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Biossegurança em Laboratório

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BIOSSEGURANÇA EM 
LABORATÓRIO 
 
O QUE É BIOSSEGURANÇA? 
 
 Conjunto de ações 
voltadas para a 
prevenção, minimização 
ou eliminação de riscos 
inerentes as atividades 
de pesquisa, produção, 
ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação 
de serviços, visando à 
saúde do homem, dos 
animais, a preservação 
do meio ambiente e a 
qualidade dos 
resultados. 
 Lei de Biossegurança – 
N. 8974 de 05 de janeiro 
de 1995 
 Onde se aplica? 
Indústrias, hospitais, 
laboratórios de 
universidades, 
laboratórios de análises 
clínicas, hemocentros, 
etc. 
 
RISCOS QUÍMICOS: 
 
 Substâncias: 
 
 CORROSIVAS: 
causam 
destruição de 
tecidos humanos. 
 TÓXICAS: causam 
danos biológicos 
após sua 
inalação, 
ingestão ou 
contato com a 
pele. 
 CANCERÍGENAS: 
causam tumores 
malignos. 
 EXPLOSIVAS: 
substâncias 
reativas e 
instáveis que 
sofrem 
alterações 
químicas 
violentas. 
 IGNIFICÁVEIS: 
substâncias que 
podem queimar 
(inflamáveis). 
 
RISCOS FÍS ICOS: 
 
 Radiação, calor, frio, 
ruído, queda, lesões. 
 
RISCOS BIOLÓGICOS: 
 
 Contato com fluidos 
corpóreos ou quaisquer 
outros materiais 
contaminados com 
microrganismos: 
 Bactérias 
 Vírus 
 Fungos 
 Parasitas 
 Protozoários 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL – EPI´S : 
 
 Todo e qualquer 
dispositivo ou produto, 
de uso individual, 
utilizado pelo 
trabalhador, destinado a 
proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar 
a segurança e a saúde 
no trabalho. 
 
 Jaleco, luvas, 
touca, máscara, 
etc. 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
COLETIVA: 
 
 Lava-olhos: Em áreas 
onde forem usados 
ácidos, cáusticos, 
corrosivos ou substâncias 
químicas nocivas. Testar 
semanalmente para 
assegurar o seu bom 
funcionamento. 
 Chuveiro de 
emergência: Em áreas 
onde são usadas 
substâncias cáusticas e 
corrosivas. Checar 
periodicamente o seu 
funcionamento. 
 
REQUIS ITOS GERAIS PARA A 
SEGURANÇA: 
 
 NÃO pipetar com a 
boca. 
 Usar dispositivos para 
pipetagem. 
 NÃO fumar: Fonte de 
ignição de solventes 
inflamáveis, rota de 
microrganismos e 
substâncias tóxicas. 
 NÃO comer e nem 
beber: Não guardar 
alimentos na área de 
trabalho, não armazenar 
comida e materiais 
biológicos no mesmo 
refrigerador. 
 NÃO aplicar cosméticos: 
Permite-se apenas o uso 
de cremes para os 
funcionários que lavam 
frequentemente as 
mãos. 
 Usar protetor para os 
olhos: As lentes de 
contato gelatinosas 
absorvem solventes e 
vapores. 
 Usar protetor para face: 
Quando existe o risco de 
respingos. Alguns 
agentes podem causar 
infecção através das 
mucosas ou da pele. 
 Utilizar aventais 
apropriados. 
 Transportar o avental 
contaminado em saco 
plástico, com 
desinfetante. 
 Usar luvas: Sempre que 
existir um potencial 
contato direto com 
materiais infecciosos. 
São recomendadas 
luvas descartáveis de 
látex ou vinil. Devem ser 
imediatamente 
descartadas em 
recipiente próprio 
designado para lixo 
após serem removidas. 
 Usar sapatos fechados: 
Com sola de borracha e 
que cubram os pés 
inteiros. 
 Prender os cabelos: Para 
evitar o contato com 
materiais contaminados, 
evitar a contaminação 
da área de trabalho, 
evitar que o cabelo 
entre em equipamento 
em movimento ou com 
a chama do bico de 
Bunsen. 
 NÃO usar joias 
pendentes: Podem ser 
captadas por 
equipamento em 
movimento, podem 
entrar em contato com 
materiais contaminados. 
 Lavar as mãos 
frequentemente durante 
o expediente: Sempre 
que tirar as luvas, antes 
de sair do laboratório, 
antes e depois do 
contato com os 
pacientes, antes de 
comer ou fumar. 
 Boas práticas de higiene: 
Todos os locais de 
trabalho devem ser 
mantidos limpos e bem 
arrumados. 
 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA: 
 
 Nível 1 – Risco individual 
e para a comunidade 
ausente ou muito baixo. 
 Micro-organismos 
que 
provavelmente 
não causam 
doenças nos 
homens ou 
animais. 
 Recomenda-se 
as boas práticas 
operacionais. 
Recomenda-se 
uso de luvas. 
 
 Nível 2 – Risco individual 
moderado, baixo risco 
para a comunidade. 
 Micro-organismos 
patogênicos 
capazes de 
provocar 
doenças em 
seres humanos ou 
animais, mas que 
geralmente não 
apresentam um 
perigo sério para 
os funcionários, 
comunidade, 
animais 
domésticos ou 
ambiente. 
 Exposição 
ocupacional é 
capaz de 
provocar 
infecção grave, 
mas existem 
tratamento e 
medidas 
profiláticas 
eficazes. 
 Adoção de luvas 
cirúrgicas e 
proteção 
respiratória. 
 
 Nível 3 – Alto risco 
individual e baixo risco 
para a comunidade. 
 Micro-organismos 
patogênicos que 
geralmente 
provocam 
doença grave no 
homem ou nos 
animais, mas que 
geralmente não 
se propagam de 
um indivíduo 
infectado para o 
outro. 
 Existem medidas 
profiláticas e 
tratamento 
eficaz. 
 Recomenda-se 
meios de 
proteção 
primária para 
todas as 
atividades. 
 
 Nível 4 – Elevado risco 
individual e para a 
comunidade. 
 Micro-organismos 
patogênicos que 
geralmente 
provocam 
doença grave no 
ser humano ou 
nos animais, 
podendo ser 
facilmente 
transmitidos de 
um indivíduo 
para o outro, de 
forma direta ou 
indireta. 
 Geralmente não 
existem medidas 
eficazes de 
tratamento e 
prevenção. 
 Recomenda-se 
meios de 
contenção 
máxima para 
todas as 
atividades.

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