Aula 11 - Especificidades do jornalismo científico

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AULA 11: ESPECIFICIDADES DO JORNALISMO CIENTÍFICO 
Jornalismo especializado 
JORNALISMO ESPECIALIZADO 
Aula 11: Especificidades do jornalismo científico 
AULA 11: ESPECIFICIDADES DO JORNALISMO CIENTÍFICO 
Jornalismo especializado 
Objetivos 
1. Explicar a evolução do jornalismo científico no Brasil e 
no mundo; 
2. Explicar o papel do jornalista científico como mediador 
entre a comunidade científica e a sociedade; 
3. Identificar os aspectos éticos, sociais, políticos e 
econômicos da Ciência e Tecnologia (C&T); 
4. Desenvolver uma visão crítica dessa área. 
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Jornalismo especializado 
Avanços no jornalismo popular 
O jornalismo científico ajudou a encarar o pesquisador e a ciência de uma nova forma, colaborando para o 
avanço do processo de alfabetização e da conscientização científica. 
Nos últimos 20 anos, houve um avanço significativo desse tipo de jornalismo no Brasil, graças à consolidação 
da pesquisa científica em diversas áreas. 
A partir de 2016, a área de Ciência e Tecnologia (C&T) começou a sofrer retrocessos, com cortes de 
financiamentos, mas, ao mesmo tempo, assistiu à chegada de uma pesquisadora brasileira que está entre os 
dez cientistas mais influentes. 
A ampla divulgação da ciência nas redes e nos jornais mostra que a produção jornalística correspondente se 
torna cada vez mais séria. 
A divulgação científica é um exercício e um avanço da cidadania. Fazer jornalismo científico é estar na 
fronteira do conhecimento humano, e comunicar isso a um grande público é um grande desafio. 
www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/12/1842789-brasileira-esta-entre-os-dez-cientistas-mais-influentes-de-2016-diz-nature.shtml
www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/12/1842789-brasileira-esta-entre-os-dez-cientistas-mais-influentes-de-2016-diz-nature.shtml
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Principais revistas científicas no mundo 
• 1662: O alemão Henry Oldenburg – considerado o inventor do jornalismo 
científico – começou a editar os textos de pesquisadores da época na Europa. 
• 1665: Oldenburg criou o periódico científico Philosophical Transactions. 
• 1869: Mais de 200 anos depois, a Nature foi classificada como a revista 
científica mais citada do mundo pelo Journal Citation Reports. 
• 1880: Thomas Edison fundou uma das revistas científicas mais prestigiadas 
do mundo (Science). 
• 1930: A partir deste período, artigos específicos surgiram no Daily Mail. 
• 1945: A segunda guerra impulsionou as publicações científicas e, neste ano, 
foi criada a Associação Britânica dos Escritores de Ciência. 
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Principais revistas científicas no mundo 
ATENÇÃO! 
 
Hoje, com a rede mundial de computadores, a ciência é mais difundida. Publicações célebres – como a 
Scientific American – também estão na rede. 
https://www.scientificamerican.com/
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Divulgação científica no Brasil 
Final do século XIX 
• 1876: Revista do Rio de Janeiro. 
• 1886: Revista do Observatório. 
 
Século XX 
• 1948: Foi criada a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que também 
impulsionou o jornalismo. 
• 1980: Década em que surgiram revistas como Ciência Hoje (SBPC) e Ciência Ilustrada (Editora Abril). 
• 1990: A Editora Globo lançou a revista Globo Ciência, e a Editora Abril, a Superinteressante. 
• 2000: Período que assistiu ao boom da internet e da proliferação de revistas e de sites voltados para 
a ciência no País. 
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Divulgação científica no Brasil 
ATENÇÃO! 
Hoje em dia, o CNPq é a principal agência de fomento e ciência do Brasil. 
 
 
 
 
 
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Dicas para o jornalista de ciência 
O uso da metalinguagem aproxima o público da ciência pela associação de um princípio ou de uma 
teoria científica a algo que soa familiar a quem não é especialista no assunto. 
Exemplo: De acordo com a segunda lei da termodinâmica, o fluxo de energia ocorre no sentido do 
aumento da entropia do sistema. 
Nesse caso, o papel do jornalista de ciência como mediador entre a comunidade científica e a sociedade 
seria tornar essa informação mais compreensível, explicando que um corpo mais frio não pode 
transmitir calor para outro mais quente. 
O jornalismo científico está presente em qualquer editoria: geral, política, econômica e até policial e 
esportiva. 
A ciência ajuda a entender os fenômenos sociais e a interpretar as causas e consequências dos fatos de 
interesse jornalístico. Ela sempre foi a chave para o progresso da humanidade, e o jornalista que lida 
com essa especificidade precisa ter atenção e leitura crítica. 
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Aspectos éticos, sociais, políticos e econômicos e sua relação com o texto 
Clareza e simplicidade são virtudes que se esperam dos jornais e que os fazem ser lidos, também, por 
cientistas. Por trás da ciência, muitos aspectos político-econômicos estão envolvidos. 
Nos Estados Unidos, é hábito de famílias com grandes fortunas financiarem pesquisas em institutos e 
em universidades. Sabemos, ainda, que a indústria farmacêutica movimenta interesses e somas. 
Além de atentar para o texto – cuja leitura deve ser agradável – e para a transmissão de conteúdo – que 
deve exigir o mínimo de esforço de compreensão –, o jornalista de ciência precisa refletir sobre sua 
função social e ética diante do quadro sinalizado anteriormente. 
A base da formulação do texto é a entrevista: sua escrita jornalística tem de ser coloquial, amena, 
atraente, objetiva e simples. 
A produção científica é resultado de anos de investigação. A jornalística é rápida e efêmera, mas 
importante para a divulgação e o interesse público. Em parceria, pesquisadores e jornalistas ajudam a 
construir um mundo mais justo e avançado. 
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Atividade proposta 
Faça uma pesquisa para redigir uma matéria científica sobre um dos seguintes assuntos: 
a) Importância da fluoretação das águas destinadas ao abastecimento público; 
b) Medidas para prevenir meningite; 
c) Vida das abelhas; 
d) Vantagens do leite como alimento; 
e) Perigos da exposição do corpo ao sol. 
 
Fonte: Erbolato, 1981, p. 50-51. 
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Saiba mais 
Vídeos 
• Jornalismo e as contradições da ciência; 
• Os problemas do jornalismo científico. 
Artigo 
Decifrando o DNA do jornalismo científico 
https://www.youtube.com/watch?v=4wFZSxpAZPI
https://www.youtube.com/watch?v=XgBrqFon0-g
http://www.jornalismocientifico.com.br/jornalismocientifico/artigos/jornalismo_cientifico/artigo14.php
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Referências 
ERBOLATO, M. Jornalismo especializado. São Paulo: Atlas, 1981. 
 
PORTAL DO JORNALISMO Científico. Disponível em: 
<http://www.jornalismocientifico.com.br>. Acesso em: 24 abr. 2017. 
http://www.jornalismocientifico.com.br/jornalismocientifico/artigos/jornalismo_cientifico/artigo14.php
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
Evolução do jornalismo esportivo no 
Brasil e no mundo; 
 
Aspectos éticos, sociais, políticos e 
econômicos na cobertura de esportes. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.