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GABARITO A5 SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO PONTUAÇÃO 10/10 Respostas selecionadas em vermelho PERGUNTA 1 Silva (2008) afirma que: “as empresas concorrem em uma economia globalizada complexa, altamente incerta e imprevisível, não mais operam em mercados regionais antes considerados relativamente seguros. Um ponto que precisa ser destacado no ambiente globalizado é a questão da clareza nas informações das empresas. A informação disponibilizada aos colaboradores e consumidores precisa refletir a cultura da empresa, seus objetivos, sua conduta em relação ao publico que deseja atingir”. SILVA, J. U. Gestão das relações econômicas internacionais e comércio exterior . São Paulo: Cengage Learning, 2008. p. 172. Na negociação internacional, a adoção dos Termos Internacionais de Comércio – Incoterms , auxilia a manter a clareza das informações em uma operação de importação e exportação e não deixam dúvidas para as partes envolvidas quanto a dois pontos. Quais são eles? Entrega e embalagem. Qualidade e quantidade. Prazo e preço. Responsabilidade e risco. Meio de transporte e forma de pagamento. 1 pontos PERGUNTA 2 “Os chamados órgãos anuentes são aqueles que, em razão das especificidades de determinados produtos, precisam expedir certos pareceres técnicos a respeito da possibilidade, ou não, de exportação do mesmo. Esses órgãos necessitam efetuar uma análise complementar, dentro da área de competência, de determinadas operações de exportação. Para tornar a operação efetiva, é necessário, em alguns casos, que se estabeleçam normas específicas por parte dos órgãos anuentes.” RICHARDSON, M. Conheça os 15 órgãos anuentes. SEBRAE , Amapá, 9 jan. 2019. Disponível em: < http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/conheca-os-15-orgaos-anuentes, ca57ddd2cf092610VgnVCM1000004c00210aRCRD >. Acesso em: 15/01/2019. A partir dessas informações, analise os produtos abaixo e os relacione ao seu respectivo órgão anuente. (1) Animais vivos ou produtos de origem animal (2) Armamentos (3) Medicamentos ( ) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ( ) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ( ) Exército Brasileiro Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1, 3, 2. 1, 2, 3. 2, 1, 3. 3, 2, 1. 2, 3, 1. 1 pontos PERGUNTA 3 As barreiras tarifárias, como o nome já diz, consistem na taxação de produtos a fim de estabelecer estratégias de defesa comercial. A tributação aumentará o valor dos produtos importados e, como consequência, os tornará mais caros, favorecendo, assim, a aquisição de similares nacionais, mais baratos. Já as barreiras não tarifárias também servem como um mecanismo de defesa comercial, contudo, seu objetivo principal se relaciona de forma mais próxima com a regulação na importação de determinados produtos. Diante dessas informações, associe cada uma das barreiras a seguir com sua respectiva descrição. (1) Barreiras tarifárias (2) Barreiras sanitárias e fitossanitárias (3) Barreiras alfandegárias (4) Barreiras culturais ( ) Restrições de cunho técnico, composição, origem, espécie a fim de proteger a saúde humana e animal de determinado país. ( ) Conjunto de variações que distingue um mercado de outro com influência direta sobre os negócios. ( ) Exigência de documentos complementares como termos, certificados e até mesmo registros consulares do país de origem da mercadoria. ( ) Taxação dos produtos por meio de impostos, como o imposto de importação no Brasil. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 1, 3, 4, 2. 4, 3, 2, 1. 2, 4, 3, 1. 3, 2, 1, 4. 1, 2, 3, 4. 1 pontos PERGUNTA 4 Um dos grandes desafios da exportação é o tempo de entrega. Mesmo com os prazos mais curtos e a entrega rápida, clientes mais exigentes esperam rapidez, o que pode ser impactado pela infraestrutura de transportes, muitas vezes precária, para determinadas regiões do mundo. Mesmo com a globalização e a conexão rápida entre as empresas, a modernização dos transportes não acompanha no mesmo ritmo. Uma mercadoria marítima, por exemplo, ainda pode demorar entre 20 a 60 dias, dependendo da região. A solução para essa exigência crescente de pronta entrega do consumidor pode ser encontrada no regime especial de exportação em consignação. Sobre as principais características da exportação, assinale com V as afirmações verdadeiras, e com F as falsas. ( ) Uma empresa que deseja fazer a exportação em consignação deve procurar atuar com um agente ou distribuidor no exterior. ( ) A exportação somente é formalizada quando vendida. ( ) É possível trazer de volta os produtos exportados sob este regime; nesse caso, eles não pagam os impostos de importação desde que a operação seja devidamente comprovada. ( ) Fica de livre escolha do exportador e do seu agente ou distribuidor realizar um contrato que determine a responsabilidade de cada parte. Assinale a alternativa que representa a sequência correta de respostas. F, V, V, F. V, V, V, F. V, F, F, F. F, V, F, V. V, F, V, V. 1 pontos PERGUNTA 5 A abrangência dos Termos Internacionais de Comércio, os Incoterms , é muito grande para todos os elementos envolvidos em uma operação de compra e venda internacional. Segundo Tripoli (2016): “são condições de venda que foram incorporadas aos contratos de compra e venda internacional de bens em todo o mundo e estabelecem um conjunto de regras e práticas para importadores, exportadores, transportadores, seguradoras e demais entidades envolvidas em transações com o comércio internacional”. TRIPOLI, A. C. K. Comércio internacional : teoria e prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 91. Considerando um processo de compra e venda em que a responsabilidade passe do vendedor para o comprador em um terminal aeroportuário, dentro do país de origem do vendedor, qual é o Incoterm a ser utilizado para esta operação? DAT – Delivered at Terminal. EXW – Ex Works. FCA – Free Carrier. DDP – Delivery and Duty Paid. FOB – Free on Board. 1 pontos PERGUNTA 6 Nyegray (2016) afirma que “o desenvolvimento nacional seguiu ritmos diferentes em regiões diferentes, por isso criaram-se leis e regras especiais”. É nesse cenário que entram os regimes atípicos, que se relacionam ao local no qual são aplicados. Alguns deles foram criados com o objetivo de desenvolver a infraestrutura e o poder econômico de determinada localidade, outros para regular as operações em portos e aeroportos e outros, exclusivamente, para atender ao fluxo comercial de países que fazem fronteira com o Brasil. NYEGRAY, J. A. L. Legislação Aduaneira – Comércio Exterior e Negócios Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 207. Considerando o texto, associe cada uma das características ao seu regime atípico. I. Criado com a finalidade de desenvolver um polo comercial em uma região precária do país. II. Regular o comércio fronteiriço, assim como desenvolvê-lo. III. Controlar a atividade em portos e aeroportos. IV. Atender ao fluxo comercial de países que fazem fronteira com o Brasil e não possuem saída para o mar. i. Zona Franca de Manaus ii. Loja Franca iii. Depósito Franco iv. Área de Livre Comércio Assinale a alternativa que apresenta a associação correta. I-iii, II-i, III-ii, IV-iv. I-iv, II-iii, III-i, IV-ii. I-i, II-iii, III-iv, IV-ii. I-i, II-iv, III-ii, IV-iii. I-ii, II-iv, III-i, IV-iii. 1 pontos PERGUNTA 7 Na página da Receita Federal do Brasil (RFB), podemos encontrar as seguintes definições para importação e exportação: “A importação compreende a entrada temporária ou definitiva em território nacional de bens ou serviços originários ou procedentes de outros países, a título oneroso ou gratuito.” “A exportação compreende a saída temporária ou definitiva em território nacional de bens e serviços originários ou procedentes do país, a título oneroso ou gratuito”. BRASIL. Receita Federal do Brasil (RFB). Importação e exportação . Disponívelem: < http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao >. Acesso em: 15/01/2019. A partir das definições, considere as seguintes afirmações: I. o produto importado precisa passar pelo processo de nacionalização, a fim de tornar um item estrangeiro, nacional; II. um produto exportado é internacionalizado e perde os elementos nacionais, tornando-se estrangeiro; III. o envio ou recebimento de um presente do exterior ou para ele não pode ser considerado como uma importação ou exportação; IV. os materiais devem ser sempre cobrados dentro de uma operação de compra e venda. Quais afirmações são corretas? I e III. II e IV. IV, apenas. I e II. III e IV. 1 pontos PERGUNTA 8 As teorias criadas por Adam Smith (vantagens absolutas) e David Ricardo (vantagens comparativas) consideram os elementos de custo e volume de produção dos materiais fabricados por um determinado país. Esses fatores são analisados para que seja possível identificar em quais produtos é mais vantajoso produzir localmente ou importar. Considere a tabela abaixo: Produto Custo de produção Inglaterra Portugal Tecido 90 100 Vinho 120 80 Elaborada pelas autoras, baseada em TRIPOLI, 2016. TRIPOLI, A. C. K. Comércio internacional : teoria e prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. Considerando a teoria da vantagem absoluta, analise as seguintes afirmativas: I. Portugal é mais eficiente na produção de tecido do que de vinho; II. Portugal é mais eficiente na produção de vinho do que de tecido; III. Inglaterra é mais eficiente que Portugal na produção de tecido; IV. Inglaterra é mais eficiente que Portugal na produção de vinho. Qual alternativa apresenta todas as afirmativas corretas? II, apenas. I e III. II e III. IV, apenas. III e IV. 1 pontos PERGUNTA 9 A classificação fiscal é utilizada nos processos de exportação e exportação a fim de facilitar o entendimento entre os países. Ela é representada por códigos numéricos que identificam desde as características mais genéricas dos materiais até as mais específicas, fazendo isso por meio de capítulos e subcapítulos. Desta forma, qualquer comprador e vendedor, em qualquer parte do mundo, sabem exatamente qual o produto ou serviço está sendo vendido/comprado. Na figura a seguir, são mostrados os parâmetros para classificar uma mercadoria utilizando oito dígitos: Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em TRIPOLI, 2016, p. 151. TRIPOLI, A. C. K. Comércio internacional : teoria e prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 151. Considerando o texto e a figura, do que a classificação se trata? Do SH – Sistema Harmonizado. Da NBM – Nomenclatura Brasileira de Mercadorias. Da NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul. Da CUCI – Classificação Uniforme para o Comércio Internacional. Do SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior. 1 pontos PERGUNTA 10 Leia o texto a seguir. “O Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH), é um método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições. Este Sistema foi criado para promover o desenvolvimento do comércio internacional, assim como aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas, particularmente as do comércio exterior. Além disso, o SH facilita as negociações comerciais internacionais, a elaboração das tarifas de fretes e das estatísticas relativas aos diferentes meios de transporte de mercadorias e de outras informações utilizadas pelos diversos intervenientes no comércio internacional.” BRASIL. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Nomenclatura Comum do Mercosul – NMC . Brasília: MDIC, [201-]. Disponível em: < https://goo.gl/w9AxDr >. Acesso em: 26/01/2019. Sobre a Nomenclatura Comum do Mercosul - NMC, assinale a alternativa correta. A Nomenclatura Comum do Mercosul possui seus seis primeiros dígitos baseados na ALADI e os dois últimos no Sistema Harmonizado (SH). Com a adoção da Tarifa Externa Comum, os países do Mercosul substituíram seus sistemas nacionais de classificação pelo Sistema Harmonizado (SH). A Nomenclatura Comum do Mercosul está baseada no Sistema Harmonizado e, no Brasil, substituiu os códigos nacionais. O Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH) é uma convenção internacional que não tem relação com as classificações nacionais dos países do Mercosul. O próprio importador determinará a Nomenclatura Comum do Mercosul a ser utilizada em cada processo, podendo variar entre códigos nacionais e a NCM, quando for o caso.
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