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Lista AVP1 – Mecânica dos Solos II 1- A ruptura é um estado de tensão arbitrário, sendo definido na curva tensão x deformação dependendo do critério de fratura escolhido. Independentemente do critério de ruptura, geralmente, o conceito de “Envoltória de Ruptura” (ou resistência), que define a posição geométrica do estado de tensão na fratura. Portanto, o estado de tensão inferior ao estado da envoltória corresponde a condições de estabilidade. A área acima dessa envoltória corresponde a estados de tensão impossíveis de ocorrer. Alguns critérios de ruptura são os seguintes: Critério de Mohr, Rankine e Tresca. 2- A resistência ao cisalhamento é função de dois componentes: Embricamento ou “Interlocking” e a Resistência entre Partículas: coesão e atrito interno. 3- Critério de Mohr-Coulomb. 4- O ensaio de cisalhamento direto é o mais antigo procedimento para a determinação da resistência ao cisalhamento dos solos e se baseia diretamente no critério de Mohr-Coulomb. O ensaio consiste na imposição de um plano de ruptura em uma amostra prismática. A amostra é colocada em uma caixa bipartida, onde se aplica a força normal (N), constante, e uma força “T” no sentido paralelo ao plano de cisalhamento da amostra, o que implicará na atuação de uma tensão cisalhante (t), que será responsável pela ruptura. As principais vantagens desse ensaio se dão pela sua simplicidade e facilidade de execução. Já as desvantagens a serem apontadas, são: a imposição de uma superfície de ruptura, principalmente em solos homogêneos; o solo não rompe segundo o plano de maior fraqueza, mas ao longo do plano horizontal “xx”; a ruptura ocorre em um plano pré-determinado; não permite a determinação de parâmetros de deformabilidade do solo e a obtenção dos valores da pressão neutra; a impossibilidade de controle da drenagem no corpo-de-prova; as tensões normal e cisalhante são determinadas exclusivamente no plano, horizontal, aonde ocorre a ruptura. Já o ensaio de compressão triaxial, é o mais comum e versátil para a determinação das propriedades de tensão-deformação e resistência dos solos em laboratório, por sua condição de aparelhagem. Consiste na aplicação de um estado hidrostático de tensões e de um carregamento axial sobre um corpo de prova cilíndrico do solo. Para isto, o corpo de prova é colocado dentro de uma câmara de ensaio, e é envolto por uma membrana de borracha. A câmara é cheia de água, à qual se aplica uma pressão, chamada pressão confinante, que atua em todas as direções, inclusive na direção vertical. O corpo de prova fica sob um estado hidrostático de tensões. O carregamento axial é feito por meio da aplicação de uma força crescente no pistão que penetra na câmara, onde é chamado de ensaio de deformação controlada. Suas vantagens: são capazes de garantir uma impermeabilização total da amostra, o controle absoluto da drenagem e a medição do valor da pressão neutra; o conhecimento do estado de tensões da amostra em qualquer plano, podendo ser acompanhado durante todo o ensaio; o equipamento é mais versátil, podendo ser adaptável às exigências especiais; e o plano de ruptura não é pré- determinado. Já as desvantagens: custo relativamente elevado; a não uniformidade de tensão, deformação, poropressão e variação de volume ao longo da amostra. 5- O índice de vazios críticos de uma areia se dá quando a deformação volumétrica se torna nula. Em outras palavras, é aquele em que a areia sofre deformação sem variar mais de volume, chegando ao seu rompimento. O índice de vazios crítico não é uma característica do material, pois depende da tensão confinante a que ela está submetida, ou seja, quanto maior a tensão confinante, haverá uma maior compressão ou menor dilatação, assim como, terá o menor índice de vazios crítico. Quando se aumenta a pressão confinante, no caso de areias fofas, a diminuição de volume é maior e, no caso de areias compactas, o aumento de volume não é tão grande. Portanto, indicam que as pressões confinantes distintas correspondem diferentes índices de vazios críticos. Quando uma areia se encontra com índice de vazios inferior ao índice de vazios crítico, ela tende a se dilatar. Essa dilatação, no caso de haver drenagem, faz-se acompanhada de penetração de água nos vazios, e não houver tempo para que isto ocorra, a água fica sob uma pressão neutra negativa (de sucção), do que resulta um aumento da tensão efetiva e, consequentemente, um aumento de resistência. Quando ela se encontra com esse índice de vazios inferior ao crítico, a areia é considera uma areia compacta. 7- Empuxo ativo: é o esforço horizontal causado pelo solo sobre a estrutura de contenção, em outras palavras, quando o solo exerce esforço contra o muro. Empuxo passivo: é o esforço horizontal causado pela estrutura sobre o solo, parafraseando, é quando o muro exerce esforço sobre o solo. Ex: ponte em arco. Em repouso: é quando não há movimento no solo, ou seja, não há nem empuxo ativo nem passivo atuando. Temos como exemplo de empuxo ativo: muro de gabião ou de alvenaria de pedras. Já de empuxo passivo, temos como exemplo a ponte em arco. Ademais, há exemplos que em determinadas obras, a interação solo-estrutura pode englobar simultaneamente as duas categorias referidas, como é o caso do muro cais-ancorado, na qual se tem pressões ativas e passivas. pO datur de uG Pw, Jamo> : (ew (C):, antfGo . ta Dadlo6.25a, O-JCOKpa C35 0. tqu JO R 0= 09,3 035 05,95 JoS05 A13 05 45 R- 33 J0 35 Jntod, vmo U- Jl2, 46 JOs.5. 3ap y:J12 46 JI2,46- K.03 O3 -Jl246-31.J0 8-45,J6 KPa nnundo o diwco : O3 J0-0,7 2o 3 JO: 75J6 u 09,3 R 0- 54,65° 4 J44,36 Ypa a pou umpuxo atwo de 0 30-033 hm K.Y E-J9008 Kul 6:33. 18. ponko d pkuuao . 4 6 m
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