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26/03/2021 Ead.br
https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_685794_1… 1/46
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DEPATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE
EDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕES
REFORÇO EREFORÇO E
RECUPERAÇÃO DASRECUPERAÇÃO DAS
ESTRUTURASESTRUTURAS
Autor: Me. Guilherme Perosso Alves
Revisor : Betânia Queiroz da S i lva
I N I C I A R
26/03/2021 Ead.br
https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_685794_1… 2/46
introduçãoIntrodução
As estruturas de concreto armado em serviço apresentam di�culdades de
reajuste da capacidade de carga. Em função de aumento de carga, mudança
de uso, envelhecimento ou ação de agentes de deterioração, muitas
estruturas passaram a apresentar falhas, precisando de intervenção e de
medidas de recuperação, como aumento da seção transversal, adição de
armaduras, colagem de per�s metálicos, entre outras.
Para que um reforço seja bem executado, é necessário conhecer o
comportamento estrutural dos elementos de concreto armado, inspecionar a
estrutura e analisar as diferentes possibilidades de reforço. Assim,
estudaremos os principais conceitos e as técnicas de monitoramento e
reforço das estruturas.
26/03/2021 Ead.br
https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_685794_1… 3/46
Os elementos estruturais de uma edi�cação podem sofrer alguns processos
de degradação, mesmo no início da sua vida útil programada, em função de
problemas de projeto, execução, manutenção e utilização. O próprio
ambiente em que a estrutura de concreto armado está inserida, por exemplo,
pode con�gurar-se um agente acelerador da degradação, em razão de gases
veiculares, elevada umidade do ar, baixa ventilação, entre outros.
Além da correta de�nição das forças atuantes na etapa de projeto, da
compatibilização entre projetos arquitetônicos e complementares e de um
projeto detalhado, o trabalho dos executores deve ser minucioso, e a
utilização da edi�cação pelo usuário deve ser orientada.
A reabilitação de estruturas de concreto armado está cada vez mais presente
na indústria da construção civil, sendo demandados reparos, reforços e
manutenção programada, seja para recuperar construções antigas, como
pontes, seja para preservar a moradia e o patrimônio pessoal.
Muitas técnicas podem ser empregadas para caracterizar uma estrutura e
validar, ou não, a necessidade de intervenção na edi�cação, das mais
RecuperaçãoRecuperação
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invasivas até aquelas que não representam qualquer tipo de dano às
estruturas. Essas técnicas podem utilizar ensaios destrutivos, semidestrutivos
e não destrutivos.
Ensaios Destrutivos,
Semidestrutivos e Não Destrutivos
As propriedades mecânicas do concreto, como resistência à compressão e
módulo de elasticidade, são os principais fatores determinantes da
necessidade de intervenção em uma estrutura e das técnicas mais adequadas
ao reparo/reforço estrutural.
Outras características também são importantes informações balizadoras das
intervenções necessárias; entre elas podemos destacar a taxa de armadura
longitudinal, a posição das barras de aço no elemento de concreto, a
homogeneidade da mistura do concreto, o potencial de corrosão etc.
A caracterização dessas propriedades pode ser realizada por meio da
extração de testemunhos do corpo da estrutura combinada a ensaios em
laboratório. Uma das principais vantagens da extração de testemunhos é a
maior precisão nos resultados obtidos com relação à resistência mecânica das
amostras ensaiadas. No entanto, esse método de avaliação das estruturas
apresenta algumas desvantagens, como elevado custo da investigação,
limitação da área investigada e da quantidade de peças avaliadas, além da
necessidade de reparos devido à amputação dos elementos de concreto
armado (SAHUINCO, 2011).
Cabe pontuar que nenhum ensaio (destrutivo ou não destrutivo) oferece um
resultado completamente preciso, sendo muitas vezes necessário utilizar
curvas de correlação e coe�cientes de aproximação.
Ensaios Destrutivos
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Os ensaios destrutivos geralmente envolvem extração e rompimento de
testemunhos; o ensaio mais empregado nesse caso é o de compressão axial
de corpos de prova cilíndricos, conforme NBR 7215:2019 (ABNT, 2019).
A resistência das amostras na maioria dos casos é menor que aquela obtida
em corpos de prova padronizados, o que tem relação com as diferenças nas
condições de cura e adensamento e com a energia de arrancamento gerada
no processo de extração, que pode resultar em danos internos na amostra
(PALACIOS, 2012).
A extração de testemunhos também permite que homogeneidade,
compacidade e aderência em juntas de concreto sejam avaliadas.
A atividade de extração de testemunhos pode ser veri�cada na Figura 3.1.
As �ssuras causadas pela extração do concreto podem reduzir a resistência à
sua compressão em até 11% com relação ao valor de amostras moldadas com
o mesmo traço (PALACIOS, 2012).
Ensaios Semidestrutivos
Os ensaios semidestrutivos são aqueles que provocam pequenas aberturas
ou usam técnicas minimamente invasivas que permitam o emprego de
instrumentos portáteis de pequenas dimensões para veri�cação da
Figura 3.1 - Extração de testemunhos em pilar de concreto armado 
Fonte: Palacios (2012, p. 76).
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capacidade de carga, como o ensaio de penetração de pinos. Essa técnica
consiste em disparar pinos que penetram o concreto, por meio de uma
pistola, e está relacionada com a energia cinética inicial do pino e a absorção
dessa energia pelo material. O pino ingressará no elemento estrutural até a
total absorção da energia cinética inicial (EVANGELISTA, 2002).
De acordo com Bottega (2010), quanto maior a profundidade de penetração,
menor será a qualidade e a resistência à compressão do concreto utilizado na
estrutura.
Ensaios não destrutivos (END)
Os ensaios não destrutivos, como o nome sugere, são aqueles em que não há
amputação do elemento estrutural avaliado (EVANGELISTA, 2002). O objetivo
desse tipo de ensaio é determinar as propriedades dos materiais mantendo a
sua integridade.
Não devemos confundir os ensaios não destrutivos com os ensaios não
invasivos. Os ENDs são aqueles que não representam prejuízo para o
desempenho futuro de um elemento estrutural, ainda que ações
consideradas invasivas sejam cometidas durante o ensaio, como no caso da
penetração de pinos no concreto até que sua energia cinética seja absorvida
pelo material, utilizada para estimar a resistência do concreto (HELAL; SOFI;
MENDIS, 2015).
Entre os ensaios não destrutivos, os mais empregados são:
Ultrassom
Esclerometria
Pacometria
Esses ENDs podem ser utilizados tanto em construções antigas quanto em
novas, podendo inclusive ser empregados no controle tecnológico dos
concretos. Em estruturas antigas, as principais aplicações estão relacionadas à
avaliação da integridade estrutural e ao diagnóstico de manifestações
patológicas.
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Ensaio de ultrassom (VPU)
O ensaio de velocidade de propagação de onda ultrassônica (VPU) consiste na
determinação do tempo que as ondas longitudinais de compressão levam
para percorrer um corpo sólido (NEVILLE, 2016). O princípio do ensaio de
ultrassonogra�a baseia-se na determinação do tempo que a onda
ultrassônica leva para chegar ao transdutor receptor, saindo do transdutor
transmissor. Esse tempo seria uniforme, não fosse a heterogeneidade do
concreto, variávelde acordo com tipos de cimento, agregado graúdo, relação
a/c, entre outros fatores.
A aferição da velocidade da onda ultrassônica é realizada pelo
posicionamento de dois transdutores, um emissor de ondas com frequências
entre 10 kHz e 150 kHz e um receptor na superfície do concreto; a leitura da
onda pode ser realizada de forma direta, indireta ou semidireta, conforme a
Figura 3.2:
Segundo a NBR 8.802 (ABNT, 2019a), a transmissão direta é a mais adequada
para a determinação da velocidade de propagação da onda ultrassônica.
O módulo de elasticidade dinâmico pode ser obtido por esse ensaio com base
na utilização da Equação 3.1.
Figura 3.2 - Posição dos transdutores segundo a NBR 8.802 
Fonte: Adaptada de NBR 8.802 (ABNT, 2019a, p. 14).
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Equação 3.1 – Posição dos transdutores segundo a NBR 8802 (2019).
Fonte: BS-1881 Part 203 (1986, p.24)
Onde:
Ed = módulo de elasticidade dinâmico (GPa)
γ = densidade de massa no estado endurecido (em kg/m3)
v = velocidade com que a onda ultrassônica percorre o corpo de
prova no sentido longitudinal (em km/s)
ν = coe�ciente de Poisson: “é a razão entre a deformação transversal
e longitudinal quando um corpo de prova é submetido a uma carga
de compressão axial. Segundo Carneiro (1999), para argamassas o
coe�ciente varia de 0,10 a 0,20, sendo tanto menor quanto menor for
a capacidade de deformação da argamassa” (CARNEIRO, 1999 apud
SILVA; CAMPITELI, 2008, p. 4).
De acordo com Cánovas (1988), a qualidade da mistura e a homogeneidade
dos concretos também podem ser relacionadas com a velocidade de
propagação da onda ultrassônica, conforme o Quadro 3.1.
Ed = γ.V .2
(1 +  ν ) . (1 − 2 ν )
1 −  ν 
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Quadro 3.1 - Qualidade do concreto conforme a velocidade do pulso ultrassônico 
Fonte: Adaptado de Cánovas (1988, p. 474).
Note que, quanto mais lenta é a velocidade da onda ultrassônica, pior é
considerada a qualidade do concreto moldado. Isso acontece porque a onda
de ultrassom não é transmitida em vazios: ela os contorna. Assim, a presença
de espaços vazios resulta no retardo das ondas, em função da velocidade
desprezível do som no ar.
Um modelo de aparelho de ultrassom normalmente utilizado nesse ensaio
pode ser visualizado na Figura 3.3:
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Segundo Adamatti et al. (2017), a metodologia utilizada para a realização do
ensaio de ultrassonogra�a segue o seguinte descritivo:
As peças ensaiadas devem ser previamente limpas e secas
super�cialmente, de forma a obter superfície com grau de umidade
compatível com o ensaio.
Antes do início do ensaio de ultrassonogra�a o aparelho deverá ser
calibrado.
A espessura do concreto deve ser aferida; em seguida, transdutores,
emissor e receptor da onda ultrassônica devem ser posicionados.
Para que os transdutores �quem completamente em contato com a superfície
do concreto, é necessário utilizar um gel acoplante (vaselina), uma vez que a
camada de ar existente entre os transdutores e a superfície pode ocasionar
erros de leitura.
Obtém-se os melhores resultados quando o nível do sinal recebido através da
velocidade de onda ultrassônica garante um índice em torno de 75%
(ADAMATTI, 2017).
Ensaio de Esclerometria
O ensaio de esclerometria é empregado para avaliar a dureza super�cial dos
concretos. Segundo Candian (2017, p. 13), o dispositivo afere a “repercussão
Figura 3.3 - Leitura de velocidade de ultrassom em argamassa por
transmissão direta 
Fonte: Elaborada pelo autor.
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de uma massa impulsionada por uma mola impactada na extremidade livre
de um êmbolo, que é apoiado contra a superfície do concreto. O martelo
causa um impacto sobre o êmbolo e a massa controlada pela mola sofre um
recuo (re�exão) após o choque”.
O recuo após o choque é denominado “índice esclerométrico” (IE). A partir
dele, pode-se:
estimar a resistência à compressão do concreto por meio de curvas
de correlações preexistentes. A �m de se obter resultados mais
consistentes, o mais recomendado é correlacionar os resultados
obtidos pelo ensaio de esclerometria com os valores de resistência à
compressão de testemunhos extraídos da própria estrutura
(CANDIAN, 2017, p.13).
A esclerometria é um ensaio simples, rápido e barato para obtenção da
resistência à compressão do concreto; contudo, a sua principal desvantagem
está na imprecisão, cuja variação �ca em torno de 15 a 25%, dependendo das
condições de ensaio (MEHTA; MONTEIRO, 2014).
A aplicação do ensaio, que é normatizado pela NBR 7.584 (ABNT, 2012),
recomenda a aferição do instrumento antes de sua utilização ou a cada 300
impactos contra o elemento estrutural ensaiado, por meio de 16 impactos
contra bigorna especial de aço, com massa aproximada de 16 kg. Cada
impacto gera uma leitura em sua régua graduada, devendo adotar-se a média
dos valores. Esse valor médio, ao ser dividido pelo I.E fornecido pelo
fabricante, gera um fator de correção.
Geralmente, adota-se a realização do ensaio em altura média do elemento
estrutural na sua maior dimensão. A superfície do local escolhido deve ser
regularizada por meio de disco de carborundum, por meio de movimentos
circulares, removendo todas as partículas, sujeiras e poeiras.
Com relação à área a ser avaliada pelo ensaio, os seguintes cuidados são
recomendados pela NBR 7.584 (ABNT, 2012):
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Afastamento da área de ensaio das regiões afetadas por segregação,
exsudação, concentração excessiva de armadura, juntas de
concretagem, cantos, arestas etc.
Distância de ponto de leitura a, no mínimo, 50 mm dos cantos e
arestas dos elementos estruturais.
Marcação da área a ser avaliada na estrutura, procurando-se
concentrar, pelo menos, uma ou duas áreas de ensaio por elemento
estrutural que está dentro da região em estudo.
Na sequência, a área retangular deve ser demarcada com lados
20x20cm e subdividida em 16 quadrados de 5x5cm, conforme a
Figura 3.4:
Os resultados obtidos da leitura da régua graduada do instrumento após o
impacto gerado devem ser anotados, calculando-se a média dos valores.
Posteriormente, os valores individuais que estavam afastados em mais de
10% do valor médio obtido devem ser descartados, e a média deve ser
novamente calculada.
Em cima dessa média é aplicado o fator de correção, obtendo-se o valor de
rebote (R). Esse valor é lançado nas curvas de calibração do aparelho,
obtendo a estimativa da resistência característica do concreto (fck) (ABNT,
2012).
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reflitaRe�ita
Uma vez que a esclerometria se limita
à veri�cação da dureza super�cial do
concreto, alguns aspectos com relação
à superfície do concreto podem
interferir nos resultados. Nesse
sentido, a dureza super�cial do
concreto seria parâmetro su�ciente
para representar a resistência da
estrutura avaliada? 
Nem sempre as estruturas de
concreto armado têm superfícies
regulares; além disso, existem
incertezas com relação à variação dos
valores das leituras do esclerômetro
decorrentes do posicionamento do
aparelho. Por isso é sempre
interessante que apenas uma pessoa
execute todas as leituras. Esses
motivos levam à necessidade de uma
diversidade de coe�cientes; mesmo
assim, muitas vezes os valores diferem
em mais de 15% dos valores reais. 
Fonte: Candian (2017).
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Ensaio de Pacometria
O ensaio de pacometria tem como �nalidade estimar a posição, a
profundidade e o diâmetro das barras de aço no interior dos elementos de
concreto armado. “O princípio de funcionamento do pacômetro consiste na
geração de um campo eletromagnético que, em contato com um objeto
metálico, tem suas linhas de força distorcidas” (CANDIAN, 2017, p. 15).
Um exemplo de modelo de aparelho utilizado na detecção eletromagnética
das armaduras pode ser visualizado na Figura 3.5.
Como não há normativas nacionais para a realização desse ensaio, os
procedimentos devem seguir as recomendações de outras normas
internacionais.
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Os resultados do ensaio de pacometria, além de possibilitarem veri�car a
localização das barras, podem ser empregados como ensaio auxiliar do
ensaio de ultrassom e esclerometria, já que a presença de elemento metálico
poderia mascarar a velocidade de onda e a dureza super�cial do elemento de
concreto.
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praticarVamos Praticar
Com base nos conhecimentos adquiridos, elabore uma lista dos principais ensaios
não destrutivos utilizados na avaliação de estruturas de concreto armado.
Adicionalmente, para cada ensaio, deve-se elencar a norma que estabelece os
requisitos e critérios para a sua realização, o objetivo do ensaio, a quantidade
mínima de pontos a serem avaliados e a principal desvantagem.
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Várias técnicas podem ser empregadas para reforço/recuperação estrutural
das estruturas de concreto armado, cuja escolha deve considerar as causas, a
extensão dos problemas, a disponibilidade dos materiais e a necessidade de
estudos de viabilidade técnico-econômica.
Essas metodologias têm diferentes aplicações, destacando-se: reforços de
lajes de concreto armado (de pontes, em edifícios garagem etc.), reforços de
vigas e pilares, paredes de alvenaria estrutural, muros de arrimo e elementos
de fundações rasas e profundas.
Reforço de Elementos de Fundação
Fundação é a parte da edi�cação destinada a transmitir as solicitações de
todo o corpo estrutural para o solo no qual ela se insere. Essa transmissão
deve ser feita de tal forma que não sejam gerados problemas decorrentes de
deformações atípicas, acomodações de grande intensidade, ruptura ou
recalques incompatíveis com a capacidade da estrutura.
RecuperaçãoRecuperação
EstruturalEstrutural
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Nesse sentido, um destaque deve ser dado ao emprego da estaca raiz e do
uso de tirantes pré-tensionados, utilizados como medidas de reforço de
fundação.
Estaca Raiz
De acordo com a NBR 6.122:2019 (ABNT, 2019b), de�ne-se estaca raiz como a
estaca armada e preenchida com argamassa, moldada no canteiro de obras e
executada por meio de perfuração rotativa, totalmente revestida por tubos
metálicos recuperáveis. Esse tipo de estaca foi inicialmente concebido para
conter encostas, sendo posteriormente empregada também como reforço de
fundações convencionais (VELLOSO; LOPES, 2002). Destacam-se as seguintes
vantagens da estaca raiz:
Não produz choques e vibrações.
Tem capacidade de atravessar rochas.
Conta com possibilidade de trabalho em ambientes restritos, devido
ao pequeno porte dos equipamentos necessários.
Conta com possibilidade de execução de estacas verticais e
inclinadas.
Tem resistência à tração.
A execução de uma estaca raiz consiste basicamente em perfurar o solo,
instalar a armadura, injetar o microconcreto/argamassa e extrair o
revestimento.
A perfuração da estaca raiz é executada com o auxílio de um revestimento
munido de sapata em sua extremidade inferior, a qual tem sulcos, cujo
objetivo é aumentar a capacidade de abrasão durante a perfuração. Durante
a perfuração utiliza-se ainda a circulação direta de água com alta pressão no
interior do tubo. O solo escavado é expulso com a água pelo espaço entre o
revestimento e o terreno (REBÊLO; DANZIGER; DIAS, 2017).
Em seguida, o interior do furo deve ser lavado, a armadura é posicionada e a
argamassa é injetada, com posterior extração do revestimento. A argamassa
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empregada na estaca raiz tem elevado consumo de cimento, devendo ter as
seguintes características:
Consumo de cimento superior a 600 kg/m³.
fck ≥ 20 MPa aos 28 dias.
Agregado miúdo.
Consistência �uida, com relação a/c entre 0,5 e 0,6.
Coe�ciente de minoração (γc) de 1,6.
A estaca é preenchida com argamassa de baixo para cima, expulsando-se o
�uido de circulação. Depois de preenchida, os tubos da estaca são removidos
pela própria perfuratriz, com auxílio de macacos hidráulicos (REBÊLO;
DANZIGER; DIAS, 2017).
Conceito de Tirantes
Podemos de�nir os tirantes como:
[...] peças especialmente montadas, tendo como componente
principal um ou mais elementos resistentes à tração, que são
introduzidos no terreno, em perfuração própria, nas quais, por meio
de injeções de calda de cimento (ou outro aglutinante) em partes dos
elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado à estrutura
através do elemento resistente à tração e da cabeça do tirante (ABNT,
NBR 5629, 2006, p. 1).
Um tirante é composto por uma cabeça, um trecho livre e um trecho
ancorado, como veri�cado na Figura 3.6. 
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A cabeça é a parte do tirante responsável por suportar a estrutura, sendo
geralmente “composta por uma placa de apoio, cunhas de grau, porcas e
contraporcas, além da proteção em concreto” (REBELO; DANZIGER; DIAS,
2017, p. 11). As barras, �os ou cordoalhas permanecem isolados da calda de
cimento no trecho livre, não podendo ter comprimento menor que três
metros (ABNT, NBR 5.629, 2006). O isolamento permite alongar os cabos,
tornando a protensão possível. O trecho ancorado, por sua vez, é a zona do
tirante em que as barras, �os ou cordoalhas permanecem em contato com a
calda de cimento, formando um bulbo de ancoragem, cuja função é transferir
os esforços de tração do tirante para o terreno (REBELO; DANZIGER; DIAS,
2017).
O reforço da fundação também pode ser executado por meio da cravação de
novas estacas em torno de uma estaca antiga, solidarizando-a com as novas
estacas no entorno pela execução de um bloco estrutural, pelo emprego de
estacas metálicas ou pré-moldadas, ou pelo aumento da área de apoio
(REBELO; DANZIGER; DIAS, 2017).
Aplicação em Pontes e Edi�ícios
O reforço/recuperação de elementos de concreto armado, lajes, vigas e
pilares requer o prévio alívio das cargas incidentes sobre o elemento a ser
reparado, o que geralmente é executado por meio do escoramento das peças,
com �nalidade de evitar maiores deformações ou piora dos casos.
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Aumento da Seção Transversal
A técnica de reforço com aumento de seção consiste em envolver o elemento
existente com uma nova capa de concreto armado, conforme Figura 3.7.
Nesse sentido, Reis (2001) sugere a utilização do concreto de alto
desempenho para encamisamento da peça reforçada, visto que isso resulta
em menores espessuras.
O aumento da seção transversal das estruturas é uma das técnicas mais
utilizadas devido ao seu preço mais acessível e a não ter necessidade de mão
de obra altamente especializada. Uma de suas principais desvantagens é a
maior interferênciaarquitetônica (REIS, 2001).
A propriedade que governa a e�ciência desse tipo de reparo é a aderência
entre os dois concretos, o antigo e o novo: quanto maior for a aderência entre
os compósitos, maior será também a capacidade de transferência de tensões
entre eles. Caso haja incompatibilidade de movimentação entre os concretos
(baixa aderência), isso pode gerar problemas do reforço, principalmente em
termos de deformação, retração e �ssuração (REIS, 2001).
De acordo com Reis (2001), o reforço com aumento da seção transversal deve
seguir as seguintes etapas:
Limpeza das armaduras, removendo os produtos da corrosão, se
necessário.
Figura 3.7 - Esquema de aumento da seção transversal de um pilar 
Fonte: Adaptada de Helene (1992).
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Remoção do concreto �ssurado até que se chegue ao concreto
íntegro.
Limpeza de ferrugens e graxas presentes no concreto, se houver.
Pode ser feita com jateamento de água, ar comprimido, areia ou
soluções alcalinas.
Aplicação de adesivo à base de epóxi sobre o concreto.
Reconstituição da camada de concreto com cura adequada.
A recuperação de estruturas contaminadas por ataque de íons cloreto se
torna particularmente complexa, visto que todo o concreto em volta das
armaduras deve ser removido e substituído, tornando a solução mais
onerosa.
Reforço Estrutural com Per�is Metálicos
Esse tipo de reforço emprega a adição elementos metálicos �xados por meio
de adesivo epóxi ou com auxílio de chumbadores (REIS, 2001).
A primeira medida a ser adotada em reforços com per�s e chapas metálicas é
aliviar as possíveis cargas da estrutura, por meio de escoramento. Em
seguida, a superfície do concreto deve ser preparada, sendo provida de
regularidade e rugosidade, com �ssuras tratadas e escari�cação do concreto
em excesso, se necessário. Além disso, a superfície deve estar totalmente livre
de umidade para perfeita aderência do adesivo epóxi (JUVANDES, 2002).
Se as chapas forem �xadas pelo emprego conjunto de adesivo e
chumbadores, inicialmente devem ser posicionadas com os chumbadores,
introduzidas em furos previamente executados no elemento estrutural.
Posteriormente, deve-se proceder à injeção do adesivo na superfície das
chapas, tomando o cuidado de selar o entorno das chapas (APPLETON;
GOMES, 1997).
Alguns esquemas de reforço estrutural ao cisalhamento utilizando chapas
metálicas podem ser vistos na Figura 3.8.
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Souza e Ripper (1998) fazem algumas recomendações com relação às
dimensões dos reforços com chapas metálicas, como:
Espessura máxima do adesivo epóxi: 1,5 mm.
Espessura máxima das chapas: 3,0 mm.
O aumento dos reforços resistentes não deve ultrapassar 50% da
situação anterior ao reforço.
O reforço à �exão e compressão também pode ser realizado em pilares, por
meio do seu encamisamento por chapas metálicas (APPLETON; GOMES,
1997). Uma das vantagens desse tipo de reforço é sua rapidez de execução,
além de não representar grandes acréscimos de seção transversal. Contudo,
as chapas podem impedir que �ssuras futuras sejam percebidas com
facilidade, além de não serem resistentes à ação do incêndio (REIS, 2001).
Polímeros Reforçados com Fibras (PRF)
As propriedades de resistência mecânica e rigidez dos PRF dependem do
material, do tipo da �bra adotada, da matriz polimérica e da interface entre
elas. Essas fases devem trabalhar conjuntamente para que o desempenho
satisfatório do compósito seja alcançado (BEBER, 2003).
De acordo com Beber (2003), os reforços com PRF têm como principal
�nalidade o aumento da resistência à tração e �exão, evitando a propagação
das �ssuras em elementos deteriorados. Além disso, combinar �bras e
Figura 3.8 - Reforço ao cisalhamento com a utilização de chapas metálicas 
Fonte: Appleton e Gomes (1997).
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polímeros permite a execução de reforços com elevada resistência, reduzido
peso próprio e liberdade com relação à sua geometria.
O reforço é pré-fabricado e caracteriza-se por uma camada de �bras
impregnadas por um adesivo, tendo suas dimensões controladas. “A
orientação unidirecional das �bras confere ao laminado a maximização da
resistência e da rigidez na direção longitudinal” (JUVANDES, 2002, p. 21). Um
esquema da constituição do reforço em PRF pode ser veri�cado na Figura 3.9:
Algumas das aplicações dos reforços de PRF são mostradas no Quadro 3.2.
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“A orientação das �bras nos compósitos serve para indicar a direção em que
se deseja aumentar a rigidez e a resistência, sendo essas ainda determinadas
pelo tipo de �bra e pela fração volumétrica do material compósito” (BEBER,
2003, p. 30). As �bras mais utilizadas na construção civil são de carbono, vidro
e aramida.
praticarVamos Praticar
Quadro 3.2 - Esquemas de aplicação de reforço com PRF 
Fonte: Juvandes (2002, p. 23).
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Segundo Souza e Ripper (1998), os motivos que justi�cam a execução de
procedimentos de reforço em uma estrutura de concreto são: corrigir falhas,
aumentar a capacidade portante da estrutura, permitir modi�cações; restabelecer a
capacidade portante etc.
SOUZA, V. C. M.; RIPPER, T. Patologias, recuperação e reforço de estruturas de
concreto. São Paulo: Editora Pini, 1998.
Diante do apresentado sobre as técnicas de reforço/recuperação das estruturas,
assinale a alternativa correta.
a) O reforço por chapas metálicas pode ser utilizado em pilares de concreto armado.
b) A principal propriedade a ser controlada no reforço por aumento de seção transversal é a
resistência à compressão do concreto.
c) A primeira medida a ser adotada em reforço por chapas metálicas é escarificar a superfície do
concreto.
d) Uma vantagem do reforço por chapas metálicas é a possibilidade de verificar o surgimento de
novas fissuras, caso ocorram.
e) O reforço com PRF tem como principal finalidade o aumento da resistência à compressão.
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Segundo o Ibape (2012), a inspeção predial é um mecanismo que possibilita
uma avaliação sistemática de uma edi�cação. Dessa forma, é possível
classi�car anomalias encontradas na edi�cação quanto à sua origem e grau
de risco, além de sugerir instruções técnicas para melhorias no desempenho
da edi�cação.
A inspeção predial pode ser classi�cada por:
níveis, que indicam a complexidade da operação completa e as
condições necessárias para o processo;
grau de risco, que considera os riscos que a edi�cação oferece ao
ambiente, patrimônio e à vida humana;
tipo de inspeção, que de�ne o gênero da edi�cação inspecionada
(IBAPE, 2012).
Níveis de Inspeção Predial
Inspeção eInspeção e
ManutençãoManutenção
PredialPredial
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As inspeções prediais podem ser classi�cadas em três níveis, segundo o Ibape
(2012). Para isso, são consideradas as particularidades da edi�cação de
acordo com sua �nalidade e a necessidade de equipe multidisciplinar para
execução do trabalho.
Nível 1: o primeiro nível de inspeção é o mais simples, e é realizado
por pro�ssional habilitado em apenas uma especialidade; está
limitado a edi�cações com baixa complexidade técnica e plano de
manutenção básico ou inexistente. Realiza-se o levantamento, a
identi�cação ea quanti�cação apenas das patologias e sintomas
visíveis, elaborados por pro�ssional habilitado in loco.
Nível 2: faz-se necessária a vistoria para a identi�cação de
manifestações patológicas e defeitos aparentes, identi�cando-os com
o auxílio de equipamentos e aparelhos especiais; analisam-se os
documentos técnicos especí�cos, tendo em vista a complexidade dos
sistemas construtivos existentes. A Inspeção Predial é elaborada por
pro�ssionais habilitados em uma ou mais especialidades, pois esse
nível envolve uma gama maior de conhecimentos.
Nível 3: o terceiro nível pode ser considerado uma Auditoria Técnica,
pois é realizado por pro�ssional habilitado com mais de uma
especialidade. Geralmente é aplicado em edi�cações com mais de
um pavimento e com padrão construtivo elevado, além de ter plano
de manutenção detalhado e mecanismos de gestão do sistema já
existente.
Coleta de Dados na Inspeção Predial
Os métodos de coleta de dados em um levantamento patológico visam
indicar, no �m do processo, as causas e origens que levam aos mecanismos
da anomalia. O método utilizado neste levantamento foi o de inspeção visual
(HELENE, 1997).
O levantamento de subsídios em uma análise patológica geralmente tem
início com a vistoria do local, em que podem ser realizados ensaios de campo
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na tentativa de alcançar o diagnóstico da patologia ainda nessa primeira
etapa.
Caso isso não ocorra, recomenda-se que seja realizado um levantamento
histórico tanto da edi�cação quanto do problema, por meio de entrevistas,
diários de obra, notas �scais do processo executivo e o próprio projeto, ou
seja, a anamnese da edi�cação.
Ao �m desses dois passos, se ainda não for possível diagnosticar a anomalia,
os autores reforçam a necessidade de realização de ensaios complementares,
que variam conforme os sintomas apresentados, e de uma intensa pesquisa
bibliográ�ca que torne possível diagnosticar a patologia (SILVA et al., 2007).
Procedimentos de Inspeção Predial
Para Campante e Sabbatini (2001), a observação dos sintomas é o passo
inicial para a descoberta da causa imediata, da natureza e da origem de uma
patologia.
Silva et al. (2007) propõem dois caminhos a serem tomados em uma inspeção
predial. No primeiro trajeto, caso a inspeção visual seja satisfatória, a vistoria
poderá ser su�ciente para as hipóteses de diagnósticos das patologias
encontradas. No segundo caminho, caso a inspeção visual não seja
su�cientemente satisfatória, os dados passarão pela fase de anamnese, por
meio de coleta de subsídios formais e informais, pelo projeto propriamente
dito e demais documentos que constituam fontes seguras e verídicas de
informações. Esse caminho levará, posteriormente, à etapa de diagnóstico,
que procura identi�car as relações de causa e efeito que caracterizam os
fenômenos patológicos e a de�nição da conduta, no sentido de aplicar os
métodos de terapia mais adequados para sanar os problemas.
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Vantagens e Desvantagens da
Inspeção Visual
As vantagens de realizar a inspeção visual referem-se ao fato de que ela é um
método não destrutivo e apresenta menor custo quando comparada a outros
métodos de mesma natureza que visam detectar a presença de anomalias.
Contudo, de acordo com Araújo e Panossian (2016), a inspeção visual se limita
à avaliação super�cial das condições do concreto, e é ideal que seja aliada a
ensaios que visam identi�car manifestações patológicas não visíveis na
superfície.
Essa a�rmação é reforçada por Pearson (2008), que considera essa associação
de métodos indispensável para a detecção prematura de processos
deteriorantes e também para garantir que as causas diagnosticadas das
anomalias sejam precisas.
Outra limitação da inspeção visual realizada isoladamente refere-se ao fato de
que ela depende da experiência do observador, sendo de total
responsabilidade do pro�ssional os erros do levantamento. 
praticarVamos Praticar
O Ibape (2011) estabelece o conceito de inspeção predial como a avaliação isolada
ou generalizada das condições técnicas, de uso e de manutenção da edi�cação. Essa
ferramenta aponta a autêntica situação do bem imóvel, direcionando as ações de
manutenção e contribuindo para a preservação e valorização do patrimônio. A falta
dessa ferramenta ocasiona o cenário inverso.
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IBAPE. Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias. Norma de inspeção predial.
2011. 33p.
Diante do apresentado sobre a inspeção predial, assinale a alternativa correta.
a) O nível 1 de inspeção pode ser considerado uma Auditoria Técnica.
b) Em uma inspeção predial, o levantamento visual das patologias deve ser o último recurso.
c) O nível 2 de inspeção é realizado por meio do levantamento in loco.
d) Se a inspeção visual for satisfatória, a vistoria é suficiente para as hipóteses.
e) Uma vantagem da inspeção visual está relacionada ao seu grau de subjetividade.
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Os aspectos construtivos de uma edi�cação exercem forte in�uência sobre a
qualidade de vida do seu usuário, uma vez que passamos a maior parte dos
nossos dias no interior dessas edi�cações. Nesse sentido, o espaço edi�cado
é caracterizado como suporte físico para a realização de todas as atividades
produtivas, exercendo também um papel social.
Diante disso, é fundamental que as edi�cações tenham condições adequadas
ao uso para o qual foram planejadas, sendo dotadas de resistência aos
agentes de intemperismo e ao uso em longo prazo.
Em contrapartida, infelizmente, a programação de manutenção nos edifícios
ainda é vista como uma atividade de baixa prioridade, e não como um
investimento em médio e longo prazo capaz de aumentar a durabilidade das
estruturas e retardar o envelhecimento dos empreendimentos.
Tipos de Manutenção
ManutençãoManutenção
PredialPredial
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Na NBR 5.674 (ABNT, 1999, p.  2), a manutenção é de�nida como o "conjunto
de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade
funcional da edi�cação e de suas partes constituintes para atender às
necessidades e segurança dos seus usuários". Essas atividades devem ser
realizadas antes do material atingir um nível mínimo de desempenho.
Na concepção de Helene (1992), a manutenção se rami�ca em duas vertentes.
A primeira é chamada de “preventiva”, na qual as medidas são tomadas com
antecedência e previsão. Já a segunda vertente é a “corretiva, na qual são
realizados os trabalhos de manutenção em estruturas que já apresentam
manifestações patológicas, ou seja, corrigindo problemas evidentes.
Gomide, Pujadas e Fagundes Neto (2006), por sua vez, classi�cam os tipos de
manutenção conforme segue:
Manutenção preditiva: baseada na aplicação sistemática de técnicas
de análise. Utiliza meios estatísticos com amostragem para minimizar
a necessidade da manutenção corretiva pelo monitoramento
constante da edi�cação.
Manutenção preventiva: é realizada em intervalos de tempo
previamente estabelecidos, com �nalidade de reduzir a
probabilidade de deterioração.
Manutenção corretiva: é realizada depois de o problema ter sido
instalado. Esse tipo de manutenção pode ser planejado para ser
realizado antes que os problemas ultrapassem níveis mínimos
aceitáveis.
Villanueva (2015) esclarece que a prática da manutenção predial envolve a
ordem de 1% a 2% do custo total da edi�cação, o que acaba sendo altamente
signi�cativo em termos de PIB, devido ao grande número deativos prediais
brasileiros. Além disso, quanto mais cedo forem executadas as correções,
mais duráveis, efetivos, fáceis e baratos serão os tratamentos, evidenciando a
necessidade de práticas de inspeções periódicas e de programação de
manutenção das edi�cações (HELENE, 1992).
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Grau de Risco das Manifestações
Patológicas
Segundo o Ibape (2011), os graus de risco das falhas apuradas em uma
inspeção predial são de�nidos como:
● Crítico: a patologia pode provocar danos contra a saúde e
segurança dos usuários e/ou do meio ambiente, além de perda
excessiva de desempenho, o que pode gerar possíveis paralisações,
aumento do custo, comprometimento sensível de vida útil e
desvalorização do empreendimento. Rachaduras e �echas excessivas
podem ser sinais desse grau de anomalia. 
● Regular: as anomalias podem provocar a perda de funcionalidade
sem necessariamente prejudicar a operação direta dos sistemas.
Pode haver, também, perdas pontuais de desempenho, o que
signi�ca dizer que existem formas de recuperação possíveis; além
disso, pode ocorrer pequena desvalorização do empreendimento.
Como exemplo, pode-se citar as deformações que não
comprometam a estabilidade de lajes, vigas e pilares. 
● Mínimo: ocasionam pequenos prejuízos apenas à estética, sem
comprometimento da estabilidade da edi�cação; podem ocasionar
baixa ou nenhuma desvalorização do bem imóvel. Nesses
parâmetros, podem ser enquadradas as e�orescências em fachadas
de edifícios.
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A NBR 5.674 estabelece critérios e recomendações para a gestão do sistema de
manutenção de edi�cações, incluindo preservação das características iniciais,
manutenção de desempenho, prolongamento da vida útil e consideração da
edi�cação no meio em que se insere. Nesse sentido, sobre os procedimentos de
manutenção predial, assinale a alternativa correta.
a) A manutenção preditiva emprega ferramentas estatísticas com amostragem.
b) A manutenção preditiva tem intervalos previamente estabelecidos.
c) A manutenção corretiva é realizada depois que a patologia foi diagnosticada.
d) De forma geral, as patologias têm uma tendência a se estabilizarem.
e) As anomalias críticas podem provocar a perda de funcionalidade das estruturas.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Inspeção Predial Total. Diretrizes e Laudos
no Enfoque da qualidade Total e da
Engenharia Diagnóstica
Editora: Editora Pini
Tito Lívio Ferreira Gomide
ISBN: 8572662375
Comentário: O livro elenca as diretrizes técnicas
relacionadas à inspeção predial, incluindo comentários
das normas vigentes e conteúdos sobre qualidade e
manutenção do edifício.
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WEB
Todo Engenheiro deveria Conhecer este
Ensaio
Ano: 2018
Comentário: O vídeo aborda os principais aspectos do
ensaio de esclerometria, elencando vantagens e
desvantagens, fatores que interferem nos resultados
das leituras e algumas sugestões de como executá-lo.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer a
seguir.
A C E S S A R
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conclusão
Conclusão
As técnicas de reforço das estruturas são uma realidade cada vez mais
presente na construção civil. Entre essas técnicas empregam-se ensaios
destrutivos, com extração de testemunhos, semidestrutivos e não destrutivos,
em que não há amputação do elemento estrutural. Todas essas técnicas
visam caracterizar as propriedades do concreto e veri�car a necessidade, ou
não, de intervenções.
Quando há necessidade de reforço, podem ser aplicadas técnicas de aumento
da seção, reforço por elementos metálicos ou compósitos. Em todos os casos,
o engenheiro deve analisar o esforço que está levando a estrutura à falha, os
recursos disponíveis e a especialização da mão de obra.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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