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Palavra-chave: Tinta CDU: 667.638.6 OUT./1987 7 páginas Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Tinta de acabamento poliuretano alifático SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Condições gerais 4 Condições específicas 5 Inspeção 6 Aceitação e rejeição ANEXO - Recipientes para tintas 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimen- to de tintas de acabamento de poliuretano alifático, fornecido em dois componentes. 1.2 Esta tinta forma um filme de recobrimento de alta impermeabilidade e dureza. Estas propriedades conferem ao filme excelente resistência mecânica a choques e à abrasão, bem como grande resistência à corrosão e agentes químicos, tais como: ácidos diluídos, solventes não clorados, óleos vegetais e minerais, gases industriais, soluções de sais, sabões e detergentes. O filme quando curado e livre de solventes é atóxico. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB - 742 - Coleta de amostra de tintas e vernizes - Método de ensaio MB - 745 - Exame prévio e preparação para ensaio de amostras de tintas e vernizes - Método de ensaio EB-1801 Registrada no INMETRO como NBR 10991 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada Especificação Origem: Projeto 10:01.102-022/84 CB-10 – Comitê Brasileiro de Química, Petroquímica e Farmácia CE-10:01.102 – Comissão de Estudo de Tintas para Manutenção Industrial EB-1801 – Paints – Aliphatic polyurethane finishing paint - Specification MB - 769 - Tintas e vernizes - Determinação do teor de substâncias voláteis e não voláteis - Método de ensaio MB-985 - Tintas - Determinação de aderência - Método de ensaio MB-990 - Tintas, vernizes e derivados - Determi- nação da massa específica - Método de ensaio MB - 991 - Tintas - Determinação de viscosidade pelo copo Ford - Método de ensaio MB - 993 - Resinas e vernizes - Determinação da estabilidade acelerada - Método de ensaio MB - 1097 - Tintas - Determinação da flexibilidade por mandril cônico - Método de ensaio MB - 1332 - Pigmentos - Grau de dispersão no veí- culo de uma tinta - Método de ensaio MB - 1828 - Materiais metálicos revestidos e não revestidos - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio MB - 1830 - Materiais metálicos revestidos e não revestidos - Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre - Método de ensaio MB-2360 - Tintas - Determinação do tempo de secagem - Método de ensaio 2 EB-1801/1987 NB -184 - Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos afins - Procedimento MB-1130 - Preparação de corpos-de-prova para ensaios de tintas - Procedimento ASTM D 523 - Test method for specular gloss ASTM D 870 - Water immersion test for organic coatings on steel ASTM D 1308 - Test method for effect of household chemicals on clear and pigmented organic finishes ASTM D 1640 - Test method for drying, curing or film formation of organic coatings at room tempera- ture ASTM D 1654 - Evaluation for painted or coated specimens subjected to environments ASTM D 2134 - Test method for softening of organic coatings by plastic compositions ASTM D 2697 - Test method for volume nonvolatile matter in clear or pigmented coatings ASTM G 26 - Light exposure apparatus (xenon-arc type) for exposure of nonmetallic materials, Rec. practice for operating FTMS 2131 - Application of sprayed films FTMS 2141 - Application of brush films UNI 4715 - Pitture, vernici i smalti-proprietá i meto- di di prova 3 Condições gerais 3.1 Unidade de fornecimento 3.1.1 A unidade de fornecimento é o litro. 3.1.2 O volume das embalagens deve ser estabelecido de comum acordo entre fornecedor e comprador, conforme Anexo. 3.1.3 O volume total da embalagem é a soma dos com- ponentes A (3.3.1) e B (3.3.2) fornecidos em recipientes separados. 3.1.4 É proibido o uso de cortiça para vedação das tampas das latas. 3.2 Apresentação dos recipientes 3.2.1 Os recipientes dos componentes desta tinta, quando examinados conforme NB-184, devem apresentar bom estado de conservação, bem como devem ser devidamente rotulados ou marcados na superfície lateral, de acordo com 3.5.1. 3.3 Apresentação dos componentes nos recipientes 3.3.1 Componente A Contém poliéster e os pigmentos, devendo apresentar-se isento de sedimentação, empedramento, coagulação e película seca, em lata recentemente aberta, e manter tais qualidades no mínimo durante 6 meses a contar da data de entrega do produto. Havendo sedimentação, este deve ser facilmente homogeneizável com uma espátula, régua ou remo. 3.3.2 Componente B Contém o agente de cura à base de isocianato alifático e deve ser translúcido, sem pontos de coagulação. 3.3.3 Cor A cor (padrão Munsell) deve estar conforme especificado pelo comprador. 3.4 Embalagem 3.4.1 Componente A Recipiente, conforme Anexo, hermeticamente fechado, de tamanho adequado para conter o componente A e receber o componente B. 3.4.2 Componente B Recipiente de tamanho adequado para conter a quantidade necessária do agente de cura a adicionar ao componente A. 3.5 Marcação Todos os recipientes devem ser marcados na superfície lateral com: a) tinta poliuretano alifático; b) número desta Norma; c) solvente a utilizar; d) identificação do lote de fabricação; e) data de fabricação (mês e ano); f) garantia de utilização (mês e ano); g) quantidade contida nos recipientes (litros e quilo- gramas); h) temperatura máxima de armazenagem (ºC); i) identificação do componente; j) relação de mistura dos componentes em volu- me e massa; 3EB-1801/1987 Ensaios Normas a utilizar Mín. Máx. Matéria não volátil (% em massa) 57 - MB-769 Sólidos (% em volume) 44 - ASTM D 2697 Viscosidade copo Ford nº 4 (s) 40 - MB-991 Massa específica (g/cm3) 1,03 - MB-990 Finura de moagem (µm) - 25 MB-1332 Tempo de secagem, película seca de (35±5) µm - ao toque (h) (set to touch time) 1 2 MB-2360 - completa (h) (dry through) - 8 MB-2360 Tempo de cura total (dias) - 10 MB-2360 Intervalo entre demãos (h) (dry to recoat) 18 24 ASTM D 1640 Tempo de vida útil da mistura (h) 4 - - Rendimento teórico por demão na espessura de 30 µm, película seca (m2/L) 14,7 - UNI 4715 item 12 l) vida útil da mistura (horas); m) cor (padrão Munsell). 4 Condições específicas 4. 1 Requisitos quantitativos 4.1.1 Componente A Deve satisfazer os requisitos da Tabela 1, quando ensaiado conforme método indicado. 4.1.2 Produto pronto para aplicação Após a mistura dos componentes A e B, a tinta deve satisfazer os requisitos da Tabela 2, quando ensaiada conforme o método indicado. 4.1.3 Pincelamento Ensaiada conforme o método FTMS 2141, deve apresentar boas propriedades de nivelamento, livre de tendência ao escorrimento ou ondulação, ao ser aplicada na forma do recebimento, sobre superfície de chapa lisa e vertical. 4.1.4 Pulverização Ensaiada pelo método FTMS 2131, deve proporcionar aplicação satisfatória sob qualquer aspecto. 4.2 Requisitos qualitativos da tinta 4.2.1 Película seca 4.2.1.1 Deve satisfazer os requisitos da Tabela 3, quando ensaiada conforme método indicado. Requisitos Tabela 2 - Requisitos quantitativos da tinta Requisitos Mín. Máx. Viscosidade copo Ford nº 4 (s) 40 60 MB-991 Estabilidade acelerada (%) - 10 MB-993 Tabela 1 - Requisitos quantitativos do componente A Ensaios Normas a utilizar 4 EB-1801/1987 Tabela 3 - Requisitos qualitativos da película seca Espessura da película Requisitos seca (µm) Mín. Máx. Aderência 35 ± 5 - Gr 0 MB-985 Dobramento sobre mandril cônico Alongamento (%) 35 ± 5 18 - MB-1097 Dureza Sward 70 ± 535 - ASTM D 2134 Resistência à imersão em: água destilada 40ºC (dias) 40 - ASTM D 870 água salgada 3,5% 30 - ASTM D 1308 NaCl 40ºC (dias) 70 ± 5 40 - ASTM D 1308 NaOH a 5% (h) 168 - ASTM D 1308 H2SO4 a 5% (h) 168 - ASTM D 1308 Xilol (dias) 10 - ASTM D 1308 Metilisobutilcetona (h) 24 - ASTM D 1308 Resistência à névoa salina 70± 5 240 - MB-1828 Resistência à intempérie arti- ficial (h) 70 ± 5 300 - ASTM G 26 Resistência ao SO2, 2L (ciclos) 70 ± 5 8 - MB-1830 Desgaste sob abrasão úmida em 70 ± 5 30 - (A) µm por 1000 ciclos Brilho especular a 60º (unida- 70 ± 5 78 - ASTM D 523 des de brilho) (A) A tinta deve ser aplicada com extensor sobre placa de vidro na espessura da película seca de 250 µm. Após a cura, a placa deve ser pesada e então ensaiada em um aparelho Gerdner para lavabilidade, com lixa 180 à prova de água (trocada a cada 250 ciclos), sob uma pressão de 5,1 kPa (52 gf/cm2). Após 1000 ciclos de abrasão, a placa deve ser secada, novamente pesada e ter a área sujeita à abrasão medida. O desgaste em µm/1000 ciclos é calculado da seguinte forma: Onde: MI = massa inicial da placa de vidro pintada (g) MF = massa da placa de vidro pintada, após 100 ciclos (g) Ve = volume específico da película seca (cm�/g) A = área submetida à abrasão (cm�) Desgaste sob abrasão = (MI - MF) x Ve x 10000 A(µm) Ensaio Normas a utilizar 5EB-1801/1987 4.2.1.2 Para a execução dos ensaios na película seca, a tinta deve ser aplicada à pistola conforme FTMS 2141, diretamente sobre chapa de aço-carbono, laminado a frio, conforme NB-1130, de 200mm x 100mm x 1mm, ja- teada ao metal branco, com perfil de ancoragem de no máximo 25 µm. 4.2.1.3 Os ensaios devem ser realizados 10 dias após a aplicação da última demão de tinta. Durante este período, os painéis devem ser mantidos a (25 + 1)ºC e a (55 + 5)%. 4.2.1.4 Imediatamente após o término dos ensaios de re- sistência à imersão, névoa salina e de resistência ao SO2, a película de tinta não deve apresentar empolamento, enrugamento ou corrosão. 4.2.1.5 No ensaio de resistência à névoa salina, deve ser usado o entalhe em “X”, segundo ASTM D 1654. 4.2.1.6 Decorridas as horas previstas para o ensaio de resistência ao intemperismo artificial, não deve haver alteração na integridade do filme de tinta. 5 Inspeção 5.1 Cabe ao comprador verificar na firma ou no local de entrega as condições indicadas no Capítulo 3. 5.2 Cabe ao comprador coletar e preparar as amostras para os ensaios conforme MB -742 e MB-745, e remetê-las ao laboratório para ensaios. 5.3 Cabe ao fornecedor e ao comprador a escolha do laboratório para a realização dos ensaios. 5.4 Os ensaios a serem executados são os constantes do Capítulo 4. 6 Aceitação e rejeição 6.1 Se o resultado da inspeção, nos termos do Capítulo 3, for satisfatório,o inspetor deve retirar as amostras de acordo com 5.2 e enviá-las ao laboratório, para proceder aos ensaios referidos no Capítulo 4. 6.2 Caso os ensaios satisfaçam às exigências do Capítulo 4, o lote é aceito; caso um ou mais destes ensaios não satisfaça às referidas exigências, o lote é rejeitado. /ANEXO 6 EB-1801/1987 7EB-1801/1987 Denominação Capacidade (litros) Recipiente nº 1 3,600 Recipiente nº 2 1,800 Recipiente nº 4 0,900 Recipiente nº 8 0,450 Recipiente nº 16 0,225 Recipiente nº 32 0,112 Recipiente nº 64 0,056 Recipiente nº 50 18,000 Recipiente nº 55 198,000 ANEXO- Recipientes para tintas Tabela 4 - Denominação e capacidade licenca: Cópia não autorizada
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