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1 Endereçamento IP Prefácio O protocolo de Internet (IP) é designado para fornecer um meio para comunicação interede que não é suportada pelos protocolos de camada inferior, tal como Ethernet. A implementação do endereçamento (IP) lógico permite que o Protocolo Internet seja empregado por outros protocolos para o encaminhamento de dados na forma de pacotes entre redes. Um forte conhecimento sobre o endereçamento IP deve ser atingido para que o projeto de rede efetivo junto com uma familiaridade clara do comportamento do protocolo, suporte um claro entendimento da implementação do IP, tal como um protocolo roteado. Objetivos Após completar essa seção, os estudantes serão capazes de: ● Descrever os campos e as características contidas dentro do IP; ● Distinguir entre pública, privada e especial as variedades do endereço IP; ● Implementar o endereçamento VLSM com sucesso; ● Explicar a função de um gateway IP. Prof. Moacyr Regys 2 Processando o Próximo Cabeçalho ● O próximo conjunto de instruções para o processamento são referidas no campo tipo do cabeçalho do quadro. Antes de descartar o cabeçalho do quadro e o trailer, é necessário que o próximo conjunto de instruções a serem processadas sejam determinadas no cabeçalho do quadro. Como destacado, isso é identificado pela determinação do valor do campo no campo de tipo, o qual nessa instância, representa um quadro destinado ao protocolo IP após a conclusão do processo do quadro. A principal função do quadro é determinar se o destino físico pretendido foi alcançado, que a integridade do quadro permaneceu em tato. O foco desta seção identificará como os dados são processados após o descarte dos cabeçalhos de quadros e propagação dos dados restantes para o Protocolo de Internet. 3 Cabeçalho do Pacote IP O cabeçalho IP é usado para suportar duas operações principais, roteamento e fragmentação. O roteamento é o mecanismo que permite o tráfego de uma determinada rede a ser encaminhada para outras redes, pois a camada de enlace representa uma única rede, para a qual existem limites de rede. Fragmentação refere- se a quebra de dados em blocos gerenciáveis que podem ser transmitidos através da rede. O cabeçalho IP é transportado como parte dos dados e representa uma sobrecarga de pelo menos 20 bytes que fazem referência a como o tráfego pode ser encaminhado entre redes, onde o destino pretendido existe dentro de uma rede diferente da rede na qual os dados foram originalmente transmitidos. O campo da versão identifica a versão do IP atualmente suportada; nesse caso, a versão é conhecida como versão quatro ou IPv4. O campo DS foi originalmente referido como o tipo de campo de serviço, no entanto, agora funciona como um campo para suportar serviços diferenciados, utilizados principalmente como mecanismo de aplicação da qualidade do serviço (QoS) para otimização do tráfego de rede, e é considerado fora do escopo deste treinamento. O endereço IP de origem e destino são endereços lógicos atribuídos a hosts e usados para referenciar o remetente e o destinatário pretendido na camada de rede. O endereçamento IP permite avaliar se um destino pretendido existe dentro da mesma rede ou em uma rede diferente como meio de auxiliar o processo de roteamento entre redes para alcançar destinos além da rede local. 4 Endereçamento IP ● O endereço IP define redes e hosts de rede. ● O binário é um sistema de base numérica usado para endereçamento IP. Cada endereço IPv4 representa um valor de 32 bits que geralmente é exibido em um formato decimal pontilhado, mas uma compreensão detalhada do comportamento subjacente é também representada em um formato binário (Base 2).Os endereços IP atuam como identificadores para sistemas finais, assim como outros dispositivos na rede, como um meio de permitir que esses dispositivos sejam alcançáveis localmente e por fontes localizadas remotamente, além dos limites da rede atual. O endereço IP consiste de dois campos de informações que são usados para especificar claramente a rede à qual um endereço IP pertence, e um identificador de host dentro do alcance da rede, que é em grande parte exclusiva dentro de uma determinada rede. 5 Endereçamento IP ● Os valores superiores e inferiores do endereço do host são reservados. Cada intervalo de rede contém dois endereços importantes que são excluídos do intervalo de rede atribuível para hosts ou outros dispositivos. O primeiro desses endereços excluídos é o endereço de rede que representa uma determinada rede como oposta a um host específico dentro da rede. O endereço de rede é identificável referindo-se ao campo host do endereço de rede, no qual o valores binários dentro desse intervalo são todos definidos como 0, para os quais também deveria ser observado que um valor binário com 0 nem sempre pode representar um valor 0 na notação decimal pontilhada. O segundo endereço excluído é o endereço de broadcast usado pela camada de rede para se referir a qualquer transmissão que se espera que seja enviada a todos destinos dentro de uma determinada rede. O endereço de broadcast é representado dentro do campo host do endereço IP, onde os valores binários dentro desse intervalo estão todos definidos como 1. Os endereços do host compõem o intervalo que existe entre os endereços de rede e broadcast. 6 Decimal, Binário e Hexadecimal ● O hexadecimal e o binário são sistemas de numeração comuns usados dentro de redes IP. O uso de notações binárias, decimais e hexadecimais são comumente aplicadas ao longo de redes IP para representar esquemas de endereçamento, protocolos e parâmetros e, portanto, conhecimento da construção fundamental desses formulários base é importante para entender o comportamento e a aplicação dos valores dentro das redes IP. Cada sistema de numeração é representado por um valor base diferente que destaca o número de valores usados como parte do intervalo de notações de base. No caso de binário, apenas dois valores são usados, 0 e 1, que em combinação pode fornecer um número crescente de valores, geralmente representado como 2 à potência de x, onde x indica o número do valor binário. O Hexadecimal representa uma notação de base 16 com valores que variam de 0 a F, (0-9 e A-F), onde A representa o próximo valor após 9 e F, desse modo, representa um valor equivalente a 15 em decimal, ou 1111 em binário. 7 Conversão binária vs decimal Um byte é entendido por conter 8 bits e agir como uma notação comum dentro das redes IP, portanto, um byte representa um valor de bit de 256, variando de 0 a 255. Esta informação é claramente representada através da conversão da notação decimal para binário, e aplicação da potência de base para cada valor binário, para alcançar o intervalo de valores de 256 bits. Uma tradução do sistema de numeração para binário pode ser vista no exemplo dado, para permitir a familiarização com o padrões de numeração associados ao binário. O exemplo também claramente demonstra como os valores do endereço de broadcast em decimal, binário e hexadecimal são representados para permitir que os broadcast sejam alcançados nos endereçamentos MAC e IP na rede e nas camadas de enlace de dados. Conversão Binária A combinação de 32 bits dentro de um endereço IP está correlacionada a quatro octetos ou bytes para os quais cada um pode representar um intervalo de valores de 256, dando um número teórico de 4'294'967'296 de endereços IP possíveis, no entanto, na verdade, apenas uma fração do número total de endereços pode ser atribuído aos hosts. Cada bit dentro de um byte representa uma potência de base e, como tal, cada octeto pode representar uma classe de rede específica, sendo cada classe de rede baseadaem um único octeto ou uma combinação de octetos. Três 8 octetos foram usados como parte deste exemplo para representar a rede, com o quarto octeto representando o intervalo do host que é suportado pela rede. Classes de Endereços IP O número de octetos suportados por um endereço de rede é determinado por classes de endereço que dividem o escopo de endereço do IPv4. As classes A, B e C são intervalos de endereços atribuíveis, cada um dos quais suporta um número variado de redes e um número de hosts que podem ser atribuídos a uma determinada rede. A classe A, por exemplo, consiste em 126 redes potenciais, cada uma das quais pode suportar 2 ou 16'777'216 endereços de host potenciais, tendo em mente que os endereços de rede e de broadcast de um intervalo de classe não podem ser atribuídos a hosts. Na verdade, uma única rede Ethernet nunca poderia suportar um número tão grande de hosts, já que a Ethernet não se adapta bem, em parte devido aos broadcasts que geram tráfego de rede excessivo em uma única rede local. Os intervalos de endereços de classe C permitem uma rede muito mais balanceada que se adapta bem a redes Ethernet, fornecendo pouco mais de 2 milhões de redes potenciais, com cada rede capaz de suportar cerca de 256 endereços, dos quais 254 são atribuídos a hosts. A classe D é um intervalo reservado para multicast, para permitir que os hosts escutem por um endereço específico dentro desse intervalo, e se o endereço de destino de um pacote contiver um endereço multicast, para o qual o host esteja escutando, o pacote será processado da mesma maneira como um pacote destinado ao endereço IP atribuído aos hosts. Cada classe é facilmente distinguível em binário, observando o valor de bit dentro do primeiro octeto, onde um endereço de classe A, por exemplo, sempre começará com um 0 para o bit de alta ordem, enquanto que em uma classe B os dois primeiros bits de alta ordem são sempre definidos como 1 e 0, permitindo que todas as classes sejam facilmente determinadas em binário. 9 Tipos de Endereços IP ● O alcance de endereço de rede IP têm sido dividido, e certos endereços e alcances tem funções especiais atribuídas na rede. Dentro do IPv4, endereços específicos e alcance de endereços têm sido reservados para objetivos especiais. Intervalos de endereços privados existem dentro dos alcances de endereço da Classe A, B e C para prolongar o rápido declínio nos números de endereços IP disponíveis. O número de sistemas finais atuais e dispositivos que requerem endereço IP no mundo excede os 4’294’967’296 endereços dos 32 bits da gama de endereços IPv4, e no entanto, uma solução para esse problema escalar era atribuir recursos privados que possam ser usados em redes móveis para permitir a conservação de endereços de rede pública que facilitam a comunicação por infra-estrutura de rede pública, assim como a Internet. Redes privadas têm se tornado comum ao longo das redes empresariais, mas hosts são incapazes de interagir com a rede pública, significando que o alcance de endereços IP podem ser re-usados em muitas redes empresariais. O limite de tráfego para redes públicas, no entanto, deve passar por uma tradução de endereços antes que os dados possam chegar ao destino pretendido. Outros endereços especiais incluem um intervalo de diagnóstico denotado pelo endereço de rede 127.0.0.0, bem como o primeiro e último endereços dentro do intervalo de endereços IPv4, para os quais 0.0.0.0 representa qualquer rede e para os quais sua aplicação deve ser introduzida em mais detalhes com princípios de roteamento. O endereço 255.255.255.255 representa um endereço de broadcast para a rede IPv4 (0.0.0.0), no entanto, o escopo de qualquer broadcast em IP é restrito aos limites da rede local da qual o broadcast é gerado. 10 Comunicação IP Para que um host envie o tráfego para um destino, é necessário que um host tenha conhecimento da rede de destino. Um host está naturalmente ciente da rede à qual pertence, mas geralmente não está ciente de outras redes, mesmo quando essas redes podem ser consideradas parte da mesma rede física. Como tal, os hosts não encaminharão os dados destinados a um determinado destino até que o host aprenda sobre a rede e, portanto, com ela, a interface pela qual o destino pode ser alcançado. Para que um host envie o tráfego para outro host, ele deve primeiro determinar se o destino faz parte da mesma rede IP. Isso é obtido por meio da comparação da rede de destino com a rede de origem (endereço IP do host) da qual os dados são originários. Onde os intervalos de rede coincidem, o pacote pode ser encaminhado para as camadas inferiores onde o enquadramento Ethernet preside, para processamento. No caso em que a rede de destino pretendida varia da rede de origem, espera-se que o host tenha conhecimento da rede pretendida e da interface através da qual um pacote/quadro deve ser encaminhado antes que o pacote possa ser processado pelas camadas inferiores. Sem essa informação, o host irá abandonar o pacote antes mesmo de chegar à camada de enlace de dados. 11 Máscara de Sub-rede ● As máscaras de sub-rede distinguem entre o valor binário que representa cada (Sub) rede e aquelas que representam cada host. A identificação de um segmento de rede exclusivo é governada pela implementação de um valor de máscara que é usado para distinguir o número de bits que representam o segmento de rede, para o qual os bits restantes são entendidos como representando o número de hosts suportados em um determinado segmento de rede . Um administrador de rede pode dividir um endereço de rede em sub-redes para que os pacotes de broadcast sejam transmitidos dentro dos limites de uma única sub- rede. A máscara de sub-rede consiste em uma sequência de valores contínuos e ininterruptos, seguidos por uma sequência ininterrupta semelhante de valores 0. Os valores 1 correspondem ao campo de ID da rede, enquanto os valores 0 correspondem ao campo ID do host. 12 Máscara de Sub-rede Padrão ● Determinadas máscaras de sub-rede são aplicadas aos intervalos de endereços por padrão para denotar o intervalo fixo usado para cada classe de rede. Para cada classe de endereço de rede, uma máscara de sub-rede correspondente é aplicada para especificar o tamanho padrão do segmento de rede. Qualquer rede considerada como parte do intervalo de endereços da classe A é fixada com uma máscara de sub-rede padrão pertencente aos 8 bits mais à esquerda que compõem o primeiro octeto do endereço IP, com os três octetos remanescentes disponíveis para a atribuição do ID do host. De maneira semelhante, a rede de classe B reflete uma máscara de sub-rede padrão de 16 bits, permitindo um número maior de redes dentro do intervalo da classe B ao custo do número de hosts que podem ser atribuídos por rede padrão. A rede de classe C usa como padrão uma máscara de 24 bits que fornece um grande número de redes potenciais, mas limita muito o número de hosts que podem ser atribuídos dentro da rede padrão. As redes padrão fornecem um limite comum para intervalos de endereços, no entanto, no caso de intervalos de endereços de classe A e classe B, não fornecem uma escala prática para alocação de endereços para redes baseadas em Ethernet. 13 Planejamento de Endereços A aplicação da máscara de sub-rede a um determinado endereço IP permite a identificação da rede à qual o host pertence. A máscara de sub-rede também identificará o endereço de transmissão da rede, bem como o número de hosts que podem ser suportados como parte do intervalo da rede. Essas informações fornecem a base para o planejamento efetivo de endereços de rede. No exemplo dado, um host foi identificado com o endereço 192.168.1.7 como parte de uma rede com uma máscara de sub-rede de 24 bits padrão (classe C) aplicada. Ao distinguirqual parte do endereço IP constitui os segmentos de rede e host, o endereço de rede padrão pode ser determinado para o segmento. Isso é entendido como o endereço em que todos os valores de bit do host são definidos como 0, nesse caso, gerando um endereço de rede padrão de 192.168.1.0. Onde os valores do host são representados por uma cadeia contínua de 1 valores, o endereço de broadcast da rede pode ser determinado. Onde o último octeto contém uma cadeia de 1 valores, representa um valor decimal de 255, para o qual um endereço de broadcast de 192.168.1.255 pode ser derivado. Os endereços de host possíveis são calculados com base em uma fórmula de 2 , em que n representa o número de bits de host definidos pela máscara de sub-rede. Nessa instância, n representa um valor de 8 bits de host, em que 28 fornece um valor resultante de 256. O número de endereços de host utilizáveis requer, no entanto, que os endereços de rede e broadcast sejam deduzidos desse resultado para fornecer um número de endereços de host válido de 254. 14 Cenário do Caso ● Determine a rede para o endereço IP fornecido e o número de endereços de host reais e válidos na rede. O cenário de caso fornece um intervalo de endereço comum de classe B, para o qual é necessário determinar a rede à qual o host especificado pertence, juntamente com o endereço de broadcast e o número de hosts válidos que são suportados pela rede especificada. Aplicando os mesmos princípios do intervalo de endereços de classe C, é possível determinar o endereço de rede do host, juntamente com o intervalo de hosts dentro da rede fornecida. Limitações de Endereçamento ● O projeto de rede usando a máscara de sub-rede padrão resulta em desperdício de endereço. Uma das principais restrições da máscara de sub-rede padrão ocorre quando vários intervalos de endereços de rede são aplicados a uma determinada empresa para 15 gerar limites lógicos entre os hosts na rede corporativa física. A aplicação de um esquema de endereçamento básico pode exigir que um número limitado de hosts seja associado a uma determinada rede, para o qual várias redes são aplicadas para fornecer a segmentação lógica da rede. Ao fazer isso, no entanto, uma grande quantidade de espaço de endereçamento permanece sem uso, exibindo a ineficiência do aplicativo de máscara de sub-rede padrão. Cálculo VLSM Como forma de resolver as limitações das máscaras de sub-rede padrão, o conceito de máscaras de sub-rede de comprimento variável é introduzido, o que permite que uma máscara de sub-rede padrão seja dividida em várias sub-redes, que podem ser de comprimento fixo (máscaras de sub-rede de comprimento fixo ou FLSM) ou de comprimento variável conhecido comumente pelo termo VLSM. A implementação dessas máscaras de sub-rede consiste em usar uma rede baseada em classes padrão e dividir a rede por meio da manipulação da máscara de sub-rede. No exemplo dado, uma variação simples foi feita para a rede de classe C padrão que, por padrão, é governada por uma máscara de 24 bits. A variação vem na forma de um bit emprestado do ID do host que foi aplicado como parte do endereço de rede. Onde o desvio de bits ocorre em comparação com a rede padrão, os bits adicionais representam o que é conhecido como o ID de sub-rede. Neste caso, um único bit foi usado para representar a sub-rede para a qual duas sub- redes podem ser derivadas, já que um único valor de bit pode representar apenas dois estados de 1 ou 0. Onde o bit é definido como 0, ele representa um valor de 0, onde é definido como 1, representa um valor de 128. Ao definir os bits do host como 0, o endereço da sub-rede pode ser encontrado para cada sub-rede, definindo os bits do host como 1, endereço de broadcast para cada sub-rede é identificável. O número de hosts suportados neste caso representa um valor de 2 menos o endereço da sub- rede e o endereço de broadcast de cada sub-rede, resultando em cada sub-rede suportando um total de 126 endereços de host válido. 16 Cenário do Caso VLSM ● Usando apenas a rede 192.168.1.0/24, implemente o VLSM para o número de hosts fornecido em cada segmento de rede. Em relação ao problema de limitações de endereço em que as redes padrão resultaram em desperdício de endereço excessivo, o conceito de máscaras de sub- rede de comprimento variável pode ser aplicado para reduzir o desperdício de endereço e fornecer um esquema de endereçamento mais eficaz para a rede corporativa. Um único intervalo de endereços de classe C padrão foi definido, para o qual as máscaras de sub-rede de tamanho variável são necessárias para acomodar cada uma das redes lógicas em um único intervalo de endereços padrão. A atribuição efetiva de máscara de sub-rede exige que o número de bits de host necessários para acomodar o número necessário de hosts seja determinado, para o qual os bits de host restantes podem ser aplicados como parte do ID de sub-rede, que representa a variação no ID de rede do endereço de rede padrão. 17 Roteamento inter-domínio sem classe O roteamento interdomínio sem classe foi inicialmente introduzido como uma solução para lidar com problemas que estavam ocorrendo, como um resultado do rápido crescimento do que hoje é conhecido como Internet. As principais preocupações eram o esgotamento iminente do espaço de endereço de classe B, que era comumente adotado pelas organizações de médio porte, como a faixa de endereços mais adequada, onde a classe C era inadequada e onde a classe A era muito grande e o gerenciamento dos endereços de host 65534 poderia ser alcançado através de VLSM. Além disso, o crescimento contínuo significava que os dispositivos de gateway, como os roteadores, começavam a se esforçar para acompanhar o crescente número de redes que esses dispositivos deveriam suportar. A solução dada envolve a transição para um sistema de endereçamento sem classes, no qual limites de classes foram substituídos por prefixos de endereço. Essa notação funciona com base no princípio de que intervalos de endereço de classe, como o da classe C, podem ter um prefixo de 24 bits que representa a sub- rede ou o limite de rede principal e para os quais é possível resumir vários prefixos de rede em um único prefixo de endereço de rede maior que representa as mesmas redes, mas como um prefixo de endereço único. Isso ajudou a aliviar o número de rotas contidas particularmente em dispositivos de roteamento de larga escala que operam em escala global, e forneceu um meio mais eficaz de gerenciamento de endereços. O resultado do CIDR teve efeitos de longo alcance e entendeu-se que efetivamente diminuiu a taxa geral de exaustão do espaço IPv4. 18 Gateways IP ● Gateways usam IP para encaminhar pacotes entre redes. ● Hosts podem atuar como gateways entre redes em uma LAN. O encaminhamento de pacotes requer que o pacote determine um caminho de encaminhamento para uma dada rede, e a interface através da qual um pacote deve ser encaminhado, antes de ser encapsulado como um quadro e encaminhado a partir da interface física. No caso em que a rede pretendida é diferente da rede de origem, o pacote deve ser encaminhado para um gateway, através do qual, o pacote é capaz de alcançar o destino pretendido. Em todas as redes, o gateway é um dispositivo capaz de manipular pacotes e tomar decisões sobre como os pacotes devem ser roteados, a fim de alcançar o destino pretendido. O dispositivo em questão, no entanto, deve estar ciente de uma rota para a rede IP de destino pretendida, antes que o roteamento de pacotes possa ocorrer. Onde as redes são divididas por um gateway físico, o endereço IP da interface (na mesma rede ou sub-rede) através do qual esse gateway pode ser alcançado é considerado o endereço do gateway. No caso de hosts que pertencem a redes diferentes que não são divididas por um gateway físico, é responsabilidadedo host funcionar como o gateway, para o qual o host deve estar ciente da rota para a rede na qual os pacotes estão a ser encaminhados, e deve especificar o endereço IP da própria interface do host como o endereço IP do gateway, através do qual a rede de destino desejada pode ser alcançada. 19 Fragmentação IP Os dados de pacotes encaminhados existem em muitos formatos e consistem em tamanhos variados, geralmente o tamanho dos dados a serem transmitidos excede o tamanho suportado para transmissão. Quando isso ocorre, é necessário que o bloco de dados seja dividido em blocos menores de dados antes que a transmissão possa ocorrer. O processo de decompor esses dados em blocos gerenciáveis é conhecido como fragmentação. Os campos de identificação, sinalizadores e deslocamento de fragmento são usados para gerenciar a remontagem de fragmentos de dados, uma vez recebidos no destino final pretendido. A identificação distingue entre blocos de dados de fluxos de tráfego que podem se originar do mesmo host ou hosts diferentes. O campo flags determina qual de um número de fragmentos representa o último fragmento, no qual o início de um temporizador é iniciado antes da remontagem, e para notificar que a remontagem do pacote deve começar. Finalmente, o deslocamento do fragmento rotula o valor do bit para cada fragmento como parte de um número de fragmentos, o primeiro fragmento é definido com um valor de 0 e os fragmentos subsequentes especificam o valor do primeiro bit após o fragmento anterior, por exemplo, onde o fragmento inicial contém bits de dados de 0 a 1259, o seguinte fragmento será atribuído a um valor de deslocamento de 1260. 20 Tempo de Vida À medida que os pacotes são encaminhados entre as redes, é possível que os pacotes caiam em loops, onde as rotas para as redes IP não foram definidas corretamente nos dispositivos responsáveis pelo roteamento do tráfego entre várias redes. Isso pode resultar na perda de pacotes dentro de um ciclo de encaminhamento de pacotes que não permite que um pacote chegue ao destino pretendido. Quando isso ocorre, o congestionamento na rede ocorrerá à medida que mais e mais pacotes destinados a mesma rota se tornem sujeitos ao mesmo fim, até o momento em que a rede se torne inundada por pacotes errados. Para evitar que tal congestionamento ocorra no caso de tais loops, um campo de tempo de vida (TTL - Time to Live) é definido como parte do cabeçalho IP, que diminui em um valor de 1 cada vez que um pacote atravessa um dispositivo de camada 3 para alcançar uma determinada rede. O valor TTL inicial pode variar dependendo da fonte de origem, no entanto, se o valor TTL diminuir para um valor de 0, o pacote será descartado e uma mensagem de erro (ICMP) será retornada à origem, com base no endereço IP de origem que pode ser encontrado no cabeçalho IP do pacote errante. 21 Campo de Protocolo Após a verificação de que o pacote atingiu o destino pretendido, a camada de rede deve determinar o próximo conjunto de instruções a serem processadas. Isso é determinado analisando o campo de protocolo do cabeçalho IP. Assim como no campo de tipo do cabeçalho do quadro, um valor hexadecimal é usado para especificar o próximo conjunto de instruções a serem processadas. Deve ser entendido que o campo de protocolo pode se referir a protocolos na camada de rede, como no caso do ICMP (Internet Control Message Protocol), mas também pode se referir a protocolos de camada superior, como o Transmission Control Protocol (06/0x06) ou User Datagram Protocol (17/0x11), os quais existem como parte da camada de transporte nos modelos de referência TCP/IP e OSI. Revisão ● Para que a máscara de sub-rede é usada? ● Qual o objetivo do campo TTL no cabeçalho IP? ● Como são os gateways usados em uma rede IP? 1. O IP da máscara de sub-rede é um valor de 32 bit que descreve a divisão lógica entre um valor de bit de um endereço IP. O endereço IP é, como tal, dividido em duas partes para cada valor de bit representar uma rede ou sub-rede, e o host dentro de uma determinada rede ou sub-rede. 2. Os pacotes IP que não são elegíveis para a rede planejada apresentam suspeita de efeito colateral indefinidamente encaminhados entre as redes na tentativa de descobrir o seu destino mais avançado. O recurso Time To Live (TTL) é usado para assegurar que um tempo é aplicado a todos os pacotes IP, de modo que o tempo de vida útil pode variar dependendo da fonte original. 3. O gateways representa pontos de acesso entre redes IP para qual o tráfego possa ser redirecionado ou roteado no caso de a rede de destino pretendida variar da rede na qual o pacote foi originado. Tradução: Yanne S. Moodle Huawei© 2019 Angel C Prof. Moacyr Regys
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