os leucócitos, 
verdadeiras células nucleadas, 
incumbidas da defesa do organismo. São 
eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, 
monócitos e linfócitos Hemácias são 
de 5 milhões por milímetro cúbico.
 Leucócitos: são de 5 a 9 mil por 
milímetro cúbico.
 Plaquetas: são fragmentos 
citoplasmáticos de células da medula 
óssea, implicadas diretamente no 
processo de coagulação sanguínea. São 
em número de 100 a 400 mil por 
milímetros cúbicos
O sangue está contido num sistema fechado de canais 
(vasos sanguíneos), impulsionados pelo coração. Sai do 
coraçãopelas artérias que vão se ramificando em arteríolas 
e terminando em capilares que por sua vez se continuam 
em vênulas e veias, retornando ao coração.
Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns 
linfócitos e raramente hemácias, pode extravasar para o 
espaço intersticial, constituindo a linfa, que posteriormente 
é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando aos vasos 
linfáticos e então as veias, sendo reintegrada à circulação.
CORAÇÃO:
 Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de 
cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do 
tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de 
comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 
6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250 g, 
nas mulheres adultas, e 300 g, nos homens adultos.
 O Coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha 
média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de 
tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e 
entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 
2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média 
do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais 
facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, 
superfícies e limites. A extremidade pontuda do coração é 
o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a 
esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao 
ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a 
direita.
Coração:
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do 
esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração 
que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, 
correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A borda 
direita está voltada para o pulmão direito e se estende da 
superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada 
borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, 
estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-
se os grandes vasos do coração e posteriormente a traqueia, o 
esôfago e a artéria aorta descendente.
Camadas da Parede Cardíaca:
 Pericárdio: a membrana que reveste e protege 
o coração. Ele restringe o coração à sua posição 
no mediastino, embora permita suficiente 
liberdade de movimentação para contrações 
vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em 
duas partes principais: pericárdio fibroso e 
pericárdio seroso.
 Pericárdio fibroso superficial: é um tecido 
conjuntivo irregular, denso, resistente e 
inelástico. Assemelha-se a um saco, que 
repousa sobre o diafragma e se prende a ele
 Pericárdio seroso: mais profundo, é uma 
membrana mais fina e mais delicada que forma 
uma dupla camada, circundando o coração. A 
camada parietal, mais externa, do pericárdio 
seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A 
camada visceral, mais interna, do pericárdio 
seroso, também chamada epicárdico, adere 
fortemente à superfície do coração.
 Epicárdio: a camada externa do coração é uma 
delgada lâmina de tecido seroso. O Epicárdio é 
contínuo, a partir da base do coração, com o 
revestimento interno do pericárdio, denominado 
camada visceral do pericárdio seroso.
Camadas da Parede Cardíaca:
 Miocárdio: é a camada média e a mais espessa 
do coração. É composto de músculo estriado 
cardíaco. É esse tipo de músculo que permite 
que o coração se contraia e, portanto, impulsione 
sangue, ou o force para o interior dos vasos 
sanguíneos.
 Endocárdio: é a camada mais interna do 
coração. É uma fina camada de tecido composto 
por epitélio pavimentoso simples sobre uma 
camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e 
brilhante permite que o sangue corra facilmente 
sobre ela. O endocárdio também reveste as 
valvas e é contínuo com o revestimento dos 
vasos sanguíneos que entram e saem do 
coração.
Configuração Externa:
 Face Anterior (Esternocostal): Formada 
principalmente pelo ventrículo direito.
 Face Diafragmática (Inferior):Formada 
principalmente pelo ventrículo esquerdo e 
parcialmente pelo ventrículo direito; ela 
está relacionada principalmente com o 
tendão central do diafragma.
 Face Pulmonar (Esquerda):Formada 
principalmente pelo ventrículo esquerdo; 
ela ocupa a impressão cárdica do pulmão 
esquerdo.
 Margem Direita: Formada pelo átrio direito 
e estendendo-se entre as veias cavas 
superior e inferior.
 Margem Inferior: Formada principalmente 
pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo 
ventrículo esquerdo.
 Margem Esquerda: Formada 
principalmente pelo ventrículo esquerdo e, 
ligeiramente, pela aurícula esquerda.
 Margem Superior: Formada pelos átrios e 
pelas aurículas direita e esquerda em uma 
vista anterior; a parte ascendente da aorta e 
o tronco pulmonar emergem da margem 
superior, e a veia cava superior entra no seu 
lado direito. Posterior à aorta e ao tronco 
pulmonar e anterior à veia cava superior, a 
margem superior forma o limite inferior do 
seio transverso do pericárdio.
Configuração Externa:
 Externamente os óstios atrioventriculares 
correspondem ao sulco coronário, que é 
ocupado por artérias e veias coronárias, 
este sulco circunda o coração e é 
interrompido anteriormente pelas artérias 
aorta e pelo tronco pulmonar.
O septo interventricular na face anterior 
corresponde ao sulco interventricular 
anterior e na face diafragmática ao sulco 
interventricular posterior.
 O sulco interventricular termina 
inferiormente a alguns centímetros do à 
direita do ápice do coração, em 
correspondência a incisura do ápice do 
coração.
 O sulco interventricular anterior é 
ocupado pelos vasos interventriculares 
anteriores.
 Este sulco é ocupado pelos vasos 
interventriculares posteriores.
 O sulco interventricular posterior parte do 
sulco coronário e desce em direção à 
incisura do ápice do coração.
CONFIGURAÇÃO INTERNA:
 O coração possui quatro câmaras: 
dois átrios e dois ventrículos. 
Os Átrios (as câmaras superiores) 
recebem sangue; 
os Ventrículos (câmaras inferiores) 
bombeiam o sangue para fora do 
coração
 Na face anterior de cada átrio existe 
uma estrutura enrugada, em forma de 
saco, chamada aurícula (semelhante 
a orelha do cão).
 O átrio direito é separado do esquerdo 
por uma fina divisória chamada septo 
interatrial; o ventrículo direito é 
separado do esquerdo pelo septo 
interventricular.
ÁTRIO DIREITO:
 O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe 
sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três 
veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio 
coronário.
 A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte 
superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes 
mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) 
e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o 
miocárdio e leva o sangue ao átrio direito.
 Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a 
parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas 
musculares, chamados músculos pectinados.
 O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito 
através de uma válvula chamada tricúspide (formada por 
três folhetos – válvulas ou cúspides).
 Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo 
septo interatrial, encontramos uma depressão que é a 
fossa oval.
 Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão 
piramidal denominada aurícula direita, que serve para 
amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio.
 Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os 
nomes de óstios das veias cavas.
 O orifício de desembocadura do seio coronário é 
chamado de óstio do seio coronário e encontramos 
também uma lâmina que impede que o sangue retorne 
do átrio para o seio coronário que é denominada de 
válvula do seio coronário.
ÁTRIO ESQUERDO:
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes 
posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por 
meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo 
para o ventrículo esquerdo, através da Valva Bicúspide (mitral), que 
tem apenas duas cúspides.
O átrio esquerdo também apresentauma expansão piramidal 
chamada aurícula esquerda
VENTRÍCULO DIREITO:
 O átrio esquerdo é uma cavidade de parede 
fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, 
que recebe o sangue já oxigenado; por meio de 
quatro veias pulmonares. O sangue passa do 
átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, 
através da Valva Bicúspide (mitral), que tem 
apenas duas cúspides.
 O átrio esquerdo também apresenta uma 
expansão piramidal chamada aurícula 
esquerda.
 O ventrículo direito forma a maior parte da 
superfície anterior do coração. O seu interior 
apresenta uma série de feixes elevados de 
fibras musculares cardíacas chamadas 
trabéculas carnosas.
 No óstio atrioventricular direito existe um 
aparelho denominado Valva Tricúspide que 
serve para impedir que o sangue retorne do 
ventrículo para o átrio direito. Essa valva é 
constituída por três lâminas membranáceas, 
esbranquiçadas e irregularmente triangulares, 
de base implantada nas bordas do óstio e o 
ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do 
ventrículo por intermédio de filamentos.
VENTRÍCULO ESQUERDO:
 O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio 
atrioventricular esquerdo, encontramos a valva 
atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas 
laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). 
Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o 
ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e 
cordas Tendíneas, que fixam as cúspides da valva 
bicúspide aos músculos papilares.
 O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo 
esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde 
localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo 
esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a 
aorta ascendente, passando pela Valva Aórtica –
constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda 
e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias 
coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, 
levando sangue para a parede cardíaca; o restante do 
sangue passa para o arco da aorta e para a aorta 
descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do 
arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para 
todo o corpo.
 O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio 
esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é 
bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A 
parede ventricular esquerda é mais espessa que a do 
ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força 
necessária para bombear sangue para a circulação 
sistêmica.
Ciclo Cardíaco:
 Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados 
a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois 
átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e 
vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a 
fase de relaxamento é designada como diástole.
 Quando o coração bate, os átrios contraem-se 
primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os 
ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos 
contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para 
fora do coração.
 Para que o coração seja eficiente na sua ação de 
bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica 
de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo 
deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro 
valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o 
átrio e o ventrículo – atrioventriculares (valva tricúspide e 
bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as 
grandes artérias que transportam sangue para fora do 
coração – semilunares (valva pulmonar e 
aórtica).Complemento: As valvas e válvulas são para 
impedir este comportamento anormal do sangue, para 
impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem 
do sangue.
Contração e Relaxamento:
Sístole : é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que 
impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares 
estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão 
fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas 
e as semilunares abertas a passagem de sangue. 
Diástole: é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se 
enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão 
abertas e as semilunares estão fechadas.
Sístole Ventricular e Diástole Ventricular:
Em conclusão disso podemos dizer que o 
ciclo cardíaco compreende:
Sístole atrial
Sístole ventricular
Diástole ventricular
Vascularização:
A irrigação do coração é 
assegurada pelas artérias 
coronárias e pelo seio coronário.
As artérias coronárias são duas, 
uma direita e outra esquerda. Elas 
têm este nome porque ambas 
percorrem o sulco coronário e são 
as duas originadas da artéria 
aortas.
A artéria, logo depois da sua 
origem, dirige-se para o sulco 
coronário percorrendo-o da direita 
para a esquerda, até ir se 
anastomosar com o ramo 
circunflexo, que é o ramo terminal 
da artéria coronária esquerda que 
faz continuação desta circundado o 
sulco coronário.
Artéria coronária Esquerda e Direita:
 O começo da aorta contém as válvulas 
semilunares aórticas.
 Artéria aorta: Ramifica na porção ascendente 
em duas artérias coronárias, uma direita e outra 
esquerda que vão irrigar o coração.
 Artéria Coronária Esquerda: Passa entre a 
aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se 
em dois ramos: ramo interventricular anterior 
(ramo descendente anterior esquerdo) e um 
ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior 
passa ao longo do sulco interventricular em 
direção ao ápice do coração e supre ambos os 
ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco 
coronário em torno da margem esquerda até a 
face posterior do coração, originando assim a 
artéria marginal esquerda que supre o ventrículo 
esquerdo.
 Artéria Coronária Direita: Corre no sulco 
coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo 
marginal direito que supre a margem direita do 
coração à medida que corre para o ápice do 
coração. Após originar esses ramos, curva-se 
para esquerda e contínuo o sulco coronário até a 
face posterior do coração, então emite a grande 
artéria interventricular posterior que desce no 
sulco interventricular posterior em direção ao 
ápice do coração, suprindo ambos os 
ventrículos.
Artéria Coronária direita e Artéria Coronária esquerda:
 Da origem a duas artérias que vão irrigar a 
margem direita e a parte posterior do 
coração, são ela artéria marginal direita e 
artéria interventricular posterior.
 De início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar 
para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas 
proximidades do ápice da aurícula esquerda.
 Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e 
um ramo circunflexo que da origem a artéria marginal 
esquerda.
 Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam 
formando um ramo circunflexo.
 O sangue venoso é coletado por diversas veias que 
desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível 
do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e 
segue o sulco coronário da esquerda para a direita 
passando pela face diafragmática, para ir desembocar no 
átrio direito.
 A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 
3 cm forma uma dilatação que recebe o nome de seio 
coronário.
 O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que 
percorre de baixo para cima o sulco interventricular posterior 
e a veia pequena do coração que margeia a borda direita do 
coração.
 Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais 
desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
Inervação do Coração:
 A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: 
extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e 
outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no 
coração e que se localiza no seu interior.
 A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, 
isto é, simpático e parassimpático. Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos 
simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem 
pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos 
cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um 
torácico.
 Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático 
retarda os batimentos cardíacos.
 A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é 
a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma 
atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma 
rede de fibras musculares cardíacas especializadas, 
chamadas células auto rítmicas (marca passo cardíaco), por 
serem auto excitáveis.
 A excitação cardíaca começa no nodo sinoatrial (SA), situado 
na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava 
superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares 
atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular 
(AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio 
coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe 
atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica 
entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo 
do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e 
esquerdo, que cruzam o septo interventricular, em direção ao 
ápice cardíaco. Finalmente, as mio fibras condutoras (fibras 
de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, 
primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do 
miocárdio ventricular
SISTEMA ARTERIAL:
 Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam 
sucessivamente distribuindo-se para todo o organismo. Do 
coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a 
pequena circulação, ou seja leva sangue venoso para os 
pulmões através de sua ramificação, duas artérias 
pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta 
(carrega sangue arterial para todo o organismo através de 
suas ramificações).
 Sistema Tronco Pulmonar: O Tronco Pulmonar sai do 
coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas 
artérias pulmonares , uma direita e outra esquerda. Cada 
uma delas se ramifica a Partir do Hilo Pulmonar em 
artérias segmentares Pulmonares. Ao entrar nos pulmões , 
esses ramos se dividem e subdividem ate formarem os 
capilares, em torno dos alvéolos nos Pulmões. O gás 
carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O 
oxigênio passa do ar , no interior dos pulmões , para o 
sangue. Esse mecanismo é chamado de Hematose.
 Sistema da Artéria Aorta (sangue oxigenado): É a maior 
artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro 
divisões principais são a aorta ascendente, o arco da 
aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o 
principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta 
que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco 
pulmonar, é a aorta ascendente.
Artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda 
dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo 
elas:
1 – Tronco Braquiocefálico Arterial
2 – Artéria carótida Comum Esquerda
3 – Artéria Subclávia Esquerda
O Tronco Braquiocefálico arterial origina duas artérias:
4 – Artéria Carótida Comum Direita
5 – Artéria Subclávia Direita
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA:
 As artérias vertebrais direita e esquerda e as 
artérias carótida comum direita e 
esquerda:são responsáveis pela vascularização 
arterial do pescoço e da cabeça.
 Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá 
um ramo para o encéfalo, chamada artéria 
vertebral, que passa nos forames transversos da 
C6 à C1 e entra no crânio através do forame 
magno. As artérias vertebrais unem-se para 
formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte 
e ouvido interno), que dará origem as artérias 
cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior 
e posterior do cérebro.
 Na borda superior da laringe, as artérias 
carótidas comuns se dividem em artéria carótida 
externa e artéria carótida interna.
 A artéria carótida externa: irriga as estruturas 
externas do crânio. A artéria carótida interna 
penetra no crânio através do canal carotídeo e 
supre as estruturas internas do mesmo. Os 
ramos terminais da artéria carótida interna são a 
artéria cerebral anterior (supre a maior parte da 
face medial do cérebro) e artéria cerebral média 
(supre a maior parte da face lateral do cérebro).
 Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. 
Seus ramos colaterais são: artéria tireoide 
superior, artéria lingual, artéria facial, artéria 
occipital, artéria auricular posterior e artéria 
faríngea ascendente. Seu ramos terminais são: 
artéria temporal e artéria maxilar.
Polígono de Willis:
 A vascularização cerebral é formada 
pelas artéria vertebrais direita e esquerda 
e pelas artérias carótidas internas direita 
e esquerda.
 As vertebrais se anastomosam 
originando a Arteria basilar, ela divide em 
duas arterias cerebrais posteriores que 
irrigam a parte posterior da face anterior 
de cada um dos hemisferios cerebrais.
 As arterias carotidas internas em cada 
lado originam uma arteria cerebral 
anterior 
 As arterias cerebrais anteriores se 
comunicam atraves de um ramo entre 
elas que é a arteria comunicante anterior.
 As artérias cerebrais posteriores se 
comunicam com as arteriais carótidas 
internas através das artérias 
comunicantes posteriores.
ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES:
Artéria subclávia (direita ou 
esquerda), logo após o seu início, 
origina a artéria vertebral que vai 
auxiliar na vascularização cerebral, 
descendo em direção a axila recebe 
o nome de artéria axilar, e quando, 
finalmente atinge o braço, seu nome 
muda para artéria braquial (umeral). 
Na região do cotovelo ela emite dois 
ramos terminais que são as artérias 
radial e ulnar que vão percorrer o 
antebraço. Na mão essas duas 
artérias se anastomosam formando 
um arco palmar profundo que 
origina as artérias digitais palmares 
comuns e as artérias metacarpianas 
palmares que vão se anastomosar.
Artéria Aorta – Porção Torácica:
 Viscerais (nutrem os órgãos):
1- Pericárdicos
2- Bronquiais
3- Esofágicos
4- Mediastinais
 Parietais (irrigam a parede dos 
órgãos):
5- Intercostais posteriores
6- Subcostais
7- Frênicas superiores
Artéria Aorta – Porção Abdominal:
 Ao atravessar o hiato 
aórtico do diafragma até 
a altura da quarta 
vértebra lombar, onde 
termina, a aorta é 
representada pela porção 
abdominal.
Artéria Aorta – Porção Abdominal:
Tronco Celíaco:
Ramo Mesentérica Superior:
Ramo Mesentérica Inferior:
Arterias Cólicas:
SISTEMA VENOSO:
 É constituído por tubos chamados de veias que tem 
como função conduzir o sangue dos capilares para o 
coração. As veias, também como as artérias, pertencem 
a grande e a pequena circulação.
 O circuito que termina no átrio esquerdo através das 
quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos 
pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação 
pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através 
das veias cavas e do seio coronário retornando com 
sangue venoso chama-se de grande circulação ou 
circulação sistêmica.
 Veias da circulação pulmonar (ou pequena 
circulação):As veias que conduzem o sangue que 
retorna dos pulmões para o coração após sofrer a 
hematose (oxigenação), recebem o nome de veias 
pulmonares.
 São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, 
uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda 
superior e uma esquerda inferior.
 As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio 
esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias 
segmentares que recolhem sangue arterial dos 
segmentos pulmonares.
 Veias da circulação sistêmica (ou da grande 
circulação): duas grandes veias desembocam no átrio 
direito trazendo sangue venoso para o coração. São 
elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos 
também o seio coronário que é um amplo conduto 
venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue 
venoso quecirculou no próprio coração.
Sistema Venoso:
 Veia Cava Superior: a veia cava 
superior tem o comprimento de cerca 
de 7,5 cm e diâmetro de 2 cm e 
origina-se dos dois troncos 
braquiocefálico (ou veia 
braquiocefálica direita e esquerda).
 Cada veia braquiocefálica é 
constituída pela junção da veia 
subclávia (que recebe sangue do 
membro superior) com a veia jugular 
interna (que recebe sangue da cabeça 
e pescoço).
 Veia Cava Inferior: a veia cava 
inferior é a maior veia do corpo, com 
diâmetro de cerca de 3,5 cm e é 
formada pelas duas veias ilíacas 
comuns que recolhem sangue da 
região pélvica e dos membros 
inferiores.
Seio Coronário e Veias Cardíacas:
O seio coronário é a principal 
veia do coração. Ele recebe 
quase todo o sangue venoso 
do miocárdio. Fica situado no 
sulco coronário abrindo-se no 
átrio direito. É um amplo canal 
venoso para onde drenam as 
veias. Recebe a veia cardíaca 
magma (sulco interventricular 
anterior) em sua extremidade 
esquerda, veia cardíaca média 
(sulco interventricular 
posterior) e a veia cardíaca 
parva em sua extremidade 
direita. Diversas veias 
cardíacas anteriores drenam 
diretamente para o átrio 
direito.
VEIAS DA CABEÇA:
 Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada 
por um sistema de canais intercomunicantes denominados 
seios da dura-máter.
 Seios da dura máter: São verdadeiros túneis escavados 
na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais 
externa das meninges.Estes canais são forrados por 
endotélio.Os seios da dura-máter podem ser divididos em 
seis ímpares e sete pares.
 Seios ímpares : são três relacionados com a calvaria 
craniana e três com a base do crânio.
Seios da Calvaria Craniana:
 Seio Sagital Superior: situa-se na borda superior e 
acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
 Seio Sagital Inferior: ocupa dois terços posteriores da 
borda inferior da parte livre da foice do cérebro.
 Seio Reto: situado na junção da foice do cérebro com a 
tenda do cerebelo.
 Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna 
do cérebro (que é formada pelas veias internas do cérebro) 
e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Veias da Cabeça:
Seios da Base do Crânio:
 Seio Intercavenoso Anterior: liga 
transversalmente os dois seios 
cavernosos. Situado na parte superior 
da sela túrcica, passando diante e por 
cima da hipófise.
 Seio Intercavernoso Posterior: 
paralelo ao anterior, este liga os dois 
seios cavernosos, passando por trás e 
acima da hipófise.
 Plexo Basilar: é um plexo de canais 
venosos que se situa no clivo do 
occipital.
 Este plexo desemboca nos seios 
intercavernoso posterior e petrosos 
inferiores (direito e esquerdo).
Veias cabeça:
 Seios Pares: são situados na base do crânio.
 Seio Esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor 
do osso esfenoide.
 Seio Cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa 
cada lado da sela túrcica.
 Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média 
profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e, 
posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e 
inferior.
 Seio Petroso Superior: estende-se do seio cavernoso até o 
seio transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa 
do temporal.
 Seio Petroso Inferior: origina-se na extremidade posterior 
do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo 
terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
 Seio Transverso: origina-se na confluência dos seios e 
percorre o sulco transverso do osso occipital, até a base 
petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e 
se continua com o seio sigmoide.
 Seio Sigmoide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz 
um verdadeiro “S” na borda posterior da parte petrosa do 
temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular 
interna, após atravessar o forame jugular.
 A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmoide, 
sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame jugular 
para ir desembocar naquela veia.
 Seio Occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-
se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo.
 Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da 
protuberância occipital interna.
Veias cabeça:
 Face: Normalmente as veias tireóidea superior, 
lingual, facial e faríngica se anastomosam 
formando um tronco comum que vai desembocar 
na veia jugular interna.
 O plexo pterigoideo recolhe o sangue do território 
vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de 
todos os dentes, mantendo anastomose com a 
veia facial e com o seio cavernoso.
 Os diversos ramos do plexo pterigoideo se 
anastomosam com a veia temporal superficial, 
para constituir a veia retromandibular.
 Essa veia retromandibular que vai se unir com a 
veia auricular posterior para dar origem à veia 
jugular externa.
 A cavidade orbital é drenada pelas veias 
oftálmicas superior e inferior que vão 
desembocar no seio cavernoso.
 A veia oftálmica superior mantém anastomose 
com o início da veia facial
Veias Pescoço:
 Pescoço: descendo pelo pescoço, 
encontramos quatro pares de veias 
jugulares. Essas veias jugulares têm o 
nome de interna, externa, anterior e 
posterior.
 Veia Jugular Interna: vai se anastomosar 
com a veia subclávia para formar o tronco 
braquiocefálico venoso.
 Veia Jugular Externa: desemboca na 
veia subclávia.
 Veia Jugular Anterior: origina-se 
superficialmente ao nível da região supra-
hioidea e desemboca na terminação da 
veia jugular externa.
 Veia Jugular Posterior: origina-se nas 
proximidades do occipital e desce 
posteriormente ao pescoço para ir 
desembocar no tronco braquiocefálico 
venoso. Está situada profundamente.
VEIAS DO TÓRAX:
 Tórax: encontramos duas exceções principais:
 A primeira se refere ao seio coronário que se abre 
diretamente no átrio direito.A segunda disposição 
venosa diferente é o sistema de ázigos. As veias do 
sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue 
venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome 
o sangue venoso sobe pelas veias lombares 
ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por 
todas as veias intercostais posteriores.
 O sistema de ázigo forma um verdadeiro “H” por 
diante dos corpos vertebrais da porção torácica da 
coluna vertebral.
 O ramo vertical direito do “H” é chamado veia ázigos.
 O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo 
horizontal em dois segmentos, um superior e outro 
inferior.
 O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é 
constituído pela veia hemiázigos, enquanto o 
segmento superior desse ramo recebe o nome de 
hemiázigo acessória.
 O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois 
segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical 
direito.
 Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava 
superior.
Veias do Abdome:
 Abdome: no abdome, há um sistema 
venoso muito importante que recolhe 
sangue das vísceras abdominais para 
transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia 
porta.
 A veia porta é formada pela anastomose 
da veia esplênica (recolhe sangue do 
baço) com a veia mesentérica superior.
 A veia esplênica, antes de se anastomosar 
com a veia mesentérica superior, recebe a 
veia mesentérica inferior.
 Depois de constituída, a veia porta recebe 
ainda as veias gástrica esquerda e 
prepilórica.
 Ao chegar nas proximidades do hilo 
hepático, a veia porta se bifurca em dois 
ramos (direito e esquerdo), penetrando 
assim no fígado.
 No interior do fígado, os ramos da veia 
porta realizam uma verdadeira rede.
 Vão se ramificar em vênulas de calibre 
cada vez menor até a capilarização.
 Em seguida os capilares vão constituindo 
novamente vênulas que se reúnem 
sucessivamente para formar as veias 
hepáticas as quais vão desembocar na 
veia cava inferior.
 A veia gonodal do lado direito vai 
desembocar em um ângulo agudo na veia 
cava inferior, enquanto a do lado 
esquerdo desemboca perpendicularmente 
na veia renal.Sistema Porta-Hepático:
 A circulação porta hepática desvia o 
sangue venoso dos órgãos 
gastrointestinais e do baço para o fígado 
antes de retornar ao coração. A veia 
porta hepática é formada pela união das 
veias mesentérica superior e esplênica. 
A veia mesentérica superior drena 
sangue do intestino delgado e partes do 
intestino grosso, estômago e pâncreas. A 
veia esplênica drena sangue do 
estômago, pâncreas e partes do intestino 
grosso. A veia mesentérica inferior, que 
deságua na veia esplênica, drena partes 
do intestino grosso. O fígado recebe 
sangue arterial (artéria hepática própria) 
e venoso (veia porta hepática) ao 
mesmo tempo. Por fim, todo o sangue 
sai do fígado pelas veias hepáticas que 
deságuam na veia cava inferior.
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES:
 As veias profundas dos membros superiores 
seguem o mesmo trajeto das artérias dos 
membros superiores.
 As veias superficiais dos membros superiores:
 A veia cefálica tem origem na rede de 
vênulas existente na metade lateral da 
região da mão. Em seu percurso 
ascendente ela passa para a face anterior 
do antebraço, a qual percorre do lado 
radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco 
bicipital lateral e depois o sulco 
deltopeitoral e em seguida se aprofunda, 
perfurando a fáscia, para desembocar na 
veia axilar.
 A veia basílica origina-se da rede de 
vênulas existente na metade medial da 
região dorsal da mão. Ao atingir o 
antebraço passa para a face anterior, a 
qual sobe do lado ulnar. No braço percorre 
o sulco bicipital medial até o meio do 
segmento superior, quando se aprofunda e 
perfura a fáscia, para desembocar na veia 
braquial medial.
 A veia mediana do antebraço inicia-se 
com as vênulas da região palmar e sobe 
pela face anterior do antebraço, 
paralelamente e entre as veias cefálica e 
basílica.
 Nas proximidades da área flexora do 
antebraço, a veia mediana do antebraço 
se bifurca, dando a veia mediana cefálica 
que se dirige obliquamente para cima e 
lateralmente para se anastomosar com a 
veia cefálica, e a veia mediana basílica 
que dirige obliquamente para cima e 
medialmente para se anastomosar com a 
veia basílica.
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES:
 As veias profundas dos membros inferiores seguem o 
mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores.
 As Veias Superficiais dos Membros Inferiores:
 Veia Safena Magna: origina-se na rede de vênulas da 
região dorsal do pé, margeando a borda medial desta 
região, passa entre o maléolo medial e o tendão do 
músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e 
da coxa.
 Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva 
para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata 
chamado de hiato safeno.
 A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na 
margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do 
maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face 
posterior da perna até as proximidades da prega de flexão 
do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma 
das veias poplíteas.
 A veia safena parva comunica-se com a veia safena 
magna por intermédio de vários ramos anastomóticos
Sistema:
SISTEMA RESPIRATÓRIO:
 As Vias aeríferas podem ser divididas 
em: NARIZ, FARINGE, LARINGE, 
TRAQUEIA, BRÔNQUIOS e PULMÕES.
 Este sistema é constituído pelos tratos 
(vias) respiratórios superior e inferior. O 
trato respiratório superior é formado por 
órgãos localizados fora da caixa torácica: 
nariz externo, cavidade nasal, faringe, 
laringe e parte superior da traqueia. O 
trato respiratório inferior consiste em 
órgãos localizados na cavidade torácica: 
parte inferior da traqueia, brônquios, 
bronquíolos, alvéolos e pulmões. As 
camadas das pleura e os músculos que 
formam a cavidade torácica também 
fazem parte do trato respiratório 
inferior.O intercâmbio dos gases faz-se 
ao nível dos pulmões, mas para atingi-los 
o ar deve percorrer diversas porções de 
um tubo irregular, que recebe o nome 
conjunto de vias aeríferas
 A função do sistema respiratório é 
facultar ao organismo uma troca de 
gases com o ar atmosférico, 
assegurando permanente concentração 
de oxigênio no sangue, necessária para 
as reações metabólicas, e em 
contrapartida servindo como via de 
eliminação de gases residuais, que 
resultam dessas reações e que são 
representadas pelo gás carbônico.
Nariz:
 O nariz é uma protuberância situada no centro 
da face, sendo sua parte exterior denominada 
nariz externo e a escavação que apresenta 
interiormente conhecida por cavidade nasal.
 O nariz externo tem a forma de uma pirâmide 
triangular de base inferior e cuja a face posterior 
se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
 As faces laterais do nariz apresentam uma 
saliência semilunar que recebe o nome de asa 
do nariz.
 O ar entra no trato respiratório através de duas 
aberturas chamadas Narinas. Em seguida, flui 
pelas cavidades nasais direita e esquerda, que 
estão revestidas por mucosa respiratória. O 
septo nasal separa essas duas cavidades. Os 
pelos do interior das narinas filtram grandes 
partículas de poeira que podem ser inaladas. 
Além disso, a cavidade nasal contêm células 
receptoras para o olfato.
 A cavidade nasal é a escavação que 
encontramos no interior do nariz, ela é 
subdividida em dois compartimentos um direito e 
outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de 
um orifício anterior que é a Narina e um 
posterior denominado Coana. As Coanas fazem 
a comunicação da cavidade nasal com a faringe. 
É na cavidade nasal que o ar torna-se 
condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e 
aquecido.
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as Conchas 
Nasais (cornetos) que são divididas em Superior, Média e Inferior:
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso 
frontal, ossos nasais e maxilares.
A cavidade nasal contêm várias aberturas de 
drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é 
drenado.
Os Seios Paranasais: compreendem os 
Seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
Faringe:
 A Faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se 
para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das 
cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua 
parede é composta de músculos esqueléticos e revestida 
de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem 
de ar e alimento.A faringe é dividida em três regiões 
anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.
 A porção superior da faringe, denominada parte nasal 
ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas 
com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e 
com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a 
faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por 
sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade 
média timpânica do ouvido.
A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se 
atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o 
nível do hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com 
a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o 
alimento.
 A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso 
hioide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e 
anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a 
parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória 
e também uma via digestória.
Laringe: 
➢ A laringe é um órgão curto que conecta a 
faringe com a traqueia. Ela se situa na 
linha mediana do pescoço, diante da 
quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.
A Laringe tem três Funções:
 Atua como passagem para o ar durante a 
respiração 
 Produz som, ou seja , a voz (por esta 
razão é chamada de caixa de voz)
 Impede o alimento e objetos estranhos 
entrem nas estruturas respiratorias 
(traqueia)
➢ A laringe desempenha função na 
produção de som, que resulta na 
fonação. Na sua superfície interna, 
encontramos uma fenda antero-posterior 
denominada vestíbulo da laringe, que 
possui duas pregas: prega vestibular 
(cordas vocais falsas) e prega vocal(cordas vocais verdadeiras).
Laringe:
A Laringe é uma estrutura triangular 
constituída principalmente de 
cartilagens, músculos e ligamentos.
A parede da laringe é composta de 
nove peças de cartilagens. Três são 
ímpares (Cartilagem Tireóidea, 
Cricoidea e Epiglótica) e três são 
pares (Cartilagem Aritenoidea, 
Cuneiforme e Corniculada).
A Cartilagem Tireóidea consiste de 
cartilagem hialina e forma a parede 
anterior e lateral da laringe, é maior 
nos homens devido à influência dos 
hormônios durante a fase da 
puberdade. As margens posteriores 
das lâminas apresentam 
prolongamentos em formas de 
estiletes grossos e curtos, 
denominados cornos superiores e 
inferiores.
Laringe:
 A Cartilagem Cricoide localiza-se logo 
abaixo da cartilagem tireoide e antecede 
a traqueia.
 A Epiglote se fixa no osso hioide e na 
cartilagem tireoide. A epiglote é uma 
espécie de “porta” para o pulmão, onde 
apenas o ar ou substâncias gasosas 
entram e saem dele. Já substâncias 
líquidas e sólidas não entram no pulmão, 
pois a epiglote fecha-se e este dirige-se 
ao esôfago.
 A Cartilagem Aritenoide articula-se com 
a cartilagem cricoide, estabelecendo uma 
articulação do tipo diartrose. As 
cartilagens aritenoides são as mais 
importantes, porque influenciam as 
posições e tensões das pregas vocais 
(cordas vocais verdadeiras).
 A Cartilagem Corniculada situa-se 
acima da cartilagem aritenoide.
 A Cartilagem Cuneiforme é muito 
pequena e localiza-se anteriormente à 
cartilagem corniculada correspondente, 
ligando cada aritenoide à epiglote.
Traquéia:
 A Traquéia é um tubo de 10 a 12,5 cm de 
comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Constitui 
um tubo que faz continuação à laringe, 
penetra no tórax e termina se bifurcando 
nos 2 brônquios principais. Ela se situa 
medianamente e anterior ao esôfago, e 
apenas na sua terminação, desvia-se 
ligeiramente para a direita.
 O arcabouço da traqueia é constituído 
aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos 
incompletos para trás, que são 
denominados cartilagens traqueais.
 Internamente a traqueia é forrada por 
mucosa, onde abundam glândulas, e o 
epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de 
mucosidades e corpos estranhos.
 Inferiormente a traqueia se bifurca, dando 
origem aos 2 brônquios principais:direito e 
esquerdo.
 A parte inferior da junção dos brônquios 
principais é ocupada por uma saliência 
antero-posterior que recebe o nome de 
carina da traqueia, e serve para acentuar a 
separação dos 2 brônquios.
Brônquios:
 Os Brônquios principais fazem a ligação da traqueia com 
os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. 
A traqueia e os brônquios extrapulmonares são 
constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, 
tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas.
 O Brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e 
mais largo do que o esquerdo. Como a traqueia, os 
brônquios principais contém anéis de cartilagem 
incompletos.
 Os brônquios principais entram nos pulmões na região 
chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, 
os brônquios principais subdividem-se nos Brônquios 
Lobares.
 Os brônquios lobares subdividem-se em Brônquios 
Segmentares, cada um destes distribuindo-se a um 
segmento pulmonar.
 Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada 
vez menores denominados Bronquíolos. As paredes dos 
bronquíolos contém músculo liso e não possuem 
cartilagem.
 Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a 
minúsculos túbulos denominados Ductos Alveolares.
 Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com 
forma de uva chamados Alvéolos.
 Os Alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem 
o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve 
cada alvéolo.
 A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de 
carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmona
PULMÕES:
Os pulmões são órgãos essenciais 
na respiração. São duas vísceras 
situadas uma de cada lado, no 
interior do tórax e onde se dá o 
encontro do ar atmosférico com o 
sangue circulante, ocorrendo então, 
as trocas gasosas (HEMATOSE). 
Eles estendem-se do diafragma até 
um pouco acima das clavículas e 
estão justapostos às costelas.O 
pulmão direito é o mais espesso e 
mais largo que o esquerdo. Ele 
também é um pouco mais curto pois 
o diafragma é mais alto no lado 
direito para acomodar o fígado. O 
pulmão esquerdo tem uma 
concavidade que é a incisura 
cardíaca.Cada pulmão têm uma 
forma que lembra uma pirâmide com 
um ápice, uma base, três bordas e 
três faces
Pulmões:
 Ápice do Pulmão: Está voltado 
cranialmente e tem forma 
levemente arredondada. 
Apresenta um sulco percorrido 
pela artéria subclávia, 
denominado sulco da artéria 
subclávia. No corpo, o ápice do 
pulmão atinge o nível da 
articulação esterno-clavicular
 Base do Pulmão: A base do 
pulmão apresenta uma forma 
côncava, apoiando-se sobre a 
face superior do diafragma. A 
concavidade da base do 
pulmão direito é mais profunda 
que a do esquerdo (devido à 
presença do fígado).
 Margens do Pulmão: Os 
pulmões apresentam três 
margens: 
uma Anterior, uma Posterior e 
uma Inferior.
 Bordas do Pulmão: A borda 
anterior é delgada e estende-
se à face ventral do coração. A 
borda anterior do pulmão 
esquerdo apresenta uma 
incisura produzida pelo 
coração, a incisura cardíaca. A 
borda posterior é romba e 
projeta-se na superfície 
posterior da cavidade torácica. 
A borda inferior apresenta duas 
porções: (1) uma que é 
delgada e projeta-se no 
recesso costofrênico e (2) outra 
que é mais arredondada e 
projeta-se no mediastino
Pulmões:
 Peso: Os pulmões tem em média o peso 
de 700 gramas.
 Altura: Os pulmões tem em média a 
altura de 25 centímetros.
 Faces: O pulmão apresenta três faces:
 a) Face Costal (face lateral): é a face 
relativamente lisa e convexa, voltada para 
a superfície interna da cavidade torácica.
 b) Face Diafragmática (face inferior): é 
a face côncava que assenta sobre a 
cúpula diafragmática.
 c) Face Mediastínica (face medial): é a 
face que possui uma região côncava 
onde se acomoda o coração. 
Dorsalmente encontra-se a região 
denominada hilo ou raiz do pulmão.
Pulmões:
 Face Costal (face lateral): é a face 
relativamente lisa e convexa, voltada 
para a superfície interna da cavidade 
torácica.
 Face Diafragmática (face inferior): é a 
face côncava que assenta sobre a cúpula 
diafragmática.
 Face Mediastínica (face medial): é a 
face que possui uma região côncava 
onde se acomoda o coração. 
Dorsalmente encontra-se a região 
denominada hilo ou raiz do pulmão.
 Divisão: Os pulmões apresentam 
características morfológicas diferentes.
 O Pulmão Direito apresenta-se 
constituído por três lobos divididos por 
duas fissuras. Uma fissura obliqua que 
separa lobo inferior dos lobos médio e 
superior e uma fissura horizontal, que 
separa o lobo superior do lobo médio.
 O Pulmão Esquerdo é dividido em um 
lobo superior e um lobo inferior por uma 
fissura oblíqua. Anteriormente e 
inferiormente o lobo superior do pulmão 
esquerdo apresenta uma estrutura que 
representa resquícios do 
desenvolvimento embrionário do lobo 
médio, a língula do pulmão.
 Cada lobo pulmonar é subdividido em 
segmentos pulmonares, que constituem 
unidades pulmonares completas, 
consideradas autônomas sob o ponto de 
vista anatômico.
 Pulmão Direito:
 Lobo Superior: apical, anterior e 
posterior
Lobo Médio: medial e lateral
Lobo Inferior: apical (superior), basal 
anterior, basal posterior, basal medial e 
basal lateral
 Pulmão Esquerdo:
 Lobo Superior: apicoposterior, anterior, 
lingular superior e lingular inferior
 Lobo Inferior: apical (superior), basal 
anterior, basal posterior, basal medial e 
basal lateral
Pleuras:
 A superfície externa de cada pulmão e 
a parede interna da caixa torácica são 
revestidos por uma membrana serosadupla, chamada pleura. A membrana 
na superfície externa de cada 
pulmão é denominada Pleura 
Visceral, e a que reveste a parede da 
cavidade torácica é chamada Pleura 
Parietal.
 Entre as Pleuras visceral e parietal
encontra-se um pequeno 
espaço, a Cavidade Pleural, 
que contém pequena quantidade 
de líquido lubrificante, secretado 
pelas túnicas. Esse líquido reduz 
o atrito entre as túnicas, 
permitindo que elas deslizem 
facilmente uma sobre a outra, 
durante a respiração.
Hilo do Pulmão:
A região do Hilo localiza-se na face 
mediastinal de cada pulmão sendo 
formado pelas estruturas que 
chegam e saem dele, onde temos: 
os Brônquios Principais, Artérias 
Pulmonares, Veias Pulmonares, 
Artérias e Veias Bronquiais e 
Vasos Linfáticos.
Os brônquios ocupam posição 
caudal e posterior, enquanto que as 
veias pulmonares são inferiores e 
anteriores. A artéria pulmonar ocupa 
uma posição superior e mediana em 
relação a essas duas estruturas. A 
raiz do pulmão direito encontra-se 
dorsalmente disposta à veia cava 
superior. A raiz do pulmão esquerdo 
relaciona-se anteriormente com o 
Nervo Frênico. Posteriormente 
relaciona-se com o Nervo Vago.
Sistema: 
SISTEMA DIGESTÓRIO:
Sistema Digestório:
 O trato digestório e os órgãos anexos constituem 
o sistema digestório. O trato digestório é um tubo 
oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, 
sendo também chamado de canal alimentar ou 
trato gastrintestinal. As estruturas do trato 
digestório incluem: Boca, faringe, esôfago, 
estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e 
ânus.
 O comprimento do trato gastrintestinal, medido 
no cadáver, é de cerca de 9 m. Na pessoa viva é 
menor porque os músculos ao longo das paredes 
dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o 
tônus.
 Os órgãos digestório acessórios são os 
Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o 
Fígado, Vesícula Biliar e o Pâncreas. Os 
dentes auxiliam no rompimento físico do alimento 
e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. 
Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca 
entram em contato direto com o alimento. 
Produzem ou armazenam secreções que 
passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na 
decomposição química do alimento.
 O trato gastro intestinal é um tubo longo e 
sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento 
desde a extremidade cefálica (cavidade oral) até 
a caudal (ânus).
Funções:
 1- Destina-se ao aproveitamento pelo 
organismo, de substâncias estranhas 
ditas alimentares, que asseguram a 
manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química 
das macromoléculas alimentares 
ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) 
em moléculas de tamanhos e formas 
adequadas para serem absorvidas pelo 
intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, 
água e sais minerais da luz intestinal para 
os capilares sanguíneos da mucosa do 
intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares 
não digeridos e não absorvidos 
juntamente com restos de células 
descamadas da parte do trato gastro 
intestinal e substâncias secretadas na luz 
do intestino.
Funções:
Mastigação: Desintegração parcial 
dos alimentos, processo mecânico e 
químico.
Deglutição: Condução dos 
alimentos através da faringe para o 
esôfago.
 Ingestão: Introdução do alimento no 
estômago.
Digestão: Desdobramento do 
alimento em moléculas mais 
simples.
Absorção: Processo realizado 
pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de 
substâncias não digeridas do trato 
gastro intestinal.
Trato gastro intestinal:
BOCA, FARINGE, ESÔFAGO, ESTÔMAGO, INTESTINO 
DELGADO, INTESTINO GROSSO, RETO e ÂNUS.
Órgãos Anexos:
Glândulas Parótidas.
Glândulas Submandibulares.
Glândulas Sublinguais
Fígado 
Pâncreas.
BOCA:
 A Boca também referida como Cavidade Oral ou 
Bucal é formada pelas bochechas (formam as paredes 
laterais da face e são constituídas externamente por 
pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro 
(parede superior) e mole (parede posterior) e pela 
língua (importante para o transporte de alimentos, 
sentido do gosto e fala). O palato mole se estende 
posteriormente na cavidade bucal como a úvula, que é 
uma estrutura com forma de letra V e que está 
suspensa na região superior e posterior da cavidade 
bucal.
 A Cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e 
preparado para a digestão no estômago e intestino 
delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a 
saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a 
formação de um bolo alimentar controlável. A 
deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da 
boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da 
cavidade da boca para a faringe – a parte expandida 
do trato digestório – onde ocorra a fase automática da 
deglutição.
 A Cavidade da boca consiste em duas partes: o 
vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O 
vestíbulo da boca é o espaço semelhante a uma fenda 
entre os dentes e a gengiva e os lábios e as 
bochechas. A cavidade própria da boca é o espaço 
entre os arcos dentais superior e inferior. É limitada 
lateral e anteriormente pelos arcos alveolares 
maxilares e mandibulares que alojam os dentes. O teto 
da cavidade da boca é formado pelo palato. 
Posteriormente, a cavidade da boca se comunica com 
a parte oral da faringe. Quando a boca está fechada e 
em repouso, a cavidade da boca é completamente 
ocupada pela língua
Dentes:
 Os dentes são estruturas cônicas, 
duras, fixadas nos alvéolos da 
mandíbula e maxila que são usados 
na mastigação e na assistência à fala.
Crianças têm 20 dentes decíduos 
(primários ou de leite). Adultos 
normalmente possuem 32 dentes 
secundários. Na época em que a 
criança está com 2 anos de idade, 
provavelmente já estará com um 
conjunto completo de 20 dentes de 
leite. Quando um adulto jovem já está 
com algo entre 17 e 24 anos de idade, 
geralmente está presente em sua 
boca um conjunto completo de 32 
dentes permanentes.
Língua:
 A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um 
importante órgão da fala, além de auxiliar na 
mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se 
no soalho da boca, dentro da curva do corpo da 
mandíbula.
 A raiz é a parte posterior, por onde se liga ao osso 
hioide pelos músculos hioglosso e genioglosso e pela 
membrana glossioidea; à epiglote, por três pregas da 
mucosa; ao palato mole, pelos arcos palato-glossos, 
e a faringe, pelos músculos constritores superiores 
da faringe e pela mucosa.
 O ápice é a extremidade anterior, um tanto 
arredondada, que se apóia contra a face lingual dos 
dentes incisivos inferiores.
 A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da 
boca e a língua na linha mediana que forma uma 
prega vertical nítida, o frênulo da língua.
 No dorso da língua encontramos um sulco mediano 
que divide a língua em metades simétricas. Nos 2/3 
anteriores do dorso da língua encontramos as papilas 
linguais. Já no 1/3 posterior encontramos numerosas 
glândulas mucosas e folículos linfáticos (tonsila 
lingual).
 Papilas Linguais – são projeções do cório, 
abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores da 
língua, dando a essa região uma aspereza 
característica. Os tipos de papilas são: papilas 
valadas, fungiformes, filiformes e simples.
Língua: Músculos da Língua: a língua é 
dividida em metades por um septo 
fibroso mediano que se estende por 
todo o seu comprimento e se fixa 
inferiormente no osso hioide. Em 
cada metade há dois conjuntos de 
músculos, extrínsecos e 
intrínsecos.
 Os Músculos Extrínsecos são: 
Genioglosso, Hioglosso, 
Condroglosso, Estiloglosso e 
Palatoglosso.
 Os Músculos Intrínsecos são: 
Longitudinal Superior, Longitudinal 
Inferior, Transverso e Vertical.
FARINGE:
 A Faringe é um tubo que se estende da 
boca até o esôfago.
 A Faringe apresenta suas paredes muito 
espessas devido ao volume dos 
músculos que a revestem externamente, 
por dentro, o órgão é forrado pela 
mucosa faríngea, um epitélio liso, que 
facilitaa rápida passagem do alimento.
 O movimento do alimento, da boca para 
o estômago, é realizado pelo ato da 
deglutição. A deglutição é facilitada pela 
saliva e muco e envolve a boca, a 
faringe e o esôfago.
Três estágios:
1. Voluntário: no qual o bolo 
alimentar é passado para a parte 
oral da faringe.
2. Faríngeo: passagem involuntária 
do bolo alimentar pela faringe 
para o esôfago.
3. Esofágico: passagem involuntária 
do bolo alimentar pelo esôfago 
para o estômago.
Limites da Faringe:
Superior – corpo do esfenoide e porção basilar do osso occipital
Inferior – esôfago
Posterior – coluna vertebral e fáscia dos músculos longo do 
pescoço e longo da cabeça
Anterior – processo pterigoideo, mandíbula, língua, osso hioide e 
cartilagens tireoide e cricoide
Lateral – processo estiloide e seus músculos
A faringe pode ainda ser dividida em três partes: nasal (Nasofaringe), 
oral (Orofaringe) e laríngea (Laringofaringe).
Parte Nasal – situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se 
diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre 
aberta. Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das 
coanas. Na parede posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenoide em 
crianças).
Parte Oral – estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede 
lateral encontra-se a tonsila palatina.
Parte Laríngea – estende-se do osso hioide à cartilagem cricoide. De cada 
lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme
Faringe:
 A Faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e 
digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o 
alimento da garganta para o esôfago, um longo tubo que 
se esvazia no estômago. Durante a deglutição, o 
alimento normalmente não pode entrar nas vias nasal e 
respiratória em razão do fechamento temporário das 
aberturas dessas vias. Assim durante a deglutição, o 
palato mole move-se em direção a abertura da parte 
nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando 
a traqueia move-se para cima e permite a uma prega de 
tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via 
respiratoria.
 O movimento da laringe também simultaneamente puxa 
as cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte 
laríngea da faringe e o esôfago. O bolo alimentar passa 
pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em 1-2 
segundos.
ESÔFAGO:
 O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se 
estende entre a faringe e o estômago. Se localiza 
posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª 
vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura 
chamada hiato esofágico e termina na parte superior do 
estômago. Mede cerca de 25 centímetros de 
comprimento.
 A presença de alimento no interior do esôfago estimula a 
atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se 
para o estômago.
 As contrações são repetidas em ondas que empurram o 
alimento em direção ao estômago. A passagem do 
alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago 
leva 4 – 8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos 
passam cerca de 1 segundo.
 Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para 
o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação 
de queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo 
estomacal.
 O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter 
esofágico inferior (localizado na parte superior do 
esôfago) não se fecha adequadamente após o alimento 
ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a 
parte inferior do esôfago.
O esôfago é formado por Três porções:
 Porção Cervical: porção 
que está em contato íntimo 
com a traqueia.
 Porção Torácica: é a 
porção mais importante, 
passa por trás do brônquio 
esquerdo (mediastino 
superior, entre a traqueia e a 
coluna vertebral).
 Porção Abdominal: 
repousa sobre o diafragma e 
pressiona o fígado, 
formando nele a impressão 
esofágica.
ESTÔMAGO:
 O estômago está situado no abdome, logo abaixo 
do diafragma, anteriormente ao pâncreas, 
superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. 
É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago 
está localizado no quadrante superior esquerdo do 
abdome (Ver quadrantes abdominais no menu 
principal), entre o fígado e o baço.
 O estômago é o segmento mais dilatado do tubo 
digestório, em virtude dos alimentos 
permanecerem nele por algum tempo, necessita 
ser um reservatório entre o esôfago e o intestino 
delgado.
 A forma e posição do estômago são muito variadas 
de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra 
para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, 
a cada expiração e por isso não pode ser descrita 
como típica.
 O estômago é divido em 4 áreas (regiões) 
principais: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro.
Estômago:
 O fundo, que apesar do nome, situa-
se no alto, acima do ponto onde se 
faz a junção do esôfago com o 
estômago.
 O corpo representa cerca de 2/3 do 
volume total.
 Para impedir o refluxo do alimento 
para o esôfago, existe uma válvula 
(orifício de entrada do estômago –
óstio cárdico ou orifício esofágico 
inferior), a Cárdia, situada logo acima 
da curvatura menor do estômago. É 
assim denominada por estar próximo 
ao coração.
 Para impedir que o bolo alimentar 
passe ao intestino delgado 
prematuramente, o estômago é 
dotado de uma poderosa válvula 
muscular, um esfíncter 
chamado Piloro (orifício de saída do 
estômago – óstio pilórico).
Pouco antes da válvula pilórica 
encontramos uma porção 
denominada antro-pilórica.
 O estômago apresenta ainda duas 
partes: a Curvatura Maior (margem 
esquerda do estômago) e 
a Curvatura Menor (margem direita 
do estômago).
Funções Digestivas do Estômago:
 Digestão do alimento
 Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido 
hidroclorídric
 Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco.o como substâncias 
mais importantes.
 Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e 
entregue ao intestino delgado.
 Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.
INTESTINO DELGADO:
 A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção 
ileocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão 
indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, 
portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece 
grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas 
pregas circulares, vilosidades e microvilosidades.
 O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar 
entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é 
de 9 metros).
 O intestino delgado, que consiste em Duodeno, Jejuno e Íleo, estende-se do piloro até a 
junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
 Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu 
comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única 
porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério.
Intestino Delgado:
 Apresenta 4 partes:
1-)Parte Superior ou 1ª porção – origina-se no piloro e estende-se até o colo da vesícula biliar.
2-)Parte Descendente ou 2ª porção – é desperitonizada e encontramos a chegada de dois Ductos:
Ducto Colédoco – provêm da vesícula biliar e do fígado (bile)
Ducto Pancreático – provêm do pâncreas (suco ou secreção pancreática)
3-)Parte Horizontal ou 3ª porção
4-) Parte Ascendente ou 4ª porção
 Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre 
que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais 
espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
 Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este

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