Buscar

REPÚBLICA VELHA

Prévia do material em texto

reREPÚBLICAVELHA
1985-2002
1964 -1985
1950-1964
1930-1940
1889-1930
1500 -1889
A saúde pública no período da República Velha (1889 a 1930) está associada as tentativas de promover a saúde coletiva, uma vez que a imigração trouxe consigo muitas doenças e não existiam políticas públicas de saúde.
Durante o governo do presidente Rodrigues Alves (1902-1906), o Rio de Janeiro passou por uma profunda remodelação urbana, destinada a tornar a cidade o reflexo do Brasil republicano moderno. Além da desapropriação e da demolição de cortiços para a abertura de novos espaços, intervenções conhecidas como “o Bota-Abaixo”, foram tomadas importantes medidas de higienização.
Para auxiliá-lo em seu projeto modernizador, em 1903 Pereira Passos, prefeito do Rio de Janeiro, nomeou Oswaldo Cruz, sanitarista renomado que trazia no currículo passagem pelo Instituto Pasteur, na França, diretor geral de Saúde Pública. Oswaldo Cruz tinha problemas graves a enfrentar: a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Para combater essas doenças, agiu no sentido de exterminar seus vetores, o mosquito, no caso da febre amarela, e os ratos, no caso da peste. Para o combate ao mosquito transmissor da febre, foram postos em ação guardas “mata-mosquitos” que visitavam as casas em várias regiões da cidade, muitas vezes acompanhados por soldados da polícia. O combate aos ratos foi associado à intensificação da limpeza pública. Para o controle da varíola, foi aprovada uma lei que, visando à vacinação em massa da população, tornou a vacina obrigatória.
O governo estabeleceu pontos de vacinação, mas esses não foram procurados pela população. Esse fato, levou as autoridades a instituir a obrigatoriedade da vacinação, desencadeando uma revolta por parte do povo, visto que, não havia a comprovação da eficácia dela. 
A obrigatoriedade da vacinação gerou um movimento intitulado “A revolta da Vacina”. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e contra os serviços públicos prestados. Esse movimento, fez com a lei que estabelecia obrigatoriedade da vacinação fosse anulada. 
Fora as campanhas sanitárias lideradas por Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Belisário Penna, entre outros, grosso modo a política estatal até os anos 1930 foi conduzida da seguinte maneira: de um lado, ações voltadas para a prevenção, o ambiente e a coletividade (saúde pública); do outro, o indivíduo. Tal contexto provocava uma situação perversa: os abastados eram atendidos por médicos particulares; os que não podiam pagar e os indigentes dependiam da caridade alheia, ou eram assistidos pelas casas de filantropia e misericórdia. Com o avanço da industrialização e a promulgação da Lei Eloy Chaves, em 1923, que instituiu as caixas de aposentadorias e pensões (Caps.), começaram a proliferar as “caixas” por categorias de trabalhadores, vinculadas a grandes empresas, públicas e privadas. Estas forneciam serviços de assistência médica e seguridade social aos funcionários e seus dependentes, em troca de contribuições mensais.
Uma breve história da saúde pública na República (cafehistoria.com.br)
A primeira república velha (1889 - 1930) - Portal Educação (portaleducacao.com.br)
Aula_2_-_historia_politicas_de_saude.pdf (uff.br)
Revista-RICADI-COM-ISSN.pdf (urisaoluiz.com.br)
República Velha: resumo, características e exercícios - Brasil Escola (uol.com.br)
O início das políticas públicas para a saúde no Brasil: da República Velha à Era Vargas (uol.com.br)
Revolta da Vacina | Atlas Histórico do Brasil - FGV

Continue navegando