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SIMULADO ELABORADO POR: ARISTÓCRATES MATHEUS SANTOS THIAGO TAVARES PROVA OBJETIVA + DISCURSIVA SIMULADO NACIONAL PRF A APROVAÇÃO COMEÇA NO PENSAMENTO. PARE DE ENDEUSAR O CARGO E SE VEJA COMO ALGUÉM QUE ESTÁ NO PROCESSO! SUA HORA VAI CHEGAR, AGORA SANGUE NOS OLHOS E ARREBENTE NESSA PROVA! COMENTADO 1. Errado. Há uma parte da reescritura que está incorreta. Na verdade, o pronome “se”, quando acompanha um verbo no gerúndio, ele vem no formato de ênclise. A colocação pronominal correta, então, é “tornando-se”. 2. Certo. O termo “incólume” significa, segundo o dicionário Michaelis, “são e salvo; intacto, ileso” 3. Certo. A questão pede que sejam interpretados os versos citados no enunciado. De acordo com o poema, os dois meninos fazem parte de uma mesma geração, em que ambos seguem destinos totalmente diferentes aos que seguiam quando crianças. O bandido, agora, usa “farda da suprema segurança”, ou seja, usa uma farda para exercer o papel de “mocinho”, de alguém voltado para a justiça. Já o mocinho cresce e faz parte de uma quadrilha, se envolvendo completamente no mundo da ilegalidade. O verso “dois meninos pelo avesso” (ou seja, dois meninos transformados, dois meninos “ao contrário”, que não são mais os mesmos, mas os opostos de antes) confirma a interpretação. 4. Certo. O poema conta a trajetória de dois meninos moradores da “Favela do Esqueleto”, da infância à vida adulta. Na infância brincavam com armas, porém após um flagrante forjado e passarem um tempo em educandários, eis que crescem, perdem a amizade (“Não se falam cara a cara”, verso 23) e se envolvem, cada um, com um mundo diferente da infância: o “bandido” segue uma vida voltada para a justiça, enquanto que o “mocinho” volta a sua vida para a ilegalidade. 5. Errado. O enunciado informa que os termos “ninho” e “safra” foram empregados em sentido denotativo. Sabemos que “denotação” significa exatamente aquilo que está no dicionário, o sentido literal da palavra. Sabemos que “ninho” é o lugar construído pelos pássaros para que os filhotes possam nascer e que “safra” significa a colheita, logo, não corresponde à realidade literal dos meninos, pois não nasceram de um “ninho” e nem de uma “safra. Logo, estes termos foram usados no sentido conotativo, ou seja, no sentido literário. 6. Errado. Ao analisar os termos percebemos que no verso “Quem pode escapar do medo e do destino”, o verbo “escapar” exerce função de verbo transitivo indireto, tendo então os termos “do medo” e “do destino” como objetos indiretos. No verso “Quem viu o pavio aceso do destino” o termo “do destino” exerce função de adjunto adnominal do termo “pavio aceso”. 7. Errado. O fragmento de texto é alterado para o plural. Ao ser alterado, o verbo “haver” vai para o plural: “hajam”. Podemos observar que o verbo, antes de ser reescrito, está na terceira pessoa do singular e está no sentido de “existir”. Quando isso ocorre, segundo as normas da gramática, o verbo não recebe flexão, permanecendo na terceira pessoa do singular. Desta forma, a afirmação do enunciado está incorreta. 8. Errado. O termo “amarga” é empregado no sentido conotativo, ou seja, no sentido literário. De acordo com o poema, o mocinho vive, agora, numa vida amarga, numa vida sofrida, difícil, penosa. 9. Errado. O enunciado informa que o sujeito da forma verbal “viu” nos versos 13, 26 e 39 é indeterminado. A afirmação é incorreta, pois o sujeito da oração é representado pelo pronome interrogativo “Quem”. Desta forma, o sujeito é simples. 10. Certo. Os termos “lhes” e “os” são pronomes oblíquos e são usados, geralmente, para retomar termos já indicados nas orações anteriormente. De acordo com o contexto da poesia, estes pronomes remetem ao “bandido” e ao “mocinho”, ambos apresentados na primeira estrofe do texto, logo no primeiro verso. 11. Certo. O texto informa que grande parte dos sequestrados são homens, o que rebate a ideia de que o alvo preferido dos sequestradores são as mulheres. O texto, então, mostra que a escolha do sequestrado não está diretamente ligado ao gênero. As informações podem ser conferidas nas linhas 18-21. 12. Certo. EXPLICATIVO = COM VÍRGULA RESTRITIVO = SEM VÍRGULA 13. Errado. O enunciado informa que a correção gramatical e o sentido da oração seriam preservados caso se substituísse a locução verbal “foram registrados” por registrou-se. Vamos observar que na oração “foram registradas 39 casos de sequestro-relâmpago em todo o DF” há a presença do sujeito “39 casos de sequestro-relâmpago” e a locução verbal “foram registradas” concorda com o sujeito, que está no plural. Caso a forma verbal fosse mudada para registrou-se, teríamos a oração “registrou-se 39 casos de sequestro-relâmpago em todo o DF”, apresentando então um sujeito indeterminado, com verbo na terceira pessoa do singular, seguido do pronome “se”. 14. Errado. Porquanto tem sentido de porque, ou seja, é uma conjunção explicativa. Se ela substituir a expressão “por isso”, ela irá alterar a correção gramatical e o sentido do texto, pois esta expressão é usada no sentido de conclusão. Basta substituir esta expressão por uma conjunção conclusiva, como “portanto”. 15. Certo. De acordo com a gramática, os dois-pontos são usados para marcar uma sensível suspensão da melodia de uma frase para introduzir algo bastante importante. No caso desta questão, os dois-pontos marcam o início de uma sequência que desenvolve e identifica os cuidados que devem ser tomados. 16. Errado. Esta questão gera confusão quanto aos termos empregados no enunciado. Criminalidade não tem o mesmo sentido de periculosidade, pois o primeiro termo está voltado para a qualidade de criminoso, enquanto que o segundo está voltado para o estado de perigoso. 17. Errado. Não é a linguagem técnica, mas sim uma linguagem simples. REGRA: UTILIZAR PALAVRAS E EXPRESSÕES SIMPLES EXCEÇÃO: QUANDO O TEXTO VERSAR SOBRE UM ASSUNTO TÉCNICO 18. Errado. O enunciado informa que "o fecho “Respeitosamente", por sua formalidade e impessoalidade, pode ser empregado em qualquer tipo de expediente, independentemente do seu subscritor e do seu destinatário". Na verdade, segundo o Manual de Redação Oficial, "Respeitosamente" é usado para autoridades superiores, incluindo o Presidente da República. 19. Certo. O enunciado informa que "a identificação do signatário em expediente não remetido pelo presidente da República deve ser feita pelo nome e pelo cargo da autoridade expedidora do documento". De acordo com o Manual de Redação Oficial, "excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura". 20. Errado. A questão informa que "as comunicações oficiais podem ser remetidas em nome do serviço público ou da pessoa que ocupa determinado cargo dentro do serviço público". O Manual de Redação Oficial informa que "(...) as comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público)". 21. Errado. Primeiro é preciso saber quanto litros suporta o recipiente, dados da questão, retângulo de base quadrada (quadrado=lados IGUAIS) de lado medindo 50 cm e altura, 40 cm ou seja (volume= 50x50x40=100,000cm³). Daqui, já sabemos que o volume é 100l. Então 40% é alcool e o restante Gasolina pura. 100% - 40% = 60% Troque os valores. Resposta 60 Litros 22. Certo. Em uma regra de três composta haverá sempre o PROCESSO e o PRODUTO. Processo(servidores e horas) Produto=>finalidade final(salas) Servidores Horas Salas 4 530 8 X 36 8.x.30 = 4.5.36 x= 3 horas 23. Errado f(x) = x² - 7x + 11 f(x) = 3x - 5 f(x) = g(x) x² - 7x + 11 = 3x - 5 x² - 10x + 16 = 0 Bhaskara x' = 8 x'' = 2 Fórmula P.A an = a1 + (n - 1).r n = 3 (porque a P.A. tem 3 termos) Então: a3 = a1 + (3 - 1).r Fiz dois testes, sendo: a3 = 8 ou a3 = 2 Como na questão diz que a razão é positiva e inferior a 5, só pode ser a3 = 8. Daí: a3 = a1 + (n - 1).r 8 = 2 + 2r - 2r = 2 - 8 - 2r = - 6 (multiplica por -1) 2r = 6 r = 3 Conclusão a1 = 2 a2 = 5 a3 = 8 Produto: 2 x 5 x 8 = 80. Portanto, o produto dos termos dessa progressão NÃO é superior a 81. 24. Certo. Imaginem o diagrama de Venn composto por dois conjuntos que apresentam uma interseção: o conjunto V (pessoas satisfeitas com a tarefa de identificação de vítimas) e o cnjunto C (pessoas satisfeitas com a tarefa de descoberta de crimes). * Sabemos que 30 dos 200 papiloscopistas sentem-se igualmente satisfeitos ao executar qualquer uma dessas tarefas => logo, coloque 30 na interseção! * Sabemos que 180 papiloscopistas sentem-se satisfeitos ao executar pelo menos uma dessas tarefas => ou seja, 180 papiloscopistas estão satisfeitos apenas na realização da tarefa de identificação de vítimas OU estão satisfeitos apenas na realização da tarefa de descoberta de crimes OU estão satisfeitos nas duas tarefas. Então perceba que o valor 180 representa a União dos conjuntos V e C, o que inclui a interseção entre eles, que já sabemos que é 30. Como 180 representa a união dos dois conjuntos, para sabermos quantos gostam apenas da tarefa de identificação de vítimas OU apenas da tarefa de descoberta de crimes, devemos retirar a interseção, que é 30. Portanto: 180-30 =150. Assim, a quantidade de papiloscopistas que se sentem satisfeitos ao executar exatamente uma das referidas tarefas é igual a 150, pois esse valor é a soma daqueles que gostam exclusivamente de apenas uma tarefa, seja qualquer uma das duas 25. Certo Hipótese 1: A | B | C C | A | B B | C | A Hipótese 2: A | B | A C | A | C B | C | B Hipótese 3: A | B | A C | A | B A | B | C Como não há nenhum limitante quanto à quantidade de repetições numa mesma linha e/ou coluna, verifica-se que tanto a letra A, quanto a B ou a C satisfazem a condição de que casas com lados adjacentes não sejam preenchidas com a mesma letra 26. Certo. De acordo com o enunciado deve-se calcular as raízes da equação do 2° grau. Tem-se: t² - 35t + 34 = 0 t = (35 +/- √(35² - 136) ) / 2 t = (35 +/- √1089 ) / 2 t = (35 +/- 33 ) / 2 t1 = 1 t2 = 34 Resposta CERTO. 27. Certo. De acordo com o enunciado deve-se resolver a equação do 2° grau considerando N(t) = 1. Tem-se que: - 0,008(t² - 35t + 34) = 1 - (t² - 35t + 34) = 125 t² - 35t + 34 = -125 t² - 35t + 159 = 0 t = (35 +/- √(35² - 636) ) / 2 t = (35 +/- √589 ) / 2 t = (35 +/- 24,3 ) / 2 t1 = 29,65 t2 = 5,35 Em t1 e t2 a concentração de álcool na corrente sanguínea foi de 1 g/L. Intervalo t1 - t2 = 29,65 - 5,35 = 24,3 Conclui-se que o nível de concentração de álcool na corrente sanguínea da pessoa em questão foi superior a 1 g/L por 24,3 horas. 28. Certo. Moda É chamado de moda o dado mais frequente de um conjunto. Veja um exemplo: Agora um exemplo com números: em uma escola de música, os oito alunos da turma “A” possuem as seguintes idades: 12 anos, 13 anos, 13 anos, 12 anos, 11 anos, 10 anos, 14 anos e 11 anos. Perceba que as idades 11, 12 e 13 repetem-se o mesmo número de vezes e nenhuma idade aparece mais que essas três. Nesse caso, o conjunto possui três modas (11, 12 e 13) e é chamado de trimodal. Também podem existir conjuntos bimodais, isto é, com duas modas; amodais, com nenhuma moda etc. Organizando, 10-18-22-22-28. 29. Certo. A Lógica Fuzzy é baseada na teoria dos conjuntos fuzzy. Tradicionalmente, uma proposição lógica tem dois extremos: ou é completamente verdadeiro ou é completamente falso. Entretanto, na lógica Fuzzy, uma premissa varia em grau de verdade de 0 a 1, o que leva a ser parcialmente verdadeira ou parcialmente falsa 30. Errado. Hoje existem soluções de big data em cloud computing , então não é inviável. Muitos casos é até melhor economicamente fazer em cloud. 31. Certo. Quando falamos de revolução tecnológica, a noção de Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), é um dos assuntos principais. É um fenômeno atual, mas que continua a se desenvolver e vai desenhar nosso futuro de uma forma completamente inédita. Internet das Coisas é o modo como os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o usuário, através de . Como se fosse um grande sistema nervoso que possibilita a troca de informações entre dois ou mais pontos. O resultado disso é um planeta mais inteligente e responsivo. Agora podemos entender melhor como essas coisas funcionam, e como funcionam juntas para melhor nos servir. Mas de que “coisa” estamos falando? A resposta é qualquer coisa. Desde um relógio ou uma geladeira, até carros, máquinas, computadores e smartphones. Qualquer utensílio que você consiga imaginar pode, teoricamente, entrar para o mundo da Internet das Coisas. Eles conversam entre si para nos dar mais conforto, produtividade, informação e praticidade em geral, e seus usos podem abranger monitoramento de saúde, fornecimento de informação em tempo real sobre o trânsito da cidade ou o número de vagas disponíveis em um estacionamento e em que direção elas estão, até recomendação de atividades, lembretes, ou conteúdo em seus dispositivos conectados. Coisas do cotidiano se tornam inteligentes e têm suas funções ampliadas por cruzamento de dados. É o que acontece quando um assistente virtual cruza dados dos seus dispositivos conectados para te informar, mesmo que você não tenha pedido, o tempo que você levará para chegar ao trabalho quando você senta no seu carro para sair de casa. Ele não sabe onde você vai por magia, e sim pela interconectividade dos dispositivos inteligentes à sua volta; ou seja, pela Internet das Coisas. O assistente conhece sua rotina, e dado o horário, dia da semana, sua localização por GPS conexão (ou não) ao Wi-fi de casa, a conexão ao bluetooth do carro no momento específico, e ao fato de que esse cenário se repetiu muitas vezes, ele aprendeu que é muito provável que você esteja indo para o trabalho de carro e te informa quanto tempo você vai demorar para fazê-lo. Desde 2017 existem mais objetos na internet do que as 7 bilhões de pessoas no mundo, e , estima-se que em 2020, 12 bilhões de dispositivos estejam conectados à IoT, o que demonstra a importância de se refletir sobre esse processo 32. Certo. Correto. Na organização, a economia seria dupla, ao não adquirir equipamentos como servidores, que consomem muita energia O principal motivo para as companhias migrarem seus serviços para a nuvem é a segurança no armazenamento de dados, além do fácil acesso de dispositivos móveis de qualquer lugar. Esta ferramenta substitui a armazenagem de dados em servidores, onde as informações muitas vezes ficam suscetíveis a roubos ou a entrada de pessoas sem autorização. Além de poupar espaço físico, optar pela computação em nuvem também pode gerar economia de energia. 33. Errado. Os sites na Internet, como o Youtube, armazenam arquivos e disponibilizam este recurso para ser acessado pelo usuário. A informação existente no servidor poderá ser transferida para o cliente, para o dispositivo do usuário. E este procedimento nada mais é do que uma cópia. É possível copiar o vídeo, somente o áudio, somente frames (quadros), converter para outro formato, e tantas outras opções. 34. Errado. Pela barra de tarefas do Windows, é possível acessar mais rapidamente os ícones dos programas fixados pelo usuário ou dos programas que estão em uso. 35. Errado. Os malwares são softwares maliciosos. Eles não protegem,ao contrário, comprometem a segurança da Informação Malwares são softwares maliciosos do qual tem como espécies: Vírus (Precisa de hospedeiros, propaga-se fazendo copias de si mesmo e tornando-se parte de outros programas e arquivos.) Rootkit (Principal intenção é se camuflar, p assegurar a presença no computador comprometido, impedindo que seu código seja encontrado por qualquer antivírus) Spywares (programa espião, envia dados a terceiros e monitora as informações da vítima) Cavalo de tróia (Não infecta outros arquivos, nem propaga cópias de si mesmo automaticamente, tem como principal característica " se mostrar inofensivo", aparentemente, para posteriormente abrir portar para que seu computador seja invadido) Worm (são PROGRAMA em si, se auto-replicam, não precisam de hospedeiros com o vírus, diminui o desempenho da rede) Ransoware (pega seus dados, e cobra "resgate" para o usuário) Backdoor (abre a porta para futuros ataques) 36. Errado. Firewall Um hardware, software ou uma combinação de ambos usada para impedir que usuários da Internet não autorizados acessem uma rede privada. Toda as informações recebidas ou enviadas pela rede devem passar por um firewall, que examina/filtra os pacotes de informações e bloqueia aqueles que não atendam aos critérios/regras de segurança da organização. A segurança de um computador ou rede não pode basear-se apenas em um mecanismo de defesa. IDS (Sistema de detecção de intrusos) Refere-se a meios técnicos de descobrir em uma rede quando esta está tendo acessos não autorizados ou comportamento anômalo no tráfego da rede que podem indicar a ação de um hacker ou até mesmo funcionários mal intencionados. IPS (Sistema de prevenção de intrusos) É visto como uma extensão do firewall. O firewall pode deixar que ao menos aquele pacote malicioso trafegasse na rede. O IPS possibilita decisões de acesso baseadas no conteúdo da aplicação, e não apenas no endereço IP ou em portas como os firewalls tradicionais trabalham Sniffer É um dispositivo ou programa de computador utilizado para capturar e armazenar dados trafegando (pacotes) em uma rede de computadores. Pode ser usado por um invasor para capturar informações sensíveis (como senhas de usuários), em casos onde estejam sendo utilizadas conexões inseguras, ou seja, sem criptografia. Pode ser utilizado de forma lícita. Um administrador de uma rede pode monitorar o fluxo de informações que saem da empresa, o que os funcionários estão fazendo na rede da empresa, etc. Agora vamos à questão: Um dos objetivos do firewall é monitorar todo o tráfego de dados entrando e saindo de uma rede local e entrar em ação ao identificar um sniffer externo. De acordo com o que foi conceituado, o firewall não atuará num cenário que exista um sniffer tanto dentro (interno) quanto fora da rede monitorada. Essa ação estaria mais relacionada aos antivírus (em alguns casos) e IDS 37. Certo . A verificação heurística procura avaliar as ações de aplicações, para identificar possíveis códigos ou ações maliciosas, que manipulem arquivos do sistema sem autorização do usuário. Podemos substituir, desativando o firewall, por uma solução UTM. O gerenciamento unificado de ameaças, normalmente abreviado como UTM (Unified Threat Management), é um termo de segurança de informações que se refere a uma única solução de segurança, e normalmente um único dispositivo, que oferece várias funções de segurança em um único ponto da rede. Normalmente, um dispositivo de UTM inclui funções como: antivírus, antispyware, antispam, firewall de rede, detecção e prevenção de invasões, filtragem de conteúdo e prevenção de vazamentos. 38. Certo. Definição oficial para Intranet, uma rede local de acesso restrito. Dica: toda Intranet é uma LAN, mas nem toda LAN é uma Intranet. A intranet é um espaço restrito a determinado público utilizado para compartilhamento de informações restritas. Geralmente utilizado em servidores locais instalados na empresa. A extranet seria uma extensão da intranet. Funciona igualmente como a intranet, porém sua principal característica é a possibilidade de acesso via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os dados de sua empresa. 39. Certo. Questão clássica em física. Velocidade com a qual o carro consegue fazer a curva sem derrapar é v² = μ * R * g Repare que a massa do veículo pouco importa para esse cálculo Vamos calcular essa velocidade máxima que o carro consegue fazer a curva sem derrapar. v² = μ * R * g v² = 0,60 * 50 * 9,8 v² = 294 não precisa de exatidão aqui, mas sabe-se que, se 17*17 = 289, então a raiz de 294 é mais ou menos 17 portando v = +/- 17 m/s Ou seja, a velocidade máxima com a qual o carro consegue fazer uma curva sem derrapar é +/- 17 m/s Vamos guardar essa informação. A questão faz a seguinte indagação: se o carro estiver submetido a uma aceleração centrípeta de 4,8 m/s² ele consegue fazer a curva sem derrapar ? vejamos: Pela fórmula da aceleração centrípeta, vem: Acp = V² / R 4,8 = V² / 50 V² = 4,8 * 50 V² = 240 V = +/- 15 m/s Ora, se a velocidade máxima com a qual o carro consegue fazer a curva sem derrapar é aproximadamente 17 m/s e ele está fazendo a curva a aproximadamente 15 m/s, então ele consegue fazer essa curva sem problemas GABARITO: CERTO 40. Certo. Cálculo da aceleração média: a = Δv/Δt = (10 m/s) / ( 10 s) = 1 m/s² (repare que 36 km/h = 10 m/s) Cálculo do espaço percorrido na primeira fase do teste: V² = Vo² + 2aΔS ----> 10² = 0² + 2 . 1 . ΔS ----> ΔS = 50 m 41. Certo. 1° Gráfico: (Sxt) Lembre-se: A equação que regue o movimento uniformimente variado é: S = So+ Vot +at²/2. A partir desta equação podemos afirmar que o gráfico S com relação a t é uma parábola que terá sua concavidade definida pelo sinal de sua aceleração. Neste caso o valor de a é positivo. 2° Gráfico: (Vxt) Sabemos que a equação que regue a variação de velocidade com o tempo no MRUV é a seguinte: V=Vo + at. Logo, temos uma equação de 1° grau que,quando disposta emum gráfico de eixo ortogonais, resulta em uma reta. A icinclinação da reta será dada por seu coeficiente angular que é representado pelo valor de a. Portanto, ambos os gráficos correspondem ao mesmo movimento 42. Errado. Para o controle de velocidade nas estradas, os radares dos policiais rodoviários medem a velocidade instantânea dos carros, que é a velocidade escalar em cada instante. 43. Certo. Basta lembrar dos códigos de ética de toda administração pública. Os servidores têm que respeitar e obedecer os valores e normas de conduta para que haja transparência nos procedimentos. 44. Errado. DECRETO 1171 Art. 3 II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 45. Errado. Em regra, o servidor deverá cumprir as ordens de seus superiores. No entanto, o Código de Ética dispõe que o servidor deverá ter respeito à hierarquia, mas deverá representar, sem nenhum temor, contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal (XIV, “h”). Além disso, o servidor deverá “resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las” (XIV, “i”). 46. Errado. DECRETO 1.171/94 DAS COMISSÕES DE ÉTICA XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissionaldo servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura 47. Certo. Embora o Brasil esteja entre os dez países com o PIB mais alto, é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo. Segundo relatório de ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são: *Falta de acesso à educação de qualidade; *Política fiscal injusta; *Baixos salários; *Dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico. 48. Errado. "O Brasil não se caracteriza como um país subdesenvolvido industrializado, devido à importância do setor primário de sua economia e às profundas desigualdades sociais que mantém parte da população brasileira no campo". Erro da questão, como em muitas outras da banca, está na consequência. Decerto o Brasil não é um país subdesenvolvido. Não obstante, a importância do setor primário é justamente um dos aspectos que eleva a condição do país a um patamar acima dos subdesenvolvidos, ou seja, ao dos emergentes, uma vez que, o PIB do Brasil,no início deste ano, foi alavancado pelo setor agropecuário. 49. Errado. Estrutura fundiária diz respeito à distribuição e utilização das terras agricultáveis pelo território e é tópico importante de Geografia agrária, enquanto movimentos demográficos associados à questão fundiária abordam os fluxos de saída e de retorno de população de áreas rurais em direção a urbanas e vice-versa. Análise do Item: No agronegócio contemporâneo, a complementaridade entre o rural e o urbano é característica fundamental. A produção no meio rural é dependente da tecnologia e demanda do meio urbano tanto quanto o urbano depende da produção para seu abastecimento e reprodução de capitais investidos. Cidades menores especializadas em agricultura de exportação podem até produzir poucos empregos diretos, devido a extensa mecanização, mas compensam isso com grande fluxo de capital, que costuma movimentar o setor de serviços. Item errado 50. Errado. No Brasil, as favelas acabaram desenvolvendo uma expressão cultural própria, mas estes espaços surgiram por causa da segregação econômica – e não como uma manifestação cultural. 51. Certo. A hierarquia urbana é a ordem de organização entre os diferentes níveis de complexidade econômica das cidades. Como a própria ideia de hierarquia sugere, trata-se das relações de dependência econômica exercidas por algumas cidades sobre outras, formando uma cadeia mais ou menos definida de cidades dependentes e economicamente interligadas entre si. Essas relações econômicas estabelecem inevitavelmente a consolidação de uma rede urbana que estrutura uma teia formada por nós (as cidades) e os fluxos (os sistemas de transporte e telecomunicações). Essa estruturação é um fator que pode ser diretamente associado ao processo da globalização. Fazem parte da hierarquia urbana mundial as cidades globais, as metrópoles nacionais, as metrópoles regionais e as cidades de menor porte. INGLÊS 52. Certo. ultimo parágrafo. "enjoy the process"= desfrute o processo. o processo de aprender uma linguagem. 53. Errado. refere-se a "self-study material", algo como "material para estudar sozinho", tá cheio disso pela internet. 54. Certo. Enjoy = Desfrutar; aproveitar 55. Certo. Resposta nas linhas 4 e 5 do texto Don’t be afraid of making mistakes. Good language learners notice their mistakes and learn from them. Não tenha medo de cometer erros. Bons alunos de línguas4 percebem seus erros e aprendem com eles. ESPANHOL 52. Errado. O texto apresentado na questão se trata de um poema de Pablo Neruda. Neste poema, o eu lírico demonstra tristeza, através dos versos, por não estar com a sua amada. No décimo quinto verso do texto, podemos identificar o uso de um pronome pessoal feminino do espanhol (que serve para substituir substantivos, relacionando-os a palavras já ditas anteriormente): o "la". No item descrito na questão, é afirmado que o vocábulo "la", em "guardarla" está substituindo "al alma", porém, esta afirmativa está errada, pelo fato da palavra "alma", no espanhol, ser masculina, ou seja, se houvesse algum pronome que a substituísse, esse pronome deveria ser masculino, e não feminino, como o "la". Logo, a partir disso, podemos julgar o item "El vocablo 'la', en 'guardarla' (v.15), sustituye al alma" como ERRADO. 53. Certo. O texto exposto acima faz parte da obra "Veinte poemas de amor y una canción desesperada" de Pablo Neruda. No item acima, é afirmado que a palavra "rocío", destacada do verso 14, pode ser substituída, sem câmbio semântico, por "llovizna". De acordo com o Dicionário da Real Academia Espanhola, o vocábulo "llovizna" é utilizado para denominar uma chuva rápida, curta, passageira (seria como "chuvisco", em português), assim como a palavra "rocío", que também apresenta esse significado, de chuva curta e passageira. Logo, uma pode substituir a outra sem que haja mudanças semânticas no texto. Sendo assim, o item está CERTO. 54. Certo. O texto apresentado na questão acima se trata de um poema de Pablo Neruda, escritor chileno muito famoso. Analisando o texto, podemos perceber que o eu lírico descreve seus sentimentos ao perder sua amada. É afirmado, no item exposto acima, que o romance descrito no poema teve lugar, aconteceu há muito tempo. Considerando que o poeta, nos versos 7 e 8, utilizou os verbos "tuve" e "besé", no pretérito perfeito simples (que é usado para expressar algo que já acabou há um certo tempo no passado, distante de agora), podemos, sim, concordar com esta afirmação. Logo, a partir desta análise, podemos julgar o item "En función de los versos séptimo y octavo, el romance descrito tuvo lugar hace mucho tiempo" como CERTO 55. Certo. O texto exposto nesta questão é de autoria de Pablo Neruda e faz parte de sua obra "Veinte poemas de amor y una canción desesperada". No item acima, é afirmado que o vocábulo "tiritan", retirado do terceiro verso, pode ser substituído por "estremecem" sem que haja uma mudança semântica no texto. De acordo com o Dicionário da Real Academia Espanhola, o verbo "tiritar" significa "temblar o estremecerse", ou seja, as palavras "tiritan" e "estremecem" são consideradas sinônimas, o que faz com que seja possível que uma substitua a outra no texto de Neruda sem que haja uma mudança em seu sentido. Logo, o item está CERTO. 56. Certo. Para responder a questão, o candidato precisaria conhecer os seguintes pontos: 1) A PRF integra o SNT- Sistema Nacional de Trânsito 2) A PRF exerce suas competências no âmbito das rodovias e estradas federais; 3) Conhecer as competência da PRF atribuídas pelo art. 20 do CTB Pois bem, o art. 7 do CTB trata da composição do Sistema Nacional de Trânsito. Determina o dispositivo que a PRF compõe o STN. Veja: Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades: (...) V - a Polícia Rodoviária Federal; Avançando, a PRF exerce suas competências no âmbito das rodovias e estradas federais, conforme art.20, caput: Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais Por fim, o candidato deveria conhecer as competências atribuídas as PRF. Veja: Art.20 (...) VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito Desta forma, a assertiva está correta. 57. Certo. Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades: I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; Art. 12. Compete ao CONTRAN: II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades 58. Errado. Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarqueou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres. Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento. 59. Certo. Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de Veículo enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas. 60. Errado. Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa. 61. ANULADA REGRA: Podem ser conduzidos em VIA PÚBLICA por condutor habilitado nas categorias C, D ou E: Trator de roda, de esteira ou misto, ou equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou de execução de trabalho agrícola, de terraplanagem, de construção ou de pavimentação. EXCEÇÃO: O trator de RODA e os equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser conduzidos também, em VIA PÚBLICA, por condutor habilitado na categoria B Na respectiva questão foi dada o gabarito como certo, afirmando que apenas motoristas com a CNH C,D ou E poderiam dirigir trator de rodas e etc. Todavia, no artigo 144, em seu parágrafo único ele diz q o trator de rodas poderá ser dirigido por motorista com CNH B! 62. Errado. Art.143 do CTB: Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte gradação: I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral; II- Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista (caso do quadriciclo). 63. Errado. De acordo com o inciso IV do art. 143 do CTB, a CNH de Categoria D permite ao portador dessa CNH a condução de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista. De acordo com o inciso V do art. 143 do CTB, a CNH de Categoria E é destinada à condução de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. Portanto, o condutor portador de CNH categoria D não cometerá nenhuma infração de trânsito ao conduzir um veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o motorista. 64. Errado. CTB - art. 148 § 1º A formação de condutores deverá incluir, obrigatoriamente, curso de direção defensiva e de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito. 65. Certo. Marcos teria cometido infração gravíssima caso tivesse realizado a ultrapassagem na marcação viária longitudinal de linha dupla contínua (CERTO) Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo: V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) 66. Errado. "Art. 181. Estacionar o veículo: (...) II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro: Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;" 67. Errado. A banca exigiu conhecimentos acerca das infrações de trânsito. Para melhor entender a questão, vamos analisá-la por partes: 1.Caio dirigia seu veículo com sua habilitação vencida há mais de 30 dias; 2.Caio foi multado, teve a CNH recolhida e veículo removido. Pois, Caio cometeu a infração do art. 162, V. Vejamos: Art. 162. Dirigir veículo: V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; Como vimos, Caio cometeu a infração. Sua CNH deverá ser recolhida, porém seu veículo não será removido, mas sim retido até a apresentação de condutor habilitado. Logo, caso Caio apresente um condutor, o veículo será liberado. Há um outro erro na questão. O PRF não poderia multar Caio, vez que o agente de trânsito não pode aplicar penalidades, mas somente a Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via. O PRF deverá autuar o condutor infrator. A penalidade é imposto após o devido processo administrativo. 68. Certo. "Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via não configura infração de trânsito se o veículo estiver trafegando na faixa da direita." Atenção para o "NÃO" Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita 69. Certo. Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades: I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - apreensão do veículo; V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; VI - cassação da Permissão para Dirigir; VII - freqüência obrigatória em curso de reciclagem. § 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei 70. Errado. DE ACORDO COM A NOVA LEI 14.071 “Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será imposta nos seguintes casos: I - sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259 deste Código, o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de pontos: a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na pontuação; b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação; c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação 71. Certo. A questão exigiu do candidato conhecimentos acerca do Código de Trânsito Brasileiro, mais especificamente, o assunto Crimes de trânsito. Para melhor entender a questão, vamos analisá-la por partes: 1. Godofredo e Antônio realizaram uma disputa automobilística com seus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem que tivessem autorização para tanto 2. Durante a disputa, houve colisão dos veículos, o que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um transeunte; A banca afirma que Godofredo e Antônio responderiam por crime de trânsito independentemente da lesão corporal causada, pois a conduta de ambos gerou situação de risco à incolumidade pública. A assertiva está correta. Os condutores, mesmo que não houvesse causado lesão corporal, praticaram o crime do art. 308 do CTB. Vejamos: Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de riscoà incolumidade pública ou privada: Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Portanto, o comportamento descrito no art. 308 descreve a conduta praticada pelos condutores. 72. Certo. Res 04/98 - Art. 1º. Permitir o transporte de cargas e pessoas em veículos novos, antes do registro e licenciamento, adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por entidades públicas e privadas e os destinados aos concessionários para comercialização, desde que portem a "autorização especial", segundo o modelo constante do anexo I. § 2º. A "autorização especial", válida apenas para o deslocamento para o município de destino, será expedida para o veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda; com validade de 15 (quinze) dias transcorridos da data da emissão, prorrogável por igual período por motivo de força maior 73. Errado. Res 14/98 - Art. 1º. Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados abaixo, a serem constados pela fiscalização e em condições de funcionamento: I - nos veículos automotores e ônibus elétricos: 23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados de motor à combustão; 74. Errado. Res 24/98 Art. 2º. A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm. 75. Certo. Res 810/2020 Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a classificação de danos e os procedimentos para a regularização, a transferência e a baixa dos veículos envolvidos em acidentes. § 1º Para fins desta Resolução, considera-se veículo sinistrado todo aquele envolvido em ocorrência de acidente de trânsito, dano ou qualquer outro evento que ocasione avaria em uma ou mais partes do veículo. 76. Certo. Art. 2º Fica instituído o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio digital (CRLV-e), expedido na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, que conterá, vinculados em um único documento, o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento Anual (CLA), conforme disposto nos arts. 121 e 131 do CTB. 77. Errado. Art. 6º Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária serão admitidas as seguintes tolerâncias: II - 10% (dez por cento) sobre os limites de peso regulamentares por eixo de veículos transmitidos à superfície das vias públicas. 78. Certo. Res 210 - Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes: III - comprimento total: b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros; 79. Certo. Art. 3º O motorista profissional, no exercício de sua profissão e na condução de veículos mencionados no caput do art. 1º, fica submetido às seguintes condições, conforme estabelecido nos arts. 67-C e 67-E da Lei 13.103, de 2015: IV - Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período necessário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometimento da segurança rodoviária. 80. Certo. Res 561/15 - O AIT não poderá conter rasura, emenda, uso de corretivo, ou qualquer tipo de adulteração. O seu preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, com caneta esferográfica de tinta azul. 81. Errado. Res 349/10 - Art. 2º - O transporte de cargas e de bicicletas deve respeitar o peso máximo especificado para o veículo. 82. Errado. Res 520 - Art. 2º A circulação de veículo com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006, ou suas sucedâneas, poderá ser permitida, mediante Autorização Especial de Trânsito (AET) da autoridade com circunscrição sobre a via pública, atendidos os requisitos desta Resolução. Dessa forma, a AET da PRF não será suficiente. 83. Errado. Definição de TARA na questão. LOTAÇÃO - carga útil máxima, expressa em quilogramas, incluindo o condutor e os passageiros que o veículo pode transportar, para os veículos de carga e tração ou número de pessoas para os veículos de transporte coletivo de passageiros. 84. Errado. Res 798 Art. 3º Os medidores de velocidade são do tipo: I - fixo: medidor de velocidade com registro de imagem instalado em local definido e em caráter duradouro, podendo ser especificado como: a) controlador: medidor de velocidade destinado a fiscalizar o limite máximo de velocidade da via ou de seu ponto específico, sinalizado por meio de placa R-19; ou b) redutor: medidor de velocidade, obrigatoriamente dotado de display, destinado a fiscalizar a redução pontual de velocidade estabelecida em relação à velocidade diretriz da via, por meio de sinalização com placa R-19, em trechos críticos e de vulnerabilidade dos usuários da via 85. Certo. Art. 4º As metas de redução dos índices de mortos por grupo de veículos e dos índices de mortos por grupo de habitantes são aquelas apresentadas em Capítulo específico do Anexo I desta Resolução. § 1º Será admitida a tolerância de 0,5 ponto percentual da meta apurada para cada ano avaliado. 86. Errado. Macete : DEmissão ; ►ImprobidaDE Administrativa; ►Aplicação irregular de DEnheiros; ► Lesão ou DElapidação; ►Acumulação ilegal DE cargos, funções e empregos; ►Valer -se do cargo p/ lograr proveito pessoal ou DE outrem em DEtrimento da dignidade da função pública; ►Revelação DE segredos em função do cargo; ► abandono DE cargos; ► InsuborDEnação grave ►InassiduidaDE habitual ► Ofensa física em serviço, a servidor ou 3ºs salvo legítima DEfesa ► Participação DE gerência ou administração privada (...) ►Proceder de forma DEsidiosa ►Receber propina DEmais ou DE menos Macete para as penas de SUSPENSÃO: Lá vem o chefe, CORRE ! COmeter a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa Recusa a inspeção médica Reincidência em advertência Exercer atividades que sejam incompatíveis. 87. ANULADA. O agente público que comete uma irregularidade no exercício de seu cargo, pode ser processado e punido nas esferas administrativa, civil e penal. Essas três esferas são independentes entre si: pela prática de uma mesma irregularidade, o agente pode ser punido em uma esfera e absolvido em outra. Trata- se do chamado princípio da independência entre as instâncias. As instâncias civil, penal e administrativa são independentes, sem que haja interferência recíproca entre seus respectivos julgados, ressalvadas as hipóteses de absolvição por inexistência de fato ou de negativa de autoria “Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Justificativa da banca para anulação: Por haver divergências entre legislação e doutrina no que tange ao reconhecimento automático da responsabilidade nas esferas civil e administrativa, opta-se pela anulação do item. 88. Certo. Administração pública em sentido formal ou subjetivo é o conjunto de órgãos e pessoas jurídicas que o nosso ordenamento jurídico identifica como administração pública, não importa a atividade que exerçam. No Brasil, só é administração pública: (a) os órgãos integrantes da denominada administração direta ( são os órgãos que, em uma pessoa política, exercemfunção administrativa); e (b) as entidades da administração indireta, que são, exclusivamente, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. 89. Certo. A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre as formas de desempenho de atividades administrativas bem como sobre as formas de transferência da responsabilidade por tais atos para terceiros, em especial, exige conhecimentos sobre a desconcentração e a descentralização. Quando as normas de competência definem a responsabilidade dos entes federativos, elas atribuem aos Estados, Municípios e à União o que pertence a cada ente. Há, contudo, casos nos quais o ente federativo necessita de transferir tal responsabilidade para terceiros, sejam eles integrantes da própria Administração ou não. Nesta última hipótese, na qual se transfere uma parcela da responsabilidade estatal, pode-se ter o fenômeno da descentralização ou da desconcentração. Segundo José dos Santos Carvalho Filho a desconcentração é um processo interno que "significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço", ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização tem-se a " transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administração", ou seja, há um transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363) Ao contrário disso, quando o Estado permanece executando as funções administrativas diretamente, através da Administração Pública direta, tem-se o que se chama de centralização, aqui pode até existir subdivisão das funções dentro do órgão da estrutura, mas não há transferência da competência para execução da função para nenhuma entidade da Administração indireta. Já no caso da concentração, ocorre a execução da atividade administrativa dentro de um único órgão, sem qualquer divisão de funções com os demais, ou seja, concentra-se tudo em um único órgão 90. Certo. A diferença entre desconcentração e descentralização é um assunto bastante comum nas provas de concursos públicos. Maria Sylvia Zanella di Pietro faz a seguinte distinção: Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando- se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas, entre as quais se repartem as competências. Conforme se observa no trecho citado acima, o instituto da desconcentração está fundado na hierarquia, tendo em vista que do poder hierárquico decorre a possibilidade da Administração Pública distribuir e escalonar as competências, internamente, no bojo de uma mesma pessoa jurídica. Por outro lado, a descentralização se baseia em uma distribuição de competências entre pessoas diferentes, não havendo manifestação do poder hierárquico 91. Errado. O tema concernente à possibilidade, ou não, de delegação do poder de polícia foi recentemente enfrentado pelo STJ, ocasião na qual adotou-se a posição de que, dentre os possíveis atos praticados com base no poder de polícia, os quais integram o denominado "ciclo de polícia", apenas os consentimentos de polícia e a fiscalização de polícia seriam passíveis de delegação a pessoas jurídicas de direito privado integrantes Administração Pública. Já as ordens de polícia e as sanções de polícia não admitiriam delegação. A propósito, confira-se o respectivo precedente: "ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recorrente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por conseqüência o cumprimento do requisito do prequestionamento. 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção). 5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação. 7. Recurso especial provido." (RESP - RECURSO ESPECIAL - 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA:10/12/2009) Do exposto, incorreta a assertiva em exame, na medida em que desprezou a diferenciação acima realizada pelo STJ, que admite, sim, delegação, no que tange aos atos de consentimento e de fiscalização de polícia. 92. Certo. O regime democrático pode ser classificado em democracia direta, democracia representativa e democracia semidireta ou participativa. Está correta a assertiva de que o estabelecimento pela CF de que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos seus termos, evidencia a adoção da democracia semidireta ou participativa. 93. Errado. CFRB/88 ---> Art. 5º LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada 94. Errado. A questão exige conhecimento acerca do direito fundamental à livre exteriorização do pensamento. De fato, a CF/88 garante a liberdade de expressão, mas veda o anonimato. Isso porque a liberdade de expressão não é direito fundamental absoluto e pode afetar terceiros. A identificação daquele que exterioriza a opinião é crucial para a posterior e eventual reparação de dano. Conforme art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato 95. Certo. CERTA, JUSTIFICATIVA - Ver o teor do inciso XII do art. 84 da CF e de seu parágrafo único: “Art. 84. Competeprivativamente ao Presidente da República: (...) XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; (...) Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.” 96. Errado. Considerando o disposto na CF acerca do Poder Executivo, é possível afirmar que a assertiva “Compete privativamente ao presidente da República vetar, total ou parcialmente, emendas constitucionais” está incorreta. Na realidade, a possibilidade de veto se dá em relação aos projetos de lei, conforme artigo 84, V da CF/88. O mesmo não acontece em relação às Emendas Constitucionais. Nesse sentido: Art. 84, CF/88 – “Compete privativamente ao Presidente da República: V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente” 97. Certo. A questão exige conhecimento relacionado à organização constitucional relacionada à Segurança Pública. Conforme a CF/88, as polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, subordinam-se ao governador do Distrito Federal e aos governadores de estado e dos territórios. Nesse sentido: Art. 144, § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 98. Errado. Partindo do princípio da legalidade disposto no art. 1° do CP, pretende que se julgue a assertiva disposta. Em que pese a necessidade de instituição de lei em sentido estrito para criação de lei penal, a doutrina e até mesmo os tribunais relativizam esta condição, tendo como parâmetro que a analogia não pode ser realizada em prejuízo do réu, mas poderá ser invocado em seu benefício. Exemplo de analogia in bonam partem é a possibilidade reconhecida pelo STJ de remição pelo estudo de formas não expressas em lei. Vide: STJ, REsp. 1585379/SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, 6ª Turma, j. 27.06.2017. 99. Certo. 1 - Premeditação – não é qualificadora por si só. 2 - Homicídio premeditado é considerado qualificado? R: Premeditação não constitui circunstância qualificadora do homicídio (deve ser considerada pelo juiz na fixação da pena base). 3 - Comentário do nobre colega Orion da questão anterior: "A premeditação não seria causa de aumento de pena, mas uma qualificadora, caso o agente tenha praticado o crime por traição, emboscada, dissimulação, ou outro recurso que dificulte ou impossibilite a defesa do ofendido." "Se Francisco atacar Paulo utilizando-se de uma emboscada..." Logo, estamos diante de premeditação 100. Errado. LESÃO DOLOSA GRAVISSIMA: P E I D A P- Perda ou inutilização membro, sentido ou função E- Enfemidade incuravel I- Incapacidade permanente para o trabalho D- Deformidade permanente A- Aborto LESÃO CORPORAL GRAVE: P I D A P- Perigo de vida I- Incapacidade habitual por mais de 30 dias D- Debilidade membro, sentido ou função A- Aceleração para o aborto 101. Errado. A conduta narrada na assertiva não pode ser tida como furto qualificado com abuso de confiança. Primeiramente, é importante destacar que o “abuso de confiança", que aparece no artigo 155, § 4º, inciso II, do Código Penal, exige uma relação de confiança anterior à prática do crime e já solidificada. Como Marcela e Paulo tinham acabado de se conhecer e ela aceitou a aproximação dele com o propósito criminoso, ao que tudo indica, não há que se falar no “abuso de confiança", que é qualificadora do crime de furto. Ademais, não há que falar nem mesmo na prática de furto, mas sim de roubo. É que a Marcela, embora não tenha se valido de violência própria ou grave ameaça em face de Pablo, se aproveitou de sua ida ao banheiro para lá trancá-lo, impossibilitando que ele oferecesse resistência quanto à ação dela de subtrair os bens dele. Esta situação configura a chamada “violência imprópria", que é quando o agente se vale de recursos para impossibilitar a capacidade de resistência da vítima. Consoante prevê o artigo 157 do Código Penal, o crime de roubo pode ser praticado mediante violência ou grave ameaça à pessoa, ou depois de ter o agente, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade a sua capacidade de resistência. Na hipótese, ao prender o Pablo no banheiro, Marcela o impossibilitou de reagir à ação criminosa perpetrada por ela, vindo em seguida a subtrair os pertences dele, devendo por isso a sua conduta ser tipificada no crime de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal. 102. Certo. Trata-se de fato TÍPICO, amoldando-se ao art. 311 do Código Penal: Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento :) Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. Observe-se que o tipo penal engloba qualquer sinal identificador de veículo automotor, ou seja, a placa identificadora. O STJ e o STF entendem que a falsificação não é grosseira, apta a ludibriar a fiscalização e evitar a aplicação de multas, penalidades e até mesmo a investigação de crimes. Nesse sentido: Segundo a jurisprudência atual do STJ e do STF, é típica a conduta de adulterar a placa de veículo automotor mediante a colocação de fita adesiva. A caracterização do crime previsto no art. 311 do CP prescinde de finalidade específica do agente. Além disso, a colocação de fita adesiva pode ser um meio idôneo de enganar a fiscalização de trânsito, sendo, portanto, crime possível. STJ 6ª Turma. AgRg nos EDcl no REsp 1329449/SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 18/09/2012. STF 2ª Turma. RHC 116371/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/8/2013. Alguns doutrinadores discordam do posicionamento, defendendo que a falsificação seria grosseira e, por isso, em tese haveria, em tese, o crime de estelionato, e não o crime do art. 311, lesivo à fé pública (à guisa do que ocorre com a falsificação grosseira de papel-moeda, segundo esses doutrinadores) 103. Errado. O caso narrado no enunciado da questão trata do crime de contrabando. No que diz respeito a esse tema, está previsto expressamente no § 3º, do artigo 334-A, do Código Penal, que “A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial". A afirmação contida nesta questão diz que a pena será aumentada pela metade, o que afronta o texto legal que expressamente diz que, em casos que tais, a pena será aplicada em dobro. Em vista disso, a proposição está errada. 104. Errado. Existe a ação penal pública incondicionada, que é promovida pelo MP independentemente de representação do ofendido ou requisição do Ministro da justiçaCPP, Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 105. Errado. Na ação penal privada, todas as manifestações de disponibilidade pelo ofendido serão extensivas a todos os réus e(ou) responsáveis pelo fato delituoso, independentemente de qualquer reserva ou condição apresentada por eles. ERRADO Art. 51 CPP. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. 106. Certo. Lei 9.099 - Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 107. Errado. Confusão dos §§ 3º e 4º Art. 89, §3º A suspensão SERÁ revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. §4º A suspensão PODERÁ ser revogadase o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta 108. Certo. A questão exigiu o conhecimento sobre quem teria a atribuição para lavrar o auto de prisão em flagrante. A afirmativa está correta, pois, em regra, caberá a autoridade policial a atribuição de lavrar o auto de prisão em flagrante, realizando uma interpretação conjunta e sistemática dos 304 e 305, ambos do Código de Processo Penal. O art. 304, do CPP, dispõe que: Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. Assim, o doutrinador Renato Brasileiro menciona que: Em regra, a atribuição para a lavratura do auto de prisão em flagrante é da autoridade policial no exercício das funções de polícia investigativa do local em que se der a captura do agente, o que, no entanto, não afasta a atribuição de outra autoridade administrativa a quem, por lei, é cometido o mesmo mister (CPP, art. 4º, parágrafo único), como, por exemplo, agentes florestais. (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único. 8ª ed. rev. atual. e ampl. Ed. JusPodivm. Salvador. 2020. P. 1044). Porém, não se pode esquecer do art. 305, do CPP, que dispõe que: “Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal". Comentando este artigo, o professor Renato Brasileiro afirma: (...) em regra, o auto de prisão em flagrante deve ser lavrado pelo escrivão, na presença do Delegado de Polícia. Na falta ou impedimento do escrivão, permite a lei que a autoridade designe qualquer pessoa para tal função, desde que preste o compromisso legal anteriormente. (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único. 8ª ed. rev. atual. e ampl. Ed. JusPodivm. Salvador. 2020. P. 1045). Diante do que foi exposto, peço licença para tentar resolver essa possível incoerência entre os dois artigos mencionados: De fato, tal como escrito na assertiva, em regra, a competência para lavrar o auto de prisão em flagrante é da autoridade policial, conforme art. 304, do CPP. Contudo, essa atribuição também possível para o escrivão, na presença do Delegado. Na falta ou impedimento do escrivão, a autoridade policial poderá designar qualquer pessoa para fazer esta função, desde que tenha prestado o compromisso legal, conforme o art. 305, caput, do CPP. E, por isso, a assertiva está correta, pois trouxe a regra geral sobre a temática. Devemos ter cuidado, pois nem sempre uma questão incompleta (que trouxe apenas a regra geral, por exemplo) deverá ser considerada incorreta. 109. Errado. A expressão trazida no enunciado "surpreendido logo após cometer um homicídio" caracteriza o flagrante próprio e não o flagrante impróprio. Este último (flagrante impróprio) exige a conjugação de 3 (três) fatores: a) perseguição (requisito de atividade); b) logo após o cometimento da infração penal (requisito temporal); c) situação que faça presumir a autoria (requisito circunstancial). Portanto, não basta o enunciado dizer "logo após" para que seja, obrigatoriamente, flagrante impróprio. Pelo contrário, a locução "logo após" do enunciado implica que o agente foi encontrado imediatamente após cometer a infração penal, sem que tenha conseguido se afastar da vítima e do lugar do delito. Em suma, o "logo após" do enunciado tem uma noção de imediatidade (sem qualquer intervalo de tempo). Em conclusão: flagrante próprio. Art. 302, CPP. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; (flagrante próprio, real, perfeito ou verdadeiro) II - acaba de cometê-la; (flagrante próprio, real, perfeito ou verdadeiro) III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio, imperfeito, irreal ou quase-flagrante) IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido) 110. Errado. Comentário: a resposta da questão depende do conhecimento dos termos da legislação que rege a matéria. Com efeito, a Lei nº 5.553/1968 “Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.” Analisando seus termos, tem- se no art. 1º da lei que, de regra, é vedada a retenção de documentos de identificação pessoal, tanto por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado. Nada obstante, a mencionada lei permite no seu art. 2º a retenção de documentos pessoais “Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibido”. Embora a redação da lei seja um tanto truncada, conclui-se que a retenção desse tipo de documento é permitida desde que atendidas as condições legais 111. Errado. Comentário: com toda a evidência essa assertiva está equivocada. Nos termos do art.2º da lei nº 8072/90, os crimes hediondos não são suscetíveis de graça, anistia ou indulto, muito embora a Constituição da República, no artigo 5º, inciso XLIII, não vede a concessão de indulto a essa categoria de crimes. 112. Certo. A legislação específica solicitada na questão é o DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 1995. (Define a competência da Polícia Rodoviária Federal, e dá outras providências) Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete: (...) III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores decorrentes da prestação de serviços de estadia e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas excepcionais. 113. Certo. O art. 65 da Lei nº 9.605/98 sofreu alteração com a Lei nº 12.408 de 25 de maio de 2011, que tornou a conduta de "grafitar" permitida, se atendidas as exigências descritas na lei. Porém, tal alteração não afeta a questão em tela pois esta trata somente da conduta de "pichar", o que continua sendo crime. Art. 6o O art. 65 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. § 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. § 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional.” (NR) 114. Certo. nformativos 364, STJ:POSSE. ARMA DE FOGO. NUMERACAO RASPADA Aquele que está na posse de arma de fogo com numercao raspada tem sua conduta tipificada no art.16 e NÃO no art. 12, MESMO que o calibre do armamento corresponda a uma arma de USO PERMITIDO Informativo 360, STJ: PORTE. ARMA. NUMERACAO RASPADA A Turma entendeu que o porte de arma de uso permitido, restrito ou proibido com a supressao do numero de serie incide no crime do art. 16, descabendo o argumentode atipicidade da conduta por ausencia de lesividade, já que a enfase se da em razao da necessidade do controle pelo estado das armas de fogo existentes no pais informativos 558, STF: PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM SINAL DE IDENTIFICACAO RASPADO: para a caracterizacao do crime previsto no art. 16, é IRRELEVANTE se a arma de fogo é de uso permitido ou restrito, BASTANDO QUE O IDENTIFICADOR ESTEJA SUPRIMIDO (resumo do informativo) CLASSIFICACAO: crime comum, instantaneo, de perigo abstrato, doloso, comissivo, de tentativa admissivel, de mera conduta. Lembrando que conforma a Redação dada pela Lei nº 13.497, de 2017, agora considera-se crime hediondo a posse ou o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e isso inclui... Art. 16, IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo (ainda que de uso permitido) com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado 115. Certo. ART.21 § 3º Os mandatos eletivos dos membros referidos nos incisos VI e VII do caput deste artigo e a designação dos demais membros terão a duração de 2 (dois) anos, permitida apenas uma recondução ou reeleição. 116. Certo. São características dos direitos humanos: Historicidade Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único. Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das sociedades. Universalidade Os direitos humanos não se destinam apenas a grupos isolados, mas sim a todas as pessoas. Trata-se, pois, de elemento inerente à existência do ser humano, que a este deve ser assegurado independentemente do preenchimento de qualquer condição; basta “ser” humano. Essencialidade Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento jurídico, ao menos o brasileiro. Inalienabilidade Os direitos humanos não podem ser vendidos, alienados. É o próprio ordenamento nacionalJ que fixa a impossibilidade de disposição desses direitos, tendo em vista a proteção da pessoa humana. RELATIVIDADE - Os Direitos humanos podem sofrer limitações, podem ser relativizados, não se afirmando como absolutos. Imprescritibilidade Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a prazo prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão disso. A característica dos direitos humanos que implica o reconhecimento de que os direitos humanos não se perdem pela passagem do tempo. Durante o estado de sítio, por exemplo, são admitidas restrições pontuais aos direitos humanos. Irrenunciabilidade Os direitos humanos não podem ser objeto de renúncia por seus titulares. Inviolabilidade É dever do Estado, bem como dos particulares, não violar os direitos humanos. Nenhuma lei infraconstitucional nem tampouco autoridade alguma pode desrespeitar os direitos fundamentais de outrem, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal. Vedação ao Retrocesso A evolução dos direitos humanos é crescente. Portanto, não se admite a mitigação na proteção, tão menos a extinção de nenhum direito humano. Limitabilidade Em que pesem serem inalienáveis, inexauríveis, irrenunciáveis e imprescritíveis, os direitos humanos não são ilimitados. Isto é, não são absolutos. Complementariedade Uma das marcantes características que permearam a evolução dos direitos humanos é a complementariedade. Segundo esta característica, um direito completa o outro. É por isso, entre outros motivos, que se defende a existência de “dimensões” e não de “gerações” de direitos. Os direitos humanos fundamentais não devem ser interpretados isoladamente, mas sim de forma conjunta para sua plena realização. Efetividade De nada adiantaria a mera previsão abstrata de direitos se o Estado não dispusesse dos meios necessários à sua concretização. Conferir efetividade significa fazer incidir na realidade social, isto é, transformar o “dever ser” em “ser”. 117. Errado. DIREITOS HUMANOS: Conjunto de valores e direitos na ordem internacional para a proteção da dignidade da pessoa. Destacam-se: a) Tratados Internacionais; b) Costumes; e c) Princípios Gerais do Direito Internacional. DIREITOS FUNDAMENTAIS: Conjunto de valores e direitos na ordem interna de determinado país para a proteção da dignidade. Destacam-se: a) Constituição Federal; b) Leis Específicas; c) Atos Normativos secundários 118. Certo. 1º geração: liga o PC ( Políticos e Civis ) 2ºgeração: aperta ESC ( Econômicos, Sociais e Culturais ) 3º geração: coloca o CD ( Coletivos e Difusos ) 119. Certo. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à , nos termos seguintes: § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata 120. Errado. Ao assinar convenções internacionais de direitos humanos, o Estado passa a ter obrigações. Caso não as cumpra ou as viole, poderá ser responsabilizado no plano internacional, por meio de sanções jurídicas, políticas ou econômicas. A lei interna não pode ser usada como obstáculo para o cumprimento de normas internacionais de direitos humanos
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