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003 - Endereçamento IP

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1 
Endereçamento IP 
 
 
Prefácio 
O protocolo de Internet (IP) é designado para fornecer um meio para comunicação 
interede que não é suportada pelos protocolos de camada inferior, tal como Ethernet. 
A implementação do endereçamento (IP) lógico permite que o Protocolo Internet seja 
empregado por outros protocolos para o encaminhamento de dados na forma de 
pacotes entre redes. Um forte conhecimento sobre o endereçamento IP deve ser 
atingido para que o projeto de rede efetivo junto com uma familiaridade clara do 
comportamento do protocolo, suporte um claro entendimento da implementação do 
IP, tal como um protocolo roteado. 
 
Objetivos 
Após completar essa seção, os estudantes serão capazes de: 
● Descrever os campos e as características contidas dentro do IP; 
● Distinguir entre pública, privada e especial as variedades do endereço IP; 
● Implementar o endereçamento VLSM com sucesso; 
● Explicar a função de um gateway IP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Moacyr Regys 
 
 
2 
Processando o Próximo Cabeçalho 
 
● O próximo conjunto de instruções para o processamento são referidas no 
campo tipo do cabeçalho do quadro. 
 
Antes de descartar o cabeçalho do quadro e o trailer, é necessário que o próximo 
conjunto de instruções a serem processadas sejam determinadas no cabeçalho do 
quadro. Como destacado, isso é identificado pela determinação do valor do campo 
no campo de tipo, o qual nessa instância, representa um quadro destinado ao 
protocolo IP após a conclusão do processo do quadro. 
A principal função do quadro é determinar se o destino físico pretendido foi alcançado, 
que a integridade do quadro permaneceu em tato. O foco desta seção identificará 
como os dados são processados após o descarte dos cabeçalhos de quadros e 
propagação dos dados restantes para o Protocolo de Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Cabeçalho do Pacote IP 
 
O cabeçalho IP é usado para suportar duas operações principais, roteamento e 
fragmentação. O roteamento é o mecanismo que permite o tráfego de uma 
determinada rede a ser encaminhada para outras redes, pois a camada de enlace 
representa uma única rede, para a qual existem limites de rede. Fragmentação refere-
se a quebra de dados em blocos gerenciáveis que podem ser transmitidos através da 
rede. 
O cabeçalho IP é transportado como parte dos dados e representa uma sobrecarga 
de pelo menos 20 bytes que fazem referência a como o tráfego pode ser encaminhado 
entre redes, onde o destino pretendido existe dentro de uma rede diferente da rede 
na qual os dados foram originalmente transmitidos. O campo da versão identifica a 
versão do IP atualmente suportada; nesse caso, a versão é conhecida como versão 
quatro ou IPv4. O campo DS foi originalmente referido como o tipo de campo de 
serviço, no entanto, agora funciona como um campo para suportar serviços 
diferenciados, utilizados principalmente como mecanismo de aplicação da qualidade 
do serviço (QoS) para otimização do tráfego de rede, e é considerado fora do escopo 
deste treinamento. 
O endereço IP de origem e destino são endereços lógicos atribuídos a hosts e usados 
para referenciar o remetente e o destinatário pretendido na camada de rede. 
O endereçamento IP permite avaliar se um destino pretendido existe dentro da 
mesma rede ou em uma rede diferente como meio de auxiliar o processo de 
roteamento entre redes para alcançar destinos além da rede local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Endereçamento IP 
 
● O endereço IP define redes e hosts de rede. 
● O binário é um sistema de base numérica usado para endereçamento IP. 
 
Cada endereço IPv4 representa um valor de 32 bits que geralmente é exibido em um 
formato decimal pontilhado, mas uma compreensão detalhada do comportamento 
subjacente é também representada em um formato binário (Base 2).Os endereços 
IP atuam como identificadores para sistemas finais, assim como outros dispositivos 
na rede, como um meio de permitir que esses dispositivos sejam alcançáveis 
localmente e por fontes localizadas remotamente, além dos limites da rede atual. 
O endereço IP consiste de dois campos de informações que são usados para 
especificar claramente a rede à qual um endereço IP pertence, e um identificador de 
host dentro do alcance da rede, que é em grande parte exclusiva dentro de uma 
determinada rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Endereçamento IP 
 
● Os valores superiores e inferiores do endereço do host são reservados. 
 
Cada intervalo de rede contém dois endereços importantes que são excluídos do 
intervalo de rede atribuível para hosts ou outros dispositivos. O primeiro desses 
endereços excluídos é o endereço de rede que representa uma determinada rede 
como oposta a um host específico dentro da rede. O endereço de rede é identificável 
referindo-se ao campo host do endereço de rede, no qual o valores binários dentro 
desse intervalo são todos definidos como 0, para os quais também deveria ser 
observado que um valor binário com 0 nem sempre pode representar um valor 0 na 
notação decimal pontilhada. 
O segundo endereço excluído é o endereço de broadcast usado pela camada de rede 
para se referir a qualquer transmissão que se espera que seja enviada a todos 
destinos dentro de uma determinada rede. O endereço de broadcast é representado 
dentro do campo host do endereço IP, onde os valores binários dentro desse intervalo 
estão todos definidos como 1. Os endereços do host compõem o intervalo que existe 
entre os endereços de rede e broadcast. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Decimal, Binário e Hexadecimal 
 
● O hexadecimal e o binário são sistemas de numeração comuns usados dentro 
de redes IP. 
 
O uso de notações binárias, decimais e hexadecimais são comumente aplicadas ao 
longo de redes IP para representar esquemas de endereçamento, protocolos e 
parâmetros e, portanto, conhecimento da construção fundamental desses formulários 
base é importante para entender o comportamento e a aplicação dos valores dentro 
das redes IP. 
Cada sistema de numeração é representado por um valor base diferente que destaca 
o número de valores usados como parte do intervalo de notações de base. No caso 
de binário, apenas dois valores são usados, 0 e 1, que em combinação pode fornecer 
um número crescente de valores, geralmente representado como 2 à potência de x, 
onde x indica o número do valor binário. O Hexadecimal representa uma notação de 
base 16 com valores que variam de 0 a F, (0-9 e A-F), onde A representa o próximo 
valor após 9 e F, desse modo, representa um valor equivalente a 15 em decimal, ou 
1111 em binário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Conversão binária vs decimal 
 
 
Um byte é entendido por conter 8 bits e agir como uma notação comum dentro das 
redes IP, portanto, um byte representa um valor de bit de 256, variando de 0 a 255. 
Esta informação é claramente representada através da conversão da notação decimal 
para binário, e aplicação da potência de base para cada valor binário, para alcançar 
o intervalo de valores de 256 bits. Uma tradução do sistema de numeração para 
binário pode ser vista no exemplo dado, para permitir a familiarização com o padrões 
de numeração associados ao binário. O exemplo também claramente demonstra 
como os valores do endereço de broadcast em decimal, binário e hexadecimal são 
representados para permitir que os broadcast sejam alcançados nos endereçamentos 
MAC e IP na rede e nas camadas de enlace de dados. 
 
Conversão Binária 
 
 
A combinação de 32 bits dentro de um endereço IP está correlacionada a quatro 
octetos ou bytes para os quais cada um pode representar um intervalo de valores de 
256, dando um número teórico de 4'294'967'296 de endereços IP possíveis, no 
entanto, na verdade, apenas uma fração do número total de endereços pode ser 
atribuído aos hosts. Cada bit dentro de um byte representa uma potência de base e, 
como tal, cada octeto pode representar uma classe de rede específica, sendo cada 
classe de rede baseadaem um único octeto ou uma combinação de octetos. Três 
 
8 
octetos foram usados como parte deste exemplo para representar a rede, com o 
quarto octeto representando o intervalo do host que é suportado pela rede. 
 
Classes de Endereços IP 
 
O número de octetos suportados por um endereço de rede é determinado por classes 
de endereço que dividem o escopo de endereço do IPv4. As classes A, B e C são 
intervalos de endereços atribuíveis, cada um dos quais suporta um número variado 
de redes e um número de hosts que podem ser atribuídos a uma determinada rede. 
A classe A, por exemplo, consiste em 126 redes potenciais, cada uma das quais pode 
suportar 2 ou 16'777'216 endereços de host potenciais, tendo em mente que os 
endereços de rede e de broadcast de um intervalo de classe não podem ser atribuídos 
a hosts. 
Na verdade, uma única rede Ethernet nunca poderia suportar um número tão grande 
de hosts, já que a Ethernet não se adapta bem, em parte devido aos broadcasts que 
geram tráfego de rede excessivo em uma única rede local. Os intervalos de endereços 
de classe C permitem uma rede muito mais balanceada que se adapta bem a redes 
Ethernet, fornecendo pouco mais de 2 milhões de redes potenciais, com cada rede 
capaz de suportar cerca de 256 endereços, dos quais 254 são atribuídos a hosts. 
A classe D é um intervalo reservado para multicast, para permitir que os hosts 
escutem por um endereço específico dentro desse intervalo, e se o endereço de 
destino de um pacote contiver um endereço multicast, para o qual o host esteja 
escutando, o pacote será processado da mesma maneira como um pacote destinado 
ao endereço IP atribuído aos hosts. Cada classe é facilmente distinguível em binário, 
observando o valor de bit dentro do primeiro octeto, onde um endereço de classe A, 
por exemplo, sempre começará com um 0 para o bit de alta ordem, enquanto que em 
uma classe B os dois primeiros bits de alta ordem são sempre definidos como 1 e 0, 
permitindo que todas as classes sejam facilmente determinadas em binário. 
 
 
 
 
9 
Tipos de Endereços IP 
 
● O alcance de endereço de rede IP têm sido dividido, e certos endereços e 
alcances tem funções especiais atribuídas na rede. 
 
Dentro do IPv4, endereços específicos e alcance de endereços têm sido reservados 
para objetivos especiais. Intervalos de endereços privados existem dentro dos 
alcances de endereço da Classe A, B e C para prolongar o rápido declínio nos 
números de endereços IP disponíveis. O número de sistemas finais atuais e 
dispositivos que requerem endereço IP no mundo excede os 4’294’967’296 
endereços dos 32 bits da gama de endereços IPv4, e no entanto, uma solução para 
esse problema escalar era atribuir recursos privados que possam ser usados em 
redes móveis para permitir a conservação de endereços de rede pública que facilitam 
a comunicação por infra-estrutura de rede pública, assim como a Internet. 
Redes privadas têm se tornado comum ao longo das redes empresariais, mas hosts 
são incapazes de interagir com a rede pública, significando que o alcance de 
endereços IP podem ser re-usados em muitas redes empresariais. O limite de tráfego 
para redes públicas, no entanto, deve passar por uma tradução de endereços antes 
que os dados possam chegar ao destino pretendido. 
Outros endereços especiais incluem um intervalo de diagnóstico denotado pelo 
endereço de rede 127.0.0.0, bem como o primeiro e último endereços dentro do 
intervalo de endereços IPv4, para os quais 0.0.0.0 representa qualquer rede e para 
os quais sua aplicação deve ser introduzida em mais detalhes com princípios de 
roteamento. O endereço 255.255.255.255 representa um endereço de broadcast para 
a rede IPv4 (0.0.0.0), no entanto, o escopo de qualquer broadcast em IP é restrito aos 
limites da rede local da qual o broadcast é gerado. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Comunicação IP 
 
Para que um host envie o tráfego para um destino, é necessário que um host tenha 
conhecimento da rede de destino. Um host está naturalmente ciente da rede à qual 
pertence, mas geralmente não está ciente de outras redes, mesmo quando essas 
redes podem ser consideradas parte da mesma rede física. Como tal, os hosts não 
encaminharão os dados destinados a um determinado destino até que o host aprenda 
sobre a rede e, portanto, com ela, a interface pela qual o destino pode ser alcançado. 
Para que um host envie o tráfego para outro host, ele deve primeiro determinar se o 
destino faz parte da mesma rede IP. Isso é obtido por meio da comparação da rede 
de destino com a rede de origem (endereço IP do host) da qual os dados são 
originários. Onde os intervalos de rede coincidem, o pacote pode ser encaminhado 
para as camadas inferiores onde o enquadramento Ethernet preside, para 
processamento. No caso em que a rede de destino pretendida varia da rede de 
origem, espera-se que o host tenha conhecimento da rede pretendida e da interface 
através da qual um pacote/quadro deve ser encaminhado antes que o pacote possa 
ser processado pelas camadas inferiores. Sem essa informação, o host irá abandonar 
o pacote antes mesmo de chegar à camada de enlace de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Máscara de Sub-rede 
 
● As máscaras de sub-rede distinguem entre o valor binário que representa cada 
(Sub) rede e aquelas que representam cada host. 
 
A identificação de um segmento de rede exclusivo é governada pela implementação 
de um valor de máscara que é usado para distinguir o número de bits que representam 
o segmento de rede, para o qual os bits restantes são entendidos como 
representando o número de hosts suportados em um determinado segmento de rede 
. Um administrador de rede pode dividir um endereço de rede em sub-redes para que 
os pacotes de broadcast sejam transmitidos dentro dos limites de uma única sub-
rede. A máscara de sub-rede consiste em uma sequência de valores contínuos e 
ininterruptos, seguidos por uma sequência ininterrupta semelhante de valores 0. Os 
valores 1 correspondem ao campo de ID da rede, enquanto os valores 0 
correspondem ao campo ID do host. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Máscara de Sub-rede Padrão 
 
● Determinadas máscaras de sub-rede são aplicadas aos intervalos de 
endereços por padrão para denotar o intervalo fixo usado para cada classe de 
rede. 
Para cada classe de endereço de rede, uma máscara de sub-rede correspondente é 
aplicada para especificar o tamanho padrão do segmento de rede. Qualquer rede 
considerada como parte do intervalo de endereços da classe A é fixada com uma 
máscara de sub-rede padrão pertencente aos 8 bits mais à esquerda que compõem 
o primeiro octeto do endereço IP, com os três octetos remanescentes disponíveis para 
a atribuição do ID do host. 
De maneira semelhante, a rede de classe B reflete uma máscara de sub-rede padrão 
de 16 bits, permitindo um número maior de redes dentro do intervalo da classe B ao 
custo do número de hosts que podem ser atribuídos por rede padrão. A rede de classe 
C usa como padrão uma máscara de 24 bits que fornece um grande número de redes 
potenciais, mas limita muito o número de hosts que podem ser atribuídos dentro da 
rede padrão. As redes padrão fornecem um limite comum para intervalos de 
endereços, no entanto, no caso de intervalos de endereços de classe A e classe B, 
não fornecem uma escala prática para alocação de endereços para redes baseadas 
em Ethernet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
Planejamento de Endereços 
 
A aplicação da máscara de sub-rede a um determinado endereço IP permite a 
identificação da rede à qual o host pertence. A máscara de sub-rede também 
identificará o endereço de transmissão da rede, bem como o número de hosts que 
podem ser suportados como parte do intervalo da rede. Essas informações fornecem 
a base para o planejamento efetivo de endereços de rede. No exemplo dado, um host 
foi identificado com o endereço 192.168.1.7 como parte de uma rede com uma 
máscara de sub-rede de 24 bits padrão (classe C) aplicada. Ao distinguirqual parte 
do endereço IP constitui os segmentos de rede e host, o endereço de rede padrão 
pode ser determinado para o segmento. 
Isso é entendido como o endereço em que todos os valores de bit do host são 
definidos como 0, nesse caso, gerando um endereço de rede padrão de 192.168.1.0. 
Onde os valores do host são representados por uma cadeia contínua de 1 valores, o 
endereço de broadcast da rede pode ser determinado. Onde o último octeto contém 
uma cadeia de 1 valores, representa um valor decimal de 255, para o qual um 
endereço de broadcast de 192.168.1.255 pode ser derivado. 
Os endereços de host possíveis são calculados com base em uma fórmula de 2 , em 
que n representa o número de bits de host definidos pela máscara de sub-rede. Nessa 
instância, n representa um valor de 8 bits de host, em que 28 fornece um valor 
resultante de 256. O número de endereços de host utilizáveis requer, no entanto, que 
os endereços de rede e broadcast sejam deduzidos desse resultado para fornecer um 
número de endereços de host válido de 254. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
Cenário do Caso 
 
● Determine a rede para o endereço IP fornecido e o número de endereços de 
host reais e válidos na rede. 
 
O cenário de caso fornece um intervalo de endereço comum de classe B, para o qual 
é necessário determinar a rede à qual o host especificado pertence, juntamente com 
o endereço de broadcast e o número de hosts válidos que são suportados pela rede 
especificada. Aplicando os mesmos princípios do intervalo de endereços de classe C, 
é possível determinar o endereço de rede do host, juntamente com o intervalo de 
hosts dentro da rede fornecida. 
 
 
 
 
Limitações de Endereçamento 
 
● O projeto de rede usando a máscara de sub-rede padrão resulta em 
desperdício de endereço. 
 
Uma das principais restrições da máscara de sub-rede padrão ocorre quando vários 
intervalos de endereços de rede são aplicados a uma determinada empresa para 
 
15 
gerar limites lógicos entre os hosts na rede corporativa física. A aplicação de um 
esquema de endereçamento básico pode exigir que um número limitado de hosts seja 
associado a uma determinada rede, para o qual várias redes são aplicadas para 
fornecer a segmentação lógica da rede. Ao fazer isso, no entanto, uma grande 
quantidade de espaço de endereçamento permanece sem uso, exibindo a ineficiência 
do aplicativo de máscara de sub-rede padrão. 
 
Cálculo VLSM 
 
 
Como forma de resolver as limitações das máscaras de sub-rede padrão, o conceito 
de máscaras de sub-rede de comprimento variável é introduzido, o que permite que 
uma máscara de sub-rede padrão seja dividida em várias sub-redes, que podem ser 
de comprimento fixo (máscaras de sub-rede de comprimento fixo ou FLSM) ou de 
comprimento variável conhecido comumente pelo termo VLSM. A implementação 
dessas máscaras de sub-rede consiste em usar uma rede baseada em classes 
padrão e dividir a rede por meio da manipulação da máscara de sub-rede. 
No exemplo dado, uma variação simples foi feita para a rede de classe C padrão que, 
por padrão, é governada por uma máscara de 24 bits. A variação vem na forma de 
um bit emprestado do ID do host que foi aplicado como parte do endereço de rede. 
Onde o desvio de bits ocorre em comparação com a rede padrão, os bits adicionais 
representam o que é conhecido como o ID de sub-rede. 
Neste caso, um único bit foi usado para representar a sub-rede para a qual duas sub-
redes podem ser derivadas, já que um único valor de bit pode representar apenas 
dois estados de 1 ou 0. Onde o bit é definido como 0, ele representa um valor de 0, 
onde é definido como 1, representa um valor de 128. Ao definir os bits do host como 
0, o endereço da sub-rede pode ser encontrado para cada sub-rede, definindo os bits 
do host como 1, endereço de broadcast para cada sub-rede é identificável. O número 
de hosts suportados neste caso representa um valor de 2 menos o endereço da sub-
rede e o endereço de broadcast de cada sub-rede, resultando em cada sub-rede 
suportando um total de 126 endereços de host válido. 
 
 
16 
Cenário do Caso VLSM 
 
● Usando apenas a rede 192.168.1.0/24, implemente o VLSM para o número de 
hosts fornecido em cada segmento de rede. 
 
Em relação ao problema de limitações de endereço em que as redes padrão 
resultaram em desperdício de endereço excessivo, o conceito de máscaras de sub-
rede de comprimento variável pode ser aplicado para reduzir o desperdício de 
endereço e fornecer um esquema de endereçamento mais eficaz para a rede 
corporativa. 
Um único intervalo de endereços de classe C padrão foi definido, para o qual as 
máscaras de sub-rede de tamanho variável são necessárias para acomodar cada 
uma das redes lógicas em um único intervalo de endereços padrão. A atribuição 
efetiva de máscara de sub-rede exige que o número de bits de host necessários para 
acomodar o número necessário de hosts seja determinado, para o qual os bits de host 
restantes podem ser aplicados como parte do ID de sub-rede, que representa a 
variação no ID de rede do endereço de rede padrão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Roteamento inter-domínio sem classe 
 
 
O roteamento interdomínio sem classe foi inicialmente introduzido como uma solução 
para lidar com problemas que estavam ocorrendo, como um resultado do rápido 
crescimento do que hoje é conhecido como Internet. As principais preocupações eram 
o esgotamento iminente do espaço de endereço de classe B, que era comumente 
adotado pelas organizações de médio porte, como a faixa de endereços mais 
adequada, onde a classe C era inadequada e onde a classe A era muito grande e o 
gerenciamento dos endereços de host 65534 poderia ser alcançado através de 
VLSM. Além disso, o crescimento contínuo significava que os dispositivos de 
gateway, como os roteadores, começavam a se esforçar para acompanhar o 
crescente número de redes que esses dispositivos deveriam suportar. A solução dada 
envolve a transição para um sistema de endereçamento sem classes, no qual limites 
de classes foram substituídos por prefixos de endereço. 
Essa notação funciona com base no princípio de que intervalos de endereço de 
classe, como o da classe C, podem ter um prefixo de 24 bits que representa a sub-
rede ou o limite de rede principal e para os quais é possível resumir vários prefixos 
de rede em um único prefixo de endereço de rede maior que representa as mesmas 
redes, mas como um prefixo de endereço único. Isso ajudou a aliviar o número de 
rotas contidas particularmente em dispositivos de roteamento de larga escala que 
operam em escala global, e forneceu um meio mais eficaz de gerenciamento de 
endereços. O resultado do CIDR teve efeitos de longo alcance e entendeu-se que 
efetivamente diminuiu a taxa geral de exaustão do espaço IPv4. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
Gateways IP 
 
● Gateways usam IP para encaminhar pacotes entre redes. 
● Hosts podem atuar como gateways entre redes em uma LAN. 
 
O encaminhamento de pacotes requer que o pacote determine um caminho de 
encaminhamento para uma dada rede, e a interface através da qual um pacote deve 
ser encaminhado, antes de ser encapsulado como um quadro e encaminhado a partir 
da interface física. No caso em que a rede pretendida é diferente da rede de origem, 
o pacote deve ser encaminhado para um gateway, através do qual, o pacote é capaz 
de alcançar o destino pretendido. 
Em todas as redes, o gateway é um dispositivo capaz de manipular pacotes e tomar 
decisões sobre como os pacotes devem ser roteados, a fim de alcançar o destino 
pretendido. O dispositivo em questão, no entanto, deve estar ciente de uma rota para 
a rede IP de destino pretendida, antes que o roteamento de pacotes possa ocorrer. 
Onde as redes são divididas por um gateway físico, o endereço IP da interface (na 
mesma rede ou sub-rede) através do qual esse gateway pode ser alcançado é 
considerado o endereço do gateway. 
No caso de hosts que pertencem a redes diferentes que não são divididas por um 
gateway físico, é responsabilidadedo host funcionar como o gateway, para o qual o 
host deve estar ciente da rota para a rede na qual os pacotes estão a ser 
encaminhados, e deve especificar o endereço IP da própria interface do host como o 
endereço IP do gateway, através do qual a rede de destino desejada pode ser 
alcançada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Fragmentação IP 
 
Os dados de pacotes encaminhados existem em muitos formatos e consistem em 
tamanhos variados, geralmente o tamanho dos dados a serem transmitidos excede o 
tamanho suportado para transmissão. Quando isso ocorre, é necessário que o bloco 
de dados seja dividido em blocos menores de dados antes que a transmissão possa 
ocorrer. O processo de decompor esses dados em blocos gerenciáveis é conhecido 
como fragmentação. 
Os campos de identificação, sinalizadores e deslocamento de fragmento são usados 
para gerenciar a remontagem de fragmentos de dados, uma vez recebidos no destino 
final pretendido. A identificação distingue entre blocos de dados de fluxos de tráfego 
que podem se originar do mesmo host ou hosts diferentes. O campo flags determina 
qual de um número de fragmentos representa o último fragmento, no qual o início de 
um temporizador é iniciado antes da remontagem, e para notificar que a remontagem 
do pacote deve começar. 
Finalmente, o deslocamento do fragmento rotula o valor do bit para cada fragmento 
como parte de um número de fragmentos, o primeiro fragmento é definido com um 
valor de 0 e os fragmentos subsequentes especificam o valor do primeiro bit após o 
fragmento anterior, por exemplo, onde o fragmento inicial contém bits de dados de 0 
a 1259, o seguinte fragmento será atribuído a um valor de deslocamento de 1260. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
Tempo de Vida 
 
À medida que os pacotes são encaminhados entre as redes, é possível que os 
pacotes caiam em loops, onde as rotas para as redes IP não foram definidas 
corretamente nos dispositivos responsáveis pelo roteamento do tráfego entre várias 
redes. Isso pode resultar na perda de pacotes dentro de um ciclo de encaminhamento 
de pacotes que não permite que um pacote chegue ao destino pretendido. Quando 
isso ocorre, o congestionamento na rede ocorrerá à medida que mais e mais pacotes 
destinados a mesma rota se tornem sujeitos ao mesmo fim, até o momento em que a 
rede se torne inundada por pacotes errados. 
Para evitar que tal congestionamento ocorra no caso de tais loops, um campo de 
tempo de vida (TTL - Time to Live) é definido como parte do cabeçalho IP, que diminui 
em um valor de 1 cada vez que um pacote atravessa um dispositivo de camada 3 
para alcançar uma determinada rede. O valor TTL inicial pode variar dependendo da 
fonte de origem, no entanto, se o valor TTL diminuir para um valor de 0, o pacote será 
descartado e uma mensagem de erro (ICMP) será retornada à origem, com base no 
endereço IP de origem que pode ser encontrado no cabeçalho IP do pacote errante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Campo de Protocolo 
 
Após a verificação de que o pacote atingiu o destino pretendido, a camada de rede 
deve determinar o próximo conjunto de instruções a serem processadas. Isso é 
determinado analisando o campo de protocolo do cabeçalho IP. Assim como no 
campo de tipo do cabeçalho do quadro, um valor hexadecimal é usado para 
especificar o próximo conjunto de instruções a serem processadas. 
Deve ser entendido que o campo de protocolo pode se referir a protocolos na camada 
de rede, como no caso do ICMP (Internet Control Message Protocol), mas também 
pode se referir a protocolos de camada superior, como o Transmission Control 
Protocol (06/0x06) ou User Datagram Protocol (17/0x11), os quais existem como parte 
da camada de transporte nos modelos de referência TCP/IP e OSI. 
Revisão 
● Para que a máscara de sub-rede é usada? 
● Qual o objetivo do campo TTL no cabeçalho IP? 
● Como são os gateways usados em uma rede IP? 
1. O IP da máscara de sub-rede é um valor de 32 bit que descreve a divisão lógica 
entre um valor de bit de um endereço IP. O endereço IP é, como tal, dividido 
em duas partes para cada valor de bit representar uma rede ou sub-rede, e o 
host dentro de uma determinada rede ou sub-rede. 
2. Os pacotes IP que não são elegíveis para a rede planejada apresentam 
suspeita de efeito colateral indefinidamente encaminhados entre as redes na 
tentativa de descobrir o seu destino mais avançado. O recurso Time To Live 
(TTL) é usado para assegurar que um tempo é aplicado a todos os pacotes IP, 
de modo que o tempo de vida útil pode variar dependendo da fonte original. 
3. O gateways representa pontos de acesso entre redes IP para qual o tráfego 
possa ser redirecionado ou roteado no caso de a rede de destino pretendida 
variar da rede na qual o pacote foi originado. 
Tradução: Yanne S. 
Moodle Huawei© 2019 
Angel C 
Prof. Moacyr Regys

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