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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas DEZ./1990 Condicionador de ar doméstico - Determinação do coeficiente de eficiência energética MB-3341 Palavra-chave: Condicionador de ar 4 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio 6 Resultados 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve o método de ensaio utilizado para determinação do coeficiente de eficiência energéti- ca de condicionadores de ar domésticos operados ele- tricamente. A eficiência é determinada apenas no ciclo de refrigeração por ser esta, geralmente, a condição de maior consumo. 1.2 Esta Norma visa atender ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, que institui o uso de uma “Etiqueta de Eficiência Energética”, informativa para o consumidor. 1.3 Esta Norma se aplica aos aparelhos alimentados por corrente alternada com freqüência de 60 Hz e tensão nominal de 127 V ou 220 V, cujas versões estão definidas no Capítulo 3. 1.4 Esta Norma não se aplica a condicionadores de ar com condensadores refrigerados a água. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: EB-158 - Condicionador de ar doméstico - Especifi- cação MB-186 - Condicionador de ar doméstico - Determi- nação das características - Método de ensaio. 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- dos na EB-158 e em 3.1 a 3.3. 3.1 Coeficiente de eficiência energética Valor expresso em kJ/Wh que representa o aproveitamen- to da energia elétrica de um condicionador de ar domésti- co, obtido pela divisão da capacidade total de refrigera- ção medida em kJ/h pela potência elétrica total em W, du- rante a determinação da capacidade total de refrigeração. 3.2 Potência elétrica total Valor expresso em W, que representa a potência elétrica total absorvida pelo condicionador de ar durante o ensaio de determinação da capacidade total de refrigeração. 3.3 Versões dos condicionadores de ar a) frio, - aparelho, condicionador de ar composto de um sistema de refrigeração destinado basicamente à circulação, limpeza, resfriamento e desumidifi- Origem: Projeto 03:515.02-001/87 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:515.02 - Comissão de Estudo de Condicionadores de Ar - Medição do Consumo de Energia MB-3341 - Room air - Conditioner -Energy efficiency ratio determination - Test method Método de ensaio 2 MB-3341/1990 cação do ar de um ambiente fechado visando à obtenção do conforto térmico; b) frio/quente-ciclo reverso, - mesmas características de um aparelho frio, po- rém com meios de reverter o ciclo provocando o aquecimento sem desumidificação, em vez de resfriamento do ambiente; c) frio/quente-resistência, - mesmas características de um aparelho frio, po- rém dotado de elementos de aquecimento com função de aquecer o ambiente; d) frio/quente-ciclo reverso/resistência, - mesmas características de um aparelho de ciclo reverso, porém com adição de elementos de aquecimento para servir como forma de aqueci- mento isoladamente ou suporte de aquecimento por ciclo reverso. 4 Aparelhagem 4.1 Equipamento de ensaio 4.1.1 Deve ser usado o calorímetro de ambiente balancea- do, conforme descrito na MB-186, o qual é baseado no princípio de se manter a temperatura de bulbo seco do am- biente circundante ao compartimento igual a de bulbo se- co dentro do compartimento de ensaio. 4.1.2 Os instrumentos de medição devem ser os indica- dos na MB-186, exceto para os de medição de energia elétrica, que devem ser do tipo integradores. 5 Execução do ensaio 5.1 Preparação de amostra 5.1.1 O condicionador de ar deve ser preparado para ser ensaiado na condição de refrigeração máxima. 5.1.2 Os registros de passagem de ar de renovação e de exaustão, se existirem, devem ser fechados. 5.1.3 As aletas direcionadoras de ar devem ser posiciona- das de forma a propiciar o maior fluxo de ar. 5.1.4 O motor do ventilador deve operar na velocidade máxima. 5.1.5 A instalação do aparelho no calorímetro deve ser exe- cutada sem que se proceda a qualquer alteração ou corre- ção no aparelho. 5.1.6 Se o condicionador de ar possuir recursos adicionais economizadores de energia, estes devem ser desligados. 5.1.7 Antes do apare lho ser ensa iado, e le deve perm anecer ligado, por um período m ín im o de 24 h , com o com pressor funcionando e o m otor do ventilador em ve locidade m áxi- m a, para proporc ionar um funcionam ento perfe ito de sua parte m ecânica. E ste período de funcionam ento dar-se-á em qualquer tem peratura am biente , com o apare lho den- tro ou fora do ca lorím etro , e conectado à rede norm al de a lim e n ta ç ã o . 5.2 Condições de ensaio 5.2.1 As condições de ensaios devem ser as especifica- das na EB-158 e MB-186. 5.2.2 Os ensaios devem ser realizados de acordo com as condições da Tabela 1 e da Tabela 2. Tipo Temperatura (°C) A B Ambiente interno Bulbo seco 27 29 Bulbo úmido 19 19 Ambiente externo Bulbo seco 35 46 Bulbo úmido 24 24 Tabela 1 - Condição padrão de ensaio para refrigeração Variação máxima das leituras indivi- Leitura Variação da média aritmética duais efetuadas a cada 10 min, em em relação às condições-padrão relação às condições-padrão Todas as temperaturas de entrada de ar - Temperatura de bulbo seco (°C) 0,3 0,5 - Temperatura de bulbo úmido (°C) 0,2 0,3 Tabela 2 - Variações admitidas nas leituras para determinar a capacidade térmica total /continua MB-3341/1990 3 /continuação Variação máxima das leituras indivi- Leitura Variação da média aritmética duais efetuadas a cada 10 min, em em relação às condições-padrão relação às condições-padrão Temperatura do ar envolvendo o calorí- metro - Temperatura de bulbo seco (°C) 0,5 1,0 Tensão (na tomada de alimentação do aparelho) (%) 1 2 6 Resultados 6.1 Cálculo da capacidade de refrigeração 6.1.1 Dois métodos para estabelecer a capacidade devem ser utilizados simultaneamente. Um dos métodos serve para medir a capacidade através do ambiente interno, ou- tro para medir a capacidade através do ambiente externo. Para que o calorímetro seja confiável, o valor obtido atra- vés do ambiente externo não deve diferir de mais de 4% do valor obtido através do ambiente interno. 6.1.2 O efeito de refrigeração no ambiente interno, com o calorímetro do tipo balanceado é calculado pela fórmula: qtr = 3,6ÝEr + (hw1 - hw2) Wr + q1p + q1r Onde: qtr = capacidade total de refrigeração determinada no ambiente interno, em kJ/h ÝEr = somatória de toda a potência elétrica fornecida ao ambiente interno, em W hw1 = entalpia da água ou vapor fornecido para manter o teor de umidade, em kJ/kg. Se não for intro- duzida água durante o ensaio, hw1 é obtido pela temperatura da água nos tanques de umidifica- ção do sistema hw2 = entalpia do vapor d’água condensado, deixan- do o ambiente interno, em kJ/kg. Como a transferência de vapor condensado do ambien- te interno para o externo é usualmente feita internamente ao condicionador de ar, por con- seqüência tornando difícil a medição de sua temperatura, esta pode ser tomada como sen- do igual à temperatura de bulbo úmido do ar, saindo do condicionador Wr = vapor d’água condensado pelo condicionador, ou seja, quantidade de água evaporada no am- biente interno para manter-se a umidade reque- rida em kg/h, medida no sistema de umidifica- ção q1p = calor transferido do ambiente externo para o in- terno, a través da parede d iv isória , conform e de- terminado pelo ensaio de calibração, em kJ/h q1r = calor transferido ao ambiente interno,através das paredes, piso e teto (mas não incluída a pa- rede d iv isória), conform e determ inado no ensa io de calibração, em kJ/h 6.1.3 O efeito total de refrigeração no ambiente externo, ensaiado no calorímetro do tipo ambiente balanceado é calculado pela fórmula: qto = qe - 3,6ÝEo - 3,6E + (hw3 - hw2) Wr + q1p + q1r Onde: qto = capacidade total de refrigeração, determinada no ambiente externo, em kJ/h qe = calor removido pelo sistema de compensação do ambiente externo, kJ/h ÝEo = somatória de toda a potência elétrica fornecida aos equipamentos, tais como: reaquecedores, ventiladores, etc., no ambiente externo, em W E = potência elétrica total absorvida pelo condicionador em ensaio, em W hw2 = entalpia do vapor d’água do ar, condensado, proveniente do ambiente interno, como defini- do em 6.1.2, em kJ/kg hw3 = entalpia do vapor condensado, removido pelo s is tem a de com pensação no am biente externo, e tomado à temperatura na qual o vapor con- densado deixa o ambiente, em kJ/kg Wr = vapor d’água condensado pelo condicionador em ensaio, como definido em 6.1.2, em kg/h q1p = calor transferido do ambiente externo, atra- vés da parede divisória, para o ambiente inter- no, como determinado no ensaio de calibra- ção, em kJ/h. Este valor é numericamente igual a q1p, usado na fórmula de 6.1.2, somente se a área da parede divisória exposta ao ambiente externo, for igual àquela exposta ao ambiente interno q1r = calor transferido para fora do ambiente exter- no (excluindo a parede divisória), conforme de- ter minado no ensaio de calibração, em kJ/h 4 MB-3341/1990 6.1.4 A capacidade de refrigeração de um condicionador de ar doméstico não pode ser menor que 92% do valor especificado na placa de identificação. 6.2 Determinação da potência elétrica total A obtenção dos dados necessários para o cálculo da capacidade e potência elétrica total deve ser iniciada pelo menos 1 h após o conjunto (calorímetro e condicionador de ar) ter atingido o regime nas condições especificadas. Em seguida, anotar os dados a cada 10 min, durante 1 h, obtendo-se sete conjuntos de leitura e verificando sua conformidade com a Tabela 2. 6.3 Cálculo do coeficiente de eficiência energética O coeficiente de eficiência energética (CEE), em kJ/WH, é calculado, dividindo-se o valor da capacidade total de refrigeração (qtr) pela potência elétrica total (E): CEE = (kJ/Wh) qtr E licenca: Cópia não autorizada
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