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1- Sistema Nervoso

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Fisiologia do Sistema Nervoso
Silvia Gonçalves Ricci Neri
Fisioterapeuta – Faculdade São Francisco de Barreiras
Especialista em Docência em Ciências da Saúde – AVM Faculdade Integrada
Mestra em Educação Física – Universidade de Brasília
Doutora em Educação Física – Universidade de Brasília
Membro do Grupo de Estudos em Fisiologia do Exercício e Saúde (GEFS/UnB)
Funções do Sistema Nervoso
Controle Vital
Função Motora
Função Sensorial
Função Cognitiva
Divisões didáticas
• Organização anatômica
• Organização funcional
Sistema 
Nervoso
Sistema 
Nervoso
Central
Sistema 
Nervoso
Periférico
Nervos
Gânglios
Terminações 
Nervosas
Cérebro
Tronco 
Encefálico
Cerebelo
Telencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Cranianos
Espinhais
Encéfalo
Medula 
Espinhal
Organização anatômica
Sistema nervoso central
Telencéfalo
• Desempenha funções sensoriais e motoras especializadas, assim
como atividades relacionadas ao pensamento, memória, fala,
inteligência, emoções, etc.
• É formado por dois hemisférios cerebrais.
• Divide-se em cinco lobos: frontal, temporal, parietal, occipital e
insular.
• Abaixo dos hemisférios cerebrais estão os núcleos da base, que
auxiliam no controle das atividades motoras (define a sequência
dos movimentos, regula o tônus, regula a força, ativa e inibe
sinergias motoras).
Córtex cerebral→massa cinzenta → presença de 
corpos de neurônios 
Medula cerebral→massa 
branca → presença de axônios
Hemisfério direito: criatividade e habilidades artísticas
Hemisfério esquerdo: habilidades analíticas e matemáticas
Planejamento de 
movimentos
Processamento de 
estímulos visuais
Processamento de 
estímulos auditivos
Percepção de 
sensações
Controle das 
emoções
Diencéfalo
• É formado por tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.
– Tálamo: estação de relé que processa os estímulos sensoriais que se
projetam para o córtex cerebral e estímulos motores provenientes do
córtex cerebral para o tronco encefálico. Também auxilia na execução
de atividades autonômicas.
– Hipotálamo: regula o sistema nervoso autônomo, controla a secreção
de hormônio pela hipófise, regula a taxa metabólica, a fome, a sede e
a temperatura corporal, etc.
Diencéfalo
– Epitálamo: contém formações endócrinas e não endócrinas. A
formação endócrina mais importante é a glândula pineal, responsável
pela secreção de melatonina. Já as formações não endócrinas
representam a conexão do sistema límbico ao mesencéfalo.
– Subtálamo: Relaciona-se com funções motoras, pertencendo ao
sistema extrapiramidal.
Cerebelo
• Responsável pelo controle do tônus muscular, equilíbrio,
coordenação motora e orientação espacial.
• Também desempenha importante papel para o aprendizado
motor.
– Circuitos de feedback: o cerebelo recebe sinais motores do córtex
cerebral, bem como informações dos receptores sensoriais periféricos.
Essas informações são comparadas e, então, um ajuste fino é
executado.
Mesencéfalo
• Contém a formação reticular, responsável pelo ciclo do sono.
Além disso, possui sistemas de conexão visual e auditiva, e
colabora para o controle postural subconsciente.
Ponte
• Retransmite informações dos hemisférios cerebrais
(decussação das pirâmides) e participa da regulação da
respiração.
Bulbo
• Contém centros cerebrais relacionados às funções vitais,
como controle da respiração, frequência cardíaca, pressão
arterial e mastigação.
Medula espinhal
• A medula espinhal proporciona um conduto para a
transmissão de informações.
– Tratos neurais ascendentes: transmitem a informação sensorial dos
receptores periféricos para o encéfalo.
– Tratos neurais descendentes: transmitem informações provenientes
do encéfalo.
• Também desempenha importante papel para o arco reflexo.
Cada nervo espinhal conecta-se à medula espinal pelos ramos dorsais (fibras sensoriais /
aferentes) e ventrais (fibras motoras/ eferentes).
A medula espinhal contém uma área central de substância cinzenta em formato de H,
circundada por uma área branca. A substância cinzenta contém neurônios motores,
neurônios sensoriais e interneurônios; enquanto a substância branca contém os tratos
ascendentes e descendentes.
Meninges
Espaço subaracnóideo – líquido cefalorraquidiano.
Sistema nervoso periférico
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjj8tSz1qLWAhWGEpAKHW31BvwQjRwIBw&url=https://br.depositphotos.com/stock-photos/sistema-nervoso.html&psig=AFQjCNHpym6FdiS_DxnuTuf24HeQ7BHHXQ&ust=1505409543516829
Nervos e gânglios
Nervos: constituídos por feixes de 
axônios fora do SNC.
Gânglios: constituídos por 
corpos neuronais fora do SNC.
Nervos cranianos
• Os nervos cranianos conduzem informações sensoriais e/ou
motoras, fazendo conexão diretamente com o encéfalo.
• Existem no total 12 pares de nervos cranianos.
Nervo craniano Função 
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato.
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual.
III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino.
IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular.
V-TRIGÊMEO mista
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).
VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular.
VII-FACIAL mista
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva
Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular);
Percepção auditiva (ramo coclear).
IX-GLOSSOFARÍNGEO mista
Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais 
da faringe, laringe e palato.
X-VAGO mista
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. 
Inervação das vísceras torácicas e abdominais.
XI-ACESSÓRIO motora
Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos 
esternoclidomastóideo e trapézio.
XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.
Nervos espinhais
• Os nervos espinhais conduzem informações sensoriais
(neurônios aferentes) ou motoras (neurônios eferentes),
fazendo conexão com a medula espinhal.
• Incluem nervos somáticos, que inervam o músculo
esquelético, e autônomos, que inervam músculos lisos,
cardíacos e glândulas.
• Consistem em 8 pares de nervos cervicais, 12 pares de nervos
torácicos, 5 pares de nervos lombares, 5 pares de nervos
sacrais e 1 par de nervos coccígeos.
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Terminações nervosas
• As terminações nervosas são estruturas responsáveis por
contatar os órgãos periféricos.
– Terminações nervosas sensoriais: receptores capazes de detectar
determinado estímulo.
– Terminações nervosas motoras: estabelecem contato das fibras
nervosas com os componentes efetores.
Terminações nervosas sensoriais
• As terminações nervosas sensoriais funcionam como
receptores especializados que identificam a informação
sensorial consciente e inconsciente.
– Exteroceptores, proprioceptores e interoceptores.
– Quimioceptores, baroceptores, nociceptores, mecanoceptores,
termoceptores, receptores eletromagnéticos.
Terminações nervosas motoras
SOMÁTICAS - terminam em músculo estriado 
esquelético (movimento voluntário). 
VISCERAIS - terminam em músculo liso, cardíaco 
ou glândulas (movimento involuntário). 
Sistema 
Nervoso
Sistema 
Nervoso
Somático
Sistema 
Nervoso
Autônomo
Sensibilidade
Controle motor
Sistema Nervoso
Autônomo
Simpático
SistemaNervoso
Autônomo
Parassimpático
Controle vital
“Luta ou fuga”
“Volta a calma”
Organização funcional
Tecido nervoso
Células da glia
Neurônios
Neurônios
As células nervosas conduzem os estímulos em único sentido: eles são recebidos pelos
dendritos, percorrem o axônio e, então, passam à célula seguinte.
Tipos de neurônios
Tipos de neurônios
Tipos de fibras nervosas
A-α A-β A-δ C
80 a 120 m/s 35 a 75 m/s 5 a 35 m/s 0,5 a 2 m/s
Tipos de fibras nervosas
Células da glia
• Células nervosas que desempenham funções de apoio ao
sistema nervoso.
– Artrócitos: sustentação e nutrição dos neurônios.
– Micróglias: função fagocítica (defesa).
– Células de Schwann: formação de bainha de mielina no SNP.
– Oligodendrócitos: formação de bainha de mielina no SNC.
– Edendimócitos: células de revestimento do SN (ventrículos e o canal
central da medula).
• Estima-se que existam quatro células da glia para cada
neurônio.
Células da glia
Células da glia
Propagação do impulso nervoso
• O impulso nervoso inicia-se quando o neurônio sofre um
estímulo.
• Ele é caracterizado por alterações no potencial elétrico da
membrana axônica.
Propagação do impulso nervoso
Neurônio polarizado (ddp = -70mV)
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ intracelular
Na+
K+
Potencial de repouso
Potencial de repouso
• É mantido pela bomba de Na+ e K+.
– 3 Na+ saem e 2 K+ entram na célula contra o gradiente de concentração.
- - - - - - - - - - - + + + + + + + + - - - - - - - -
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
Despolarização da membrana
• Quando o neurônio sofre um estímulo, há a abertura dos
canais de Na+ e uma entrada rápida desse íon para o interior da
célula (ddp = + 30 mV).
Na+
K+
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
Repolarização da membrana
• Para que o potencial de repouso seja reestabelecido, há um
fechamento dos canais de Na+ e um aumento da
permeabilidade para a saída do K +.
Na+
K+
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ intracelular
Na+
K+
Potencial de repouso
• A bomba de Na+ e K+ restabelece as concentrações de Na+ e 
K+ dentro e fora da célula.
Propagação do impulso nervoso
As células nervosas transmitem informações umas para as outras por meio do potencial de
ação, o qual é caracterizado por uma inversão da polaridade na membrana celular, que se
propaga desde o cone axônico até os terminais axônicos.
Propagação do impulso nervoso
Hiperpolarização (ddp = -80mV)
Propagação do impulso nervoso
• Princípio do tudo ou nada: o potencial de ação (PA) só é
desencadeado quando o estímulo atinge o limiar.
– Estímulos sublimiares: não gera um PA.
– Estímulos limiares e supralimiares: gera PAs de igual magnitude.
• Também é possível desencadear um PA quando dois ou mais
estímulos sublimiares forem aplicados num curto intervalo de
tempo (somação temporal), ou quando eles forem aplicados
simultaneamente e bem próximos (somação espacial).
Propagação do impulso nervoso
• Após a passagem de um PA, há a repolarização. Durante esse
período, o neurônio fica insensível a novos estímulos (período
refratário).
– Período refratário absoluto: um novo PA não pode ser gerado (os
canais de Na+ estão fechados).
– Período refratário relativo: um novo PA poderá ser gerado se houver
um estímulo supralimiar .
Tipos de condução do impulso nervoso
Saltatória
Contínua
Sinapse
• A sinapse é a zona de contato entre um terminal axônico e
uma outra célula, possibilitando a propagação do impulso
nervoso.
– Sinapse interneuronal
– Sinapse neuroefetora
– Sinapse neuromuscular
• Ela pode ser química ou elétrica, a depender do tipo de sinal
utilizado.
– A sinapse química é a mais comum.
Sinapse interneuronal
A) Sinapse axo-dendrítica. B) Sinapse axo-somática. C) Sinapse axo-axônica. 
Sinapse neuromuscular
Tipos de sinapse
Sinapse química
Quando um impulso nervoso chega ao botão pré-sináptico, íons de cálcio entram na célula
e liberam neurotransmissores na fenda sináptica. Os neurotransmissores ligam-se aos
receptores da membrana pós-sináptica, alterando a sua permeabilidade.
Canais de cálcio 
dependentes de voltagem
Sinapse química
• As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias.
– Sinapse excitatória: o neurotransmissor provoca a despolarização da
membrana pós-sináptica, desencadeando o potencial de ação.
– Sinapse inibitória: o neurotransmissor provoca a hiperpolarização da
membrana pós-sináptica, inibindo o potencial de ação.
Se o neurotransmissor desencadear a entrada de Na+ na célula, a membrana se tornará
despolarizada, desencadeando o PA (A). Por outro lado, se desencadear a entrada de Cl-, a
membrana se tornará hiperpolarizada, inibindo o PA (B).
Sinapse excitatória e inibitória
Uma única célula nervosa tem diversas sinapses químicas. As sinapses excitatórias e
inibitórias somam-se, de modo que a curva resultante (em preto) pode inclinar-se para a
despolarização ou para hiperpolarização. Se a despolarização alcançar o valor limiar, o
potencial de ação é desencadeado.
Sensibilidade
• Sensação: reconhecimento, consciente ou subconsciente, da
presença de um estímulo.
– Sentidos gerais: somáticos (tato, temperatura, dor e propriocepção) e
viscerais (condições dos órgãos internos).
– Sentidos especiais: olfato, paladar, visão, audição e equilíbrio.
Receptores 
sensoriais
Nervos 
periféricos
Sistema 
nervoso central
Vias somatossensoriais
Tato, temperatura e dor
Tato e pressão
Calor
Tato
PressãoTato
Dor, frio, calor
Frio
Propriocepção
Fusos musculares: proporcionam informações sensoriais acerca das modificações no
comprimento das fibras musculares. Respondem principalmente a qualquer distensão
(estiramento) de um músculo.
Órgãos tendíneos de golgi: captam informações relacionadas a tensão do músculo.
Respondem a uma mudança excessiva na tensão muscular.
Vias somatossensoriais
• Epicrítica: capacidade discriminativa e alta precisão.
• Protopática: sensibilidade grosseira, térmica e dolorosa.
– Em ambos os subsistemas, o neurônio primário estabelece contato
sináptico com o neurônio secundário em algum nível do SNC (na
medula ou no tronco encefálico), e o axônio deste geralmente cruza a
linha média antes de estabelecer contato com o neurônio de terceira
ordem.
Na via epicrítica, os neurônios de segunda ordem cruzam a linha média na medula
espinhal, penetram na coluna ântero-lateral, formam o feixe espinotalâmico, e depois o
lemenisco medial, que projeta diretamente ao tálamo, e segue para o giro pós-central do
lobo parietal.
Na via protopática, os neurônios de
segunda ordem penetram na coluna
dorsal (composta pelos fascículos grácil e
cuneiforme), cruzam a linha média no TE,
formam o lemenisco medial, que projeta
diretamente ao tálamo, e segue para o
giro pós-central do lobo parietal.
Sentidos 
especiais
Controle motor
• A contração muscular pode ser “controlada” em 3 níveis
distintos, dependendo da complexidade do gesto motor.
Controle motor
• Hierarquia do movimento
Reflexo Voluntário Automático
Treinamento
Arco reflexo
• O arco reflexo é a resposta imediata a um estímulo sensitivo,
que se dá de forma inconsciente.
– Reflexos bulbares (sistema nervoso autônomo)
– Reflexos medulares (sistema nervoso somático)
• Componentes básicos:
– Receptor
– Neurônio sensorial
– Interneurônio
– Neurônio motor
– Efetor
Os neurônios aferentes que penetram na medula espinhal através da raiz dorsal
transmitem o influxo sensorial proveniente dos receptores periféricos. Esses neurônios se
interconectam na medula através de interneurônios, que retransmitem a informação para
diferentes níveis. A seguir, a reposta motora passa pela raiz ventral e se propaga pelo
neurônio eferente até o órgão efetor –os músculos.
Exemplo de reflexo de retirada (ou reflexo de flexão).
Exemplo de reflexo de estiramento (ou reflexo miotático). 
Exemplo de reflexo tendíneo. 
E AUTOMÁTICAS
Movimento voluntário
Cerebelo
Saiba mais: https://www.youtube.com/watch?v=8sUFErex64E
Movimento voluntário
• Os axônios provenientes do encéfalo descem pela medula
espinhal ao longo de duas vias principais (piramidal e
extrapiramidal). A nível medular, o motoneurônio superior
excita o motoneurônio inferior, que inerva os músculos.
– O trato piramidal ativa a musculatura esquelética no movimento
voluntário sob controle cortical direto.
– O trato extrapiramidal controla a postura e o tônus muscular através
do tronco encefálico.
Movimento automático
• Engrama: sequencia de ativação neuromuscular, que torna o
movimento automático.
Sistema nervoso autônomo
• O sistema nervoso autônomo é responsável pelo controle
vegetativo.
• O controle é feito a nível subcortical.
• Opera por reflexos viscerais.
• Atua no músculo cardíaco, músculos lisos e glândulas.
Sistema nervoso autônomo
Arco reflexo somático
R SNC OE
Arco reflexo autonômico
R SNC G OE
eferenteaferente
aferente
eferente
Sistema nervoso autônomo
• É subdividido em componentes simpático e parassimpático,
com base em diferenças anatômicas e fisiológicas.
– Local de imersão dos neurônios pré-ganglionares
• SNS: segmentos torácicos e lombares medulares (T1-L2);
• SNP: tronco encefálico (nervos cranianos) e segmentos sacrais
medulares (S2-S4).
– Localização dos gânglios
• SNS: cadeia ganglionar paravertebral e gânglios colaterais
• SNP: pequeno gânglio dentro do órgão
Sistema nervoso autônomo
– Neurotransmissores
• SNS: fibras pré-ganglionares colinérgicas (Ach) e pós-ganglionares
adrenérgicas (Adr).*
• SNP: fibras pré-ganglionares e pós-ganglionares colinérgicas (Ach).
ACh Adr *
ACh ACh
eferente
eferente
Sistema nervoso simpático
Sistema nervoso parassimpático
* Em algumas exceções ACh.
Órgão alvo Simpático Parassimpático
Pulmão Bronquiodilatação Bronquioconstrição
Coração
↑ FC
↑ Força de contração
Dilatação das coronárias
↓ FC
↓ Força de contração
Constrição das coronárias
Vasos sanguíneos (músculos)
Dilatação (ACh)
Constrição (Adr)
Sem efeito
Vasos sanguíneos (abdominais) Constrição Sem efeito
Trato gastrointestinal
↓ Peristaltismo
↓ Secreção glandular
↑ Peristaltismo
↑ Secreção glandular
Pâncreas Secreção de glucagon Secreção de insulina
Fígado Glicogenólise Glicogênese
Tecido adiposo Mobilização de AGL Sem efeito
Metabolismo Aumentado Sem efeito
Glândulas sudoríparas Estímulo Sem efeito
Atividade mental Aumentada Sem efeito
silvia_grn@hotmail.com
@SilviaNeri_PT
Silvia Neri

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