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25/03/2021 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842233D2A48B7F19DC3C378017D5F6754FC94C555DDA5EC2427A46F8A072… 1/12
Fundamentos de Direito
Empresarial e Tributário
Aula 4 - Atividade Financeira do Estado e a
Receita Tributária
INTRODUÇÃO
Quando estudamos a atividade �nanceira do Estado, buscamos compreender os motivos que levam o Poder Público à
necessidade de obter recursos �nanceiros para execução dos serviços públicos, tais como, promover a saúde,
educação, alimentação, moradia, saneamento básico, segurança, transporte, energia elétrica etc., para a sociedade,
com o objetivo da consecução do Bem Comum. 
Nesta aula, entenderemos como funciona a Arrecadação Tributária no Brasil. 
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Bons estudos!
OBJETIVOS
Identi�car o Direito Financeiro através da atividade �nanceira do Estado em relação as suas receitas públicas,
despesas públicas e créditos públicos;
Reconhecer as funções e os objetivos do orçamento público;
Relacionar a Receita Pública e a Despesa Pública;
Veri�car o Sistema Tributário através do Ingresso Público.
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Distinção entre Direito Financeiro e Direito Tributário
Podemos conceituar o Direito Financeiro como o ramo do direito público que estuda o ordenamento jurídico das
�nanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade �nanceira que se estabelecem entre o Estado e
o particular. Abrange, pois, o estudo da despesa pública, da receita pública, do orçamento público e do crédito público. 
Daí Ricardo Lobo Torres ensinar que o Direito Financeiro (glossário) deve ser dividido nos seguintes ramos: Receita
Pública (Direito Tributário (glossário), Direito Patrimonial Público e Direito de Crédito Público), Despesa Pública (Direito
da Dívida Pública e Direito das Prestações Financeiras) e Direito Orçamentário.
Atenção
O Direito Financeiro regula toda a atividade �nanceira do Estado, menos a que se refere à tributação e à �scalização.
ORÇAMENTO ANUAL
Fonte da Imagem:
O orçamento (glossário) anual é o instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos
planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco �xado pelos planos globais de
longo prazo, onde estão de�nidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. Nesse
sentido, a principal matéria-prima utilizada para a elaboração da proposta de orçamento é buscada em elementos
integrantes do sistema de planejamento. 
A Constituição Federal de 1988 estabelece, no art. 165 quais as Leis orçamentárias que deverão ser propostas para
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regular as �nanças do Estado. O Poder Executivo é o responsável pela elaboração da proposta orçamentária. Ressalte-
se que o orçamento, sendo uno, deve atender, também, aos Poderes Legislativo e Judiciário. Considerando que os três
Poderes são independentes e harmônicos, as propostas parciais das unidades orçamentárias do Legislativo e
Judiciário são negociadas num nível superior àquele que vigora para os setores do Executivo.
O CONTEÚDO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ENCAMINHADA PELO
EXECUTIVO AO LEGISLATIVO DEVERÁ CONTER OS ITENS SEGUINTES:
ITEM 1
Mensagem com exposição circunstanciada da situação econômico-�nanceira, documentada, com demonstração da dívida
fundada e �utuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos �nanceiros exigíveis; exposição e
justi�cação da política econômico-�nanceira do governo; justi�cação da receita e despesa, particularmente no tocante ao
orçamento de capital.
ITEM 2
Projeto de Lei do Orçamento:
Texto do projeto de lei;
Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do governo;
Quadro demonstrativo da renda e despesa segundo as categorias econômicas;
Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
Quadro das dotações por órgãos do governo e da administração;
Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos anexos 6 e 9 da lei nº 4320/64 e normas posteriores ;
Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.
ITEM 3
Tabela explicativas com o comportamento da receita e despesa de diversos exercícios.
ITEM 4
Especi�cação dos programas especiais custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em
estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justi�cação econômica, �nanceira, social e
administrativa.
ITEM 5
Descrição sucinta das principais �nalidades de cada unidade administrativa com a respectiva legislação.
Atenção
O art. 163 da Constituição Federal atual determina que a lei complementar deverá possuir um conteúdo normativo mínimo para
abranger normas atinentes a orçamento, receitas, despesas públicas e crédito público.
VOCÊ SABIA?
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Crédito nada mais é que a captação de recursos pecuniários, na �gura de empréstimos, para pagá-los,
supervenientemente, no prazo e nas condições avençadas, a curto, médio e longo prazo. Documenta-os o Estado em
papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública,
Títulos da Dívida Agrária etc.
Para se compreender o Sistema Tributário Nacional, é necessário compreender o mecanismo a ser utilizado pelo Poder
Público de utilizar de suas prerrogativas de Direito Público para, através do cumprimento das normas, obrigar o
particular a entregar valores aos cofres públicos, independentemente de sua vontade. Mas também faz parte deste
contexto um planejamento orçamentário que deverá compreender não só a obtenção de receitas, como também a
administração das despesas e créditos.
Atenção
Para melhor entendimento sobre a atividade �nanceira, a nossa Carta Magna dedica o capítulo II do título VI (arts. 163 a 169) às
�nanças públicas, bem como os arts. 21, 23 e 30, pertinentes à discriminação da despesa pública; arts. 21, VII, 22, VI e 48, IV,
relativos à emissão de moeda e prescrição de medidas necessárias à sua estabilidade; art. 31, sobre a �scalização dos
municípios; arts. 70 a 75, a respeito da �scalização orçamentária; art. 99, sobre o orçamento do poder judiciário; art. 100,
concernente à dívida pública; e arts. 211 a 213, no que tange às prestações �nanceiras. observando que todo procedimento
realizado pelo poder público em relação à atividade �nanceira é determinado por lei.
A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
A partir do século XX observamos um crescimento em relação às despesas públicas, para manter não só um processo
de evolução em relação à manutenção da vida, como também a introdução de novas tecnologias, o avanço industrial,
surgimento de novos empreendimentos, relação internacional com outros Estados no campo da exportação e
importação; ou seja, a busca do desenvolvimento econômico fez surgir investimentos, gastos, despesas, receitas e
para isso, o Estado através do mecanismo de uma atividade �nanceira pode inserir no contexto dessa evolução
funções �scais, tais como promover ajustamentos na alocação de recursos; promover ajustamentos na distribuição de
renda; manter a estabilidade econômica.
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Como sua principal �nalidade é promover o bem comum, satisfazendo as necessidades públicas, o Estado exerce
funções paracujo custeio são necessários recursos �nanceiros ou receitas. E para obter os recursos necessários, ele
utiliza do seu poder soberano, ou seja, o direito de tributar que decorre do seu poder pelo qual pode fazer derivar para
seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua administração, que podemos denominar de receitas
derivadas. 
Mas não só de receitas derivadas sobrevive o Estado. Para suprir uma demanda em relação às despesas públicas, ele
se utiliza de receitas originárias, que provêm da exploração do patrimônio do Estado, através de aluguéis, venda, leilão
etc.
A receita pública (glossário) se compõe dos ingressos �nanceiros que, em tese, têm um único objetivo indiscutível que
é a satisfação das despesas públicas. Então, a Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e
outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas, cuja classi�cação econômica da receita
orçamentária é estabelecida pela Lei nº 4.320/64 para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos
�nanceiros (glossário) e não pelo reconhecimento do direito.
Atenção
Em resumo, na atividade �nanceira correspondente à aquisição de receitas, o Estado tem duas fontes nitidamente distintas:
receita derivada e receita originária.
TIPOS DE RECEITAS
Agora, vamos analisar os tipos de receitas:
RECEITA DERIVADA
Origina-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público, com características de um Estado que usa o seu
poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade etc., envolve uma aquisição de receita
mediante o exercício do poder de império do Estado, compelindo a comunidade a efetuar pagamentos compulsórios, sem aquela
condição negocial de igualdade entre credor e devedor evidenciada na primeira. É representada pelos tributos e pelas penalidades
pecuniárias. Aqui, o Estado mobiliza a sua característica de soberania e exige recursos �nanceiros, recolhendo compulsoriamente
do patrimônio dos indivíduos. 
Embora subordinando-se a limitações e controles jurídicos precisamente de�nidos, os aparelhos �scais das entidades tributantes
fazem valer o predomínio estatal sobre a sociedade e exigem o Imposto de Renda, o IPI, o ICMS, a taxa de iluminação pública de
quem os deve, sem que para tanto celebrem acordo, lavrem-se instrumentos contratuais ou, pelo menos, seja esperada
concordância mínima nos elementos postos na condição de devedores.
RECEITA ORIGINÁRIA
Origina-se do patrimônio do Estado, cujo regime jurídico predominantemente é de Direito Privado, e tem como característica
principal o Estado explorando seu próprio patrimônio, que é representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à
utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendo transações e negócios tipicamente privados, como doações,
heranças, venda de produtos e prestação de serviços etc. O Estado tem acesso a esse tipo de receita por uma relação negocial,
como se fosse uma empresa, uma pessoa jurídica de direito privado. 
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A mais signi�cativa receita originária é representada pelo Preço, englobando rendimento e remuneração de bens e serviços de
empresas estatais, sob a regência de normas de Direito Privado. Tomem-se como exemplos os resultados positivos de empresas
como a PETROBRÁS, EMBRATEL, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais e Companhias de Energia, Água e
Esgotos, além de tantas outras instituições tanto no plano Federal como no Estadual e Municipal.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
pro�ssionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Apesar da controvérsia doutrinária sobre o
tema, suas espécies podem ser de�nidas da seguinte forma:
Contribuições sociais: destinadas ao custeio da seguridade social, compreendendo a previdência social, a saúde e a assistência
social;
Contribuições de Intervenção no domínio econômico: deriva da contraprestação à atuação estatal exercida em favor de
determinado grupo ou coletividade.
Contribuições de Interesse das categorias pro�ssionais ou econômicas: destinadas ao fornecimento de recursos aos órgãos
representativos de categorias pro�ssionais legalmente regulamentadas ou a órgãos de defesa de interesse dos empregadores ou
empregados.
RECEITA PATRIMONIAL
É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em opções
de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.
RECEITA AGROPECUÁRIA
É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classi�cação
as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de
animais de pequeno porte) e das atividades de bene�ciamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações
existentes nos próprios estabelecimentos.
RECEITA INDUSTRIAL
É o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de transformação, de construção e outras, provenientes das
atividades industriais de�nidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE).
RECEITA DE SERVIÇOS
É o ingresso proveniente da prestação de serviços de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e
�scalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à atividade da entidade e outros
serviços.
RECEITA DE CAPITAL
São os ingressos de recursos �nanceiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas
operacionais, correntes ou de capital, visando ao atingimento dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São
denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização
de empréstimos e �nanciamentos e/ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a
�nalidade fundamental do órgão ou entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando estímulo às atividades
operacionais do ente. 
De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas de capital serão classi�cadas nos seguintes níveis de subcategorias econômicas
(redação alterada conforme reti�cação publicada no Diário O�cial da União – 29.06.2004):
Operações de Crédito; 
Alienação de Bens; 
Amortização de Empréstimos; 
Transferências de Capital.
Saiba +
Agora, que você entendeu o que é receita pública e como ela é constituída, leia Destinação da Receita Pública
(galeria/aula4/docs/a04_t07_01.pdf).
COMO O PODER PÚBLICO PODERÁ CONTROLAR AS DESPESAS?
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon562/galeria/aula4/docs/a04_t07_01.pdf
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Assista ao primeiro vídeo da websérie "E se..." do Tribunal de Contas de Mato Grosso e re�ita sobre a seguinte questão:
Como o Poder Público poderá controlar as despesas?
VÍDEO
A resposta está no controle de execução orçamentária. Há duas espécies de controle: interno (glossário) e externo
(glossário).
ATIVIDADES PROPOSTAS
A) Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera
governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas;
B) A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de efetivo registro de
reconhecimento do direito e constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial, como a
receita proveniente de impostos ou a receita decorrente de uma prestação de serviços;
C) A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressosde disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do
reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida, como a receita proveniente da venda de bens permanentes ou
resultantes de operações de crédito;
D) A Lei nº 4.320/64, fundamentada na dedução germânica de que os tributos são cobrados de forma coativa, emprega o termo
"Receita Derivada" quando se refere à receita tributária instituída pelas entidades de direito público, em face do seu sentido
peculiar de renda proveniente de rendimentos e lucros das atividades e bens dos cidadãos do país;
E) "Receita Originária" é a que provém do patrimônio público empregado na exploração de serviços comerciais, industriais e
outros rendimentos decorrentes de locações, inversões �nanceiras etc.
A) Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera
governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas;
B) A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de efetivo registro
de reconhecimento do direito e constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial, como
a receita proveniente de impostos ou a receita decorrente de uma prestação de serviços;
C) A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do
reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida, como a receita proveniente da venda de bens permanentes
ou resultantes de operações de crédito;
D) A Lei nº 4.320/64, fundamentada na dedução germânica de que os tributos são cobrados de forma coativa, emprega o
termo "Receita Derivada" quando se refere à receita tributária instituída pelas entidades de direito público, em face do seu
sentido peculiar de renda proveniente de rendimentos e lucros das atividades e bens dos cidadãos do país;
E) "Receita Originária" é a que provém do patrimônio público empregado na exploração de serviços comerciais, industriais e
outros rendimentos decorrentes de locações, inversões �nanceiras etc.
Justi�cativa
A Receita Tributária envolve apenas os tributos, que, de acordo com a de�nição expressa na Constituição Federal de
1988, são os seguintes: impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições previdenciárias e contribuições
econômicas. 
As Receitas de Contribuições englobam as do tipo social (contribuições previdenciárias, salário-educação) e as do tipo
econômico (cotas de contribuições sobre exportação). 
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A Receita Patrimonial é oriunda da exploração econômica do patrimônio das instituições, especialmente aluguéis e
dividendos e recebimentos da Dívida Ativa. 
As transferências correntes são os recursos �nanceiros recebidos de pessoas jurídicas ou físicas e que serão
aplicados no atendimento de despesas correntes.
A) F, V, V, V;
B) V, F, F, V;
C) F, V, F, F;
D) V, V, F, V;
E) F, V, F, V.
A) F, V, V, V;
B) V, F, F, V;
C) F, V, F, F;
D) V, V, F, V;
E) F, V, F, V.
Justi�cativa
A) Receita voluntária;
B) Receita de direito privado;
C) Receita derivada;
D) Receita de capital;
E) Receita originária.
A) Receita voluntária;
B) Receita de direito privado;
C) Receita derivada;
D) Receita de capital;
E) Receita originária.
Justi�cativa
A) Receitas patrimoniais e receitas de capital;
B) Receitas de capital e receitas de serviços;
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C) Receitas correntes e receitas de capital;
D) Receitas correntes e receitas patrimoniais.
A) Receitas patrimoniais e receitas de capital;
B) Receitas de capital e receitas de serviços;
C) Receitas correntes e receitas de capital;
D) Receitas correntes e receitas patrimoniais.
Justi�cativa
Glossário
DIREITO FINANCEIRO
O Direito Financeiro é o ramo das Ciências Jurídicas que trata das relações que dizem respeito às �nanças públicas. É uma
especialidade do Direito Público. É mais amplo que o Direito Tributário por abranger toda a atividade �nanceira do Estado. As
�nanças públicas signi�cam a coercitividade ou impositividade da atividade �nanceira, denominada por vários tratadistas como
"economia de aquisição compulsória", mesmo quando aparentemente esse elemento coativo não se perceba, como por exemplo,
nas explorações dominiais e nos empréstimos voluntários.
DIREITO TRIBUTÁRIO
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O Direito Tributário regula a atividade �nanceira do Estado no que se refere à tributação. É o ramo do direito público que rege as
relações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade �nanceira do Estado no que se refere à obtenção de receitas
(tributos). Possui normas que instituem, arrecadam e �scalizam a tributação. A natureza do Direito Tributário é obrigacional; é a
relação jurídica entre um sujeito ativo (�sco) e um sujeito passivo (contribuinte ou responsável), envolvendo uma prestação
(tributo).
ORÇAMENTO
O orçamento, em linhas gerais, é o ato complexo dos poderes executivo e legislativo que prevê e �xa despesas e receitas, para um
determinado período, instrumentalizando, assim, o poder executivo de recursos monetários - a receita pública - para atendimento
das necessidades públicas, satisfazendo-as através das despesas públicas. O orçamento, por imposição constitucional, é anual.
RECEITA PÚBLICA
Receita é a quantia recolhida aos cofres públicos não sujeita a restituição, ou, por outra, a importância que integra o patrimônio do
Estado em caráter de�nitivo. 
Na lição de Aliomar Baleeiro receita pública é a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer reservas,
condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo.
INGRESSO DE RECURSOS FINANCEIROS
O Ingresso Público compreende todo dinheiro recolhido aos cofres públicos, mesmo sujeito à restituição: 
As importâncias e valores realizados a qual quer título (os tributos: impostos, taxas, contribuição de melhoria e as rendas da
atividade econômica do Estado (preços), não restituíveis, são ingressos ou entradas). À semelhança, as �anças, cauções,
empréstimos públicos, posto que restituíveis.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
É o ingresso proveniente da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e �nanciamentos obtidos junto a
entidades estatais ou privadas.
ALIENAÇÃO DE BENS
É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente.
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
É o ingresso proveniente da amortização, ou seja, parcela referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou
�nanciamentos concedidos em títulos ou contratos.
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
25/03/2021 Disciplina Portal
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É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao
ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o
objetivo seja a aplicação em despesas de capital.
CONTROLE INTERNO
Controle Interno (arts. 75 a 80 da Lei nº 4.320/64) 
O Poder Executivo deve avaliar a execução orçamentária dos diversos órgãos através de supervisão permanente, diligenciar que
os administradores sejam capacitados, impedindo interferências ou pressões ilegítimas, acompanhando os custos globais dos
programas do governo, a �m de alcançar uma prestação econômica de serviço.
CONTROLE EXTERNO
Controle Externo (arts. 81 e 82 da Lei nº 4.320/64) 
Cabe ao Poder Legislativo o Controle Externo da execução orçamentária. O órgão do Poder Legislativoque o auxilia no Controle
Externo do Orçamento do Estado é o Tribunal de Contas. A �scalização é total biparte. Inicialmente o controle é feito através da
auditoria �nanceira e da auditoria orçamentária e posteriormente pelo julgamento das contas dos administradores e demais
responsáveis por bens ou valores públicos. As contas do Poder Executivo são submetidas à apreciação do Poder Legislativo com
parecer prévio do Tribunal de Contas. As contas dos municípios serão apreciadas pelas Câmaras auxiliadas pelos Tribunais de
Contas do Estado a que pertencem, quando não houver Tribunal de Contas Municipal.

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