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Como Montar uma Clínica de Cuidados para os Pés (1)

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Como montar
uma clínica de
cuidados para os
pés
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Dayane Rabelo
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
A
presentação / A
presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
atéria Prim
a/M
ercadoria / O
rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação /
C
anais de D
istribuição / Investim
ento / C
apital de G
iro / C
ustos / D
iversificação/A
gregação de Valor /
D
ivulgação / Inform
ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
 G
eral / N
orm
as Técnicas /
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Sumário
11. Apresentação ........................................................................................................................................
22. Mercado ................................................................................................................................................
63. Localização ...........................................................................................................................................
84. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................
115. Estrutura ...............................................................................................................................................
146. Pessoal .................................................................................................................................................
187. Equipamentos .......................................................................................................................................
228. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................
249. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................
2610. Automação ..........................................................................................................................................
2711. Canais de Distribuição ........................................................................................................................
2812. Investimento ........................................................................................................................................
3113. Capital de Giro ....................................................................................................................................
3214. Custos .................................................................................................................................................
3515. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................
3616. Divulgação ..........................................................................................................................................
3717. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................
3918. Eventos ...............................................................................................................................................
4319. Entidades em Geral ............................................................................................................................
4520. Normas Técnicas ................................................................................................................................
5221. Glossário .............................................................................................................................................
5522. Dicas de Negócio ................................................................................................................................
5823. Características ....................................................................................................................................
6324. Bibliografia ..........................................................................................................................................
6625. Fonte ...................................................................................................................................................
6726. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
atéria Prim
a/M
ercadoria / O
rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação /
C
anais de D
istribuição / Investim
ento / C
apital de G
iro / C
ustos / D
iversificação/A
gregação de Valor /
D
ivulgação / Inform
ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
 G
eral / N
orm
as Técnicas /
Sumário
6727. Soluções Sebrae .................................................................................................................................
6728. Sites Úteis ...........................................................................................................................................
6729. URL .....................................................................................................................................................
A
presentação / A
presentação
1. Apresentação
Oferece serviços de estética e bem-estar, além de trabalhar com a saúde dos pés. O
mercado acompanha a evolução do setor de beleza, em franca expansão.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
Assim como respirar, por ser tão instintivo e natural, não percebemos a complexidade
envolvida no ato diário de caminhar. No entanto, qualquer passo mobiliza 650
músculos e 80% dos ossos do corpo humano. E o maior responsável pela tarefa é o
nosso pé, um membro anatômico de suporte e deslocamento, composto por 26 ossos,
33 articulações, 107 ligamentos e 19 músculos. Em passos largos, saltos e corridas,
esta estrutura magnífica chega a suportar cinco ou seis vezes o peso total do
indivíduo. Sua intensa utilização ao longo do tempo, sem o devido cuidado e
preservação, pode provocar calos, calosidades, fissuras, infecções, unhas encravadas,
verrugas, bolhas e micoses. Sapatos inadequados, intensidade na prática de esportes,
salto alto e falta de higiene são os principais agentes causadores de problemas.
Com o intuito de estudar a anatomia e patologia deste órgão vital para o ser humano,
surgiu a podologia – termo formado do prefixo grego “podos” (pé) e do sufixo “logos”
(estudo). A prática existe desde 54 d.C, quando o soldado Cayus removia e tratava os
calos da mulher do imperador romano Nero. Inscrições e desenhos egípcios também
reproduziam um calista cuidando de suas pacientes. Na França, no reinado de Luís
XIV no século XVIII, surgiram os primeirosquirópodos – a primeira espécie de
pedicuria. Durante o século XX, foram inventados alguns instrumentos por pedicuros
para tratar os pés, tais como canivetes e navalhas para desgastar calos, cacos de
vidro para raspar unhas e penas de pato para desencravar unhas.
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ercado
Atualmente, as clínicas de cuidados para os pés atuam na investigação, prevenção e
prognóstico de saúde. Elas também oferecem serviços estéticos (de assepsia, reforma
e pintura de unhas, esterilização e hidratação de pés), relaxantes (de massagens
terapêuticas) e posturais (correção do caminhar). Os profissionais que atuam na área
capacitam-se através de cursos de qualificação profissional de pedicuro e cursos
técnicos em podologia, oferecidos por instituições reconhecidas pelo Ministério da
Educação.
Lembramos ainda que os serviços que serão oferecidos na Clínica de cuidados para
os pés irão variar de acordo com o foco do negócio bem como do seu tamanho e dos
profissionais dos quais disponibiliza o empreendimento.
Para não meter os pés pelas mãos, o empreendedor deve realizar pesquisas de
mercado e de viabilidade do negócio. Mais informações sobre o empreendimento
podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a
construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.
2. Mercado
O mercado para clínicas de cuidados para os pés acompanha a evolução do setor de
beleza e estética que está em franca expansão. O último estudo divulgado pela
Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e
Cosméticos), aponta que a venda dos produtos de beleza e higiene cresceu 15,62%
em 2012. Segundo a associação, este mercado mantém seu crescimento anual na
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faixa dos 10% há alguns anos. E a tendência é aumentar estes e outros números.
Clínicas de cuidados para os pés, além de oferecerem serviços de estética e bem-
estar (pedicure, spa dos pés, massagens, etc.), também trabalham com a saúde. Para
tanto, são contratados podólogos, especialistas no tratamento, investigação,
prevenção, prognóstico da saúde e estética dos pés. O mercado da podologia– ciência
na área da saúde que estuda a anatomia do pé humano e as doenças ocorrentes
nesse local, tendo como objetivo a prevenção –, apesar de pouco conhecido, encontra-
se em expansão e constiui uma excelente oportunidade de negócio se o
empreendedor possuir uma equipe de profissionais capacitada e em consonância com
as tecnologias relacionadas ao setor.
O empreendedor deve estar atento para especialização profissional que vem
ocorrendo nesse segmento devido ao aumento da oferta de cursos de tecnólogos em
podologia com duração de até dois anos. Com isso, a qualidade dos serviços vem
apresentando avanços significativos e novos empreendedores com bom nível de
conhecimento estão entrando no mercado.
O público que demanda os serviços de saúde e estética é bastante exigente e requer
profissionais competentes, equipamentos atualizados e ambiente de bom nível para o
acolhimento dessa clientela.
Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de
pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas
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sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para
quantificação do mercado alvo;
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre calçados esportivos. Trata-se de um
instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando
concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos
estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participação em seminários especializados.
Oportunidades: mercado em expansão e pouco explorado
O mercado da saúde e bem-estar está em franco desenvolvimento - consequência do
aumento da expectativa de vida da população e da renda da classe C brasileira, esta
motivada por uma maior estabilidade econômica nos últimos anos. Tal cenário
apresenta-se positivo para empreendedores que desejam investir em uma clínica de
cuidados para os pés tendo em vista que problemas relacionados aos pés atingem
praticamente todo tipo de pessoa, de qualquer classe social e em qualquer faixa etária.
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Sete em cada dez pessoas têm problemas ou dor em alguma extremidade do corpo
causada por enfermidades no pé, de acordo com estimativa da Associação Brasileira
de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé). Mesmo diante dessa realidade, a
podologia ainda é pouco conhecida pela população. Tal cenário nos confirma a
necessidade de empreendimentos voltados para o cuidado e prevenção de doenças
relacionadas aos pés.
Ameaças: concorrência e necessidade de atualização constante
Por ser um mercado em expansão, a criação de clínicas de cuidados para os pés tem
atraído cada vez mais novos empreendedores. Nesse sentido, os concorrentes têm
apresentado uma taxa de crescimento significativa. Os principais concorrentes são os
salões de beleza, clínicas de estética, SPAs e pedicures. Infelizmente ainda existe uma
parte da população que confunde os serviços de pedicure com os de podólogo. A
pedicure é a responsável por cuidados externos e higiene estando mais ligada à parte
de embelezamento, ou seja, tirar cutícula, limpar, lixar e passar esmalte, enquanto o
podólogo atua na área da saúde, cuidando de doenças como: calosidades, anamnese,
verrugas plantares, unhas encravadas, fissuras, micoses entre outros. E tem o papel
de orientar os clientes sobre medidas de prevenção. Vale lembrar que a podologia é
considerada uma extensão da medicina.
Daí a importância de deixar bem claro aos clientes da sua clínica de cuidados para os
pés o diferencial que ela possui.
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ercado / Localização
Além disso, o setor da saúde e estética apresenta novas técnicas a cada dia o que
exige a implantação constante de novas tecnologias e tratamentos para satisfazer os
clientes efetivos e mais fiéis a empresa. Portanto, o investidor deve se manter
antenado às constantes inovações do setor.
3. Localização
A localização do ponto comercial é uma decisão relevante para uma clínica de
cuidados para os pés. Especialistas do varejo afirmam que 25% do sucesso de um
empreendimento dependem exclusivamente da sua localização. Dentre todos os
aspectos importantes para a escolha do ponto, deve-se considerar prioritariamente:
• A densidade populacional;
• O perfil de renda dos consumidores locais;
• O fluxo de pessoas e veículos na frente da clínica;
• As condições de acesso e locomoção, como a distância para pontos de ônibus e de
metrô;
• A facilidade de estacionamento;
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ercado / Localização
• A visibilidade da fachada do estabelecimento;
• A proximidade com fornecedores, parceiros comerciais, concorrentes e atrações
turísticas;
• A segurança e iluminação da clínica;
• A limpeza da rua ou galeria.
Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel:
• O imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade
de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e
disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet?
• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e
descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas?
• O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco?
• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais?
• A plantado imóvel está aprovada pela Prefeitura?
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• Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área
primitiva?
• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o
Plano Diretor do Município?
• Os pagamentos do IPTU referente ao imóvel encontram-se em dia?
• O que a legislação local determina sobre o licenciamento das placas de sinalização?
4. Exigências Legais e Específicas
Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador –
profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa,
auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher
os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.
O contador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas, no
momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais
indicados por empresários com negócios semelhantes.
Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as
devidas inscrições. As etapas do registro são:
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
• Registro de empresa nos seguintes órgãos:
- Junta Comercial;
- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
- Secretaria Estadual da Fazenda;
- Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;
- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao
recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal);
- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –
INSS/FGTS”;
- Corpo de Bombeiros Militar.
• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua loja (quando for o caso)
para fazer a consulta de local;
• Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com o
Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal
a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal
fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso);
• Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando a
vistoria das instalações e equipamentos;
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presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
No caso de clínicas de podologia no estado de São Paulo, além do registro comercial,
o empreendedor precisa cumprir as exigências legais contidas no Código Sanitário do
Podólogo do Estado de SP (Portaria Estadual nº 11, de 16/08/93), que dispõe sobre o
funcionamento dos estabelecimentos que exercem atividade de podólogo.
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem
observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a
relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação
entre consumidores e fornecedores.
O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação
de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos
ou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociação
estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquirido
satisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.
Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não estão sob a
proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à
revenda e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código
Civil brasileiro e legislações comerciais específicas.
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos
ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer
cobranças de dívidas.
Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena
Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de
2007.
5. Estrutura
Para a estrutura de uma clínica de cuidados para os pés, estima-se ser necessária
uma área mínima de 100 m², com flexibilidade para ampliação conforme o
desenvolvimento do negócio. O ambiente pode ser dividido em gabinetes individuais
para atendimento, banheiros, recepção, sala de espera e escritório.
• Gabinetes individuais para atendimento – devem ter tamanho suficiente para
acomodar os equipamentos necessários a cada tipo de serviço. Em geral, possuem
uma área mínima de 5m², separado por divisórias de altura mínima de 2m. Podem-se
utilizar biombos para dividir espaços maiores e criar áreas privativas para o
atendimento individual, dando privacidade e conforto aos clientes. A iluminação do
ambiente deve ser serena e agradável, proporcionando tranqüilidade tanto aos clientes
quanto aos empregados. Da mesma forma, a cor das paredes e do piso deve ser
discreta. As salas devem ser arejadas e a temperatura agradável. Se necessário,
podem ser instalados aparelhos condicionadores de ar.
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
• Banheiros – devem estar próximos às áreas de atendimento e suficientes para o fluxo
de pessoas que freqüentam a clínica.
• Recepção – deve ter um balcão de atendimento com equipamentos de informática,
que possibilitem o cadastramento dos clientes e o controle dos tratamentos. Pode
contar com o serviço de caixa no mesmo local. Deve ter telefone para atendimento e
contatos diversos.
• Sala de espera – os clientes que chegarem antes da hora marcada devem ter um
espaço agradável para aguardar o atendimento, com revistas à disposição, TV ou
música ambiente.
• Escritório - espaço que empreendedor poderá utilizar para realizar o controle e gestão
da empresa. Também pode ser um importante local de encontro e reuniões com
fornecedores.
• Estacionamento - É muito importante que haja um espaço próprio para
estacionamento ou convênio com estacionamentos próximos, oferecendo comodidade
aos clientes, o que pode traduzir-se em diferencial favorável ao negócio.
O local de trabalho deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar
conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso
deve ser de alta resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. Paredes
pintadas com tinta acrílica lavável facilitam a limpeza. Texturas e tintas especiais na
fachada externa personalizam e valorizam o ponto.
Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No final do mês, a economia da
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
conta de luz compensa o investimento. Quanto às artificiais, a preferência é pelas
lâmpadas fluorescentes. Devido ao trabalho realizado, a iluminação deve ser ampla e
abundante.
É muito importante lembrar que a decoração é um elemento fundamental nesse
segmento pois é importante que os clientes se sintam bem acolhidos em um ambiente
agradável e relaxante.
Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros,decoradores) poderão ajudar a
definir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento da clínica,
orientando em questões sobre ergometria, fluxo de operação, design dos móveis,
iluminação, ventilação etc.
Estrutura tendência
A popularização dos termos “orgânico”, “consciência ecológica” e “sustentabilidade” já
se faz também presente nas estruturas dos empreendimentos mais modernos,
principalmente no mercado internacional. Nesse sentido, uma opção de estrutura em
consonância com estas tendências alia espaços agradáveis e ao mesmo tempo
ecologicamente corretos. Para tanto, a planta arquitetônica do empreendimento é
desenvolvida estrategicamente buscando minimizar o impacto ambiental, e
especialmente:
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A
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal
a.Maximizar a utilização da luz solar, reduzindo a necessidade de energia;
b.Promover adequado e fácil acesso às áreas e processos de reciclagem de materiais;
e
c.Facilitar uma possível expansão física do espaço quando do crescimento da
operação clínica de cuidados para os pés, evitando obras desnecessárias e utilização
excessiva de materiais de construção.
Um PLUS na estrutura para atrair novos clientes
Nesse segmento, são poucas as clínicas que se preocupam com as pessoas
portadoras de deficiências físicas e pouca mobilidade. Nesse sentido, um
empreendimento adaptado às necessidades desse público pode representar uma
grande oportunidade de négócio. Para tanto, devem ser instaladas rampas de acesso,
elevadores especiais (no caso de clínicas com mais de um andar) e instalações
específicas de apoio no banheiro e vestiário.
6. Pessoal
O número de funcionários varia de acordo com o tamanho do empreendimento. Para a
estrutura anteriormente sugerida, a clínica exige a seguinte equipe:
• Proprietário: responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de
estoque de materiais e da prestação dos serviços. Deve ter conhecimento da gestão
do negócio, do processo produtivo e do mercado.
• Administrativo: responsável pelo atendimento aos clientes e agendamento dos
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Pessoal
serviços. Precisa ser educado e prestativo, pois representa a imagem da empresa
perante o público externo.
• Podólogo: responsável pela prestação dos serviços da clínica. Trata-se de um
profissional da área da saúde com formação técnica para cuidar e tratar das afecções
superficiais dos pés; assim como, com conhecimentos necessários para indicar e
encaminhar o paciente ao profissional especializado, quando necessário. Atua na
investigação, prevenção, prognóstico de saúde e estética dos pés e trata problemas
nas unhas, como encravação, infecção, calos, fissuras, bolhas e úlceras micóticas.
Também pode tratar de calos nos calcanhares e problemas na sola do pé. Higieniza e
reforma unhas quebradas, desencrava-as e mantém o pé limpo. Utiliza-se de
instrumentos cortantes e ainda pode colocar próteses (para correção do caminhar ou
dos pés) e órteses (para correção das unhas).
O podólogo deve estar apto a trabalhar com lâminas de corte, brocas e agentes
químicos, além de te noção dos medicamentos de uso tópico. Segundo o Conselho de
Ética da Associação Brasileira dos Podólogos, os principais deveres deste profissional
são:
• Tratar e respeitar com toda a dignidade e pudor o paciente dentro de seu local de
trabalho, independente da cor, etnia, condição social, política e crença.
• Dar toda assistência e atenção ao paciente sob sua responsabilidade.
• Atualizar-se com o avanço tecnológico e científico da profissão, participando de
reuniões, cursos, seminários, congressos e eventos culturais, para melhor servir aos
seus pacientes e o desenvolvimento da profissão.
• Ter consciência e responsabilidade plena para não exceder em seu campo de ação.
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal
• Observar as normas e determinações da legislação sanitária.
• Manter sob sigilo o nome do paciente.
Já as principais proibições no exercício da profissão são:
• Induzir o paciente a adquirir medicamentos, aparelhos ortopédicos, órteses, visando
lucro comercial.
• Revelar a identidade do paciente em apresentação, comentário ou demonstração em
conferências e congressos, a não ser com premissão por escrito do paciente ou
responsável.
• Praticar atos profissionais danosos, físicos ou morais a pacientes que possam ser
caracterizados como imperícia.
• Omitir em seu currículo profissional trabalhos em que houver colaboração de
terceiros.
É comum a contratação de prestadores de serviço com participação no faturamento da
atividade ou serviço prestado. Nestes casos, é recomendável a consulta ao contador
responsável quanto aos aspectos legais e conformidade à legislação trabalhista
aplicável.
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Pessoal
De acordo com o horário de funcionamento e com o comportamento de vendas ao
longo do dia (atenção aos horários de pico), pode ser necessária a contratação de
mais podólogos. Esta expansão do negócio precisa ser planejada conforme o aumento
do faturamento.
O atendimento é um item que merece a maior preocupação do empresário, já que
nesse segmento de negócio há uma tendência ao relacionamento de longo prazo com
o cliente e indicação de novos clientes.
A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o
nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os
custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores
deve desenvolver as seguintes competências:
• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;
• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os serviços da clínica;
• Motivação para crescer juntamente com o negócio.
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Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores
nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações
trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.
O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao
seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do
setor. O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações
sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.
7. Equipamentos
Os equipamentos básicos para a instalação de uma clínica de cuidados para os pés
são:
- Poltronas e sofás de espera;
- Móveis de escritório;
- Microcomputador e impressora;
- Autoclave para esterilização (Segundo Normas da Vigilância Sanitária) ;
- Cadeiras de pedicure;
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- Ferramentas de pedicuro: alicate de unha, alicate de epolíquio, bisturis para calo,
bisturis para calosidade, bisturis nucleares estreitos, bisturis nucleares largos, curetas,
pinças, espátulas, bandejas com tampa para instrumental, toalhas descartáveis,
lâminas para bisturi, lâminas de corte, órteses e próteses.
Equipamentos para o podólogo:
- Alta Freqüência para podologia
- Autoclave 12 litros
- Bainha para motor de suspensão
- Cabo para micro motor
- Chicote para motor de suspensão
?- Caneta do micro motor
- Fotopolimerizador paraonicoórteses
- Luminárias
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- Massageador para motor de suspensão
- Massageagor para micro motor
- Motor de suspensão Max com caneta
- Motor de suspensão Mini com caneta
- Micro motor
- Suporte e base para motor de suspensão
- Bandejas
- Pinças
- Tesouras
- Curetas
- Alicates, etc.
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Cosméticos para Podólogos : cremes para hidratação, tratamentos e massagens.
Móveis para Podologia
- Armário
- Cadeira tipo maca para podologia
- Cadeira Podológica manual
- Cadeira Podológica com altura fixa
- Cadeira Podológica hidráulica
- Cadeira Podológica semi-automática
- Cadeira Podológica automática
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- Mocho Gás
- Mocho mecânico
- Mocho gás c/ regulagem de encosto
O empreendedor não necessita adquirir todos os produtos listados. Ele deverá
selecionar os equipamentos de acordo com os serviços prestados pela clínica.
Lembramos que a lista acima é não exaustiva.
A disposição dos equipamentos é importante para a integração das atividades do
estabelecimento. Portanto, ao fazer o layout da clínica, o empreendedor deve levar em
consideração a ambientação, decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área
externa, deve-se atentar para a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.
Os equipamentos devem estar conservados, limpos e em bom funcionamento, para
garantir a produtividade do negócio e a segurança dos funcionários.
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
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Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.
Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente
do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
Uma clínica de cuidados para os pés é tipicamente uma prestadora de serviços.
Portanto, como não há venda de mercadorias, o consumo de produtos resume-se à
manutenção e limpeza da clínica e à reposição de materiais utilizados nos serviços
prestados.
Os tratamentos mais solicitados em uma clínica são para as seguintes patologias:
• Micoses (pé de atleta).
• Calosidades.
• Calos.
• Verrugas.
• Feridas.
• Úlceras.
• Joanetes.
• Dores no pé.
• Unhas encravadas.
• Unhas micóticas.
• Unhas engrossadas.
• Unhas dolorosas.
• Caminhar incorreto.
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• Dedos encalavitados.
• Pé chato.
É importante lembrar que, nesse setor, a qualidade da matéria-prima é fator de vital
importância para fidelizar os clientes. Existe uma infinidade de marcas de produtos
cosméticos no mercado. É importante que o empreendedor experimente algumas
delas antes de se decidir pela marca definitiva que a empresa adotará. Nessa
perspectiva, é fundamental fazer uma pesquisa junto aos clientes (normalmente ao
final de cada tratamento) sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos para
obter-se um “termômetro das preferências” o que facilitará a escolha dos melhores
insumos e marcas no futuro.
9. Organização do Processo Produtivo
O processo produtivo de uma clínica de cuidados para os pés não se resume apenas
aos serviços de pedicuro. O empreendedor também precisa coordenar os processos
de atendimento ao cliente, administração e finanças e gestão de recursos humanos.
O atendimento envolve a recepção do cliente, o agendamento por telefone conforme
os horários disponíveis, a descrição da oferta de serviços e a emissão da nota fiscal.
Oferecer ao cliente uma sala de espera, com café, água, revistas e televisão, aumenta
o seu conforto enquanto aguarda o atendimento do podólogo.
O setor administrativo e financeiro abrange o faturamento, o controle de caixa, o
controle de contas a receber e cobranças, a compra de insumos, o controle de contas
a pagar de fornecedores e a prestação de informações ao escritório contábil. A parte
comercial, cuida da divulgação e propaganda do empreendimento e pode constituir
uma etapa separada na administração da empresa, mas também pode ser absorvida
pela equipe da administração geral (vai depender do porte da empresa e do número de
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funcionários).
A gestão de recursos humanos compreende a admissão, rescisão, treinamento e
pagamento de funcionários.
E, finalmente, o processo produtivo de pedicuro propriamente dito, que varia conforme
o tratamento realizado. As atividades mais comuns do processo são:
• Esterilização dos instrumentos a serem utilizados.
• Análise do pé do paciente.
• Análise do calçado utilizado pelo paciente para verificar se há pontos de atrito,
pressão plantar ou desgaste irregular.
• Higienização da área a ser tratada.
• Remoção de possíveis detrimentos na região das unhas.
• Corte e polimento das unhas.
• Remoção da cutícula em excesso.
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10. Automação
A automação das atividades industriais, comerciais e de serviços é um dos principais
requisitos para uma participação mais competitiva de uma empresa no mercado.
Nesse sentido, torna-se necessário manter sob controle e decisão um número
crescente de aspectos relacionados com a produção e serviços, inclusive aqueles que
estejam vinculados com as áreas: comercial, suprimento, estocagem, manutenção e
logística.
Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar
o empreendedor na gestão de uma pequena empresa.
Antes de se decidirpelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço
cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal
municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo
fornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades tais como:
• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta
corrente);
• Controle de mercadorias;
• Organização de compras e contas a pagar;
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istribuição• Emissão de pedidos;
• Controle de taxa de serviço;
• Lista de espera;
• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da clínica.
11. Canais de Distribuição
Os canais de distribuição são os meios utilizados pelas empresas para escoar sua
produção e ofertar seus serviços. A importância dos canais de distribuição é
fundamental e seu custo pode representar uma parcela considerável do preço final do
produto vendido ao consumidor. Os canais não só satisfazem a demanda através de
produtos e serviços no local, em quantidade, qualidade e preço corretos, mas,
também, têm papel fundamental no estímulo à demanda, através das atividades
promocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas,
representantes ou outros.
No caso do segmento do qual estamos tratando nesta idéia de negócios, clínica de
cuidados para os pés, é importante lembrar que o produto do qual estamos falando é
na verdade a oferta de um serviço (ou vários serviços). Apesar desse produto ser
intangível, seus resultados podem ser visíveis e é nessa perspectiva que as clínicas de
cuidados para os pés trabalham. Mostrando os resultados que podem ser alcançados
a partir de cada tratamento.
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Os serviços de uma clínica de cuidados para os pés são prestados, prioritariamente,
em suas próprias instalações. Eventualmente, o empreendedor pode executar serviços
mais simples em domicílio, mediante horário agendado.
12. Investimento
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Uma clínica de
cuidados para os pés, estabelecida numa área de 100 m², exige um investimento inicial
estimado em torno de R$ 77.030,00 mil, a ser alocado majoritariamente nos seguintes
itens, por exemplo:
• Reforma do local: R$ 10.000,00;
• Poltronas e cadeiras de espera: R$ 3.000,00;
• Móveis de escritório: R$ 1.500,00;
• Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora: R$ 5.000,00;
• Sistema de ar condicionado: R$ 2.000,00.
• Estufa graduada até 200°C para esterilização: R$ 800,00;
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• Cadeiras de pedicuro: R$ 6.000,00;
• Ferramentas de pedicuro: alicate de unha, alicate de epolíquio, bisturis para calo,
bisturis para calosidade, bisturis nucleares estreitos, bisturis nucleares largos, curetas,
pinças, espátulas, bandejas com tampa para instrumental, toalhas descartáveis,
lâminas para bisturi, lâminas de corte, órteses e próteses: R$ 9.700,00.
• Equipamentos e móveis para podólogo:
- Cadeira para podologia: R$ 3.000,00
- Carrinho para Podologia: R$ 800,00
- Mocho para Podologia a gás : R$ 400,00
- ECCO MAX LED para Podologia: efeitos Antiinflamatório, Analgesia, Cicatrizante: R$
10.000,00
- ALTA FREQUÊNCIA HF com Eletrodo Rabo de Peixe e Eletrodo Cachimbo G para
Podologia: R$ 400,00
- Luminária com exaustor e apoio de Mesa: R$ 400,00
- Eletrodo cachimbo grande para podologia: R$ 30,00
- Outros equipamentos (pinças, tesouras, alicates, etc.): R$ 3.000,00
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Atenção! Estes valores referem-se a aquisição de alguns equipamentos básicos. O
empreendedor deverá avaliar a necessidade de equipamentos de acordo com os
serviços prestados pelo seu estabelecimento.
• Marketing inicial: R$7.000,00
• Paisagismo/decoração: R$10.000,00
• Capital de giro: R$ 4.000,00.
Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição de um
empreendimento dessa natureza. Para dados mais detalhados é necessário saber
exatamente quais serviços serão oferecidos pela clínica de cuidados para os pés.
Nesse sentido, aconselhamos ao empreendedor interessado em constituir um negócio
dessa natureza a realização de levantamento mais detalhado sobre os potenciais
investimentos depois de elaborado seu plano de negócios (para elaboração do plano
de negócio procure o Sebrae do seu estado).
Além disso, os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a clínica irá
instalar-se, da necessidade de reforma do imóvel, do tipo de mobiliário escolhido, etc.
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13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
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Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
depagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.
A necessidade de capital de giro estimada para a operação de uma clínica de cuidados
para os pés fica em torno de 10% do investimento inicial. Como o empreendedor
compra os componentes antes de receber do cliente, convém solicitar prazo de
pagamento aos fornecedores.
14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção.
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O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,
produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.
Os custos para abrir uma clínica de cuidados para os pés, com faturamento médio
mensal de R$ 20.000,00, podem ser estimados da seguinte forma:
• Salários, comissões e encargos (incluindo pró-labore do empreendedor): R$
9.000,00;
• Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 3.500,00;
• Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 1.500,00;
• Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 500,00;
• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 800,00;
• Recursos para manutenções corretivas das máquinas: R$ 200,00;
• Assessoria contábil: R$ 500,00;
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• Propaganda e publicidade da empresa: R$ 600,00;
• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 2.000,00;
• Despesas com vendas: R$ 300,00;
• Despesas com armazenamento e transporte: R$ 300,00.
Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:
• Comprar pelo menor preço;
• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;
• Evitar gastos e despesas desnecessárias;
• Manter equipe de pessoal enxuta;
• Reduzir a inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.
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Lembramos que estes custos são baseados em estimativas para uma empresa de
pequeno porte. Aconselhamos ao empresário que queira abrir um negócio dessa
natureza a elaboração de um plano de negócio com a ajuda do Sebrae do seu estado
no sentido de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e os
serviços oferecidos.
15. Diversificação/Agregação de Valor
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.
No caso de uma clínica de cuidados para os pés, há várias oportunidades de
diferenciação, tais como:
• Expansão dos serviços prestados como massagens terapêuticas;
• Atendimento em domicílio para serviços simples de pedicuro;
• Participação em feiras e eventos de podólogos;
• Comercialização de palmilhas ortopédicas e produtos de assepsia, bem como
cosméticos para os pés.
Outra forma de diferenciação, e atração de clientes é a especialização no atendimento
de pessoas com diabetes. Existem diversos cuidados relacionados aos pés que as
pessoas portadoras de diabetes devem atentar (como por exemplo : manter os pés
limpos e secos; não usar sapatos e meias apertados; não utilizar material cortante nos
pés; não andar descalço; não lavar os pés com água quente; passar loção hidratante
nas pernas e pés; etc.) e um podólogo especializado nessa área da saúde pode
aconselhar e prevenir problemas futuros para este tipo de público-alvo.
A medicina esportiva (para os tornozelos e pés) também é uma forma de diferenciação
que pode atrair um número muito grande de clientes. Esta área da saúde trata da
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ivulgação
prevenção e avaliação dos pés dos indivíduos que realizam ou pretendem realizar uma
atividade física. E importante lembrar que o tipo de calçado depende da modalidade
esportiva e do tipo de força exercida sobre os pés (que depende do tipo de pé e do
peso da pessoa, por exemplo). Este tipo de avaliação pode ser realizada pelo
podólogo da sua clínica de cuidados para os pés.
As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios
de valor agregado.
Neste tópico foram apresentadas apenas algumas opções de diversificação/agregação
de valor para uma clínica de cuidados para os pés. Vale ressaltar que sempre é
possível propor melhorias e novidades, para isso é indicado observar hábitos, ouvir as
pessoas e criar novos produtos e novos serviços, com o objetivo de ampliar os níveis
de satisfação dos clientes.
16. Divulgação
A mídia mais adequada é aquela que tem linguagem adequada ao público- alvo, se
enquadra no orçamento do empresário e tem maior penetração e credibilidade junto ao
cliente.
Mas a melhor publicidade é o boca-a-boca dos clientes satisfeitos. Nesse tipo de
negócio, é primordial montar uma clientela fiel, que divulgue a clínica. O faturamento
vai depender da freqüência de uma boa quantidade de pessoas alertando para a
adequação entre localização e público-alvo. Uma pesquisa de mercado, por exemplo,
feita antes de montar o negócio, seria uma boa estratégia para identificar seu público-
alvo.
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ações Fiscais e Tributárias
Além disso, atualmente, a presença de empreendimentos online está a crescer a um
ritmo considerável. A internet é a melhor forma de divulgar espaços de sonhos,
promoções irresistíveis, comprar produtos da clínica (caso ela realize venda de
produtos) e fazerreservas imediatamante online. É interessante notar que os
empreendimentos estão aumentando as suas participações em redes sociais, tais
como facebook, instagram e Twitter.
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de CLÍNICA DE CUIDADOS PARA OS PÉS, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 8690-9/04 como
atividade de podologia e similares , não poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME
(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006, por se enquadrar como atividade vedada na Lei Compl.
123/2006, consolidada pela RCGSN 94/2011.
Neste segmento temos as seguintes opções tributárias:
Lucro Presumido: É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de
mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação
simplificada utilizada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e
da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) das pessoas jurídicas que não
estiverem obrigadas à apuração pelo Lucro Real. Nesse regime, a apuração do
imposto de Renda e da Contribuição Social é feita trimestralmente.
A base de cálculo para determinação do valor presumido para o IRPJ é de 32% e para
a CSLL é de 12%, sobre a receita bruta, para a atividade de escritório de consultoria.
Sobre o resultado da base de calculo (Receita Bruta x 32%), aplica-se as alíquotas de:
IRPJ - 15%, para determinação do IRPJ. Poderá haver um adicional de 10% para a
parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, no mês, ou R$ 60.000,00, no
trimestre, uma vez que o imposto é apurado trimestralmente;
CSLL - 9%, para determinação da CSLL. Não há adicional de imposto.
Ainda incidem sobre a receita bruta os seguintes impostos, que são apurados
mensalmente:
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PIS - 0,65% - sobre a receita bruta total;
COFINS – 3% - sobre a receita bruta total.
Lucro Real: É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação tributária. Este
sistema é o mais complexo, que deverá ser muito bem avaliado por um contador,
quanto a sua aplicação neste segmento. As alíquotas para este tipo de tributação são:
IRPJ - 15% sobre a base de cálculo (lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para a
parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número de
meses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou com opção
do Lucro estimado mensalmente e apuração anual;
CSLL - 9%, determinada nas mesmas condições do IRPJ;
PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;
COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensável.
Neste caso o PIS (Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para
Financiamento da Seguridade Social) é não cumulativo, sendo permitido o
aproveitamento do crédito no mesmo percentual, nas aquisições dos produtos.
Incidem também sobre a receita bruta os impostos estaduais e municipais, abaixo
citados:
ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o município
onde a empresa estiver sediada.
ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) será devido conforme
legislação vigente em cada estado.
Fundamentos Legais: Lei 9249/1995 (com as alterações posteriores).
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ações Fiscais e Tributárias / Eventos
18. Eventos
A seguir, são indicados os principais eventos sobre o segmento:
Beauty Meeting Congresso de Podologia
Curitiba – PR
Fone: (41) 3075-1100
Website: http://www.beautymeeting.com.br
E-mail: cvendas@diretriz.com.br
Beauty Fair Simpósio de Podologia
São Paulo – SP
Fone: (11) 3373-4633
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ações Fiscais e Tributárias / Eventos
Website: http://www.beautyfair.com.br
E-mail: atendimento@beautyfair.com.br
Outras feiras, de acordo com o calendário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio-MDIC, que são relacionadas ao setor da estética e que podem,
eventualmente, interessar o empreendedor desse segmento:
FCE COSMETIQUE
Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética
Exposição / Internacional / Anual
Linhas de Produtos e/ou Serviços: embalagens, matéria prima, química, rótulos,
etiquetas, frascos, vidros, máquinas, equipamentos, serviços, logística, processos,
controle de qualidade, terceirização, analítico, laboratorial, equipamentos de
processos, tecnologia e gráfica.
Com cerca de 600 expositores.
Promoção: NürnbergMesse Brasil - Feiras e Congressos Ltda.
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Local: Transamérica Expo Center - São Paulo - SP http://www.fcecosmetique.com.br
Contato: fcecosmetique@nm-brasil.com.br
PROFESSIONAL FAIR
Feira Profissional de Beleza
Feira / Internacional / Anual
Linhas de Produtos e/ou Serviços: cosméticos e serviços de beleza.
Com cerca de 450 expositores.
Promoção: Fire Assessoria Local: Expominas - Belo Horizonte - MG
http://www.professionalfair.com.br
Contato: eventos@professionalfair.com.br
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ESTÉTIKA
Exposição Internacional da Beleza
Feira / Nacional / Anual Linhas de Produtos e/ou Serviços: matéria prima e embalagem
para cosméticos, produtos profissionais para tratamento e cuidado do corpo, face e
pele, manicure, podologia, depilação e maquiagem, equipamentos para clínicas de
estética, spas, cirurgia plástica, dermatologia e fisioterapia.
Com cerca de 140 expositores.
Promoção: Fagga Promoção de Eventos S/A.
Local: Centro de Convenções do Anhembi - São Paulo - SP
http://www.congressoestetica.com.br
Contato: congresso@congressoestetika.com.br
BEAUTY FAIR
Feira Internacional de Cosméticos e Beleza
Feira / Internacional / Anual
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Linhas de Produtos e/ou Serviços: produtos, equipamentos e acessórios de beleza,
mobiliários e serviços para salões, clínicas e spas.
Com cerca de 500 expositores.
Promoção: Beauty Fair Eventos e Promoções Ltda.
Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP
http://www.beautyfair.com.br
Contato: beautyfair@beautyfair.com.br
Para maiores informações sobre eventos relacionados a esta atividade consulte o site
da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé:
http://www.abtpe.org.br/
19. Entidades em Geral
A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:
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Associação Brasileira de Podólogos
Website: http://www.podologo.com.br
E-mail: podologo@podologo.com.br
Receita Federal
Brasília - DF
Website: http://www.receita.fazenda.gov.br
SNDC
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor
Website: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm
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Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé
R. São Benedito, 1050 - Alto da Boa Vista - Santo Amaro
CEP 04735-002 - São Paulo - SP
Telefax: (11) 3082-2518 e 3082-6919
Site : http://www.abtpe.org.br/
email:abtpe@terra.com.br
20. Normas Técnicas
Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada
por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).
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Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1. Normas específicas para uma Clínica de cuidados para os pés
ABNT NBR ISO 11193-1:2009 - Luvas para exame médico de uso único Parte 1:
Especificação para luvas produzidas de látex de borracha ou solução de borracha.
Esta parte da ABNT NBR ISO 11193 especifica os requisitos para luvas de borracha
embaladas estéreis ou não-estéreis, utilizadas em exames médicos e diagnósticos ou
procedimentos terapêuticos para proteger o paciente e o usuário de contaminação
cruzada. Também inclui luvas de borracha utilizadas na manipulação de materiais
médicos contaminados e luvas com superfícies lisas ou superfícies com texturas sobre
uma parte ou sobre a luva inteira.
Nota do Técnico: Esta norma é importante para segurança do profissional que está
realizando a atividade.
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as Técnicas
ABNT NBR 11817:2001 - Esterilização - Esterilizador a vapor - Esterilizadores
pequenos – Requisitos.
Esta Norma fixa os requisitos para esterilizadores a vapor com capacidade volumétrica
menor ou igual a duas unidades de esterilização (UE), especialmente os usados no
campo da medicina-odontologia-veterinária. Inclui também os campos industrial e
comercial, em que, por motivos médicos, os materiais devem ser esterilizados.
2. Normas aplicáveis na execução de uma Clínica de cuidados para os pés
ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos
gerais.
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Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e
serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.
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ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1:
Interior.
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os
requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e
estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica
também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se
encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado.
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ABNT NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria.
Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e
manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui
estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom
desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de
instalação de água potável.
ABNT NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.
Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução,
ensaio e manutenção dos sistemas prediais, de esgoto sanitário, para atenderem às
exigências mínimas quanto á higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em
vista a qualidade destes sistemas.
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ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -
Seção 1: Geral.
Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento
(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.
ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do
projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
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21. Glossário
ACROPAQUIA: unha em baquete de tambor.
ANONÍQUIA: ausência de unhas. As causas mais comuns são: Genodermatose,
líquem palno, fenômeno de Raynaud, síndrome Steven-Johnson e epidermite bolhosa
distrófia.
COILONÍQUIA: unha adeldaçadas(finas) e tem como causas distúrbios
enodrinológicos.
HIPERQUERATOSE: aumento de queratina no leito ungreal descolando a lâmina para
cima. Ocorre nas micoses, psoríase e nos distúrbios de queratinização.
LEUCONÍQUIA: coloração branca na lâmina ungueal. Surge nos traumatismos,
doenças sistêmicas, onicomicose ou podem ser alterações congênitas.
MACRONÍQUIA: unha grandes, porém normais, variante de normalidade acromegalia
nerofibromatose.
MICRONÍQUIA: unha pequena variante na normalidade da onicodisplasia congênita do
indicador.
ONICECTOMIA: extirpação parcial ou completa da unha = Ablação.
ONICOALGIA: dor na unha, causado por traumatismo, inflamação, tumores, alterações
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vasculares.
ONICOATROFIA: diminuição de tamanho, espessura e textura das unhas. Ocorre em
doenças vascular, edpidermólise, bolhas, líquen plano e hanseníase. p>
ONICOCRIPTOSE: espassamento com o aumento da curvatura, levando ás unhas
encravadas. Freqüente no grande artelho.
ONICOFOSE: neoformação córnea subungueal excesso de cutícula.
ONICOGRIFOSE: formato de garra ou gancho na unha.
ONICÓLISE: deslocamento da lâmina ungueal do seu leito a apartir da boda livre.
ONICOLOGIA: estudo das unhas.
ONICOMA: tumor da unha ou da matriz.
ONICOMADESE: deslocamento total da unhas a partir da matriz.
ONICOMALÁCIA: unha mole.
ONICOMICETOSE: fungos localizados nas margen das unhas.
ONICOMICOSE: infecção unguela por fungos.
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ONICORREXE: fissuras longitudinais espontâneasda lâmina, comuns nos idosos e na
desnutrição protéicocalórico.
ONICOSQUIZIA: a borda livre da unha apresenta-se fragmentada em 2 ou 3 lâminas
supertostas.
ONICOTILOMANIA: hábito de arrancar ou compulsão de traumatizar as unhas.
ONICOTOMIA: incisão na unha.
PARONÍQUIA: inflamação das partes moles peringueais, causadas pelas Câdida sp,
bactérias e mistas.
PTERÍGIO UNGUEAL: estensão distal do hiponíquio que adere na superfície ventral
da lâmina dificultando o crescimento da unha.
SÍNDROME DA UNHA AMARELA: as unhas passam a crescer lentamente, adquirem
uam coloração amarelada, afinam-se, aumentam a curvatura lateral, desaparece a
lúnula a as cutículas.
SÍNDROME DA UNHA MEIO A MEIO: metade proximal da unha e a outra vermelha ou
marrom, causada por insuficiência renal crônica.
UNHA FÁRGIL: parte livre da unha frágil e quebradiça.
UNHA PINÇADA: ocorre pelo aumento da curvatura transversal da unha,
principalmente a porção distal.
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22. Dicas de Negócio
Como qualquer estabelecimento ligado ao ramo de saúde, a limpeza da clínica é
fundamental para a atração de clientes. Os podólogos devem vestir jalecos brancos e
limpos, a utilização de produtos descartáveis e a esterilização dos instrumentos na
estufa auxiliam na assepsia do local, na prevenção contra infecções e na boa imagem
da clínica.
Além da competência, a seleção dos funcionários deve priorizar os profissionais com
capacidade de relacionamento interpessoal. A clínica também deve ter regras claras
sobre cancelamentos de agendamentos e atrasos, para que o fluxo operacional dos
serviços não seja prejudicado.
Seguem algumas dicas importantes para quem pensa em montar uma clínica de
cuidados para os pés:
• Pontualidade nos atendimentos
Nesse segmento, as pessoas buscam momento únicos e raros de descanso, por esse
motivo preferem sempre marcar horários para serem atendidos. Nesse sentido, cabe
ao empreendedor bem administrar o tempo de atendimento